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TECNOLOGIA DO CEARÁ
ENGENHARIA MECATRÔNICA
RELATÓRIO 02
EXPERIMENTO 02: INDUTOR NÃO LINEAR
Fortaleza
2015
MARIA RAYANNE ALVES RODRIGUES MOREIRA
RELATÓRIO 02
EXPERIMENTO 02: INDUTOR NÃO LINEAR
Fortaleza
2015
RESUMO
O indutor não linear, também conhecido como reator, é caracterizado por apresentar
propriedades magnéticas que lhe conferem respostas características de forma não linear
quando lhe é aplicado uma corrente elétrica. Ou seja, quando acontece o momento de
saturação magnética desse indutor. As propriedades magnéticas de um material tornam-se
importantes para o conhecimento do comportamento de materiais ferromagnéticos,
ferrimagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos.
SUMÁRIO 4
LISTA DE FIGURAS 6
INTRODUÇÃO 7
1 DESENVOLVIMENTO 8
1.1.1 MAGNETISMO 8
1.1.2 FERROMAGNETISMO 9
2.1.1 OBJETIVOS 14
2.1.4.1 TESTE CC 16
2.1.4.2 TESTE CA 17
2.1.7.1 QUESTÃO 01 20
2.1.7.2 QUESTÃO 02 22
5
2.1.7.3 QUESTÃO 05 30
2.1.7.4 QUESTÃO 06 32
3 CONCLUSÃO 33
4 BIBLIOGRÁFICA 35
6
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO
1 DESENVOLVIMENTO
1.1.1 MAGNETISMO
Um ímã exibe uma orientação de dipolo identificável, norte-sul. Para o espaço livre
em torno de uma fonte de campo magnético, uma indução B pode ser definida cuja magnitude
é a densidade de fluxo. A indução está relacionada à intensidade de campo magnético, H,
assim:
ܪߤ = ܤ
onde ߤ é a permeabilidade do sólido. Essa equação é análoga à primeira Lei de Ohm (V=RI)
logo, a indução magnética, B, é semelhante à densidade de corrente, e a intensidade do campo
magnético, H, é semelhante ao gradiente de potencial (intensidade do campo elétrico) , e a
permeabilidade correspondendo à condutividade.
1.1.2 FERROMAGNETISMO
Os ímãs metálicos comerciais são ferromagnéticos. Eles podem ser divididos como
magneticamente moles ou duros. O primeiro caso acontece quando as paredes de domínio são
faci,mente movidas pelos campos aplicados nos materiais ferromagnéticos. Já os
magneticamente duros apresentam paredes de domínios menos móveis.
Figura 5 Comparação dos ciclos de histerese típicos para ímãs moles e duros.
O ciclo de histerese de uma pequena área de um ímã mole proporciona uma fonte
mínima de perda de energia. Naturalmente, uma pequena área do ciclo é importante, mas uma
indução de saturação alta é igualmente desejável para minimizar o tamanho do núcleo de um
transformador, por exemplo. Onde esse núcleo é constituído de material ferromagnético.
Os ímãs duros são ideais como ímãs permanentes. Uma grande área encerrada pelo
ciclo de histerese, que simplifica em grandes perdas em CA, define simultaneamente a
potência de um ímã permanente.
݅ܮଶ
ܹ =
2
2.1.1 OBJETIVOS
Figura 7 Diagrama de montagem a jusante do teste cc do Experimento 02: Indutor não linear (Reator).
15
Figura 8 Diagrama de montagem a jusante do teste ca do Experimento 02: Indutor não linear (Reator).
