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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Caderno de Questões

Português

Questão 1: VUNESP - AFR SP/SEFAZ SP/Auditoria Fiscal/2002


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Texto 2

Lei da Responsabilidade Fiscal pode punir os governantes por irregularidades administrativas

Pode parecer ironia festejar o fato de aprovado na semana passada uma lei obrigando os governantes a ter responsabilidade. Seria o mesmo que pedir a eles
para ser honestos, defender o contribuinte, lutar pelo bem-estar da população. De qualquer forma, como a legislação em vigor era frouxa nesse campo, a Lei da
Responsabilidade Fiscal é o primeiro instrumento eficiente capaz de punir os políticos que gastam mais do que arrecadam, iniciam obras sem ter dinheiro para concluí-las
e mantêm inchada a folha de funcionários. Antes dessa lei votada pela Câmara e que agora aguarda apreciação de destaques para ser enviada ao Senado, nada
acontecia com quem praticasse abusos.

Observe-se, na prática como a coisa funciona. Neste ano, o prefeito paulistano Celso Pitta, tem dívidas vencendo no valor de 750 milhões de reais. O aparato
legal ainda em vigor permite ao prefeito empurrar a conta para 2001. Desobrigado de pagar o que deve. Sobra-Ihe algum dinheiro para gastar em obras no ano das
eleições. Mas o que acontece com o prefeito que vier a suceder a ele? Estará endividado e sua gestão comprometida. Com a nova lei, Pitta seria obrigado a liquidar a
fatura até o final de seu governo. Nada mais responsável do que isso.

Os políticos costumam ser rigorosos na aprovação de leis para o resto da sociedade, mas tendem a redigir textos mais compreensivos quando o que está na
mira são os próprios deslizes. Mais de uma vez o Congresso aprovou leis criando limites para os gastos públicos sem no entanto estabelecer punições.

A esperança a partir de agora, é que a nova lei perdure. Também parece estranho dizer isso mas são freqüentes os casos em que as leis são descumpridas sem
que nada aconteça ou mesmo desfeitas caso incomodem demais. Quem sabe agora os políticos decidam punir os maus administradores em vez de punir toda a sociedade
com o subdesenvolvimento.

(Veja.02.02.200)

A frase "O aparato legal ainda em vigor permite ao prefeito empurrar a conta para 2001" poderia também ser corretamente pontuada da seguinte forma:

a) O aparato lega ainda em vigor permite, ao prefeito, empurrar a conta para 2001.
b) O aparato legal, ainda em vigor permite ao prefeito, empurrar a conta para 2001.
c) O aparato legal, ainda em vigor, permite ao prefeito empurrar a conta para 2001.
d) O aparato legal ainda, em vigor, permite ao prefeito empurrar a conta, para 2001.
e) O aparato legal ainda em vigor, permite ao prefeito empurrar, a conta para 2001.
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Questão 2: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital"/2010


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Quando algumas pessoas que só acompanham meu trabalho como jornalista cultural sabem que admiro, pratico e comento futebol, isso sem falar de quando declaro o
time para o qual torço, soltam frases como "Isso não é importante", "Que perda de tempo" ou "Todo mundo tem seu lado irracional". São frases engraçadamente
preconceituosas. Sugerem que os livros e as artes são sempre importantes, nunca desperdiçam nosso tempo e agem como veículos da nossa razão. E está claro que não
é assim... E sugerem, por outro lado, que do futebol nada se aprende. Bem, muitos intelectuais aprenderam dele, como de outros esportes, e eu digo sempre que o
futebol me ensinou mais sobre o Brasil do que muitos livros de história. Também me ensinou sobre a natureza humana.

Concordo que o futebol não é "importante"; mais ainda, que as pessoas lhe dão muita importância, desde o torcedor que briga com a mulher ou com o vizinho porque o
time perdeu até o professor que decide defender a tese de que um time de 11 marmanjos de calções serve como modelo para o que uma nação deve fazer com sua
economia, educação, etc. Mas o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza, como o instinto de competição física e a inclinação para o
ritual simbólico. Como ao ler as lendas da mitologia ou os romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela façanha, uma curiosidade sobre o limite. Viver é
mover.

Se 2 bilhões de pessoas param para ver uma final de Copa do Mundo, um observador cultural não pode ficar indiferente a isso. Logo, ver algo que me dá prazer como
simulação de nossas possibilidades motoras e lúdicas, não precisa ser perda de tempo. (...)

Sobre o lado irracional, uma das coisas que o futebol mostra é que racionalidade e irracionalidade não são duas instâncias lado a lado, mas que se mesclam e muitas
vezes com resultados positivos. O que Pelé fazia em campo podia partir de uma memória corporal vinda desde as brincadeiras de infância – e quantos prazeres da vida
não têm a mesma relação com o jogo? – e, no entanto, era produto de um trabalho mental, consciente, forjado em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não é o
que pensa mais rápido e, assim, aplica o que faz com a bola dentro da narrativa da partida. Como nas artes, na política ou na paquera, o grande segredo mora no
"timing". É preciso ensaiar para não fazer em campo apenas as jogadas ensaiadas.

(Daniel Piza, O Estado de S.Paulo, 13.06.2010. Adaptado)


A oração … isso sem falar de quando declaro o time para o qual torço…, no contexto do primeiro parágrafo,

a) indica redundância de ideias e torna o trecho ininteligível.


b) apresenta pontuação inadequada, por estar entre vírgulas.
c) contém estrutura sintática sem nexo lógico.
d) deveria estar no final do período para garantir-lhe a coesão.
e) poderia vir entre travessões, pois trata-se de oração intercalada.
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Questão 3: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital"/2010


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
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a) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom
lembrar esse é o último curso no gênero reconhecido, como extensão universitária. Por isso, atenção focas o curso oferece 30 vagas gratuitas.
b) Participe, do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e, no mundo. É bom
lembrar; esse é o último curso no gênero, reconhecido como extensão universitária. Por isso atenção focas, o curso oferece 30 vagas gratuitas.
c) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá, estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom
lembrar esse é o último curso, no gênero reconhecido, como extensão universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece 30 vagas gratuitas.
d) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e no mundo. É bom
lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece, 30 vagas gratuitas.
e) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom
lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão universitária. Por isso, atenção, focas, o curso oferece 30 vagas gratuitas.
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Questão 4: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital"/2010


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias. Depois de algum tempo, ele exclamou: "Vejam
quantas coisas o ateniense precisa para viver." Naturalmente ele queria dizer com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo.

Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filosofia cínica, fundada em Atenas por Antístenes – um discípulo de Sócrates, por volta de 400 a. C. Os cínicos
diziam que a verdadeira felicidade não depende de fatores externos, como o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira felicidade consistia em se
libertar dessas coisas casuais e efêmeras. E justamente porque a felicidade não estava nessas coisas, ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não podia
mais ser perdida.

(Jostein Gaarden, O Mundo de Sofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1995)
A frase de Sócrates, em nova versão, está correta, de acordo com a norma culta, em

a) Vejam, atenienses, quantas coisas vocês precisam, para viver.


b) Vejam atenienses quantas coisas vocês precisam para viver.
c) Vejam, atenienses, de quantas coisas vocês precisam para viver.
d) Vejam atenienses quantas coisas, vocês, precisam para viver.
e) Vejam, atenienses, de quantas, coisas vocês, precisam para viver.
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Questão 5: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2011


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

WikiLeaks contra o Império


A diplomacia americana levará tempo para se recuperar da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem
soldado em um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança que agrupa repartições e
emprega mais de 1 milhão de pessoas, das quais 854 mil têm acesso a informações sigilosas.

A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que o historiador e jornalista Timothy Garton Ash
considerou "sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diplomatas". As mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos escandalosos.

A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão já é antiga, mas ninguém imaginaria que o presidente Karzai chegasse a Washington com um assessor
carregando US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo bobagens para estranhos no
Quirguistão incomodou a embaixadora americana.

O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimensão do perigo representado pelos estoques de urânio enriquecido nas mãos de governos e governantes instáveis. Se
aos 68 anos o líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa" ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material nuclear que ele guarda
consigo. Os telegramas relacionados com o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou a
inconfidência do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O de Jobim era não contar.

A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de 10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáticos do século, que trabalharam em Bletchley Park
durante a Segunda Guerra, quebrando os códigos alemães. O serviço dessa turma influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu o êxito dos soviéticos
na batalha de Kursk.

Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente,
nos anos 70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park: "Minha grande tristeza foi ver que meu amado marido morreu
em 1975 sem saber o que eu fiz durante a guerra". Alan Turing, um dos matemáticos do parque, matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de sua
homossexualidade, nunca falou do caso. (Ele comeu uma maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.)

(Elio Gaspari, WikiLeaks contra o Império. Folha de S.Paulo. Adaptado)


Em – (Ele comeu uma maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.) (6.º parágrafo) – o uso dos parênteses justifica-se porque

a) menciona uma lenda.


b) isola indicação acessória, explicativa.
c) enfatiza o final de uma frase declarativa.
d) indica a mudança de interlocutor.
e) separa os elementos de uma enumeração.
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Questão 6: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2011


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

WikiLeaks contra o Império


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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

A diplomacia americana levará tempo para se recuperar da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem
soldado em um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança que agrupa repartições e
emprega mais de 1 milhão de pessoas, das quais 854 mil têm acesso a informações sigilosas.

A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que o historiador e jornalista Timothy Garton Ash
considerou "sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diplomatas". As mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos escandalosos.

A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão já é antiga, mas ninguém imaginaria que o presidente Karzai chegasse a Washington com um assessor
carregando US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo bobagens para estranhos no
Quirguistão incomodou a embaixadora americana.

O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimensão do perigo representado pelos estoques de urânio enriquecido nas mãos de governos e governantes instáveis. Se
aos 68 anos o líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa" ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material nuclear que ele guarda
consigo. Os telegramas relacionados com o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou a
inconfidência do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O de Jobim era não contar.

A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de 10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáticos do século, que trabalharam em Bletchley Park
durante a Segunda Guerra, quebrando os códigos alemães. O serviço dessa turma influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu o êxito dos soviéticos
na batalha de Kursk.

Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente,
nos anos 70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando trabalhou em Bletchley Park: "Minha grande tristeza foi ver que meu amado marido morreu
em 1975 sem saber o que eu fiz durante a guerra". Alan Turing, um dos matemáticos do parque, matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de sua
homossexualidade, nunca falou do caso. (Ele comeu uma maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.)

(Elio Gaspari, WikiLeaks contra o Império. Folha de S.Paulo. Adaptado)


Considere os enunciados.

I. O embaixador Clifford Sobel, fez declarações sobre o presidente boliviano.

II. Aquela declaração, foi dada ao jornal, por Catherine Caughey.

III. Muammar Gaddafi, presidente da Líbia, possui arsenal nuclear sob seu controle.

O emprego da vírgula está correto apenas em

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
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Questão 7: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2007


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.
Diploma e monopólio
Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e
carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém.
Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional?

Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na
política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam.

Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais
cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das
faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar
nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou
fechar cursos de "formação geral" é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da
economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de
limitar a concorrência – mas trata-se aí de uma questão secundária. (...)

(Veja, 07.03.2007. Adaptado)


Na frase – Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. – a palavra paciência vem entre vírgulas para, no
contexto,

a) garantir a atenção do leitor.


b) separar o sujeito do predicado.
c) intercalar uma reflexão do autor.
d) corrigir uma afirmação indevida.
e) retificar a ordem dos termos.
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Questão 8: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2007


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Das manchetes jornalísticas foram retirados os sinais de pontuação. Assinale a alternativa com pontuação correta das frases.

Sobremesa a R$ 0,84 Doceiras badaladas dão a receita

A nova febre em São Paulo fumar narguilé

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Só é preciso uma coisa para viver bem saúde

Para você profissional de RH


(O Estado de S.Paulo, 07.04.2007)
a) Sobremesa a R$ 0,84? Doceiras badaladas dão a receita

A nova febre em São Paulo: fumar narguilé

Só é preciso uma coisa: para viver bem saúde

Para você profissional de RH:


b) Sobremesa a R$ 0,84? Doceiras badaladas dão a receita

A nova febre em São Paulo: fumar narguilé

Só é preciso uma coisa para viver bem: saúde

Para você, profissional de RH


c) Sobremesa a R$ 0,84; Doceiras badaladas dão a receita

A nova febre: em São Paulo fumar; narguilé

Só é preciso uma coisa? para viver bem saúde

Para você, profissional de RH


d) Sobremesa a R$ 0,84? Doceiras badaladas dão a receita;

A nova febre em São Paulo fumar: narguilé

Só é preciso uma coisa para viver bem, saúde

Para você; profissional de RH


e) Sobremesa a R$ 0,84; Doceiras badaladas dão a receita

A nova febre; em São Paulo fumar narguilé

Só é preciso uma coisa para viver; bem saúde

Para você profissional de RH?


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Questão 9: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2007


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Para responder à questão, leia o texto.

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à
tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é
filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não
necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam.

Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É
respeitar as regras sem ser uma alma subalterna. Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação
(de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns
trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade
mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)


Assinale a alternativa em que a frase está correta quanto à pontuação.

a) A crise de autoridade na vida pública, resulta do casamento da corrupção com cumplicidade.


b) Fazem parte da decência humana fundamental, a ética e a moralidade.
c) As leis, que são mal cumpridas no país têm em si, a moralidade.
d) Quando a tentação nos assedia, é preciso coragem – e muita – para dizer não.
e) A crise de autoridade, verificada na vida pública também se reflete, na família.
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Questão 10: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2007


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A tira é base para responder à questão.

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No último quadrinho, a vírgula empregada antes de pessoal se explica por separar, na oração, o

a) vocativo.
b) sujeito.
c) aposto.
d) complemento nominal.
e) objeto direto.
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Questão 11: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A questão baseia-se na história em quadrinhos de Hagar.

Sobre a vírgula que separa o termo cavalheiro, é correto afirmar que


a) está bem empregada, pois separa, na oração, o vocativo.
b) está mal empregada, pois separa o sujeito da oração do verbo.
c) está bem empregada, pois, nesse caso, seu uso é facultativo.
d) está mal empregada, pois não se separa o aposto do termo a que se refere.
e) está bem empregada, pois separa o objeto direto do verbo.
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Questão 12: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o trecho a seguir, para responder à questão.

O retrato, às oito e meia da noite daquela segunda-feira fatídica, era desolador. São Paulo, quarta maior metrópole do mundo, 20 milhões de moradores, estava vazia.
Traumatizada. Acuada sob um toque de recolher informal. Debaixo das ordens do chamado Primeiro Comando da Capital, o PCC, que controla os presídios e estende seu
poder sobre o tráfico de drogas, de armas e o contrabando, nada menos que 36 policiais foram assassinados nas ruas da cidade durante o final de semana. Trinta ônibus
arderam em chamas.

(Istoé Online, 24.05.2006)


Observe os dois trechos a seguir para responder à questão.

I. O retrato, às oito e meia da noite daquela segunda-feira fatídica, era desolador.


II. São Paulo, quarta maior metrópole do mundo, 20 milhões de moradores, estava vazia.
Empregam-se vírgulas em I e II, respectivamente, para intercalar

a) aposto e aposto.
b) adjunto adverbial e aposto.

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c) adjunto adverbial e vocativo.
d) adjunto adverbial e adjunto adverbial.
e) aposto e adjunto adverbial.
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Questão 13: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o trecho a seguir, para responder à questão.

O retrato, às oito e meia da noite daquela segunda-feira fatídica, era desolador. São Paulo, quarta maior metrópole do mundo, 20 milhões de moradores, estava vazia.
Traumatizada. Acuada sob um toque de recolher informal. Debaixo das ordens do chamado Primeiro Comando da Capital, o PCC, que controla os presídios e estende seu
poder sobre o tráfico de drogas, de armas e o contrabando, nada menos que 36 policiais foram assassinados nas ruas da cidade durante o final de semana. Trinta ônibus
arderam em chamas.

(Istoé Online, 24.05.2006)


Assinale a frase correta quanto à pontuação.

a) Trinta ônibus em São Paulo, arderam em chamas na segunda-feira.


b) Trinta ônibus na segunda-feira, arderam em chamas em São Paulo.
c) Na segunda-feira arderam em chamas, trinta ônibus em São Paulo.
d) Em São Paulo, trinta ônibus, na segunda-feira, arderam em chamas.
e) Arderam em chamas, trinta ônibus, na segunda-feira, em São Paulo.
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Questão 14: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2006


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Para responder à questão, leia o texto.
Ronald Golias
Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de alfaiate, funileiro e aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca
perdeu de vista a idéia de cumprir aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o espertalhão
Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos mestres de uma comédia muito brasileira, mas que, com sua morte, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de
humor circense com non-sense , capaz de se adaptar igualmente bem à rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do cinema.

(Veja, 28.12.2005)
No texto, há uma série de expressões após sinal de dois pontos. Todas elas representam uma

a) síntese das informações precedentes.


b) correção das informações precedentes.
c) oposição entre as informações novas e as precedentes.
d) nova informação não ligada às informações precedentes.
e) explicação ou ampliação das informações precedentes.
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Questão 15: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2006


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
O texto a seguir é base para a questão.

Como a tão malbaratada palavra "ética", muito vocábulo perde seu sentido quando envereda por trilhas falsas. "Ética" designava comportamento, ou conjunto de regras,
em geral não escritas, que ditavam esse comportamento. Vivia-se a ética nos tribunais, entre parlamentares, entre países amigos ou adversários, e também nas relações
cotidianas entre pessoas. O termo devia ser comum entre nós, como água e pão. Comportamentos éticos ou não éticos configuram nosso dia-a-dia na rua, na praia, no
trabalho, a começar pela família – onde aprendemos alguns conceitos talvez nunca verbalizados, mas introjetados, que passam a fazer parte de nós.

(Lya Luft. Veja, 30.11.2005)


A questão baseia-se na frase:

O termo devia ser comum entre nós, como água e pão.


Assinale a frase corretamente pontuada.

a) O termo, como água e pão devia ser comum entre nós.


b) Entre nós, o termo como água e pão, devia ser comum.
c) O termo, como água e pão, devia ser comum entre nós.
d) O termo entre nós, como água e pão devia ser comum.
e) Como água e pão, o termo entre nós, devia ser comum.
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Questão 16: VUNESP - OJ (TJ SP)/TJ SP/2009


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A questão baseia-se no texto.
ONU pede ampliação de programas sociais do Brasil
SÃO PAULO – Os programas adotados no governo federal ainda não são suficientes para lidar com problemas de desigualdade, reforma agrária, moradia, educação e
trabalho escravo, informou ontem a Organização das Nações Unidas (ONU). Comitê da entidade pelos direitos econômicos e sociais pede uma revisão do Bolsa-Família,
uma maior eficiência do programa e sua "universalização". Por fim, constata: a cultura da violência e da impunidade reina no País.

A ONU sugere que o Brasil amplie o Bolsa-Família para camadas da população que não recebem os benefícios, incluindo os indígenas. E cobra a "revisão" dos
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mecanismos de acompanhamento do programa para garantir acesso de todas as famílias pobres, aumentando ainda a renda distribuída.

Há duas semanas, o comitê sabatinou membros do governo em Genebra, na Suíça. O documento com as sugestões é resultado da avaliação dos peritos do comitê que
inclui o exame de dados passados pelo governo e por cinco relatórios alternativos apresentados por organizações não-governamentais (ONGs).

Os peritos reconhecem os avanços no combate à pobreza, mas insistem que a injustiça social prevalece. Um dos pontos considerados como críticos é a diferença de
expectativa de vida e de pobreza entre brancos e negros. A sugestão da ONU é que o governo tome medidas "mais focadas". Na visão do órgão, a exclusão é decorrente
da alta proporção de pessoas sem qualquer forma de segurança social, muitos por estarem no setor informal da economia.

(www.estadao.com.br/nacional/not_nac377078,0.htm. 26.05.2009. Adaptado)


Eliminando-se o sinal de dois-pontos do trecho – Por fim, constata: a cultura da violência e da impunidade reina no País. – obtém-se:
a) Por fim, constata de que a cultura da violência e da impunidade reina no País.
b) Por fim, constata que a cultura da violência e da impunidade reina no País.
c) Por fim, constata em que a cultura da violência e da impunidade reina no País.
d) Por fim, constata a que a cultura da violência e da impunidade reina no País.
e) Por fim, constata para que a cultura da violência e da impunidade reina no País.
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Questão 17: VUNESP - OJ (TJ SP)/TJ SP/2009


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Considerando que o termo Cristina é sujeito de oração, assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
a) Cristina, encontra o caminho e, recompõe, a Argentina.
b) Cristina, encontra o caminho e recompõe a Argentina.
c) Cristina encontra o caminho, e recompõe, a Argentina.
d) Cristina, encontra o caminho, e recompõe a Argentina.
e) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.
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Questão 18: VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2008


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.
Recado ao senhor 903
Vizinho,

Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu
apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e
lhe dou inteira razão
. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao
repouso noturno e é impossível repousar no 903, quando há vozes, passos e música no 1003 . Ou melhor: é impossível ao 903 dormir, quando o 1003 se agita; pois como
não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, o 1003, me limito, a Leste
pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são
comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao
sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier
à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar
o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerada, quando um
número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.

Mas
... que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: "Vizinho, são três horas da manhã e ouvi
música em tua casa. Aqui estou." E o outro respondesse: "Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois
descobrimos que a vida é curta e a lua é bela."

E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da
brisa nas árvores, e o dom da vida e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.

(Rubem Braga, Para gostar de ler: crônicas)


Assinale a alternativa em que as barras devem ser substituídas por vírgulas, como exige a regra do uso da vírgula, explicitada em: Nossa vida, vizinho, está toda
numerada.
a) Use a tecnologia a seu favor/para relaxar/para divertir e fugir da rotina.
b) A cada dia de trabalho/ faça uma pausa de trinta minutos/ descanse e depois retome as atividades.
c) De hoje em diante/ leitores/ reajam contra a tirania da tecnologia.
d) Eu estava perdendo quase metade de meu dia navegando sem rumo/dispersivamente/ na Internet.
e) Seja mais frio diante dos avanços digitais/ resista ao fascínio que eles exercem/ nunca perca o senso crítico.
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Questão 19: VUNESP - EnfJ (TJ SP)/TJ SP/2009


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Em apenas 17 anos, a Inglaterra viu nascer três das mais importantes obras de sua cultura pelo significado que tiveram para a religião, a literatura e a medicina: a
tradução autorizada da Bíblia pelo rei James I (1611), a edição das peças de William Shakespeare (1623) e o tratado médico Exercitatio anatomica de motu cordis et
sanguinis in animalibus(1628). Este último livro, escrito por William Harvey (1578-1657), é tido como o modelo fundador e o protótipo do método científico da pesquisa
médica atual. Conhecido como De motu cordis, o tratado foi lançado em março pela editora Unifesp com o nome de Estudo anatômico do movimento do coração e do
sangue nos animais , em edição trilíngue (latim, francês e português).

O estudo de Harvey foi publicado em Frankfurt, na Alemanha, por precaução. Na época, ainda imperavam os ensinamentos do médico grego Galeno de Pérgamo (132-
200 d.C.), estudioso e praticante da medicina hipocrática na Roma imperial. Galeno descreveu corretamente a anatomia do coração e percebeu que ele funcionava como
uma bomba, porém acreditava que o sangue era fabricado no fígado, de onde era distribuído aos outros órgãos e aos diversos tecidos. Também achava que havia um

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"espírito vital", criado no coração, que percorria as artérias e as veias junto com o sangue.

Essas impressões de Galeno perduraram por 14 séculos, até o início do século XVII. Nesse período, foram ligeiramente modificadas por outros médicos, como os italianos
Realdo Colombo (1516-1559) e Andrea Cesalpino (1519-1603), sendo definitivamente contestadas no De motu cordis
. No livro, Harvey refere-se à oposição que esperava
receber de anatomistas que se empenhavam em demolir a nova doutrina, em caluniá-la. Ele sabia que poderia ser perigoso contrariar as centenárias doutrinas de Galeno,
daí a escolha de Frankfurt para publicar seu tratado. (...)

(Pesquisa Fapesp, 159, maio de 2009. Adaptado)


Assinale a alternativa em que as vírgulas são empregadas pelos mesmos motivos pelos quais aparecem no trecho:

Na época, ainda imperavam os ensinamentos do médico grego Galeno de Pérgamo (132-200 d.C.), estudioso e praticante da medicina hipocrática na Roma imperial.
a) Em fevereiro, durante o carnaval, Jânio ainda não havia proibido o biquíni e o lança-perfume.
b) Tudo ia bem até que, disse meu interlocutor, começaram a querer implementar a legislação ambiental.
c) Agora, essas forças mostram uma sociedade brasileira, apesar de tudo, moderna e democrática.
d) Nos anos 60, não tínhamos saído ainda dos anos 50, época do cigarro Hollywood e do Topo Gigio.
e) Pesquisas, sondagens e queixas de desanimados apontam, principalmente, para a falta de experiência dos jovens.
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Questão 20: VUNESP - AOJ (TJM SP)/TJM SP/Eletricista/2011


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Ismael odiava beijos em público. Era uma coisa que o deixava perturbado desde a infância na casa dos seus pais. Mas vibrava de alegria ao ficar sabendo de eventual
repressão a algum beijoqueiro. A notícia que ouviu pelo rádio, na casa de um vizinho, sobre o jogador de vôlei que havia sido repreendido por um membro da
organização do Mundial de Clubes de Vôlei por beijar em público sua mulher, após a conquista de um título, deixou-o simplesmente eufórico.

Os amigos ficavam espantados diante dessa insólita situação, mesmo porque, aos 17 anos, poderia facilmente arrumar uma namorada - e beijá-la à vontade, se fosse o
caso.

Não era o caso, ele achava o beijo em público uma conduta afrontosa. Jurava para si próprio que jamais casal algum se beijaria perto dele. Mas como evitar que isso
acontecesse? Não poderia, claro, recorrer à violência, conforme conselho recebido de alguns professores que elogiavam essa sua ideia sobre o beijo. Eles evitavam atos
de violência. Teria de recorrer a algum meio eficiente, mas não agressivo para expressar a sua repulsa. E aí lhe ocorreu: a tosse! Uma forma fácil de advertir pessoas
inconvenientes. Naquele mesmo dia fez a primeira experiência. Avistou, na escola, um jovem casal se beijando. Colocou-se atrás dos jovens e começou a tossir
escandalosamente - até que eles pararam.

O rapaz, depois de uma breve reclamação, levantou-se e saiu resmungando. Mas a moça, que, aliás, já conhecia, Sofia, moradora da sua rua, olhou-o até com simpatia.
Ele estranhou. Deu as costas e foi embora.

À noite, estava sozinho em casa, quando alguém bateu à porta. Abriu, era Sofia. Sorrindo, ela lhe estendeu um frasco: era xarope contra a tosse. Num impulso, ele
puxou-a para si e deu-lhe um doce e apaixonado beijo. O primeiro e decisivo beijo de sua vida.

Estão namorando (e beijando muito). Quanto ao xarope, deu-o a um amigo. Descobriu o que é bom para a tosse, ao menos para a tosse que nasce da neurose: é o
beijo. Grande, grande remédio!

(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 16.11.09. Adaptado)


Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula está correto.

a) Ismael, após as aulas percorreu o pátio todo o jardim e a quadra, de esportes.


b) Ismael após as aulas, percorreu, o pátio, todo o jardim e a quadra de esportes.
c) Ismael, após as aulas percorreu, o pátio, todo o jardim e a quadra de esportes.
d) Ismael, após as aulas, percorreu o pátio, todo o jardim e a quadra de esportes.
e) Ismael, após as aulas, percorreu, o pátio todo o jardim, e a quadra de esportes.
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Questão 21: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2012


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Restam dúvidas sobre o crescimento verde. Primeiro, não está claro até onde pode realmente chegar uma política baseada em melhorar a eficiência sem preços
adequados para o carbono, a água e (na maioria dos países pobres) a terra. É verdade que mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da água em si faça diferença,
as companhias não podem suportar ter de pagar, de repente, digamos, 40 dólares por tonelada de carbono, sem qualquer preparação. Portanto, elas começam a usar
preços-sombra. Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma maneira de quantificar adequadamente os insumos básicos. E sem eles a maioria das políticas de
crescimento verde sempre será a segunda opção.

(CartaCapital, 27.06.2012. Adaptado)


Na passagem – … e (na maioria dos países pobres) a terra. – , o uso dos parênteses indica uma informação

a) comum aos termos "carbono", "água" e "terra". Nesse contexto, eles poderiam ser substituídos por reticências.
b) específica relacionada ao termo "terra". Nesse contexto, eles poderiam ser substituídos por travessões.
c) principalmente relativa ao termo "terra". Nesse contexto, eles poderiam ser eliminados.
d) relativa aos termos "carbono", "água" e "terra". Nesse contexto, eles poderiam ser substituídos por vírgulas.
e) excluída da referência ao termo "terra". Nesse contexto, eles poderiam ser substituídos por dois pontos ou ponto e vírgula.
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Questão 22: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2012


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à pontuação.
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais notável em alguns países, o Brasil é um
exemplo, do que em outros.
b) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um
exemplo) do que em outros.
c) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um
exemplo!, do que em outros.
d) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um
exemplo, do que em outros.
e) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável em alguns países – o Brasil é um
exemplo – do que em outros.
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Questão 23: VUNESP - AnaP MPE SP/MPE SP/Assistente Jurídico/2010


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Vigilantes não deveriam estar armados em ambientes como bancos e supermercados, simplesmente porque seu preparo de 160 horas e de poucas dezenas de tiros não
os habilita a situações de estresse, sejam elas assaltos ou conflitos com clientes.

Mesmo policiais, que recebem um treinamento mais intenso e com supervisão altamente profissional, mostram problemas de preparo nessas situações. Por um mero jogo
de interesses comerciais, a obrigatoriedade de vigilância bancária imposta pelos governos militares no pacote de medidas “antiterrorismo” acabou sendo mantida, e o
emprego de vigilantes armados se difundiu, com enorme perigo para as pessoas que frequentam esses ambientes. Ladrões não evitam locais com vigilantes armados,
eles apenas chegam em maior número, aumentam o perigo de tiroteio e ainda levam a arma do segurança. Em 2006, só no estado de São Paulo, os assaltantes
roubaram 160 armas de vigilantes.

[…]

A função da segurança privada em proteger patrimônio não pode ser exercida com prejuízos à segurança dos cidadãos que deve ser preocupação cada vez mais
competente das forças policiais. Sem uma boa polícia não há salvação para a sociedade. E é ela que deve carregar armas; não seguranças privados.

(Galileu, julho de 2010)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Vigilantes, de bancos e supermercados, não deveriam estar armados pois seu preparo não os habilita a situações de estresse.
b) Vigilantes em bancos e supermercados, não deveriam estar armados, pois seu preparo não os habilita a situações de estresse.
c) Vigilantes, em bancos e supermercados, não deveriam estar armados, pois seu preparo não os habilita a situações de estresse.
d) Vigilantes, em bancos e supermercados não deveriam estar armados, pois seu preparo não os habilita a situações de estresse.
e) Vigilantes de bancos e supermercados, não deveriam estar armados pois seu preparo não os habilita a situações de estresse.
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Questão 24: VUNESP - MJ (TJ SP)/TJ SP/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Outros estudos como os realizados, por médicos das clínicas universitárias de Regensburg e Tübingen confirmam tal fenômeno.
b) O corpo fica mais suscetível a infecções e surgem dores que, como explica o especialista, não deveriam existir.
c) Medo significa estresse para o corpo e pode consequentemente, debilitar o sistema imunológico.
d) Mas até mesmo, a comunicação médico-paciente, se o médico não for cuidadoso pode desencadear medos no paciente.
e) Podemos segundo o neurologista Magnus Heier, criar sintomas ou fazê-los desaparecer.
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Questão 25: VUNESP - AuxSJ (TJ SP)/TJ SP/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Ansiedade
Robert Sapolski, neurocientista especialista em estresse, gosta de dizer que o cérebro humano é tão capaz que consegue enxergar problema onde ainda ele não surgiu.

Essa é uma definição bem simples, e prática, da ansiedade: nossa capacidade de reagirmos desde já, física e mentalmente, a um estresse que ainda não existe fora de
nossas cabeças, mas que antecipamos para algum lugar do futuro.

A resposta à mera expectativa do estresse tem tudo para ser boa. Do lado do cérebro, já nos deixa mais alertas, lembrando-nos repetidamente do problema, do que
sabemos sobre ele e, sobretudo, de como o resolver.

O hipocampo, que representa memórias recentes, trata de manter ativa na mente a sua lista de tarefas a fazer e de problemas a solucionar, e ainda aciona o locus
coeruleus
, o “lugar azul” do cérebro, que serve como um alarme interno e não deixa você se esquecer do assunto a resolver.

Daí, provavelmente, a sensação de tensão mental: seu cérebro antecipa que terá um problema com o qual lidar e começa a se preparar, o que aumenta bastante as
chances de resolver o problema, se e quando ele se materializar.

Do lado do corpo, o cérebro organiza nele um estado de alta disponibilidade de energia, deixando também seus músculos mais tensos e prontos para a ação.

Um dos primeiros a se tensionar é o trapézio, que liga seus ombros à nuca – exatamente aquele que você sente ficar rígido e dolorido quando está muito ansioso.

A má notícia sobre a ansiedade é que, como o problema antecipado ainda está somente dentro da sua cabeça, ele tem o tamanho que seu cérebro quiser, por isso a
ansiedade pode fugir ao controle e tomar proporções exageradas.

A boa notícia, contudo, é justamente que pela ansiedade ter o tamanho que seu cérebro quiser, está ao seu alcance mantê-la em xeque.

Informações sobre o problema ajudam o cérebro a ser realista e manter o kit de habilidades cognitivas atualizado e afiado, o que nos proporciona uma sensação de
capacidade intelectual e controle da situação.
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Ajuda, também, fazer exercícios físicos, contar com carinho e apoio moral de pessoas queridas e, se a ansiedade chegar a extremos, não hesitar em procurar apoio
médico.

(Suzana Herculano-Houzel, Folha de S.Paulo, 12.04.2011. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Diante de uma nova situação o corpo disponibiliza, energia tornando alguns músculos mais tensos a exemplo do trapézio, em um processo que nos prepara para a
ação, e para a solução dos problemas.
b) Diante de uma nova situação o corpo, disponibiliza energia tornando alguns músculos mais tensos, a exemplo do trapézio, em um processo que nos prepara para
a ação e para a solução dos problemas.
c) Diante de uma nova situação, o corpo disponibiliza energia tornando, alguns músculos mais tensos, a exemplo do trapézio em um processo que nos prepara para a
ação e para a solução dos problemas.
d) Diante de uma nova situação o corpo disponibiliza energia, tornando alguns músculos mais tensos a exemplo, do trapézio em um processo que nos prepara para a
ação, e para a solução dos problemas.
e) Diante de uma nova situação, o corpo disponibiliza energia tornando alguns músculos mais tensos, a exemplo do trapézio, em um processo que nos prepara para
a ação e para a solução dos problemas.
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Questão 26: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão seguinte:

A disseminação do conceito de boas práticas corporativas, que ganhou força nos últimos anos, fez surgir uma estrada sem volta no cenário global e, consequentemente,
no Brasil. Nesse contexto, governos e empresas estão fechando o cerco contra a corrupção e a fraude, valendo-se dos mais variados mecanismos: leis severas, normas
de mercado e boas práticas de gestão de riscos. Isso porque se cristalizou a compreensão de que atos ilícitos vão além de comprometer relações comerciais e o próprio
caixa das empresas. Eles representam dano efetivo à reputação empresarial frente ao mercado e aos investidores, que exigem cada vez mais transparência e, em casos
extremos, acabam em investigações e litígios judiciais que podem levar executivos à cadeia.

(Fernando Porfírio, Pela solidez nas organizações.


Em Mundo corporativo n.º 28, abril-junho 2010)
No trecho –Nesse contexto, governos e empresas estão fechando o cerco contra a corrupção e a fraude, valendo- se dos mais variados mecanismos: leis severas,
normas de mercado e boas práticas de gestão de riscos. – o emprego de dois-pontos cumpre a função de
a) enumerar dados novos, que desmentem uma afirmação precedente.
b) expor um ponto de vista contrário àquele adotado pelo autor.
c) apresentar ideias contrastantes, para instalar uma polêmica.
d) deslocar a atenção do leitor para informações não pertinentes ao texto.
e) introduzir informações que especificam uma afirmação anterior.
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Questão 27: VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
O que é ler?

Começo distraidamente a ler um livro. Contribuo com alguns pensamentos, julgo entender o que está escrito porque conheço a língua e as coisas indicadas pelas
palavras, assim como sei identificar as experiências ali relatadas. Escritor e leitor possuem o mesmo repertório disponível de palavras, coisas, fatos, experiências,
depositados pela cultura instituída e sedimentados no mundo de ambos.

De repente, porém, algumas palavras me “pegam”. Insensivelmente, o escritor as desviou de seu sentido comum e costumeiro e elas me arrastam, como num
turbilhão, para um sentido novo, que alcanço apenas graças a elas. O escritor me invade, passo a pensar de dentro dele e não apenas com ele, ele se pensa em mim ao
falar em mim com palavras cujo sentido ele fez mudar. O livro que eu parecia soberanamente dominar apossa-se de mim, interpela-me, arrasta-me para o que eu não
sabia, para o novo. O escritor não convida quem o lê a reencontrar o que já sabia, mas toca nas significações existentes para torná-las destoantes, estranhas, e para
conquistar, por virtude
dessa estranheza, uma nova harmonia que se aposse do leitor.

Ler, escreve Merleau-Ponty, é fazer a experiência da “retomada do pensamento de outrem através de sua palavra”, é uma reflexão em outrem, que enriquece nossos
próprios pensamentos. Por isso, prossegue Merleau-Ponty, “começo a compreender uma filosofia deslizando para dentro dela, na maneira de existir de seu pensamento”,
isto é, em seu discurso.

(Marilena Chauí, Prefácio. Em: Jairo Marçal, Antologia de Textos Filosóficos. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Merleau-Ponty, escreve que ler, é fazer a experiência da “retomada do pensamento de outrem através de sua palavra”, ou seja, é uma reflexão em outrem.
b) Merleau-Ponty escreve que ler, é fazer a experiência da “retomada do pensamento de outrem através de sua palavra” ou seja é uma reflexão em outrem.
c) Merleau-Ponty, escreve que ler é fazer a experiência da “retomada do pensamento de outrem através de sua palavra” ou seja é uma reflexão em outrem.
d) Merleau-Ponty escreve que, ler é fazer a experiência da “retomada do pensamento de outrem através de sua palavra”, ou seja, é uma reflexão em outrem.
e) Merleau-Ponty escreve que ler é fazer a experiência da “retomada do pensamento de outrem através de sua palavra”, ou seja, é uma reflexão em outrem.

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Questão 28: VUNESP - Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a charge para responder à questão.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

(Folha de S.Paulo, 30.09.2012)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação e à colocação pronominal.

a) Infelizmente, se transformou, o ímpeto de Hagar, num passo lento depois que casamos.
b) Depois que casamos, infelizmente se transformou, o ímpeto de Hagar num passo lento.
c) Infelizmente se transformou o ímpeto de Hagar num passo lento, depois que casamos.
d) Se transformou num passo lento, infelizmente, o ímpeto de Hagar depois que casamos.
e) Depois que casamos infelizmente transformou-se num passo lento o ímpeto de Hagar.
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Questão 29: VUNESP - AuxP MPE SP/MPE SP/Administrativo/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

(Folha de S.Paulo, 07.02.2014)


Conforme os sentidos da história, assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Liz, eu só preciso de duas coisas: o amor de uma boa mulher e uma gaveta de meias bem arrumadinha.
b) Liz, eu só preciso de duas coisas o amor de uma boa mulher, e uma gaveta de meias bem arrumadinha?
c) Liz eu só preciso de duas coisas. O amor de uma boa mulher e uma gaveta de meias bem arrumadinha.
d) Liz, eu só preciso de duas coisas? O amor de uma boa mulher e uma gaveta de meias bem arrumadinha?
e) Liz eu só preciso de duas coisas – o amor de uma boa mulher e uma gaveta de meias bem arrumadinha.
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Questão 30: VUNESP - AuxP MPE SP/MPE SP/Administrativo/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Este ano marca o 20.º aniversário do genocídio em Ruanda. Em exatos cem dias, de abril a julho de 1994, entre 800 mil e um milhão de ruandeses, predominantemente
da etnia tutsi, foram massacrados, quando um governo extremista liderado por outra etnia, a hutu, lançou um plano nacional para basicamente exterminar a minoria tutsi
e qualquer outra que fizesse oposição a suas políticas, até mesmo hutus moderados. Foi um cenário infernal no qual assassinatos brutais – inclusive de crianças e bebês –
eram realizados por pessoas que poucos dias antes eram vizinhas, colegas ou mesmo amigas.

O genocídio só chegou ao final quando a Frente Patriótica de Ruanda (RPF, na sigla em inglês), movimento tutsi liderado por Paul Kagame, saiu da vizinha Uganda e
derrubou o governo hutu. Kagame tornou-se presidente em abril de 2000 e continua sendo até hoje.