2.1.4.1 TESTE CC
݀݅ݐܽݔܧ ݁݀ ݁ݏݏ݈ܽܥã݁ݎܾ݈݅ܽܥ ∗
∆ܻ =
100
a. Amperímetro CC:
b. Voltímetro CC:
ܽݎݑݐ݅݁ܮ ∗ ݁ݎܾ݈݅ܽܥ
ܻ=
݈ܽܽܿݏܧ ݁݀ ݀݊ݑܨ
a. Teste CC – Corrente
b. Teste CC – Tensão
c. Teste CC – Resistência
2.1.4.2 TESTE CA
ܽݎݑݐ݅݁ܮ ∗ ݁ݎܾ݈݅ܽܥ
ܻ=
݈ܽܽܿݏܧ ݁݀ ݀݊ݑܨ
0.3 ∗ 70.5
ܫௌଵ = = 0.212ܣ
100
0.3 ∗ 84.3
ܫௌଶ = = 0.253ܣ
100
18
1.0 ∗ 35.0
ܫௌଷ = = 0.35ܣ
100
1.0 ∗ 47.0
ܫௌସ = = 0.47ܣ
100
1.0 ∗ 72.0
ܫௌହ = = 0.72ܣ
100
3.0 ∗ 28.9
ܫௌ = = 0.867ܣ
100
3.0 ∗ 37.67
ܫௌ = = 1.13ܣ
100
3.0 ∗ 67.2
ܫௌ଼ = = 2.016ܣ
100
2.0 ∗ 240.0 ∗ 19
ܲௌ଼ = = 76.0ܹ
120
ܷௌ [ܸ] ܫௌ []ܣ ܲ௦ [ܹ] ܲ [ܹ] ܿ߮ݏ ܳ [ܸ]ݎܣ ܴ [ߗ] ܮ []ܪ ܺ [ߗ] ܴ௦ [ߗ] ܮ௦ []ܪ ܺ௦ [ߗ]
40 0.212 6.0 5.989 0.708 5.993 266.667 0.707 266.506 133.253 0.354 133.333
60 0.253 12.1 12.084 0.797 9.166 297.416 1.040 392.089 188.789 0.380 143.204
80 0.350 20.25 20.219 0.723 19.338 316.028 0.877 330.448 165.060 0.419 157.857
100 0.470 29.9 29.846 0.636 36.263 334.565 0.730 275.359 135.109 0.435 164.159
120 0.720 41.2 41.072 0.477 75.944 350.108 0.502 189.346 79.229 0.389 146.497
127 0.867 46.0 45.815 0.418 100.040 351.555 0.427 160.999 60.949 0.353 133.087
140 1.130 55.0 54.685 0.348 148.332 357.921 0.350 131.954 42.827 0.308 116.165
160 2.016 76.0 74.998 0.236 313.479 340.847 0.216 81.545 18.453 0.205 77.131
Tabela 2 Teste CA: montagem a jusante ramo paralelo e ramo série.
20
2.1.7.1 QUESTÃO 01
Solução:
ܴ ∗ ݆ܺ
ܼ = (2)
ܴ + ݆ܺ
ܴ ܺ
ଶ
+ ݆ܴ
ଶ
ܺ
ܼ =
ܴ
ଶ
+ ܺ
ଶ
ܴ ܺ
ଶ
݆ܴ
ଶ
ܺ
ܼ = + (3)
ܴ + ܺ ܴ + ܺ
ଶ ଶ ଶ ଶ
21
ܴ ܺ
ଶ
݆ܴ
ଶ
ܺ
ܼ = ܼ௦ = ଶ + = ܴ௦ + ݆ܺ௦ (4)
ܴ + ܺ
ଶ
ܴ
ଶ
+ ܺ
ଶ
Por identidade,
ܴ ܺ
ଶ
ܴ௦ = (5)
ܴ
ଶ
+ ܺ
ଶ
ܴ
ଶ
ܺ
ܺ௦ = (6)
ܴ
ଶ
+ ܺ
ଶ
ܷௌ [ܸ] ܴ [ߗ] ܺ [ߗ] ܴ௦ [ߗ] ܺ௦ [ߗ] ܴ௦_ [ߗ] ܺ௦_ [ߗ]
40 266.667 266.506 133.253 133.333 133.2529 133.3332
60 297.416 392.089 188.789 143.204 188.7893 143.2044
80 316.028 330.448 165.060 157.857 165.0595 157.8568
100 334.565 275.359 135.109 164.159 135.1088 164.1593
120 350.108 189.346 79.229 146.497 79.2287 146.4973
127 351.555 160.999 60.949 133.087 60.9489 133.0869
140 357.921 131.954 42.827 116.165 42.8265 116.1653
160 340.847 81.545 18.453 77.131 18.4530 77.1307
Figura 10 Aplicação das equações (5) e (6).
22
2.1.7.2 QUESTÃO 02
Faça um script no MATLAB que execute todas as operações que completam as colunas
da tabela do Teste CA.