As coisas mudaram muito em Ruanda desde então, e para melhor. Foi a partir de 2006 que a evolução do país passou a mostrar dados impressionantes: mais de um
milhão de ruandeses saíram da pobreza; o acesso à saúde e à educação está em expansão; um boom
imobiliário transformou a capital Kigali; e pelo menos dois terços da
população do país estão abaixo dos 25 anos, tornando o potencial para a força de trabalho de Ruanda extremamente promissor.

Apesar disso, o austero e exigente Kagame reconhece que do vírus do ódio, da raiva e do desejo de vingança não é fácil de se livrar.

(http://revistasamuel.uol.com.br, 28.03.2014. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) O austero e exigente Kagame reconhece, apesar disso que não é fácil de se livrar, do vício do ódio.
b) O austero e exigente Kagame, apesar disso reconhece que: não é fácil de se livrar do vício do ódio.
c) O austero e exigente Kagame reconhece apesar disso, que não é fácil de se livrar. Do vício do ódio.
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) O austero e exigente Kagame apesar disso reconhece que não é fácil de se livrar, do vício do ódio.
e) O austero e exigente Kagame, apesar disso, reconhece que não é fácil de se livrar do vírus do ódio.
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Questão 31: VUNESP - Ass CT (FUNDACENTRO)/FUNDACENTRO/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

O coração aos pulos. Aquele cheque na bolsa... Meu Deus, me protege, me guia, me salva!

Ao sair do escritório, com o negócio fechado, dona Irene sentia-se leve, até orgulhosa de haver cumprido a missão, na cidade. Nem reparou que um sujeito alto a seguia,
quase tocando no seu ombro.

Quando reparou, pois ele encostara demais no seu braço e até o puxara, ficou branca, passou a mão no pulso, estava sem o relógio. Gritou desesperada:

– Ladrão! Pega ladrão! Roubou meu relógio! Pega!

Se havia muita gente no local, de repente apareceu mais ainda. O bolo se adensou, e era difícil as pessoas se mexerem. O homem que agarrara o braço de dona Irene
queria correr, mas aí é que não dava mesmo jeito de escapar. Num lance rápido, ele colocou alguma coisa na mão dela, que não compreendeu bem o gesto mas apertou
o objeto, e só um instante depois viu que era o relógio. Quando deu fé que este lhe fora restituído – coisa surpreendente, difícil de acreditar e mais ainda de acontecer –,
já o cara tinha sumido.

Coração aos pulos, emocionada pelo roubo e pela devolução imprevista, o que dona Irene desejou foi tomar um helicóptero e fugir incontinenti dali. Como não há
helicópteros à disposição de senhoras aflitas, ela tomou um táxi para chegar em casa ainda arfante, com o multíplice receio do que pudesse acontecer até abrir a porta
do apartamento – e mesmo depois, quem sabe lá o que pode irromper de terrível hoje em dia?

O marido, na cama, foi despertado pelo puxão nervoso e pelas palavras ainda mais nervosas de dona Irene:

– Imagina: me roubaram e me devolveram meu relógio!

– Que relógio?

– Este aqui – e ela estendeu o pulso, esquecida de que o pusera na bolsa, sem tempo e sem calma para atar novamente a pulseira, depois do fato. Abriu a bolsa e exibiu
o relógio recuperado.

– Mas você não levou relógio nenhum, filha. Você esqueceu ele na mesinha de cabeceira. Está ali. Quando eu dei fé, corri à janela para avisar, mas não vi mais você.

Sujeito assustado, aquele ladrão! Mais medroso do que a medrosa dona Irene.

(Carlos Drummond de Andrade, As palavras que ninguém diz. Adaptado)


No período – Meu Deus, me protege, me guia, me salva! – (1.º parágrafo), a vírgula que separa a expressão Meu Deus está empregada com a mesma função que na
passagem:

a) Ao sair do escritório, com o negócio fechado, dona Irene... (2.º parágrafo)


b) ... até orgulhosa de haver cumprido a missão, na cidade. (2.º parágrafo)
c) O marido, na cama, foi despertado pelo puxão nervoso... (7.º parágrafo)
d) Mas você não levou relógio nenhum, filha. (11.º parágrafo)
e) Sujeito assustado, aquele ladrão! (12.º parágrafo)
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Questão 32: VUNESP - Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Violência epidêmica
A violência urbana é uma enfermidade contagiosa. Embora possa acometer indivíduos vulneráveis em todas as classes sociais, é nos bairros pobres que ela adquire
características epidêmicas.

A prevalência varia de um país para outro e entre as cidades de um mesmo país, mas, como regra, começa nos grandes centros urbanos e se dissemina pelo interior.

As estratégias que as sociedades adotam para combater a violência variam muito e a prevenção das causas evoluiu muito pouco no decorrer do século 20, ao contrário
dos avanços ocorridos no campo das infecções, câncer, diabetes e outras enfermidades.

A agressividade impulsiva é consequência de perturbações nos mecanismos biológicos de controle emocional. Tendências agressivas surgem em indivíduos com
dificuldades adaptativas que os tornam despreparados para lidar com as frustrações de seus desejos.

A violência é uma doença. Os mais vulneráveis são os que tiveram a personalidade formada num ambiente desfavorável ao desenvolvimento psicológico pleno.

A revisão de estudos científicos permite identificar três fatores principais na formação das personalidades com maior inclinação ao comportamento violento:

1) Crianças que apanharam, foram vítimas de abusos, humilhadas ou desprezadas nos primeiros anos de vida.

2) Adolescentes vivendo em famílias que não lhes transmitiram valores sociais altruísticos, formação moral e não lhes impuseram limites de disciplina.

3) Associação com grupos de jovens portadores de comportamento antissocial.

Na periferia das cidades brasileiras vivem milhões de crianças que se enquadram nessas três condições de risco. Associados à falta de acesso aos recursos materiais, à
desigualdade social, esses fatores de risco criam o caldo de cultura que alimenta a violência crescente nas cidades.

Na falta de outra alternativa, damos à criminalidade a resposta do aprisionamento. Porém, seu efeito é passageiro: o criminoso fica impedido de delinquir apenas
enquanto estiver preso. Ao sair, estará mais pobre, terá rompido laços familiares e sociais e dificilmente encontrará quem lhe dê emprego. Ao mesmo tempo, na prisão,
terá criado novas amizades e conexões mais sólidas com o mundo do crime.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 12/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Construir cadeias custa caro; administrá-las, mais ainda. Obrigados a optar por uma repressão policial mais ativa, aumentaremos o número de prisioneiros. As cadeias
continuarão superlotadas.

Seria mais sensato investir em educação, para prevenir a criminalidade e tratar os que ingressaram nela.

Na verdade, não existe solução mágica a curto prazo. Precisamos de uma divisão de renda menos brutal, motivar os policiais a executar sua função com dignidade, criar
leis que acabem com a impunidade dos criminosos bem-sucedidos e construir cadeias novas para substituir as velhas.

Enquanto não aprendermos a educar e oferecer medidas preventivas para que os pais evitem ter filhos que não serão capazes de criar, cabe a nós a responsabilidade de
integrá-los na sociedade por meio da educação formal de bom nível, das práticas esportivas e da oportunidade de desenvolvimento artístico.

(Drauzio Varella. In Folha de S.Paulo, 9 mar.2002. Adaptado)


Assinale a alternativa em cujas frases do texto, que foram alteradas, o emprego da vírgula está correto.

a) A violência urbana, enfermidade contagiosa acomete indivíduos, de todas as classes sociais.


b) Os fatores de risco, associados à falta de acesso, aos recursos materiais, alimentam a violência nas cidades.
c) Entre as cidades de um mesmo país e de um país para outro, a prevalência da violência varia muito.
d) Crianças que apanharam e foram vítimas de abusos, têm maior inclinação, ao comportamento violento.
e) A sociedade, responde com o aprisionamento à criminalidade mas o criminoso fica impedido de delinquir apenas, enquanto estiver preso.
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Questão 33: VUNESP - Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Violência epidêmica
A violência urbana é uma enfermidade contagiosa. Embora possa acometer indivíduos vulneráveis em todas as classes sociais, é nos bairros pobres que ela adquire
características epidêmicas.

A prevalência varia de um país para outro e entre as cidades de um mesmo país, mas, como regra, começa nos grandes centros urbanos e se dissemina pelo interior.

As estratégias que as sociedades adotam para combater a violência variam muito e a prevenção das causas evoluiu muito pouco no decorrer do século 20, ao contrário
dos avanços ocorridos no campo das infecções, câncer, diabetes e outras enfermidades.

A agressividade impulsiva é consequência de perturbações nos mecanismos biológicos de controle emocional. Tendências agressivas surgem em indivíduos com
dificuldades adaptativas que os tornam despreparados para lidar com as frustrações de seus desejos.

A violência é uma doença. Os mais vulneráveis são os que tiveram a personalidade formada num ambiente desfavorável ao desenvolvimento psicológico pleno.

A revisão de estudos científicos permite identificar três fatores principais na formação das personalidades com maior inclinação ao comportamento violento:

1) Crianças que apanharam, foram vítimas de abusos, humilhadas ou desprezadas nos primeiros anos de vida.

2) Adolescentes vivendo em famílias que não lhes transmitiram valores sociais altruísticos, formação moral e não lhes impuseram limites de disciplina.

3) Associação com grupos de jovens portadores de comportamento antissocial.

Na periferia das cidades brasileiras vivem milhões de crianças que se enquadram nessas três condições de risco. Associados à falta de acesso aos recursos materiais, à
desigualdade social, esses fatores de risco criam o caldo de cultura que alimenta a violência crescente nas cidades.

Na falta de outra alternativa, damos à criminalidade a resposta do aprisionamento. Porém, seu efeito é passageiro: o criminoso fica impedido de delinquir apenas
enquanto estiver preso. Ao sair, estará mais pobre, terá rompido laços familiares e sociais e dificilmente encontrará quem lhe dê emprego. Ao mesmo tempo, na prisão,
terá criado novas amizades e conexões mais sólidas com o mundo do crime.

Construir cadeias custa caro; administrá-las, mais ainda. Obrigados a optar por uma repressão policial mais ativa, aumentaremos o número de prisioneiros. As cadeias
continuarão superlotadas.

Seria mais sensato investir em educação, para prevenir a criminalidade e tratar os que ingressaram nela.

Na verdade, não existe solução mágica a curto prazo. Precisamos de uma divisão de renda menos brutal, motivar os policiais a executar sua função com dignidade, criar
leis que acabem com a impunidade dos criminosos bem-sucedidos e construir cadeias novas para substituir as velhas.

Enquanto não aprendermos a educar e oferecer medidas preventivas para que os pais evitem ter filhos que não serão capazes de criar, cabe a nós a responsabilidade de
integrá-los na sociedade por meio da educação formal de bom nível, das práticas esportivas e da oportunidade de desenvolvimento artístico.

(Drauzio Varella. In Folha de S.Paulo, 9 mar.2002. Adaptado)


No trecho – Porém, seu efeito é passageiro: o criminoso fica impedido de delinquir apenas enquanto estiver preso. – os dois pontos destinam-se a introduzir

a) um esclarecimento.
b) uma enumeração explicativa.
c) uma citação.
d) uma hesitação.
e) a fala de um interlocutor.
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Questão 34: VUNESP - Aux Adm (FUNDUNESP)/FUNDUNESP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

O líder narcisista
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Manfred Kets de Vries, fundador do Centro de Liderança da escola de negócios Insead, revela já ter identificado em altos executivos características de personalidade
nocivas e desestabilizadoras tanto para a equipe quanto para a organização. Um desses perfis comportamentais é o narcisista.

Todos nós, em maior ou menor grau, manifestamos características narcisistas, o que muitas vezes é necessário para manter nosso equilíbrio emocional. Há momentos em
que o amor próprio predomina, sentimo-nos orgulhosos de nossas realizações e somos levados a externar uma saudável autoestima.

O problema surge quando o narcisismo se manifesta de uma forma exacerbada. Ou seja, quando o indivíduo sucumbe sob o peso da vaidade. Em torno desta postura
invariavelmente gravitam o autoritarismo, a dificuldade do diálogo, a falta de empatia e, consequentemente, uma coleção de animosidades.

No contexto empresarial, sobretudo em cargos de gestão, uma dose moderada de narcisismo – evidentemente alicerçada em reais competências – fortalece ainda mais
habilidades como a iniciativa, a criatividade, a versatilidade, o gosto por desafios, componentes fundamentais para o exercício de uma liderança efetiva.

Em face dessa autovalorização, o líder com essa característica coloca mais empenho no alcance de resultados, não teme seus pares, inspira e valoriza a participação da
equipe, e, por entender que um bom convívio social é fundamental para sua liderança, não transforma o ambiente de trabalho em batalha competitiva. É o que se
denomina de líder narcisista produtivo.

Por outro lado, quando essa autovalorização é vivenciada de forma excessiva, devemos entendê-la como uma liderança tóxica que afetará negativamente a moral e a
efetividade de sua equipe.

Um líder que adota tal postura a manifesta de formas variadas: dificuldade em aceitar as falhas alheias, autoritarismo nas suas decisões, necessidade compulsiva de se
destacar, pretensa autossuficiência, clichês baseados em convicções pessoais, ausência de empatia, entre outras de igual efeito destrutivo.

Nenhum líder está imune ao narcisismo. No entanto, se suas ações são movidas unicamente por uma vitaminada vaidade, cuidado! Você é um líder com tendências
narcisistas destrutivas e o convívio difícil não será apenas com seus liderados; com a alta gestão da empresa você também não transitará com facilidade. Um salto sem
rede para sua carreira!

O antídoto para não cair na malha dos efeitos tóxicos do narcisismo exagerado será o contínuo exercício do autoconhecimento, a busca do equilíbrio. Fugir desse “império
do ego” é retirar tanto a lente de aumento que procura superdimensionar habilidades, como a máscara que esconde limites.

(Ruth Duarte. O Estado de S.Paulo, 13 de abril de 2014. Adaptado)


Assinale a alternativa cuja frase apresenta pontuação correta.

a) Manfred Kets de Vries, revela conhecer executivos, com personalidades nocivas.


b) O fundador do Centro de Liderança da escola de negócios Insead, conhecedor do assunto liderança, discorre sobre alguns perfis comportamentais.
c) Há momentos, em que, externamos nosso orgulho pelas realizações e isso nos leva a demonstrar, a autoestima o que é muito saudável.
d) Líderes e liderados, exteriorizam às vezes conflitos, e uma coleção de animosidades.
e) Se suas ações, são movidas pela vaidade, com certeza, você tem as características de um líder, que desestabiliza as relações.
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Questão 35: VUNESP - Tec Adm (FUNDUNESP)/FUNDUNESP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

A reescrita da fala de Hagar, do primeiro quadrinho da tira, está corretamente pontuada em:

a) Lembra, quando no inverno, passado peguei uma gripe e não consegui comer por dois dias?
b) Lembra quando, no inverno passado peguei, uma gripe e não consegui comer por dois dias?
c) Lembra quando, no inverno passado, peguei uma gripe e não consegui comer por dois dias?
d) Lembra quando no inverno passado, peguei uma gripe, e não consegui comer por dois dias?
e) Lembra quando no inverno passado peguei uma gripe, e não consegui, comer por dois dias?
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/207474

Questão 36: VUNESP - Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

A classe média vai ao inferno


Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
públicos. O centro do lazer cultural e do bem-estar. A promessa da mobilidade social e funcional.

A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para
o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão.

Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em
tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento.

Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, com base em dados de 2012, revela que
os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casa-trabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem
contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem, tendem a se restringir a trabalhar bem perto de onde moram ou
acordam às 4 horas da manhã para evitar congestionamento. Como não se investiu em trem e metrô – muito menos em sistemas inteligentes de transporte –,
estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite.

(Época, 28.10.2013. Adaptado)

No enunciado – As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão. –, usam-se as aspas para

a) enfatizar que a ida ao trabalho favorece as relações familiares.


b) criticar as pessoas que desperdiçam muito tempo indo ao trabalho.
c) comparar a ida ao trabalho a um deslocamento breve.
d) mostrar que o deslocamento ao trabalho é demorado.
e) zombar de quem perde tempo para ir ao trabalho.
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Questão 37: VUNESP - Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

A classe média vai ao inferno


Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços
públicos. O centro do lazer cultural e do bem-estar. A promessa da mobilidade social e funcional.

A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para
o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão.

Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em
tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento.

Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, com base em dados de 2012, revela que
os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casa-trabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem
contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem, tendem a se restringir a trabalhar bem perto de onde moram ou
acordam às 4 horas da manhã para evitar congestionamento. Como não se investiu em trem e metrô – muito menos em sistemas inteligentes de transporte –,
estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite.

(Época, 28.10.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) A classe média, mora longe do trabalho, os ricos, e os pobres, perto. Essa diferença faz a classe média, ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
b) A classe média mora longe do trabalho os ricos e os pobres perto. Essa diferença faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
c) A classe média mora longe do trabalho, os ricos e os pobres, perto. Essa diferença faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
d) A classe média, mora longe do trabalho, os ricos e os pobres perto. Essa diferença, faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
e) A classe média mora longe do trabalho os ricos e os pobres, perto. Essa diferença, faz a classe média, ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/208483

Questão 38: VUNESP - Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não consegue se explicar com velocidade suficiente. Proliferam as denúncias e as suspeitas de espionagem eletrônica
contra governos de países com que os EUA têm relações cordiais. O episódio mais recente ocorreu na Alemanha. Desde junho, já havia suspeitas de que o governo
alemão era alvo de espionagem americana, por causa de denúncias feitas por Edward Snowden, ex-consultor da Agência Nacional de Segurança dos EUA.

(Época, 28.10.2013. Adaptado)

No período – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não consegue se explicar com velocidade suficiente. – as vírgulas são usadas pelo mesmo motivo que no
seguinte enunciado:

a) Ao encontrar o novo diretor, disse-lhe: “Já lhe enviei, senhor diretor, o relatório”.
b) Curitiba, cidade modelo, tem uma das maiores relações habitante/árvore do Brasil.
c) Salvador, por ser uma cidade turística, está sempre bastante movimentada.
d) Trouxe-lhe os documentos, a saber, a procuração e as escrituras dos imóveis.
e) Todos sabiam que, embora tímido, ele morria de amor pela bela vizinha.
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Questão 39: VUNESP - Adv (DESENVOLVE)/DESENVOLVE SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 15/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

A ciência do humor
Na média, nós rimos entre 15 e 20 vezes por dia. Mas a variação entre indivíduos é grande. E não só entre indivíduos. Mulheres riem mais do que homens, mas são
piores contadoras de piadas. E, à medida que envelhecem, elas tendem a rir menos, o que não acontece com eles. Também preferimos (todos) rir à tarde e no início da
noite.

Um bom estoque de informações como essas, além daquela que foi considerada a piada mais engraçada do mundo, está em Ha!: The Science of When We Laugh and
Why (Ha!: a ciência de quando rimos e por quê), do neurocientista Scott Weems.

O livro é interessante sob vários aspectos. Além das já referidas trivialidades, cujo valor é intrínseco, Weems faz um bom apanhado de como andam os estudos do
humor, campo que apenas engatinhava 30 anos atrás e hoje conta com sociedades e artigos dedicados ao tema.

O que me chamou a atenção, entretanto, é que o autor propõe um modelo um pouco diferente para compreender o humor, que seria um subproduto da forma como
nosso cérebro processa as dezenas de informações conflitantes que recebe a cada instante. Embora nós gostemos de imaginar que usamos a lógica para avaliar as
evidências e tirar uma conclusão, trabalhos neuro-científicos sugerem que a mente é o resultado de uma cacofonia de módulos e sistemas atuando em rede. Vence
aquele módulo que grita mais alto. Frequentemente, o cérebro aproveita essa confusão para, a partir da complexidade, produzir ideias novas e criativas.

Quando essas ideias atendem a certos requisitos como provocar surpresa e apresentar algo que pareça, ainda que vagamente, uma solução para o conflito, achamos
graça e sentimos prazer, que vem na forma de uma descarga de dopamina, o mesmo neuro-transmissor envolvido no vício em drogas e no aprendizado.

Basicamente, o humor é o resultado inopinado de nosso modo de lidar com ambiguidades e complexidades.

(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.04.2014. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a frase – Frequentemente, o cérebro aproveita essa confusão para, a partir da complexidade, produzir ideias novas e criativas. –
permanece pontuada corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, após o deslocamento das expressões em destaque.

a) O cérebro, frequentemente, aproveita essa confusão para produzir ideias novas e criativas a partir da complexidade.
b) O cérebro frequentemente, aproveita essa confusão para, produzir ideias novas e criativas, a partir da complexidade.
c) O cérebro, frequentemente aproveita essa confusão para produzir, a partir da complexidade ideias novas e criativas.
d) O cérebro aproveita frequentemente, essa confusão para produzir a partir da complexidade, ideias novas e criativas.
e) O cérebro aproveita, frequentemente essa confusão para produzir, a partir da complexidade, ideias novas e criativas.
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Questão 40: VUNESP - Of Admin (PM SP)/PM SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Questão de isonomia
Meu último artigo levou alguns leitores a me perguntarem o que acho da isonomia salarial. Como sempre, a resposta depende de como definimos os termos da pergunta.