%Definição de parâmetros
%Teste CC
Ucc = 1.8;
Icc = 7.3;
%Teste CA
Us = [0.000000001 40 60 80 100 120 127 140 160];
Is = [0.000000001 0.212 0.253 0.350 0.470 0.720 0.867 1.130 2.016];
Iv = linspace (0.000000001, 3, 150);
Ps = [0 6 12.1 20.25 29.9 41.2 46 55 76];
fs = 60;
ws = 2*pi*fs;
%Escolha do modelo
M = menu ('Arranjo Físico de um Indutor',...
'Características Gerais','Modelo Paralelo','Modelo Série')
%Cálculo do ângulo fi
fis = acosd(cosfis);
%Cálculo de Es
Es = sqrt((Us.^2)+(Rs.*Is).^2 - 2.*Us.*Rs.*Is.*cosfis);
if M==1
%Escolha dos Gráficos
Mp = menu ('Gráficos','Potências X Tensão',...
'Fator de Potência X Tensão')
Rfes_p=(Rfep.*(Xmp.^2))./((Rfep.^2)+(Xmp.^2))
Xms_p=((Rfep.^2).*Xmp)./((Rfep.^2)+(Xmp.^2))
end
24
end
%Polyfit
Rfes_pf = polyfit(Is, Rfes, 5);
Lms_pf = polyfit(Is, Lms, 5);
%Polyval
Rfes_pv = polyval(Rfes_pf, Iv);
Lms_pv = polyval(Lms_pf, Iv);
plot(Iv,Rfes_pv, Is,Rfes)
legend('Rfes - Resistência fictícia aproximada [\Omega]',...
'Rfes - Resistência fictícia [\Omega]')
title ('Resistência Fictícia Associada às Perdas no Ferro')
end
end
%****************************FIM DO PROGRAMA******************************
26
QUESTÃO 03
Solução:
Figura 11 Gráfico comparativo entre potências: medida pelo wattímetro e perdas no ferro.
Figura 13 Análise das curvas de resistência e indutância versus tensão do ramo paralelo de magnetização.
Figura 14 Análise das curvas de resistência e indutância versus corrente do ramo paralelo de magnetização.
28
Figura 15 Análise das curvas de resistência e indutância versus tensão do ramo série de magnetização.
Figura 16 Análise das curvas de resistência e indutância versus corrente do ramo série de magnetização.
29
QUESTÃO 04
Use a função polyfit, poyval e linspace para encontrar o polinômio que melhor se
aproxima das medidas de ࡾࢌࢋ࢙ e ࡸ࢙ em função da corrente. Interpole e determine os
parâmetros para I = 0.6A. Extrapole o gráfico para a corrente de 3.0A.
Solução:
Para os gráficos da Questão 04, o número do grau das funções polinominais que mais
se aproximam dos valores de curva do Experimento em xeque, foi grau cinco. Tanto para as
medidas de ܴ௦ como para ܮ௦ , ambas em função da corrente.
Figura 17 Aplicação das funções polyfit, polyval e linspace do Matlab para o encontro do polinômio que melhor se aproxima da
medida de Rfes.
Figura 18 Aplicação das funções polyfit, polyval e linspace do Matlab para o encontro do polinômio que melhor se aproxima
da medida de Lms.
2.1.7.3 QUESTÃO 05
Solução:
Figura 20 Densidade do fluxo magnético em função da força campo magnético para um material ferromagnético.
Na figura acima é mostrado que em um material ferromagnético ele pode está sujeito
a saturação reversa e avante (S’ e S). Onde a linha tracejada representa a a magnetização
inicial e o ciclo da histerese é o percurso da linha contínua. (CALLISTER, 2002). Toda
explicação acima se aplica aos indutores, tendo em vista que eles são constituídos de
materiais ferromagnéticos.
32
2.1.7.4 QUESTÃO 06
Solução:
3 CONCLUSÃO
A análise dos dados obtidos através das medições elétricas foi obtida graficamente
com a utilização do MATLAB, onde se foi permitido comparar curvas de parâmetros do
arranjo físico do indutor não linear quando ele se dispõe em modelo série e em modelo
paralelo.
34
Como objetivo de se ter uma menor perda resistiva e reativa é possível escolher o
modelo que melhor se adéqua para tal função, sendo escolhido aquele que apresentar menor
impedância quando em operação sob condições normais.
4 BIBLIOGRÁFICA
JR., William D. Callister; Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. 5. ed. Rio
de Janeiro: LTC – Livros Técnicos Científicos Editora S/A, 2002. 589p.
SCHAKELFORD, James F.; Ciência dos Materiais. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2008. 546 p.