Se entendemos por isonomia apenas o tratamento jurídico dispensado ao trabalhador, sou totalmente a favor. Mas, se tentarmos, numa interpretação mais forte, aplicar
o conceito no nível dos resultados, isto é, ao salário final de cada empregado, sou contra.

Colocando de outra forma, devemos nos opor a toda e qualquer discriminação salarial que não tenha por base o desempenho individual do trabalhador, e defendê-la
quando tem essa origem. É injusto pagar menos uma mulher apenas pelo fato de ela ser mulher, mas, se a diferença no vencimento se deve ao fato de um profissional
ter produzido mais que o outro, ela é bem-vinda, por mais difícil que seja, em muitas atividades, definir e mensurar o que é “produzir mais”.

Um bom exemplo é o dos jogadores de futebol. Em princípio, todos eles exercem a mesma função, que é jogar futebol e, pela regra da isonomia forte, deveriam receber
o mesmo, mas, se você quiser acabar com os campeonatos e dificultar o surgimento de craques, é só baixar uma lei que iguale o salário dos Neymares aos de qualquer
cabeça de bagre.

No setor privado, a coisa até funciona, pois se permite ao empresário avaliar seus funcionários como quiser e fixar seus vencimentos dentro de parâmetros elásticos. A
complicação surge no serviço público, onde a isonomia forte é levada a ferro e fogo. Reconheça-se que é muito difícil criar um sistema de avaliação impessoal, como se
exige do poder público. Mas fazê-lo é imperativo. A razão principal do fracasso dos países socialistas é que, numa caricatura da isonomia, desenvolveram um regime em
que valia mais a pena esconder -se na ineficiência do que buscar a inovação e a excelência.

(Hélio Schwartsman. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em 25.05.14. Adaptado)


A reescrita da frase – Como sempre, a resposta depende de como definimos os termos da pergunta. – está correta, quanto à pontuação, em:

a) A resposta como sempre, depende de, como definimos os termos da pergunta.


b) A resposta, como sempre, depende de como definimos os termos da pergunta.
c) A resposta como, sempre, depende de como definimos os termos da pergunta.
d) A resposta, como, sempre depende de como definimos os termos da pergunta.
e) A resposta como sempre, depende de como, definimos os termos da pergunta.
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Questão 41: VUNESP - Ana Tec Leg (CMSJC)/CM SJC/Designer Gráfico/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Ai que preguiça
O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer
direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a
temperatura interna constante. Em 6 milhões de anos, a seleção natural se encarregou de eliminar os portadores de características genéticas que dificultavam a
movimentação necessária para ir atrás de alimentos, construir abrigos e fugir de predadores.

Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se fossem só para ir de um assento a outro, nossas
pernas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servissem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros
atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. A disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais,
mais recente ainda.

Para quem já morou em cavernas, a adaptação a um meio com alimentação rica em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos
foi imediata. Os efeitos adversos desse estilo de vida, no entanto, não demoraram para surgir: sedentarismo, obesidade e seu cortejo nefasto: complicações
cardiovasculares, diabetes, câncer, degenerações neurológicas, doenças reumáticas e muitas outras.

Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?

Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, os animais nunca desperdiçam energia. Só o fazem atrás de alimento, sexo ou para
escapar de predadores. Satisfeitas as três necessidades, permanecem em repouso.

Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para manter a forma? Um chimpanzé — com quem compartilhamos 99% de nossos genes — correndo para perder
a barriga?

É tão difícil abandonar a vida sedentária porque desperdiçar energia vai contra a natureza humana. Quando você ouvir alguém dizendo que, todos os dias, pula da cama
louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais.

Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, provas de 42 quilômetros que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Fiz um trato comigo
mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis. Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei
uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora.

Ao contrário do que os treinadores preconizam, não faço alongamento antes, já saio correndo, única maneira de resistir ao ímpeto de voltar para a cama. O primeiro
quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que justifique um homem a passar pelo que estou passando”.

Vencido esse martírio inicial, a corrida se torna suportável. Boa mesmo, só fica quando acaba. Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz
celestial.

Por isso, caro leitor, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vadiagem em 2014, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com
regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 11.01.2014,http://zip.net/bgl5Xn~. Adaptado)

Após o acréscimo da vírgula, o trecho que se mantém pontuado corretamente, e com o sentido preservado, é:

a) A possibilidade de ganharmos, a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. (terceiro parágrafo)
b) ... a adaptação a um meio com alimentação rica, em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos foi imediata. (quarto
parágrafo)
c) Você verá, uma onça dando um pique para manter a forma? (sétimo parágrafo)
d) Há 20 anos, corro maratonas... (nono parágrafo)
e) Praticar exercícios com regularidade exige, disciplina militar... (último parágrafo)
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Questão 42: VUNESP - Proc (Pref. Poá)/Pref Poá/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

“Cacilda!”, exclamei ao entrar na plateia do teatro Cacilda Becker para assistir ao espetáculo “Eu Não Sou Bonita”, com direção e atuação da espanhola Angélica Liddell.
Não, infelizmente meu clamor não estava vinculado à admiração pela gloriosa atriz que batiza a casa. Fato está que dei de cara com um cavalo branco que, de tão
grande, mais parecia um alce. O pobre animal estava entocado num canto do palco atrás de um monte de feno, cena assaz perturbadora.

Enquanto a protagonista não chegava ao palco para nos brindar com sua crítica à brutalidade da sociedade patriarcal, eu viajei perdida em conjecturas. “E esse animal é
mesmo necessário em cena?”, pensei. Lembrei de “Equus”, de Peter Shaffer, em 1975. Minha mãe me levou para assistir na Broadway, estrelado por Anthony Perkins.
Que show ! A maneira como resolveram a presença de cavalos em cena foi eficiente e sintética: máscaras, tamancões, bailarinos e pronto.

Uma imponente Angélica Liddell entrou em cena jorrando versos em choro. “Cansei de ser mulher, de ter vergonha! Ensinaram-me a detestar meu corpo…” A atriz é
performática, bem anos 1980. Vai abrindo uma cerveja e outra e afogando as mágoas do tamanho do equino. Você começa a entender que a personagem sofreu alguma
barbaridade na infância. Só quem não se comove é o cavalo, que não para de mastigar alfafa e parece se incomodar a cada vez que ela quebra um objeto ou grita.

De repente, um punhado de ativistas está sobre o palco exibindo cartazes. “Tirem o animal!”; “Animal não é propriedade!”; “Sejamos artistas, não algozes!”.

No mínimo, é interessante ver a interferência de jovens expressando os direitos de quem não tem voz ativa, não? Só que o público não viu graça. Devo ter tido a má
sorte de cair com uma plateia intolerante. Vai ver, sobrei com a turma que considera “arte” uma coisa que deve ser levada muito, muito a sério.

A garotada pediu para dizer umas palavras e avisou que iria embora logo. Porém, homens adultos, mulheres refinadas,supostos apreciadores de cultura levantaram-se
enfurecidos e, amparados na unanimidade de respeitadores da ordem, partiram para um bullying
violento contra os manifestantes.

A porta-voz tentou falar, mas foi abafada pela gritaria. Lembrou-me da cena deprimente que presenciei no ano passado, ao mediar um debate da blogueira cubana Yoani
Sánchez, violentamente impedida de falar. Intransigência no lugar de diálogo.

Finalmente, depois de serem xingadas, humilhadas e tratadas por loucas, as moças puderam falar. Uma das manifestantes desceu do palco e sentou-se, tremendo, na
cadeira ao meu lado. “Como a senhora se chama?”, perguntou. Respondi. Ela havia me visto filmando.

“Sou estudante de veterinária, posso lhe garantir que o cavalo não deveria estar ali, a senhora entende, sabe o que é um ser senciente?”

Sei sim, é um ser capaz de sentimentos como dor e agonia e emoções próximas ao pensamento. Mais do que muitos ali parecem dominar. Inclusive a protagonista. Sim,
porque, para quem deseja denunciar injustiça e preconceito, o ato de jogar seus irmãos de armas aos leões mostrou a medida de sua sinceridade.

(Barbara Gancia, Folha de S.Paulo, 15.03.2014. Adaptado)


A frase do texto que, após a alteração da ordem, permanece correta, no que se refere à pontuação, é:

a) Não, meu clamor infelizmente, não estava vinculado à admiração pela gloriosa atriz que batiza a casa.
b) Um punhado de ativistas, de repente, está sobre o palco exibindo cartazes.
c) É interessante ver no mínimo, a interferência de jovens expressando os direitos de quem não tem voz ativa, não?

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) Depois de serem xingadas, humilhadas e tratadas por loucas, as moças, finalmente puderam falar.
e) Uma das manifestantes desceu do palco e, tremendo sentou-se, na cadeira ao meu lado.
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Questão 43: VUNESP - At NP (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Ortotanásia e eutanásia
O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico,
que é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana.

Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na
primeira consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os pacientes, tanto os que querem enfrentar
tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente
das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é
lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia
ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como
Holanda e Dinamarca.

Em um outro extremo, há a distanásia que, segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o
processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que
prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido
do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e
da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”.

(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado)

Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
b) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
c) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista procura, há 28 anos dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
d) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista procura há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
e) A Dr.ª Nise oncologista, e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.

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Questão 44: VUNESP - Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à pontuação.

a) O médico, solidário e comovido, apertou minha mão e entendeu o pedido de minha mãe.
b) A diferença entre parada cardíaca e morte, não é ensinada, aos médicos nas faculdades.
c) Prof. Alvariz, chefe da clínica sabia qual a diferença entre, parada cardíaca e morte.
d) O aborto de fetos anencéfalos motivo de muita revolta, foi bastante contestado.
e) Iniciei assim que o velhinho teve uma parada cardíaca, os processos de reanimação.
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Questão 45: VUNESP - Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o poema para responder à questão.

À televisão

Teu boletim meteorológico


me diz aqui e agora
se chove ou se faz sol.
Para que ir lá fora?

A comida suculenta
que pões à minha frente
como-a toda com os olhos.
Aposentei os dentes.

Nos dramalhões que encenas


há tamanho poder
de vida que eu próprio
Nem me canso em viver.

Guerra, sexo, esporte


– me dás tudo, tudo.
Vou pregar minha porta:
já não preciso do mundo.

(José Paulo Paes, Prosas seguidas de Odes mínimas. Companhia das Letras, 1992)

Os dois-pontos empregados no penúltimo verso têm a função de introduzir um(a)

a) dúvida.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) crítica.
c) explicação.
d) elogio.
e) solicitação.
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Questão 46: VUNESP - Esc Pol (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Os turistas que visitarão o Brasil neste ano, atraídos, especialmente, pela Copa do Mundo, devem injetar US$ 9,2 bilhões na economia do País, estima o Instituto
Brasileiro de Turismo (Embratur). Em todo o ano de 2014, são esperados sete milhões de turistas estrangeiros no país, o que seria um recorde. Se for confirmada a
previsão, esse valor representará um crescimento de 38,5% sobre os US$ 6,64 bilhões que ingressaram no País, trazidos pelos turistas, em 2013.

“A presença de sete milhões de turistas significa, provavelmente, a geração de recursos superiores aos da indústria automobilística e aos da indústria de papel e celulose
no Brasil, mostrando a importância econômica do turismo e, portanto, a necessidade de haver investimentos públicos e privados, como vem ocorrendo na expansão da
rede hoteleira”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino.

Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas
estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver
políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao
Brasil”, disse.

(Francisco Carlos de Assis, O Estado de S.Paulo, 01.01.2014, http://zip.net/bmlZTY. Adaptado)


Leia o último parágrafo, para responder à questão.

Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas
estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver
políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao
Brasil”, disse.

Na passagem – Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar
línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. –, os parênteses são usados para

a) isolar um comentário que contradiz a informação anterior.


b) mostrar que o termo aeroportos equivale à informação central da passagem.
c) intercalar uma expressão acessória, que tem o valor de uma exemplificação.
d) indicar que a expressão como aeroportos é usada com sentido pejorativo.
e) introduzir o primeiro elemento de uma sequência enumerativa apesentada.
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Questão 47: VUNESP - Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

(Folha de S.Paulo, 03.01.2014. Adaptado)


De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obrigatoriamente,

a) antes da palavra “olho”.


b) antes da palavra “e”.
c) depois da palavra “evitar”.
d) antes da palavra “evitar”.
e) depois da palavra “e”.
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Questão 48: VUNESP - Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido responsável por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo
especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.

Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar
precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros.

O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de
punir o motorista bêbado.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que
recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.

Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além
disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.

(Folha de S.Paulo, 03.01.2014)


No texto, a passagem “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” está entre aspas porque se trata
a) da fala de um especialista em trânsito brasileiro.
b) de informação cuja verdade pode ser questionada.
c) de transcrição de trecho da chamada lei seca.
d) de informação essencial da nova lei seca.
e) de fala comum da maior parte da população.
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Questão 49: VUNESP - Med Leg (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o seguinte trecho para responder à questão.

A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor a essa medida, similar ___________ .

Os dois-pontos empregados na frase apresentada têm a mesma função que em:

a) A obra fala sobre o que é o ‘sal da vida’: não sentir culpa por se dar o direito ao descanso e de perceber os raros encantos simples da vida.

(ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014)


b) Um rapaz que foi pai muito jovem, e era um pai maravilhoso, certa vez se queixou sorrindo: – “Todo dia a mesma coisa, levanta a tampa do vaso, escova os
dentes,...”

(Lya Luft)
c) O repórter comentou a respeito de Nelson Ned: – “Sua especialidade eram as canções “estoura-peito”, isto é, boleros e baladas românticas...”

(Veja, 15 de janeiro de 2014. Adaptado)


d) A gente precisa continuar acreditando que é preciso construir: a vida, o futuro, o caráter, a família, as amizades e os amores.

(Lya Luft. Adaptado)


e) ... resolveu lançar-se (Françoise) em outra seara após receber um cartão-postal de um amigo em férias com a seguinte mensagem: “Uma semana roubada de
férias na Escócia.”

(ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014)


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Questão 50: VUNESP - Foto TP (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Sondagem
O carteiro, conversador amável, não gosta de livros. Tornam pesada a carga matinal, que, na sua opinião, devia constituir-se apenas de cartas. – No máximo algum
jornalzinho leve, mas esses pacotes e mais pacotes que o senhor recebe, ler tudo isso deve ser de morte!

Explico-lhe que não é preciso ler tudo isso, e ele muito se admira:

– Então o senhor guarda sem ler? E como é que sabe o que tem no miolo?

Esclareço que não leio de ponta a ponta, mas sempre leio algumas páginas.

– Com o devido respeito, mas quem lhe mandou o livro desejava que o senhor lesse tudinho.

– Bem, Teodorico, faz-se o possível, mas...

– Eu sei, eu sei. O senhor não tem tempo.

– É.

– Mas quem escreveu, coitado! Esse perdeu o seu latim, como se diz.

– Será que perdeu? Teve satisfação em escrever, esvaziou a alma.

A ideia de que escrever é esvaziar a alma perturbou meu carteiro, tanto quanto percebo em seu rosto magro e sulcado.

– Não leva a mal?

– Não levo a mal o quê?

– Eu lhe dizer que nesse caso carece prestar mais atenção ainda nos livros, muito mais! Se um cidadão vem à sua casa e pede licença para contar um desgosto de
família, uma dor forte, dor-de-cotovelo, vamos dizer assim, será que o senhor não escutava o lacrimal dele?

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– Teodorico, nem todo livro representa uma confissão do autor. E depois, no caso de ter uma dor moral, escrevendo o livro o camarada desabafa, entende? Pouco
importa que seja lido ou não, isso é outra coisa.

Ficou pensativo; à procura de argumento? Enquanto isso, eu meditava a curiosidade de um carteiro que se queixa de carregar muitos livros e ao mesmo tempo reprova
que outros não os leiam integralmente.

– Tem razão. Não adianta mesmo escrever.

– Como não adianta? Lava o espírito.

– No meu fraco raciocínio, uma coisa nunca acontece sozinha nem acaba sozinha. Se a pessoa, vamos dizer, eu, só para armar um exemplo, se eu escrevo um livro, deve
existir um outro – o senhor, numa hipótese – para receber e ler esse livro. Mas se o senhor não liga a mínima, foi besteira eu fazer esse esforço.

– Teodorico! você... escreveu um livro?

Virou o rosto.

– De poesia, mas agora não adianta eu lhe oferecer um exemplar. Até segunda, bom domingo para o senhor.

– Escute aqui, Teodorico...

– Bem, já que o senhor insiste, aqui está o seu volume, não repare os defeitos, ouviu? Esvaziei bastante a alma, tudo não era possível!

(Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. 1959. Adaptado)


Considere a seguinte fala do narrador:

– Teodorico! você... escreveu um livro?

É correto afirmar que, no contexto, os sinais de exclamação (!), reticências (...) e interrogação (?) contribuem para expressar uma reação de

a) agressividade.
b) reprovação.
c) escárnio.
d) indiferença.
e) surpresa.
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Questão 51: VUNESP - DTP (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto, para responder à questão.

Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas
festas que para muitos são tormento.

Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos
frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.

Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.

Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros
sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.

Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a
família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida
não é apenas luta; é também a possível alegria.

Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande
aquelas feridas da alma que sempre temos.

(Lya Luft, Um band-aid na alma. Veja, 01.01.2014)


Para responder a esta questão, observe o trecho destacado na passagem:

Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.

Assinale a alternativa que substitui esse trecho com pontuação e sentido adequados ao contexto.

a) ... perda irremediável; portanto tudo...


b) ... perda irremediável, pois tudo...
c) ... perda irremediável, ora tudo...
d) ... perda irremediável, onde tudo...
e) ... perda irremediável; caso tudo...
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Questão 52: VUNESP - DTP (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto, para responder à questão.

Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas
festas que para muitos são tormento.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 21/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos
frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.

Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.

Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros
sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.

Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a
família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida
não é apenas luta; é também a possível alegria.

Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande
aquelas feridas da alma que sempre temos.

(Lya Luft, Um band-aid na alma. Veja, 01.01.2014)


Para responder a esta questão, observe a seguinte passagem:

Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.

Assinale a alternativa que dá a essa passagem nova pontuação, também de acordo com a norma-padrão.

a) Mas celebrar é vital. E nada como algumas datas marcadas, para lembrar que a vida não é apenas, luta; é também: a possível alegria.
b) Mas celebrar é vital, e nada como: algumas datas marcadas para lembrar que a vida, não é apenas luta; é também a possível alegria.
c) Mas, celebrar, é vital; e nada como algumas datas marcadas para lembrar, que a vida, não é, apenas, luta; é, também, a possível alegria.
d) Mas celebrar, é vital; e nada como algumas datas marcadas, para lembrar que: a vida não é apenas luta; é também, a possível alegria.
e) Mas, celebrar é vital. E nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
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Questão 53: VUNESP - Of Admin (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em 08.12.2013. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a reescrita da fala da menina presente no primeiro quadrinho está correta quanto ao uso da pontuação, de acordo com a norma-padrão da
língua portuguesa.

a) Desta vez, nem tente copiar minhas respostas, Calvin, ou eu chamo a professora.
b) Desta vez nem tente, copiar minhas respostas Calvin, ou eu chamo a professora.
c) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas Calvin, ou eu chamo a professora.
d) Desta vez, nem tente copiar, minhas respostas Calvin, ou eu chamo, a professora.
e) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas Calvin ou eu chamo, a professora.
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Questão 54: VUNESP - PC (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Minador do Negrão, no interior de Alagoas, está acostumada a conviver com o drama da seca. A recente estiagem secou os reservatórios de água, comeu o verde das
pastagens e dizimou 20% do gado. A planície avermelhada, pontuada por mandacarus e palmas, é a mesma de 50 anos atrás, quando o município serviu de cenário para
o longa-metragem Vidas Secas
, inspirado no romance de Graciliano Ramos. Apesar da paisagem desoladora, o comércio local prospera como em nenhum outro momento

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
de sua história. Muitos moradores atribuem o feito ao Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “As pessoas aqui sobrevivem da agricultura.
Se não chove, não tem nada. Agora, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”, afirma a prefeita. Os repasses federais contemplam
872 famílias na cidade, mais de dois terços da população. “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”.

O programa atende atualmente 13,8 milhões de famílias brasileiras, o equivalente a um quarto da população. O valor médio do benefício é de 152 reais. Para 2013, o
orçamento previsto chega a 24 bilhões de reais. O elevado investimento tem retorno. Cada real transferido pelo governo gera 2,4 reais no consumo final das famílias,
segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no dia 15. O efeito multiplicador não para por aí. Cada real gasto pelo programa
resulta no incremento de 1,78 real no PIB. “Ao garantir uma renda mínima aos mais pobres, há um aumento do consumo que faz a economia prosperar”, afirma o
economista Marcelo Neri, presidente do Ipea.

(CartaCapital, 30.10.2013. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) A prefeita de Minador do Negrão afirma que: A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia.
b) A prefeita de Minador do Negrão, afirma. “A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”.
c) A prefeita de Minador do Negrão afirma: “A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”.
d) A prefeita, de Minador do Negrão, afirma que, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia.
e) A prefeita de Minador do Negrão, afirma: A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia.
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Questão 55: VUNESP - Tec Lab (PC SP)/PC SP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa em que a função dos dois-pontos na frase está corretamente indicada entre parênteses.

a) Escreve o cientista: “A capacidade de experimentar sentimentos significa que os cães têm um nível de sensibilidade muito grande. (introduzir uma indicação
bibliográfica)
b) Cláudio me respondeu: “Estamos estudando beleza com um filósofo francês”. (introduzir a fala de um interlocutor)
c) Uma amiga, aliás, contava-me há tempos uma história instrutiva: em três anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos do primogênito. (introduzir uma
enumeração)
d) Esse excesso não pode ser coisa boa: a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade com que nos esquecemos delas. (introduzir
uma citação)
e) ... o mundo vai bater recordes no número de fotos tiradas: qualquer coisa como 3 trilhões. (introduzir a citação de um autor)
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Questão 56: VUNESP - Ag Adm (Rib Preto)/Pref RP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira a seguir.

Assinale a alternativa que traz a correta pontuação do trecho correspondente ao pensamento de Mafalda, no 2.º quadrinho.

a) Considerando que a sopa, é como sabemos, uma porcaria, agradar-me-ia extremamente que não a tomássemos.
b) Considerando, que a sopa é como sabemos uma porcaria, agradar-me-ia extremamente que, não a tomássemos.
c) Considerando que a sopa é, como sabemos, uma porcaria, agradar-me-ia extremamente que não a tomássemos.
d) Considerando que a sopa é, como sabemos uma porcaria agradar-me-ia extremamente, que não a tomássemos.
e) Considerando, que a sopa, é, como sabemos uma porcaria, agradar-me-ia extremamente que, não a tomássemos.
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Questão 57: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Grande SP"/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Um pé de milho
Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de
milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um
palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.

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Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de
milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido,
junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram ao chão e suas folhas longas e
verdes nunca estão imóveis.

Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor do
meu pé de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma
alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem
que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.

(Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas, 2001. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Um amigo, declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo que era cana. Já viu leitor, um pé de milho?
b) Um amigo declarou: meu pé de milho era capim. Outro amigo: que era cana. Já viu leitor um pé de milho?
c) Um amigo declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. Já viu, leitor, um pé de milho?
d) Um amigo declarou: que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. O leitor já viu um pé de milho?
e) Um amigo declarou, que meu pé de milho, era capim. Outro amigo que era cana. O leitor, já viu um pé de milho?
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Questão 58: VUNESP - Ag CS (Pref SJRP)/Pref SJRP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa em que a pontuação está de acordo com a norma padrão da língua.

a) Falar mal dos colegas, é falta de ética.


b) A inveja, causa problemas, nas relações humanas.
c) É difícil: mudar comportamentos, ruins.
d) A fofoca, comportamento humano deplorável, deve ser evitada.
e) As vítimas, da maledicência, não podem se defender.
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Questão 59: VUNESP - AFTM (Pref SJRP)/Pref SJRP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto, para responder à questão.

Você já pintou sua casa? Então pinte. É o que há de melhor a fazer, se não podemos pintar de novo o Brasil, por dentro e por fora. Alegramos nossa área particular,
instaurando cores tônicas ou repousantes, e pondo em moda a limpeza. Se cada um caiasse seu barraco, que brinco não seria este país, pelo menos na parte domiciliar?

O cronista está pintando a casa, e se entretém os leitores com este fato minúsculo é porque dele se pode extrair algum ensino, para ilustração geral. É bom pintar casa;
melhor do que pintar cabelo. Notei que a melancolia natural se agravara nos últimos quinze anos, tantos quantos habito esta mansão, e se envinagrava em misantropia,
injeções e comprimidos de felicidade não adiantavam. Um dia descobri: eram as esquadrias negras. O antigo morador assim as pintara, e a negra influência baixara sobre
o espírito, sobre as relações com o mundo exterior, sobre as crônicas, que exageravam a inflação, afinal bem módica, e a eventual falta d’água, que de longe em longe
nos importuna levemente, omitindo por outro lado os aspectos positivos da conjuntura, como a encantadora risada do Presidente. A velha casa tem enorme pé-direito, e
portas e janelas noturnas também se alastravam pela vida acima, enegrecendo-a. O negro lambri da sala de jantar enchia de treva o próprio arroz, e em poltronas de
treva almas sombrias contemplavam escuras imagens de tevê. Nosso gatinho branco virou preto. E assim por diante.

(Carlos Drummond de Andrade, Pinte sua casa. Poesia e prosa.)


Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada segundo o mesmo princípio que dita seu emprego no período – A velha casa tem enorme pé-direito, e portas e
janelas noturnas também se alastravam pela vida acima.

a) É o que há de melhor a fazer, se não podemos pintar de novo o Brasil...


b) O antigo morador assim as pintara, e a negra influência baixara sobre o espírito...
c) Alegramos nossa área particular, instaurando cores tônicas ou repousantes...
d) Notei que a melancolia natural se agravara nos últimos quinze anos, tantos quantos habito esta mansão...
e) Se cada um caiasse seu barraco, que brinco não seria este país...
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Questão 60: VUNESP - GM (Pref SJRP)/Pref SJRP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Brasil vive tragédia na segurança pública, diz especialista


O Brasil vive uma tragédia na área da segurança pública, afirmou hoje (08) o especialista Ricardo Balestreri, durante seminário na Feira Internacional de Segurança
Pública e Corporativa (LAAD Security 2014), que reúne até quinta-feira (10) no Riocentro, zona oeste da capital fluminense, empresas fabricantes e fornecedores
nacionais e internacionais de tecnologia, equipamentos e serviços. Segundo ele, a falta de
recursos, de políticas públicas para o setor e de investimento nas carreiras policiais contribuem para que anualmente o país perca em torno de 53 mil vidas
desnecessariamente. [...]

Comprar mais armas, viaturas, rádios e coletes apenas, sem tecnologia de ponta, como sistemas de comando e controle, vídeo e monitoramento, aparelhamento e
treinamento dos policiais é fazer mais do mesmo, segundo ele. “Não teremos a menor chance de reduzir o número de mortes, nem dos demais crimes que assolam hoje
a sociedade brasileira, se não tivermos mais seriedade na gestão pública. Comprar apenas apetrechos é manter a política do espetáculo, que é a do tiroteio, do chute na
porta, da quantidade de prisões, e ao final o resultado é pífio”, comentou.

(Agência Brasil, 08.04.2014. Disponível em http://www.ebc.com.br/cidadania


/ 2014/04/brasil-vive-tragedia-na-seguranca-publica-diz-especialista. Acesso em 02.10.2014. Adaptado)
Releia o trecho final do texto, para responder à questão.

“Não teremos a menor chance de reduzir o número de mortes, nem dos demais crimes que assolam hoje a sociedade brasileira, se não tivermos mais seriedade na

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gestão pública. Comprar apenas apetrechos é manter a política do espetáculo, que é a do tiroteio, do chute na porta, da quantidade de prisões, e ao final o resultado é
pífio”, comentou.

As aspas encerram

a) uma nova informação.


b) uma boa notícia.
c) a opinião do especialista.
d) alguns fatos relatados pelo jornal.
e) a narração de um acontecimento.
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Questão 61: VUNESP - GM (Pref SJRP)/Pref SJRP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Em três anos, violência urbana mata mais de


120 jovens em Rio Preto, SP
Um estudo do Centro Latino-americano mostra que a violência envolvendo jovens cresceu mais de 200% nas últimas três décadas no país. Foram computados casos de
mortes por homicídio e no trânsito. No noroeste paulista, as autoridades afirmam que os crimes estão controlados, mas para as famílias das vítimas muita coisa ainda
precisa ser feita para que a população se sinta segura. [...]

Apesar de em São José do Rio Preto (SP) o número de mortes ter diminuído, as estatísticas não deixam de ser preocupantes. O levantamento feito entre 2009 e 2011
mostra que, durante esse período, 45 jovens foram assassinados e 83 morreram no trânsito.[...]

Tão preocupante quanto as mortes de jovens no trânsito é o número de acidentes provocados por eles. A imprudência, o consumo de álcool e o excesso de velocidade
têm transformado veículos em verdadeiras armas nas mãos de alguns motoristas.

(G1 Rio Preto e Araçatuba. Disponível em http://g1.globo.com/sao-paulo/


sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2013/07/em-tres-anos-violenciaurbana- mata-mais-de-120-jovens-em-rio-preto-sp.html Acessem 20.10.2014. Adaptado)
Considere o seguinte trecho:

Um estudo do Centro Latino-americano mostra que a violência envolvendo jovens cresceu mais de 200% nas últimas três décadas no país.

Assinale a alternativa em que a reescrita desse trecho mantém o sentido e a pontuação corretos.

a) Nas últimas três décadas, a violência envolvendo jovens cresceu mais de 200%, no país, conforme mostra um estudo do Centro Latino-americano.
b) Um estudo do Centro Latino-americano, nas últimas três décadas no país, mostra que cresceu mais de 200%, a violência envolvendo jovens.
c) Um estudo do Centro Latino-americano mostra que, cresceu mais de 200%, nas últimas três décadas no país a violência, envolvendo jovens.
d) Um estudo do Centro Latino-americano mostra que nas últimas três décadas no país a violência, cresceu mais de 200%, envolvendo jovens.
e) Nas últimas três décadas no país a violência como mostra um estudo do Centro Latino-americano envolvendo jovens, cresceu mais de 200%.
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Questão 62: VUNESP - Proc Mun (Pref SJRP)/Pref SJRP/2014


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o trecho da canção Chão de Estrelas, de Orestes Barbosa e Silvio Caldas, para responder às questão.
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional

A porta do barraco era sem trinco


Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a alegria desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.

Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à pontuação.

a) Cabrocha, a lua furava nosso zinco, salpicava de estrelas nosso chão; saiba, pois, o que é a alegria dessa vida: você, o luar e o violão.
b) Cabrocha a lua furava, nosso zinco, salpicava de estrelas, nosso chão; saiba, pois, o que é, a alegria dessa vida: você, o luar e o violão.
c) Cabrocha a lua furava, nosso zinco, salpicava de estrelas nosso chão; saiba, pois, o que é a alegria dessa vida, você, o luar e o violão.
d) Cabrocha, a lua, furava nosso zinco, salpicava de estrelas, nosso chão; saiba pois o que é a alegria dessa vida: você, o luar e o violão.
e) Cabrocha, a lua, furava nosso zinco, salpicava, de estrelas, nosso chão; saiba, pois o que é a alegria, dessa vida; você, o luar e o violão.
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Questão 63: VUNESP - Insp PC CE/PC CE/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula, considerando-se a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar, que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez, era algo demorado.
b) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez, era algo demorado.
c) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez era algo demorado.
d) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez era algo demorado.
e) Os amigos apesar de terem esquecido de nos avisar que, demoraria tanto, informaram-nos, de que a gravidez era algo demorado.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 25/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Questão 64: VUNESP - Aux Limp (Caieiras)/CM Caieiras/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Cozinhar, uma antiga atividade humana
Cozinhar é uma das mais antigas atividades humanas, surgida por volta de sete mil anos atrás, quando o homem adquiriu meios seguros de obter e dominar o fogo.

Ao escolher a profissão de cozinheiro, é preciso saber que é uma carreira para a qual é preciso muito esforço, dedicação, aprendizagem, treino e, sobretudo, gostar do
que se faz. Além disso, é preciso ser criativo, ter espírito de liderança, organização e capacidade de ensinar.

Ao longo das últimas décadas, o cenário gastronômico no Brasil se transformou completamente. A mudança que serviu de mola propulsora foi a profissionalização do
setor. Começou, timidamente, com a chegada de “chefs” estrangeiros, no começo dos anos 80, fortaleceu-se com a abertura das importações no começo dos anos 90 e
consolidou-se com a fundação da ABAGA (Associação Brasileira da Alta Gastronomia), em 1995, cujo empenho, desde o início, voltou-se para a formação e a valorização
do profissional da cozinha.

(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/maio/dia-do-cozinheiro.php. 24.11.2014. Adaptado)

A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

a) A gastronomia, como se sabe, vem se expandindo muito.


b) É preciso, muito esforço, para ser bom profissional.
c) A prática é essencial, a um bom cozinheiro.
d) A chegada, dos “chefs” estrangeiros, foi muito importante.
e) A fundação da ABAGA; valorizou a gastronomia.

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Questão 65: VUNESP - Asse Jur (Caieiras)/CM Caieiras/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
O fator sorte
As pessoas mais inclinadas a buscar significados nos acontecimentos tendem de fato a encontrá-los, ainda que, para isso, tenham de subestimar as leis da probabilidade,
no intuito de encontrar um maior número de “coincidências”, que atribuem à sorte.

Há alguns anos, o físico Richard A. J. Matthews estudou as chamadas leis de Murphy, a irônica suma do pessimismo resumida na máxima “se alguma coisa pode dar
errado, dará”. Matthews investigou, em particular, por que uma fatia de pão com manteiga cai geralmente com o lado da manteiga para baixo. A prevalência da “falta de
sorte” foi confirmada por um estudo experimental, patrocinado por um fabricante de manteiga: o aparente azar deve-se simplesmente à relação física entre as dimensões
da fatia e a altura em que estava colocada.

São também explicáveis outros tipos de infortúnio, como o fato de que, quando duas meias soltas são retiradas da gaveta, geralmente elas não são do mesmo par. Além
disso, tendemos a dar mais atenção a fatos rotineiros que nos frustram (como perder o ônibus por chegarmos ao ponto com segundos de atraso), em vez de contabilizar
o grande número de ocasiões em que não tivemos contratempos. Essa atitude contribui para reforçar nossos preconceitos e nos fazer ignorar as leis da probabilidade.

O psicólogo Richard Wiseman, professor da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, também conduziu um estudo interessante sobre os mecanismos relacionados à
sorte. O projeto, financiado por várias instituições, entre as quais a Associação Britânica para o Avanço da Ciência, gerou um manual chamado “O fator sorte”, traduzido
em mais de 20 idiomas.

Ele publicou um anúncio no jornal solicitando que pessoas particularmente sortudas ou azaradas entrassem em contato com ele para que seus comportamentos fossem
analisados. Descobriu que cerca de 9% desses indivíduos podiam ser considerados azarados e 12% favorecidos pela sorte. Todos os outros entravam na média.

Wiseman deu aos participantes um jornal, solicitando que contassem as fotos impressas e prometendo um prêmio aos que o fizessem corretamente. Ora, o número
solicitado estava gravado de forma evidente sobre uma das páginas, algo que muitos “azarados” não perceberam, pois estavam concentrados demais na tarefa.

A análise experimental dos traços de personalidade que distinguiam sortudos e azarados permitiu concluir que esses últimos são mais tensos e concentrados, ao passo
que os sortudos tendem a considerar as coisas de forma mais relaxada, mas sem perder de vista o contexto geral. Assim, se considerarmos os dados coletados, ter sorte
pode significar, pelo menos em parte, saber fazer boas escolhas e perceber as ocasiões mais vantajosas para si mesmo.

(Gláucia Leal. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/pensar-psi/o-fator-sorte. Adaptado)

O trecho do texto que se mantém correto e com a mensagem inalterada após o acréscimo da pontuação está em:

a) As pessoas mais inclinadas a buscar significados nos acontecimentos tendem de fato a encontrá-los... (1o parágrafo). As pessoas, mais inclinadas a buscar
significados nos acontecimentos, tendem de fato, a encontrá-los...
b) ... tendemos a dar mais atenção a fatos rotineiros que nos frustram... (3o parágrafo) ... tendemos a dar mais atenção, a fatos rotineiros, que nos frustram...
c) ... ter sorte pode significar, pelo menos em parte, saber fazer boas escolhas e perceber as ocasiões mais vantajosas para si mesmo. (7o parágrafo) ... ter sorte
pode significar, pelo menos em parte, saber fazer boas escolhas e perceber, as ocasiões, mais vantajosas para si mesmo.
d) ... por que uma fatia de pão com manteiga cai geralmente com o lado da manteiga para baixo. (2o parágrafo) ... por que uma fatia de pão com manteiga cai,
geralmente, com o lado da manteiga para baixo.
e) ... o número solicitado estava gravado de forma evidente sobre uma das páginas, algo que muitos “azarados” não perceberam... (6o parágrafo) ... o número
solicitado, estava gravado de forma evidente sobre uma das páginas, algo que muitos, “azarados”, não perceberam...
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Questão 66: VUNESP - Aux FF II (TCE-SP)/TCE-SP/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Incoerência americana
Fechar Guantánamo. Barack Obama prometeu fazê-lo em 2008, quando disputava seu primeiro mandato como presidente dos EUA, supostamente o cargo mais poderoso
do mundo.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 26/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Seis anos e duas eleições depois, o campo de prisioneiros continua em funcionamento, contradizendo os valores democráticos dos quais os americanos tanto se
vangloriam.

Alguns dos 136 detidos (número que resta após o envio de seis deles para o Uruguai) estão presos há mais de uma década sem acusação formal. São, entretanto,
considerados “perigosos demais”.

(Folha de S.Paulo, 11.12.2014. Adaptado)


Na frase – São, entretanto, considerados “perigosos demais”. – (terceiro parágrafo), as aspas são empregadas como marcação de

a) ambiguidade.
b) humor.
c) gíria.
d) correção.
e) ironia.
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Questão 67: VUNESP - Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo


Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformá-lo em
roupas de animais.

O projeto de transformar pelo de poodle


em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é
similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação.

“Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle
em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os
dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.

Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle
e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa
diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas.

Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com
três dessas cooperativas para possível parceria.

Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops


. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas.
“Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.”

“A procura por roupas de animais é grande, principalmente no inverno. Tenho certeza de que haverá interesse, porque as pessoas adoram uma novidade”, diz o
veterinário Sergio Soares Júnior.

E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzi-las, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se
aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.”

(Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado)


* pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação
Considere o trecho: Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e
isolamento térmico.

No trecho, os parênteses são usados para apresentar

a) uma dúvida quanto aos muitos sentidos de tingibilidade.


b) um comentário à parte, sem relação com tingibilidade.
c) uma exemplificação de produtos com tingibilidade.
d) uma explicação sobre o significado de tingibilidade.
e) uma enumeração de sinônimos para tingibilidade.
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Questão 68: VUNESP - AFF (TCE-SP)/TCE-SP/Informática/Infraestrutura de TI e Segurança da Informação/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a charge para responder à questão.

Na fala da personagem, as aspas utilizadas indicam

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a) fala de outrem.
b) sentido figurado.
c) discurso indireto.
d) coloquialismo.
e) imprecisão de sentido.
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Questão 69: VUNESP - Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Ela tem alma de pomba


Que a televisão prejudica o movimento da pracinha Jerônimo Monteiro, em todos os Cachoeiros de Itapemirim, não há dúvida. Sete horas da noite era hora de uma
pessoa acabar de jantar, dar uma volta pela praça para depois pegar uma sessão das 8 no cinema. Agora todo mundo fica em casa vendo uma novela, depois outra
novela.

O futebol também pode ser prejudicado. Quem vai ver um jogo do Estrela do Norte F.C., se pode ficar tomando cervejinha e assistindo a um bom Fla-Flu, ou a um Inter x
Cruzeiro, ou qualquer coisa assim?

Que a televisão prejudica a leitura de livros, também não há dúvida. Eu mesmo confesso que lia mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente pode ouvir baixinho,
enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com livro – e tudo mais nesta vida, inclusive a boa conversa.

Também acho que a televisão paralisa a criança numa cadeira mais do que o desejável. O menino fica ali parado, vendo e ouvindo, em vez de sair por aí, chutar uma
bola, brincar de bandido, inventar uma besteira qualquer para fazer.

Só não acredito que televisão seja máquina de fazer doido. Até acho que é o contrário, ou quase o contrário: é máquina de amansar doido, distrair doido, acalmar, fazer
doido dormir.

(Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas. Adaptado)


Para responder às questão, considere o período do terceiro parágrafo: Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com
livro...

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) A gente, enquanto lê um livro pode ouvir rádio, baixinho, mas televisão é incompatível com livro.
b) A gente enquanto lê um livro, pode ouvir rádio baixinho mas televisão é incompatível com livro.
c) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir, rádio baixinho, mas televisão é incompatível com livro.
d) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir rádio baixinho mas televisão é incompatível com livro.
e) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir rádio baixinho, mas televisão é incompatível com livro.
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Questão 70: VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Previsão do tempo no Sudeste é uma dor de cabeça para cientistas


Se a sucessão de boas e más notícias sobre a chuva que abastece os reservatórios de São Paulo parece uma confusão só, não se preocupe: previsões climáticas sobre o
Sudeste brasileiro podem confundir até especialistas.

Isso acontece porque a região mais populosa do Brasil ocupa uma área do globo terrestre que recebe todo tipo de influência complexa, desde a umidade oriunda da
Amazônia até as frentes frias “sopradas” da Antártida.

Resultado: um nível de incerteza acima do normal numa seara que, por natureza, já é bastante incerta.

“Isso vale principalmente para prever o clima, ou seja, as variações de médio e longo prazo, mas também é verdade, ainda que em grau bem menor, para as previsões
de tempo, ou seja, na escala de dias”, diz Tercio Ambrizzi, climatologista da USP.

Portanto, não é que o tempo seja mais instável na área do sistema Cantareira, o mais castigado pela atual crise e agora em ligeira recuperação. O que ocorre é que a
região que abastece o Cantareira às vezes pode ficar mais sujeita a variações aleatórias de um sistema climático naturalmente complicado.

(Folha de S.Paulo, 15.02.2015)


Observe as passagens:

... até as frentes frias “sopradas” da Antártida. (segundo parágrafo)

“Isso vale principalmente para prever o clima, ou seja, as variações de médio e longo prazo...” (quarto parágrafo)

O uso das aspas, na primeira passagem, e o uso das vírgulas, na segunda, justificam-se pelos seguintes motivos, respectivamente:

a) marcar duplo sentido / intercalar expressão de síntese.


b) indicar sentido figurado / intercalar expressão explicativa.
c) marcar sentido ambíguo / intercalar expressão corretiva.
d) indicar um sentido irônico / intercalar expressão conclusiva.
e) indicar sentido próprio / intercalar expressão corretiva.
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Questão 71: VUNESP - Estat (TJ SP)/TJ SP/Judiciário/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)

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Vício em internet

Poucos artigos sérios usam a palavra “vício” para falar de tecnologia. É comum ver eufemismos como “compulsão” ou “uso exagerado”. “Vício” é palavra ainda rara. Ou
ao menos era. Na edição de janeiro de 2015, a revista Wired (influente publicação sobre tecnologia) não hesitou em usar a palavra “viciante”, da seguinte forma:
“Facebook, Twitter, Instagram. Os produtos tecnológicos de maior sucesso têm uma coisa em comum: eles são viciantes”.

O texto comenta a obra do consultor Nir Eyal, especializado em aconselhar empresas e designers a tornarem seus produtos mais viciantes. Eyal é autor do livro Hooked:
How to Build Habit-Forming Products (Fisgado: como construir produtos que formam hábitos) e roda o mundo auxiliando a “fisgar” usuários e não soltá-los mais.

Em seu livro, Eyal cria um sistema a partir de autores polêmicos, como B. Frederic Skinner, inventor da “caixa de Skinner”. Nela é colocado um pombo que, para se
alimentar, precisa puxar uma alavanca. Skinner demonstrou que, se a comida aparece todas as vezes em que o pombo aciona a alavanca, o bicho se torna preguiçoso e
apenas a puxa quando sente fome. Já se a comida aparecer aleatoriamente, o pombo passa a acionar a alavanca incessantemente, desenvolvendo uma compulsão por
ela. Skinner demonstrou que recompensas esporádicas ligadas a uma ação podem gerar compulsão por repetir a ação (algo visível em cassinos ou muitos na rede). sites
Aproveitando-se desses modelos, Eyal foi ainda além. Ele explica a dinâmica da criação do vício com quatro elementos: gatilho, ação, recompensa esporádica e
investimento.

O gatilho corresponde aos nossos confortos e desconfortos inevitáveis ao longo do dia. Por exemplo, momentos em que sentimos tédio, solidão ou ansiedade. Ao passar
por um deles, buscamos algo que possa nos distrair.

Daí vem a ação. Por exemplo, tirar o celular do bolso e abrir um aplicativo como o Instagram. Ao fazer isso, a recompensa é incerta. Podemos achar uma foto
interessante ou não. Uma vez que esse comportamento é associado ao gatilho, o vício se forma. Quando a pessoa se sentir desconfortável novamente, terá vontade de
abrir o Instagram.

A última fase do processo é o investimento. Ele acontece quando a pessoa passa a trabalhar para o ciclo. Por exemplo, passa a postar fotos suas no Instagram, pois sabe
que isso irá gerar comentários e curtidas. Nesse momento, a pessoa passa a ter incentivos adicionais para voltar frequentemente ao aplicativo a fim de conferir a
repercussão de sua postagem, e o ciclo recomeça.

Muitas pessoas ficarão incomodadas com o trabalho de Eyal. Outras vão sair correndo para comprar seu livro. O fato é que sua obra nos provoca a pensar de que lado da
caixa de Skinner estamos neste exato momento.

(Ronaldo Lemos. www.folha.uol.com.br, 03.02.2015. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão, na frase adaptada do texto.

a) É comum ver, eufemismos, como “compulsão”, ou “uso exagerado”.


b) Eyal cria em seu livro, um sistema, a partir de autores polêmicos...
c) Eyal aproveitando-se desses modelos, foi ainda além.
d) O gatilho corresponde, aos nossos confortos e desconfortos, inevitáveis ao longo do dia.
e) Buscamos, ao passar por um deles, algo que possa nos distrair.

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Questão 72: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto, para responder à questão.

O fim do direito é a paz, o meio de que se serve para consegui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito às ameaças da injustiça – e isso perdurará enquanto o
mundo for mundo –, ele não poderá prescindir da luta. A vida do direito é a luta: luta dos povos, dos governos, das classes sociais, dos indivíduos.

Todos os direitos da humanidade foram conquistados pela luta; seus princípios mais importantes tiveram de enfrentar os ataques daqueles que a ele se opunham; todo e
qualquer direito, seja o direito de um povo, seja o direito do indivíduo, só se afirma por uma disposição ininterrupta para a luta. O direito não é uma simples ideia, é
uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança com que pesa o direito, enquanto na outra segura a espada por meio da qual o defende. A espada
sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada, a impotência do direito. Uma completa a outra, e o verdadeiro estado de direito só pode existir quando a justiça
sabe brandir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança.

O direito é um trabalho sem tréguas, não só do Poder Público, mas de toda a população. A vida do direito nos oferece, num simples relance de olhos, o espetáculo de um
esforço e de uma luta incessante, como o despendido na produção econômica e espiritual. Qualquer pessoa que se veja na contingência de ter de sustentar seu direito
participa dessa tarefa de âmbito nacional e contribui para a realização da ideia do direito.

É verdade que nem todos enfrentam o mesmo desafio. A vida de milhares de indivíduos desenvolve-se tranquilamente e sem obstáculos dentro dos limites fixados pelo
direito. Se lhes disséssemos que o direito é a luta, não nos compreenderiam, pois só veem nele um estado de paz e de ordem.

(Rudolf von Ihering, A luta pelo direito)


Assinale a alternativa em que uma das vírgulas foi empregada para sinalizar a omissão de um verbo, tal como ocorre na passagem – A espada sem a balança é a força
bruta, a balança sem a espada, a impotência do direito.

a) O direito, no sentido objetivo, compreende os princípios jurídicos manipulados pelo Estado.


b) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois nunca chegaria ao fim.
c) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o interesse pecuniário.
d) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência do direito está na ação.
e) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma das faces, aos demais, a outra.
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Questão 73: VUNESP - AnaP MPE SP/MPE SP/Assistente Jurídico/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder às questão.

O bom debate
Devemos travar debates em termos racionais ou é desejável que a carga moral paute a discussão? A pergunta, como o leitor já deve ter intuído, é traiçoeira.

Longe de mim sugerir que a razão é dispensável. Se há uma característica que possibilita que vivamos em sociedades de dezenas de milhões de pessoas com os mais

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variadosbackgrounds * culturais e diferentes prioridades, é justamente a capacidade de desenvolver tecnologias e estabelecer regras básicas cuja pertinência lógica está
ao alcance de todos.

No que diz respeito a debates propriamente ditos, a razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese (ou falseiem a de nossos adversários) e a
discriminar entre argumentos válidos e falaciosos, possibilitando-nos chegar a conclusões sólidas.

O problema é que, embora a razão faça tudo isso, ela é péssima motivadora. Nosso modo analítico, que opera com algoritmos, cálculo probabilístico e lógica formal, é um
sistema abstrato, lento e que exige reflexão antes de traduzir-se em ações.

Felizmente, não dependemos só dele. Contamos também com um módulo experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural, ele é intuitivo, baseia-se em
emoções e é extremamente rápido. Não precisamos pensar antes de recusar comida estragada ou fugir de cães bravios. A dificuldade aqui é que, como as emoções estão
no comando, tudo pode adquirir dimensão moral.

Um bom exemplo é o do cigarro. Mais ou menos desde os anos 60, todo fumante sabia que o hábito faz mal à saúde. Esse conhecimento racional, porém, não era o
bastante para fazer a maioria abandonar o cigarro. A partir dos anos 90, à medida que o ato de fumar foi ganhando contornos de falha moral, os índices de ex-tabagistas
cresceram e menos jovens se iniciaram nas libações fumígenas. O perigo aqui é que abrimos espaço para discriminações e estridências que são elas mesmas moralmente
injustificáveis.

(Hélio Schwartsman. www.folha.uol.com.br, 04.04.2015. Adaptado)


*background: a totalidade dos elementos (antecedentes familiares, classe social, educação, experiência etc.) que contribuíram para a formação de um indivíduo,
moldaram sua personalidade e influenciam seus rumos ( Houaiss
).

Assinale a alternativa em que o trecho do texto está reescrito corretamente, no que se refere ao emprego dos sinais de pontuação.

a) Contamos também, com um módulo experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural; ele é intuitivo, baseado em emoções, e extremamente rápido.
b) Embora a razão, faça tudo isso, o problema é: ela é péssima motivadora; nosso modo analítico opera com algoritmos, cálculo probabilístico, lógica formal; é pois,
um sistema abstrato.
c) A razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese – ou falseiem a de nossos adversários – e a discriminar entre argumentos válidos e falaciosos,
para que possamos chegar a conclusões sólidas.
d) Mais ou menos desde os anos 60, todo fumante sabia: que o hábito faz mal à saúde; mas esse conhecimento, apesar de racional não era o bastante, para fazer a
maioria abandonar o cigarro.
e) Não precisamos pensar, antes de recusar comida estragada. Ou fugir de cães bravios. Como as emoções estão no comando, a dificuldade aqui, é que tudo pode
adquirir dimensão moral.
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Questão 74: VUNESP - Serv (CM Jabo)/CM Jabo/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Paz interior
Conta a lenda que um velho sábio, tido como um mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Ninguém lhe roubava a paz. Certa tarde, um homem
conhecido por sua total falta de sentimentos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O homem começou a insultá- lo, chegou a jogar algumas pedras
em sua direção e cuspiu no seu rosto. Durante horas, fez de tudo para provocá -lo, mas o velho sábio permaneceu impassível.

No final da tarde, já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e foi embora. Impressionados, os discípulos que haviam assistido a tudo queriam saber como o
mestre pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou: “Se alguém vem até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?”. “A quem
tentou entregá-lo”, respondeu um dos discípulos. “Exatamente. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando eles não são aceitos, continuam pertencendo a
quem os trazia consigo. Sua paz interior depende exclusivamente de você”.

As pessoas não podem lhe tirar a calma, a não ser se você permitir. Não permita que tirem sua paz interior. Não dê ouvidos a fofocas, não se preocupe com o que os
outros pensam ou falam de você, isso não muda nada, a Terra continua girando. Muitas vezes nossa calma e nossa paz interior incomodam as pessoas, que tentam nos
tirar do sério. Não caia nessa tentação, não aceite esse “presente”.

Quando isso acontecer, respire fundo, olhe nos olhos dessas pessoas e mantenha-se em silêncio por alguns segundos. Dessa forma, você desarma qualquer um e
ninguém roubará sua paz interior.

Quem tem paz interior tem melhor qualidade de vida, atrai mais amigos, é uma pessoa muito mais feliz e, por onde passar, espalhará paz para todos que retornará para
si mesmo. A saúde agradece.

(Luis Carlos Fernandes. http://www.tribunaregiao.com.br. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a pontuação está correta.

a) Um homem, conhecido por sua total falta de sentimentos, apareceu, certa tarde, com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
b) Conhecido por sua total falta de sentimentos, um homem, apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência, certa tarde.
c) Conhecido por sua total falta, de sentimentos, um homem apareceu com a intenção de, desafiar o mestre da paciência, certa tarde.
d) Um homem conhecido por sua total falta de sentimentos, apareceu certa tarde com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
e) Certa tarde, com a intenção, de desafiar o mestre da paciência um homem, conhecido por sua total falta de sentimentos, apareceu.
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Questão 75: VUNESP - Ass (CM Jabo)/CM Jabo/Administrativo/Controle de Processos/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Esqueça os livros de autoajuda. A grande sensação do mercado editorial no momento é O jardim secreto: livro de colorir e caça ao tesouro antiestresse, da britânica
Johanna Basford. O sucesso por aqui acompanha os números registrados em outros países: na Amazon, O jardim secreto é o mais vendido na categoria livros.
Diferentemente dos livros infantis, os de adultos têm padrões mais complexos, com temas que variam de jardins a mandalas. Para explicar o sucesso que eles fazem, há
uma tese que, por enquanto, parece ser a mais aceita: a de que eles funcionam como uma espécie de “detox”, uma válvula de escape para rotinas estressantes. Ao se
concentrarem em colorir direito e em escolher as cores, as pessoas, de fato, parecem esquecer os problemas do dia.

Além disso, o sentimento de orgulho ou satisfação por completar a pintura e observar como ficou bonita é também outra explicação possível, já que os livros ativam o

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circuito de recompensa do cérebro, o sistema responsável pela sensação de prazer. Se estimulado, ele libera dopamina, um neurotransmissor que provoca o sentimento
de bem-estar. Quando se trabalha com cores, o resultado é ainda melhor, porque elas podem provocar diversas sensações, como calor, frio e tranquilidade.

Embora causem uma sensação de prazer e bem-estar, os livros não podem ser encarados como terapia, conforme explicam os arteterapeutas Ana Carmen Nogueira e
Alexandre Almeida. “Na arteterapia, há um assunto específico a ser trabalhado e usamos diferentes linguagens, como pintura ou desenho, para que a pessoa possa se
expressar. Os livros de colorir não são terapia, mas são relaxantes porque ajudam a proporcionar um momento de pura concentração”, afirmam. Ou seja, os livros podem
até funcionar como um analgésico para situações de estresse, mas não têm nenhum poder milagroso para curar problemas como depressão e ansiedade.

(Galileu, maio de 2015. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula.

a) Ana Carmen e Alexandre Almeida arteterapeutas, afirmam, que os livros de colorir são analgésicos mas não curam, depressão.
b) Ana Carmen e Alexandre Almeida arteterapeutas afirmam que os livros, de colorir, são analgésicos, mas não curam, depressão.
c) Ana Carmen e Alexandre Almeida, arteterapeutas, afirmam, que os livros de colorir são, analgésicos, mas não curam depressão.
d) Ana Carmen e Alexandre Almeida, arteterapeutas, afirmam que os livros de colorir são analgésicos, mas não curam depressão.
e) Ana Carmen e Alexandre Almeida, arteterapeutas afirmam que os livros, de colorir, são analgésicos, mas não curam depressão.
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Questão 76: VUNESP - Ag (CM Jabo)/CM Jabo/Contábil e Financeiro/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Considere a seguinte frase:

O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias apesar de publicado em 1979 permanece atual não apenas pela crítica que apresenta à sociedade pós-moderna mas
também pela maneira original como é escrito.

A frase está corretamente pontuada em:

a) O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias


, apesar de publicado em 1979, permanece atual, não apenas pela crítica que apresenta à sociedade pós -moderna
mas também pela maneira original como é escrito.
b) O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias apesar de publicado em 1979, permanece atual não apenas, pela crítica que apresenta, à sociedade pós -moderna
mas também, pela maneira original como é escrito.
c) O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar de publicado em 1979 permanece atual não apenas pela crítica que apresenta, à sociedade pós -moderna
mas, também, pela maneira original como é escrito.
d) O romance, O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar de publicado em 1979 permanece atual, não apenas pela crítica que, apresenta à sociedade pós -moderna
mas também, pela maneira original, como é escrito.
e) O romance O Guia do Mochileiro das Galáxiasapesar de publicado em 1979, permanece atual não apenas pela crítica, que apresenta à sociedade pós-moderna
mas também pela maneira original, como é escrito.
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Questão 77: VUNESP - Aux Adm (CRO SP)/CRO SP/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

(Folha de S.Paulo, 11.06.2015. Adaptado)


Na fala do rapaz, deve-se empregar uma vírgula obrigatoriamente depois de

a) Garfield
b) alarme
c) para
d) avisar
e) que
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Questão 78: VUNESP - Aux SG (CRO SP)/CRO SP/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 31/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Quer ganhar mais dinheiro? A ciência tem uma dica


Você acredita que muitas pessoas mentem para se dar bem? Ou que agem de forma injusta para levar a melhor? Portanto, melhor não confiar em ninguém, certo? Bem,
se você concorda com tudo isso, a ciência tem um conselho: pare.

É que pesquisadores alemães descobriram uma relação entre desconfiança e salários. Eles analisaram questionários respondidos por 1,5 mil pessoas, os quais mostravam
o grau de ceticismo delas, e a renda mensal relatada por elas anos depois. E quanto mais céticos os participantes, menos dinheiro eles ganhavam.

Numa segunda etapa, compararam a renda de 16 mil alemães. Todos completaram um questionário semelhante ao anterior. Mais uma vez, as pessoas menos
desconfiadas levavam a melhor: ganhavam, em média, 300 dólares por mês a mais que os outros.

Isso porque os céticos, cheios de medo de serem passados para trás, acabam cooperando menos – e pedindo menos ajuda aos outros. Aí, além de se queimarem com os
colegas, os resultados do trabalho podem sair piores.

(Carol Castro. http://super.abril.com.br, 08.07.2015. Adaptado)


Considere o segundo parágrafo para responder à questão:

É que pesquisadores alemães descobriram uma relação entre desconfiança e salários. Eles analisaram questionários respondidos por 1,5 mil pessoas, os quais mostravam
o grau de ceticismo delas, e a renda mensal relatada por elas anos depois. E quanto mais céticos os participantes, menos dinheiro eles ganhavam.

Após o acréscimo do termo recentemente e da alteração na pontuação, a frase – É que pesquisadores alemães descobriram uma relação entre desconfiança e salários.
– permanece reescrita em conformidade com a norma -padrão da língua portuguesa em:

a) É que recentemente; pesquisadores alemães descobriram uma relação entre desconfiança e salários.
b) É que pesquisadores alemães, recentemente, descobriram uma relação entre desconfiança e salários.
c) É que pesquisadores alemães descobriram recentemente, uma relação entre desconfiança e salários.
d) É que pesquisadores alemães recentemente; descobriram uma relação entre desconfiança e salários.
e) É que pesquisadores alemães descobriram; recentemente, uma relação entre desconfiança e salários.
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Questão 79: VUNESP - Proc Jur (Suzano)/Pref Suzano/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o trecho seguinte.

O advogado indispensável à administração da Justiça é defensor do Estado democrático de direito da cidadania da moralidade pública da Justiça e da paz social
subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.

(Código de ética e disciplina da OAB, Cap. I, Art. 2º, www.oab.org.br/arquivos/pdf/LegislacaoOab/codigodeetica.pdf. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o texto apresentado está corretamente pontuado.

a) O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz
social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.
b) O advogado indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático, de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz
social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado, à elevada função pública que exerce.
c) O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz
social. Subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.
d) O advogado indispensável, à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz
social; subordinando a atividade do seu Ministério Privado, à elevada função pública que exerce.
e) O advogado indispensável, à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz
social; subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública, que exerce.
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Questão 80: VUNESP - Ana (Pref SP)/Pref SP/Planejamento e Desenvolvimento Organizacional/Ciências Contábeis/2015
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Em busca da diversidade, o encorajamento do pluralismo pode ser, de fato, mais um ativo importante do que uma ameaça.
b) O encorajamento do pluralismo, pode, em busca da diversidade, ser de fato, mais um ativo importante do que uma ameaça.
c) De fato, o encorajamento do pluralismo pode, ser mais um ativo importante do que uma ameaça, em busca da diversidade.
d) O encorajamento do pluralismo, pode em busca da diversidade de fato, ser mais um ativo importante do que uma ameaça.
e) Em busca da diversidade, pode, de fato, o encorajamento do pluralismo, ser mais um ativo importante do que uma ameaça.
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Questão 81: VUNESP - Proc Mun (Rosana)/Pref Rosana/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão.
Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de um
criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”.

Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que desmontam um por
um os argumentos do nobre colega, mas a partir do segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se formou, inscreveu-se no primeiro
concurso público para delegado. Fez aulas de defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiu a nomeação para uma delegacia em bairro
de classe média, Vila Mariana.

No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, reforçou o desodorante para o caso de algum embate prolongado, vestiu o melhor terno,
caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou:

– Meu nome é Bond. James Bond.

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Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: levaram até
ele uma senhora idosa e enfezada.

– Doutor, estão atirando pedras no meu varal!

Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo não era crime.

– Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal?

– Eu não posso prender ninguém por isso.

– Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? A sujar minha roupa?

James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado mandou
“convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a senhora numa sala.

– Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar!

– murmurou o desanimado Bond.

Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-o com tom paterno:

– O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as pessoas?

– É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né?

O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar uma
namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho.

– Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está interessadíssima no senhor, gamadona.

O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-o para casa, e chamou a senhora:

– Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu?

Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que uma chama romântica brilhou nos olhos dela.

Caso encerrado.

(Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas – Ivan Angelo. Global, 2007. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) O moço delegado cruzando, as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e pôs-se a pensar, na vida, na solidão, em ter uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o
velhinho a observá-lo com curiosidade!
b) O moço delegado, cruzando as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e pôs-se a pensar: na vida, na solidão, em ter uma namorada... Abriu os olhos e lá estava o
velhinho a observá-lo com curiosidade.
c) O moço delegado, cruzando as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e pôs-se a pensar: na vida, na solidão, em ter uma namorada. Abriu os olhos e lá estava, o
velhinho a observá-lo com curiosidade!
d) O moço delegado cruzando, as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e pôs-se a pensar, na vida, na solidão, em ter uma namorada... Abriu os olhos e, lá estava,
o velhinho a observá-lo com curiosidade.
e) O moço delegado cruzando as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos, e pôs-se a pensar: na vida, na solidão, em ter uma namorada... Abriu os olhos e lá estava,
o velhinho a observá-lo, com curiosidade.
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Questão 82: VUNESP - AnaP MPE SP/MPE SP/Saúde/Médico Psiquiatra/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto, para responder à questão.

O senhor ao meu lado, aguardando o avião, começou a me contar como é prático usar o iPhone para saber onde seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho
consigo. “Mas melhor mesmo será quando pudermos implantar um chip no cérebro. Além de saber onde todos estão, eu não precisarei mais carregar esse telefone o
tempo todo. Você que é neurocientista: não seria ótimo? Quanto tempo até podermos implantar chips e melhorar o cérebro da gente?”

Olhei o telefone que ele manipulava – um de dois aparelhos, com números diferentes: um pessoal, outro do trabalho, o qual ele acabara de perder e achar. Perguntei-lhe
de quanto em quanto tempo ele trocava os aparelhos. “Todo ano”, ele disse. A tecnologia rapidamente se torna obsoleta, sobretudo com as atualizações do sistema
operacional que exigem cada vez mais do hardware.

Pois é. Imagine investir alguns milhares de dólares para implantar um chip em seu cérebro – um procedimento invasivo, sempre com risco de infecção – só para
descobrir, em não mais que dois anos, que ele já está obsoleto, gerações atrás do mais novo modelo, e que aliás nem consegue mais receber a mais recente versão do
sistema operacional? Só aqui em casa o número de aparelhos celulares obsoletos já está nas dezenas, esquecidos pelas gavetas.

Por outro lado, lembrei-lhe, o hardware que ele leva naturalmente na cabeça não fica obsoleto nunca – porque é capaz de se atualizar e se modificar conforme o uso,
aprendendo ao longo do caminho. Mesmo quando envelhece, e não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente customizado: é o seu hardware,
personalizado a cada instante da vida, ajustado e otimizado para aquelas funções que de fato lhe são imprescindíveis.

Certo, o sistema operacional de alguns parece continuar na Idade Média, querendo impor seus gostos e neuras pessoais à vida dos outros – mas é em grande parte por
uma questão de escolha pessoal. Até esses sistemas mais renitentes podem ser atualizados.

Infinitamente mais prático, e sensato, é continuar aproveitando essas extensões tecnológicas do nosso hardware como os periféricos que são, conectados ao cérebro via
dedos e sentidos. Se o periférico fica obsoleto, é trocado. Nosso hardware mental ainda não tem competição à altura. Muito mais proveitoso do que sonhar com o dia em
que poderemos incorporar metais inertes ao nosso cérebro é investir nele como ele já é.

(Suzana Herculano-Houzel, Obsolescência. Folha de S.Paulo, 10.11.2015)


Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao trecho obedece à norma-padrão de pontuação.

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a) Lembrei-lhe por outro lado, que o hardware, que ele leva naturalmente na cabeça não fica obsoleto nunca.
b) ...não fica obsoleto nunca, porque: é capaz de se atualizar, e se modificar, conforme o uso; aprendendo, ao longo do caminho.
c) Olhei o telefone que ele manipulava: era um de dois aparelhos, com números diferentes, um pessoal, outro do trabalho, o qual ele acabara de perder e achar.
d) o sistema operacional de alguns, parece continuar, na Idade Média; querendo impor, seus gostos e neuras pessoais, à vida dos outros.
e) Imagine: investir, alguns milhares de dólares, para implantar um chip, em seu cérebro; um procedimento invasivo – sempre com risco de infecção.
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Questão 83: VUNESP - Of Prom (MPE SP)/MPE SP/I/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Entre as boas figuras de boa-fé do Rio de Janeiro figurava o Garcia, bom homem, cujo único defeito era ser fraco de inteligência, defeito que todos lhe perdoavam por
não ser culpa dele.

O nosso herói não se empregava absolutamente em outra coisa que não fosse comer, beber, dormir e trocar as pernas pela cidade. Tinha herdado dos pais o suficiente
para levar essa vida folgada e milagrosa, e só gastava o rendimento do seu patrimônio.

Casara-se com d. Laura, que, não sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse, era mais inteligente e instruída que ele. Esta superioridade dava-lhe
certo ascendente, de que ela usava e abusava no lar doméstico, onde só a sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre.

O Garcia não se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher: reconhecia que d. Laura tinha sobre ele grandes vantagens intelectuais e, se era
honesta e fiel aos seus deveres conjugais, que lhe importava a ele o resto?

(Artur Azevedo, O espírito. Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)


Na passagem do 3o parágrafo – Casara-se com d. Laura, que [....] era mais inteligente e instruída que ele. –, emprega-se a vírgula para indicar uma

a) correção relativa à personalidade de d. Laura.


b) conversa entre as personagens do conto.
c) citação contendo o pensamento de Garcia.
d) explicação quanto às qualidades de d. Laura.
e) conclusão sintetizando as divergências entre as personagens.
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Questão 84: VUNESP - AssC (CM Descalvado)/CM Descalvado/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Considere o cartum Os piores inimigos das férias, da artista Maitena, para responder à questão.

(Maitena Burundarena. Mulheres alteradas I. Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2003)


Assinale a alternativa em que as vírgulas estão empregadas corretamente.

a) Durante as férias, em casa de campo, os piores inimigos são os insetos que constantemente, atacam as comidas preparadas para o churrasco, ou picam os
veranistas causando até mesmo reações alérgicas em algumas pessoas.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) Durante as férias em casa de campo, os piores inimigos são os insetos que, constantemente, atacam as comidas preparadas para o almoço ao ar livre ou picam os
veranistas, causando até mesmo reações alérgicas em algumas pessoas.
c) Durante as férias em casa de campo os piores inimigos, são os insetos que constantemente atacam as comidas preparadas para o churrasco, ou picam os
veranistas causando, até mesmo, reações alérgicas em algumas pessoas.
d) Durante as férias, em casa de campo os piores inimigos são os insetos, que constantemente atacam as comidas, preparadas para o churrasco ou picam os
veranistas causando até mesmo reações alérgicas, em algumas pessoas.
e) Durante as férias em casa de campo os piores inimigos são os insetos que constantemente, atacam as comidas preparadas, para o churrasco, ou picam os
veranistas causando, até mesmo reações alérgicas em algumas pessoas.
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Questão 85: VUNESP - Adv(CM Itatiba)/CM Itatiba/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

A fala do segundo quadrinho da tira permanece correta, após o acréscimo de vírgula(s), de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:

a) Vamos ver: na semana que, vem vou comprar duas revistinhas novas.
b) Vamos ver: na semana que vem, vou comprar duas revistinhas novas.
c) Vamos ver: na semana que vem vou, comprar duas revistinhas novas.
d) Vamos ver: na semana que vem vou comprar, duas revistinhas novas.
e) Vamos ver: na, semana que vem vou comprar duas, revistinhas novas.
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Questão 86: VUNESP - Almo (CM Itatiba)/CM Itatiba/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Grupos de família no WhatsApp levam conflito de gerações para a Internet


Os papos (e as brigas) daqueles almoços de domingo em família agora continuam nas redes sociais ou no aplicativo WhatsApp.

O químico João Henrique Nunes, 25, pediu para sair de um grupo do WhatsApp com mais de 30 familiares.“Eu recebia mensagens incessantes de bom dia, fotos de
bebês, correntes e vídeos motivacionais com mais de cinco minutos que acabavam com a minha internet 3G.”

Apesar de dar um basta no grupo familiar, João coleciona diálogos engraçados com a mãe, Maria, e os publica no Facebook. Em uma das conversas expostas na rede, ele
pergunta: Mãe, de que cor é esse vestido?”, e envia uma foto do vestido azul e preto que no fim de fevereiro virou “meme” * na internet. A mãe não entende nada e diz:
“Que vestido é esse?? João Henrique, vira homem!”.

Os mal-entendidos que fazem sucesso na internet são causados por um choque de gerações, segundo Regina de Assis, consultora em educação. “Há diferenças no jeito
de se relacionar. Os mais velhos ainda entendem que a relação olho no olho é insubstituível”, afirma ela.

Isso leva a inevitáveis conflitos, afirma a terapeuta Juliana Potter. “Cada um pensa que seu jeito de usar a internet é o certo. Os adolescentes acham ridícula a forma
como as mães usam as redes sociais, e os adultos não entendem como estar
conectado é realmente importante para os jovens.”

Um exemplo é o caso de Diogo, 10, filho da economista Mariana Villar, 42. “Ele inferniza a minha vida pedindo um aparelho com acesso ao WhatsApp cinquenta vezes
por dia”, diz ela. “Eu digo que ele não precisa, que não tem maturidade para isso, mas não adianta. Ele acha um absurdo ser o único da turma que não tem o aplicativo.”

Recentemente, ela deixou o menino acessar o aplicativo do celular dela. “Ele me colocou no grupo dos amigos e eles não gostaram, reclamaram, porque eu ficava vendo
as conversas. O papo é assim: um diz “oi” e todos respondem. Por que precisa de um telefone para conversar isso?”

No outro lado, os jovens riem com as dificuldades tecnológicas dos mais velhos.

“Quando minha mãe tem uma dúvida no WhatsApp, eu tento ajudar. Ela se atrapalha com os comandos mais simples. Às vezes até discutimos, porque o que parece
muito simples para mim é, para ela, muito difícil de aprender, então acabo não tendo muita paciência”, afirma a estudante Taís Bronca, 23.

Taís, porém, enxerga um ponto positivo no uso da internet por outras gerações.

“A minha geração tem o costume de achar que tudo que mãe e pai fazem é brega. Às vezes é implicância, às vezes eles dão motivo – como quando chamam o WhatsApp
de ZapZap. Mas é vantajoso que a gente se comunique e que eles treinem a mente para aprender algo novo.”

“Os jovens não podem viver em um mundo em que não há a contribuição dos mais velhos. Por outro lado, não há como impedir os mais novos de usar as redes sociais.
O que precisa ser feito é não deixar os jovens se fecharem na realidade virtual”, afirma um psicólogo.

(www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/04/1613570-grupos-de-familia-no-whatsapp-levam-conflito-de-geracoes-para-a internet.shtml.Joana Vines. Adaptado. Acessado em 08.04.2015)

* meme = o termo é usado para descrever um conceito que se espalha via internet.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Assinale a alternativa em que, na frase adaptada do texto, a vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Creio, que as brigas de família nos almoços de domingo continuam nas redes sociais.
b) João Henrique Nunes, pediu para sair de um grupo familiar do WhatsApp.
c) Há diálogos engraçados de João com Maria, sua mãe.
d) João Henrique pergunta, à sua mãe se sabe, qual é a cor do vestido.
e) A relação olho no olho, é valorizada pelos mais velhos.
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Questão 87: VUNESP - Moto (CM Itatiba)/CM Itatiba/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Meu bem, meu mal


Até um tempo atrás o cafezinho era tido como inimigo da boa saúde. O mesmo acontecia com a carne vermelha, o ovo, o chocolate – todos recentemente absolvidos,
depois que pesquisas modernas descobriram novos (e saudáveis) componentes nesses alimentos. Ou desde que estudos mais abrangentes mostraram que ficar sem eles
é pior do que consumi-los. Afinal, por que as conclusões da ciência mudam tanto?

Para começar, essas diferenças nos estudos não espantam os médicos – que, aliás, até esperam que elas ocorram. A medicina, assim como a nutrição, não é ciência
exata. Nem sempre o que é verdade hoje será verdadeiro no futuro.

Um dos motivos para as mudanças é o avanço da tecnologia. Com o uso de computadores e da internet, é claro que resultados conseguidos nos anos 40, em estudos de
colesterol, por exemplo, são bem menos exatos do que os atuais.

(Revista Dossiê Superinteressante. jan. 2015. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Os paulistanos, apreciam muito, o cafezinho.


b) Várias pesquisas, já foram feitas sobre o ovo, e o chocolate.
c) É muito importante, para todos nós sabermos comer, com cuidados.
d) O ovo, considerado inimigo da saúde, pode ser comido com moderação.
e) O avanço tecnológico traz, muitos benefícios, à ciência.
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Questão 88: VUNESP - Ass Info I (UNESP)/UNESP/Campus São João da Boa Vista/2015
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Há cinco anos, a escritora americana Susan Maushart percebeu que a sua relação com os três filhos adolescentes estava se deteriorando. Eles trocavam conversas e
encontros familiares pela tela dos celulares, computadores e videogames . Para resolver a situação, decidiu realizar um experimento com ela mesma, que é divorciada, e
seus filhos: um detox* digital de seis meses. A escritora conta como foi o tempo sem tecnologia e como esse exercício reaproximou sua família.

“Fui radical porque nossa situação era desesperadora. A forma como nossa família, incluindo eu, abusava da tecnologia estava fora de controle. Tínhamos praticamente
parado de nos comunicar como pais e filhos devem fazer. Quando eu chegava do trabalho e dizia ‘oi, crianças,’ era uma grande conquista receber um reles contato visual.
Cada um de nós passava 35 horas semanais on-line
.”

“No processo de detox, meus filhos começaram a interagir mais entre si. Isso não quer dizer que a vida virou um mar de rosas. Eles tanto brincavam como brigavam.
Como meu filho redescobriu o amor pelo sax, a casa ficou barulhenta e, como as meninas adoravam assar doces, a cozinha virou uma zona. Foi quando percebi que
celulares e tablets são um tipo de calmante, uma forma de controlar as pessoas e impedir que interações aconteçam. No fim, nossa experiência foi como uma dieta
radical: não funciona a longo prazo. Só que no processo você perde peso e muda sua vida. Em consequência do detox, fortificamos nossa família.”

(Veja. 18.02.2015. Adaptado)


* detox: regime de desintoxicação
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Quando a mãe, chegava do trabalho e dizia: oi crianças os filhos mal lhe dirigiam o olhar.
b) Quando a mãe, chegava do trabalho e dizia: oi, crianças os filhos mal, lhe dirigiam, o olhar.
c) Quando a mãe chegava, do trabalho e dizia: oi crianças, os filhos, mal lhe dirigiam o olhar.
d) Quando a mãe chegava do trabalho e dizia: oi, crianças, os filhos mal lhe dirigiam o olhar.
e) Quando a mãe chegava do trabalho, e dizia: oi crianças, os filhos mal lhe dirigiam, o olhar.
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Questão 89: VUNESP - Hist (FUNDUNESP)/FUNDUNESP/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto e responda à questão.

As folhas que faltavam


Grigory Kessel, catedrático de idioma siríaco na Universidade Philipps, em Marburg, na Alemanha, pesquisava textos antigos na biblioteca de um rico colecionador de
Baltimore, nos EUA, quando – ao ver um velho manuscrito incompleto, composto por páginas de couro milenares – notou certa semelhança com uma única página solta
que vira havia três semanas em uma biblioteca da Universidade de Harvard.

A obra que ele estudava, sem algumas de suas páginas, era nada menos que a mais antiga tradução já encontrada do importante manuscrito do médico e filósofo greco-
romano, Cláudio Galeno – conhecido como Galeno de Pérgamo –, que morreu no ano 200 d.C., intitulado “Das misturas e poderes das drogas simples”.

O achado da primeira página perdida, feito por Kessel, ocorreu em fevereiro de 2013. A partir de então, foi iniciada uma caçada global às demais seis folhas que
faltavam. E elas foram encontradas em diversas instituições mundo afora. Em seguida, iniciou-se a digitalização de toda a obra, finalizada em maio deste ano.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 36/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Agora, especialistas estão começando a explorar os textos, praticamente invisíveis a olho nu. A perspectiva é de que o conteúdo seja totalmente traduzido em um prazo
de cinco anos.

O manuscrito é um palimpsesto, ou seja, um texto antigo recoberto por outro escrito. A prática era comum na Idade Média, como forma de reciclagem. Nesse caso,
escribas sírios do século XI rasparam o texto médico de Galeno, que estava no pergaminho, e escreveram hinos religiosos por cima dele.

Na fase atual, cada página foi fotografada digitalmente em alta resolução, com diferentes cores e configurações de luz, destacando diversas formas de tintas, sulcos da
escrita e o próprio pergaminho, e os algoritmos do computador têm explorado essas variações de modo a ampliar a visibilidade do texto que ficou por baixo. As imagens
resultantes foram disponibilizadas na internet e podem ser estudadas por acadêmicos para qualquer finalidade não comercial.

Durante séculos, as diversas traduções de “Das misturas e poderes das drogas simples” foram leituras obrigatórias para aspirantes a médicos, por conter conhecimentos
antigos sobre Medicina, cuidados ao paciente e uso de plantas medicinais.

“Esse provavelmente será um texto fundamental assim que for completamente decifrado. Descobriremos coisas com as quais nem poderíamos sonhar até agora”,
entusiasma-se Peter Pormann, especialista em greco-árabe da Universidade de Manchester, que lidera atualmente os estudos do livro de Galeno.

A descoberta, concordam os pesquisadores, poderá lançar uma nova luz sobre as raízes da Medicina e como ela se espalhou pelo mundo antigo.

(Colaboração de Clébio Silva. http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=823. Adaptado)

A pontuação foi empregada corretamente na alternativa:

a) Por meio de algoritmos do computador, que analisam variações como tintas, sulcos da escrita e o próprio pergaminho, consegue-se ampliar a visibilidade do texto
original que, até então, ficara escondido.
b) Por meio de algoritmos do computador, que analisam, variações como tintas sulcos da escrita, e o próprio pergaminho, consegue-se ampliar a visibilidade do
texto original que até então ficara escondido.
c) Por meio de algoritmos do computador que analisam variações, como tintas, sulcos da escrita e o próprio pergaminho consegue-se ampliar, a visibilidade do texto
original, que até então ficara escondido.
d) Por meio de algoritmos do computador que analisam, variações como tintas, sulcos da escrita e o próprio pergaminho, consegue-se ampliar a visibilidade do texto
original que, até então, ficara escondido.
e) Por meio de algoritmos do computador que, analisam variações, como tintas sulcos da escrita e o próprio pergaminho, consegue-se, ampliar a visibilidade do
texto original, que até então ficara escondido.
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Questão 90: VUNESP - Aux (CM Pradópolis)/CM Pradópolis/Serviços Gerais/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A pontuação está empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

a) Há professores que, não permitem, conversa em sala de aula.


b) Susi, colega de Calvin, mudou de lugar várias vezes.
c) Existem escolas, em que os alunos desacatam, os professores.
d) O uso de celular durante a aula, é proibido por lei.
e) A diretora, conversou com os alunos, durante uma hora.
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Questão 91: VUNESP - Aux (CM Pradópolis)/CM Pradópolis/Secretaria Recepcionista/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Até muito pouco tempo atrás, seria inimaginável ciência e religião, duas maneiras de pensar o mundo tão diferentes, caminharem na mesma direção. Uma das primeiras
teorias a pô-las lado a lado é do início de 2000. A fé, assim como as religiões surgidas em torno dela, seria um ingrediente seminal para a evolução da espécie humana. O
homem, o único ser vivo com a capacidade de ter consciência da finitude, precisaria recorrer a algo maior e impalpável para conviver com tal ideia. Além disso, as
religiões estimulam a solidariedade e a compaixão, sentimentos que levariam à proteção em momentos de risco, como procura por comida, guerras e catástrofes
naturais.

O rompimento entre ciência e religião não é tão antigo. Ocorreu no século XVIII, com o iluminismo. Despontado na França, o movimento viu na razão e no progresso
científico um instrumento de emancipação do homem, pondo os dogmas cristãos em xeque. A igreja reagiu, fazendo publicar a primeira encíclica da história, reforçando
questões cruciais para ela. O ponto máximo da cisão ocorreu no século XIX, quando Charles Darwin negou o criacionismo, definindo a clássica teoria da evolução das
espécies.

(Adriana Dias Lopes, Qual é a origem da fé? Veja, 28.10.2015. Adaptado)


No trecho – ...seria inimaginável ciência e religião, duas maneiras de pensar o mundo tão diferentes, caminharem na mesma direção. – as vírgulas são empregadas
para separar uma frase de caráter explicativo acerca do antecedente destacado. A alternativa em que se encontra esse mesmo caso de emprego das vírgulas é:

a) O ponto máximo da cisão ocorreu no século XIX, quando Charles Darwin negou o criacionismo, definindo a clássica teoria da evolução das espécies.
b) A fé, assim como as religiões surgidas em torno dela, seria um ingrediente seminal para a evolução da espécie humana.
c) A igreja reagiu, fazendo publicar a primeira encíclica da história, reforçando questões cruciais para ela.
d) O homem, o único ser vivo com a capacidade de ter consciência da finitude, precisaria recorrer a algo maior e impalpável.
e) Despontado na França, o movimento viu na razão e no progresso científico um instrumento de emancipação do homem, pondo os dogmas cristãos em xeque.
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Questão 92: VUNESP - Cont (CM Pradópolis)/CM Pradópolis/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

A era dos excessos


Colocando foco em problemas brasileiros, lembro uma frase atribuída a Paracelso, médico e físico do século 16: “A diferença entre um veneno e um remédio está só na
dosagem”.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O país precisa muito refletir sobre essa ideia, que está longe de se aplicar apenas à química e à medicina. Há um claro exagero em quase tudo no país: na polarização
política, na ortodoxia econômica e monetária, nas críticas, no denuncismo e no pessimismo geral que deprime cada vez mais os brasileiros.

Nada é mais deprimente, por exemplo, do que o nível das discussões que se desenrolam nas redes sociais. Pessoas xingam-se e acusam-se mutuamente por
discordâncias ideológicas ou religiosas, sem nenhum receio de cometer crimes de calúnia, injúria e difamação. É preciso diminuir a dosagem desses atritos para um nível
civilizado de discussão de convicções e ideias.

Doses exageradas de crítica têm um nome: intolerância, atitude que, infelizmente, já saiu das redes sociais para a vida real. Todos vimos imagens de um ex-ministro
sendo hostilizado em restaurantes, chamado de muitas coisas ruins. Assistimos, durante a Copa do Mundo do ano passado, a presidente ser xingada por grupos de
torcedores com uma frase-palavrão que não dá para transcrever. Ambos são responsáveis por acertos e erros, mas não é disso que se trata. Trata-se de educação,
civilidade, boas maneiras, respeito às diferenças e tolerância, coisas que estão em falta no atual momento brasileiro.

Esses excessos fazem muito mal ao país. O pessimismo é insuflado de forma estridente nas manchetes de jornais, no rádio, na televisão e, com ódio e intolerância, no dia
a dia dos debates das redes sociais. Se você manifestar uma opinião um pouco diferente, é hostilizado imediatamente.

Aqueles que cometem excessos por razões políticas, unicamente pela disputa do poder, e que apostam no “quanto pior, melhor” deveriam saber que o resultado dessa
disputa é o desemprego, a desagregação de famílias, o sofrimento de mães e crianças, o aumento da criminalidade, a insegurança e a desesperança geral no país.

Acreditamos que a frase de Paracelso embute uma mensagem que se aplica perfeitamente ao Brasil de hoje. Todos temos a obrigação de dosar as críticas para que elas
sejam remédio e não veneno, aceitar diferenças, evitar radicalismos e buscar entendimento.

(Benjamin Steinbruch, Folha de S.Paulo. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto às regras de pontuação e de concordância da norma-padrão da língua.

a) A frase “A diferença entre um veneno e um remédio está só na dosagem” deve ser pensada pelo povo brasileiro, que, nos últimos tempos, tem feito duras críticas
à política e à economia do país.
b) A frase “A diferença entre um veneno e um remédio está só na dosagem” deve ser pensada pelo povo brasileiro que, nos últimos tempos têm feito duras críticas
à política e, à economia do país.
c) A frase “A diferença entre um veneno e um remédio está só na dosagem”, deve ser pensada pelo povo brasileiro que nos últimos tempos, têm feito duras críticas
à política e à economia do país.
d) A frase “A diferença entre um veneno e um remédio, está só na dosagem”, deve ser pensada pelo povo brasileiro que, nos últimos tempos tem feito duras críticas
à política e à economia do país.
e) A frase “A diferença entre um veneno e um remédio, está só na dosagem” deve ser pensada pelo povo brasileiro, que nos últimos tempos, têm feito duras críticas
à política e à economia do país.
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Questão 93: VUNESP - Ag Educ (Itápolis)/Pref Itápolis/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Mal-educados ou educados mal?


O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar. Numa tarde da semana passada, éramos dois nadando na piscina. De repente, apesar
dos ouvidos tapados pela touca de borracha e da cabeça na água, ouvi um estardalhaço de gritos insensatos. Parecia que a piscina estava sendo invadida pela excursão
não monitorada de uma classe de estudantes do Fundamental.

De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira. Não dava para entender nada de seus gritos, e não estou certo de que ele estivesse
querendo se comunicar: gritava, mas sem angústia, pelo prazer de fazer barulho.

Ele era acompanhado por três mulheres – suponho que uma fosse a mãe e as duas outras, uma babá e uma empregada. (Babá aos 8 anos? Pois é.) O menino não tinha
dificuldade motora alguma, mas as três o preparavam para entrar na água. Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.

Logo chegou outro menino, acompanhado por mais uma babá. Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois
meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando? Por que manifestar sua excitação parecia mais
importante do que brincar?

Os meninos não eram mal-educados. Eles eram educados mal, que é pior. Digo isso porque eles gritavam? Não, claro. Eles eram educados mal porque eram privados da
autonomia de tirar chinelos e camiseta. E, sobretudo, eram educados mal porque nada lhes sugeria que eles pudessem ser apenas uns entre outros. Para os cuidados e
os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e barulhenta encenação de sua unicidade*. Nada demais naquela ocasião (só uns
gritos), mas a crença na unicidade privilegiada da gente se transforma, ao longo da vida, na cansativa obrigação de ser sempre “diferente” e extraordinário.

*unicidade: qualidade ou estado de ser único; singularidade.

(Contardo Calligaris. www.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/01/1731576-mal-educados-oueducados-mal.shtml, 21.01.2016.Adaptado)


Considere o trecho do quarto parágrafo:

Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada –
ótima brincadeira, mas por que sempre gritando?

O texto permanecerá correto com o acréscimo de uma vírgula após o termo:

a) incompreensíveis.
b) duplicaram.
c) como.
d) eles.
e) então.
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Questão 94: VUNESP - Ass (AMLURB)/AMLURB SP/Gestão de Políticas Públicas/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 38/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Cartas de Amor
Eu era aluno do Júlio de Castilhos e estudava à tarde (as manhãs, naquela época, estavam reservadas às turmas femininas). Um dia cheguei para a aula, coloquei meus
livros na carteira e ali estava, bem no fundo, um papel cuidadosamente dobrado. Era uma carta; dirigida não a mim, mas “ao colega da tarde”. E era uma carta de amor.
De amor, não; de paixão. Paixão incontida, transbordante, a carta de uma alma sequiosa de afeto, ________________ o jovem escritor não teve a menor dificuldade de
enviar a resposta.

Iniciou-se, assim, uma correspondência que se prolongou pelo ano letivo, não se interrompendo nem com as provas, nem com as férias de julho. À medida que o ano ia
chegando a seu fim, os arroubos epistolares iam crescendo. Cheguei à conclusão de que precisava conhecer minha correspondente, aquela bela da manhã que me
encantava com suas frases.

Mas… Seria realmente bela? A julgar pela letra, sim; eu até a imaginava como uma moça esguia, morena, de belos olhos verdes. Contudo, nem mesmo os grandes
especialistas em grafologia estão imunes ao erro, e um engano poderia ser trágico. Além disto, eu já tinha uma namorada que não escrevia, mas era igualmente
apaixonada.

Optei, portanto, pelo mistério, pelo “nunca vi, sempre te amei”. A minha história de amor continuou somente na fantasia. Que é o melhor lugar para as grandes histórias
de amor.

(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado)

Vocabulário:
Arroubos: impulsos
Epistolares: relativos à carta
Grafologia: estudo das formas das letras
Nas passagens do primeiro parágrafo – … e ali estava, bem no fundo, um papel cuidadosamente dobrado. – e – … mas “ao colega da tarde”. – as vírgulas e as a spas são
empregadas, respectivamente, para

a) intercalar expressão adverbial e indicar transcrição de trecho da carta.


b) intercalar correção e indicar duplo sentido da expressão da carta.
c) intercalar oração explicativa e indicar fala da personagem.
d) intercalar sujeito da oração e indicar ironia na carta da personagem.
e) intercalar aposto e indicar trecho da carta da personagem.
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Questão 95: VUNESP - Ana (AMLURB)/AMLURB SP/Assistência e Desenvolvimento Social/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

De acordo com a norma-padrão, a frase que completa adequadamente o balão do segundo quadrinho é:

a) Ei Garfield, quer me ver arrumar, a gaveta de meias?


b) Ei, quer ver eu arrumar, a gaveta de meias Garfield!?
c) Ei, quer ver eu, arrumar a gaveta de meias, Garfield.
d) Ei, Garfield, quer me ver arrumar a gaveta de meias?
e) Ei Garfield quer ver eu arrumar, a gaveta de meias?
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Questão 96: VUNESP - Ag Adm (IPREF)/IPREF Guarulhos/"B"/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Drogas na ONU
Teve lugar em Nova York, na última semana, a terceira sessão especial das Nações Unidas sobre drogas, com a participação de dezenas de chefes de Estado – a primeira
iniciativa do gênero desde 1998.

Os debates deixaram claro um cisma crescente na comunidade internacional com respeito ao tema. De um lado, países como México, Colômbia, Canadá, Noruega,
Uruguai, entre outros, denunciaram a falência do paradigma de guerra às drogas e a necessidade de uma abordagem mais flexível da questão.

De outro, nações como Rússia, China, Irã, Indonésia e Arábia Saudita, além de países da África, defenderam a manutenção do modelo atual e, em alguns casos, até a
utilização da pena de morte para enfrentar o problema.

O documento final reflete a difícil negociação entre esses dois polos.

Verdade que houve avanços. As políticas sobre entorpecentes passaram a contemplar cada vez mais preocupação com o usuário. Manteve-se, porém, o espírito de 1998,
com o compromisso de buscar um mundo livre de drogas.

Ocorre que o planeta não se aproximou nem um pouco desse objetivo nestes 18 anos. Trilhões de dólares foram gastos na repressão, enquanto centenas de milhares de
pessoas receberam penas de encarceramento sem que fossem reduzidas a proporção global de usuários ou a produção de entorpecentes.

Diante desse quadro, floresceram abordagens alternativas.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 39/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Durante o encontro da ONU, o presidente do México anunciou um plano para liberar o uso medicinal da canabis e aumentar a posse permitida da substância; o
representante do Canadá confirmou que o país concluirá em breve um projeto para legalizar a maconha.

Trata-se de um caminho mais promissor para lidar com a questão, na visão desta Folha.
A comunidade internacional deveria reconhecer o fracasso do paradigma proibicionista, passando a preconizar uma abordagem pela via da descriminalização e da
legalização, a começar pela maconha, num modelo que resulte em ampliação das liberdades e economia de recursos, com o menor impacto possível sobre a saúde
pública.

(Folha de S.Paulo, 25.04.2016. Adaptado)


Assinale a alternativa em que as vírgulas estão empregadas para separar termos de uma enumeração.

a) Teve lugar em Nova York, na última semana, a terceira sessão especial das Nações Unidas sobre drogas...
b) ... países como México, Colômbia, Canadá, Noruega, Uruguai, entre outros, denunciaram a falência...
c) Trilhões de dólares foram gastos na repressão, enquanto centenas de milhares de pessoas receberam penas de encarceramento...
d) Durante o encontro da ONU, o presidente do México anunciou um plano para liberar o uso medicinal da canabis...
e) Trata-se de um caminho mais promissor para lidar com a questão, na visão desta . Folha
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Questão 97: VUNESP - Ass Adm I (UNESP)/UNESP/Campus São João da Boa Vista/2016
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Vira e mexe alguns blogs maternos publicam textos sobre “As vantagens de ser mãe de menina” ou “Por que é bom ser mãe de menino”: “meninos não têm frescura”,
“meninas são mais delicadas”, “eles são mais corajosos”, “elas são mais choronas” e por aí vai. Leio isso e tenho vontade de gritar por ver estereótipos de gênero tão
pesados serem perpetuados sem nenhuma reflexão. Já pensou que seu filho é uma figura única e a infinidade de coisas que pode ser ou sentir não cabe em listas, caixas
ou rótulos? Pior: que você definir como ele deve ser ou se comportar dependendo de seu gênero pode ser muito, muito cruel?

Aos meninos são permitidas vivências mais amplas. Eles podem subir muros, escalar os brinquedos do playground, enquanto as meninas não, veja bem, vai sujar seu
sapato de princesa, filha, vai mostrar sua calcinha, não pega bem, filha, não é assim que uma menina brinca. E por isso, só por isso, que se perpetua a ideia de que os
meninos são mais “aventureiros” e “danados” e as meninas mais “cuidadosas”.
Fazemos as meninas mais infelizes, isso sim.

Ser menino também pode não ser fácil, principalmente se os pais acreditarem que podem definir o que ele deve sentir ou gostar. Meu filho adorava brincar com os
carrinhos de boneca das meninas do playground do prédio. Só depois de eu dizer que “tudo bem” as mães ou babás ficavam à vontade em deixá-lo empurrar as bonecas
ou carregá-las. Por que tanto receio? O que um menino pode virar depois de brincar de boneca? Um pai carinhoso e dedicado no futuro?

Uma vez, em uma loja de brinquedos, meu filho ficou empolgadíssimo ao ver uma pia que funcionava de verdade, com uma torneirinha de água. E pediu muito para que
eu comprasse. As opções de cores deixavam claro para quem o brinquedo era fabricado: só havia pias rosa e lilás. “Esse brinquedo é de menina”, alertou a vendedora,
cheia de boa vontade, como se eu estivesse me distraído e não percebido o “engano” ao considerar a compra. Eu disse para ela que na minha casa lavar louça é uma
atividade unissex, que o pai do meu filho encara muito prato e panela suja e, por isso, brincar de casinha é uma brincadeira de menino sim. Meu filho saiu da loja feliz da
vida com seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor, como outra qualquer. O avô estranhou o presente até eu levá-lo à reflexão: “Quantas pias de louça suja
você lavou e lava na sua vida, para manter sua casa em ordem?” E só daí meu pai percebeu o tamanho da bobagem que fazia ao acreditar que lavar louça é uma
atividade exclusivamente feminina.

E para quem gosta de listas, proponho uma única: “As vantagens de ser mãe de uma criança feliz.” É essa que eu espero estar escrevendo, no dia a dia, ao não
determinar como meu filho pode ou não ser.

(Rita Lisauskas, A crueldade de dividir o mundo entre “coisas de menino” e “coisas de meninas”. Disponível em: <vida estilo.estadao.com.br>. Acesso em 10-02-2016. Adaptado)
Observe as expressões colocadas entre aspas:

“As vantagens de ser mãe de menina”/ “Por que é bom ser mãe de menino”: “meninos não têm frescura”, “meninas são mais delicadas”, “eles são mais corajosos”, “elas
são mais choronas” (1o parágrafo); – “Esse brinquedo é de menina” (4o parágrafo).

É correto afirmar que, no contexto em que estão empregadas, as aspas sinalizam

a) a citação das opiniões da própria autora acerca dos fatos narrados.


b) referências a situações concretas que a autora afirma serem verdadeiras.
c) comentários de pessoas não identificadas, os quais sustentam as opiniões da autora.
d) a intenção de expor ideias compatíveis com as atitudes tomadas pela autora.
e) a expressão de pontos de vista não compartilhados pela autora.
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Questão 98: VUNESP - Cabo (PM SP)/PM SP/Graduação/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 40/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

(Hagar, Dik Browne. www.folha.uol.com.br)


Assinale a alternativa em que a vírgula é empregada com o mesmo propósito com que foi usada na fala de Eddie Sortudo — O mesmo elmo que eu sempre uso, chefe.

a) Seja bem-vindo ao nosso novo site de compras, internauta.


b) Enviaremos sua encomenda até sábado, impreterivelmente.
c) Durante a operação policial, cinco criminosos foram presos.
d) Os bandidos portavam drogas, algumas pistolas e munição.
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Questão 99: VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde),
divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. A pesquisa foi feita em 2013, em
62,9 mil domicílios em todos os Estados da federação. O estudo é inédito e não tem, portanto, base de comparação.

Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça pesada e
irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas, que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns dias, requer repouso,
boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de analgésicos e antitérmicos.

(Lucas Vettorazzo. “Resfriado é principal motivo para falta no trabalho ou estudos, aponta IBGE”. www.folha.uol.com.br, 02.06.2015. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase – O Ministério da Saúde promove anualmente uma campanha de vacinação contra a gripe no país. – permanece correta após
receber nova pontuação.

a) O Ministério da Saúde, promove anualmente uma campanha de vacinação. Contra a gripe no país.
b) O Ministério da Saúde promove, anualmente uma campanha de vacinação, contra a gripe no país.
c) O Ministério da Saúde promove, anualmente, uma campanha de vacinação contra a gripe no país.
d) O Ministério da Saúde promove anualmente, uma campanha. De vacinação contra a gripe no país.
e) O Ministério da Saúde, promove anualmente, uma campanha de vacinação contra a gripe no país.
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Questão 100: VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2009


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Histórias das três batalhas de Rosario


Nos livros de história, há duas batalhas de Rosario. A de 18 de junho de 1978 é a segunda. Essa de hoje [05.09.2009], pelo visto, corre o risco de ser a terceira. Espera-
se que nesta, pela primeira vez, os brasileiros ganhem.

Na primeira, batalha de verdade, com canhão e cavalaria, ocorrida no século 19, os republicanos da aliança argentino-uruguaia levaram a melhor sobre as tropas
imperiais brasileiras. Não foi uma vitória acachapante, mas os “castelhanos” ficaram com o terreno.

Ganharam e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha, que tocam sempre que um presidente brasileiro vai a Buenos Aires.

Essa primeira batalha aconteceu em 1827. Morreram cerca de 400 pessoas – e o nome da batalha na verdade era “Passo do Rosario”, ou ainda “de Ituzaingó”, e
aconteceu no Rio Grande do Sul, um pouco distante do Pampa argentino.

Na segunda, não morreu ninguém, que se saiba (ao menos não em campo). Nos dois países, estava-se em uma ditadura, mas, como o jogo era em Rosario, os ditadores
de lá estavam mais perto do evento em si.

Batalha horrível, diga-se. Joguinho feio, que acabou em empate. A Argentina, nem invicta era. Perdera da Itália na fase inicial. Se perdesse do Brasil, provavelmente
ficaria fora da final. Provavelmente, não, ficaria. Note-se: o Brasil, com Maracanazo e tudo, era tri; a Argentina nunca vencera nada.

O jogo, a batalha, acabou no 0 a 0. Os argentinos tinham um jogador, Luque, que deveria ter sido preso. Bateu o jogo inteiro, abaixo da linha da cintura. Bateu no
primeiro lance, um pontapé em Batista ouvido no planeta. O árbitro, um húngaro de nome Palotay e lisura sem par, não viu nada demais, já que de modo geral saía
pouco sangue.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 41/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Para compensar a classe alviceleste, o Brasil colocou em campo o ínclito meio-campista Chicão, conhecido pela sua técnica admirável. Na base da pancada mútua, o jogo
acabou parelho, com Roberto Dinamite perdendo um gol no finzinho.

Empate na batalha, faltava um jogo pra cada lado.

O Brasil pegou a Polônia e, aos trancos e barrancos, enfiou 3 a 0. A Argentina precisava ganhar de quatro do Peru.

A alegria brasileira durou algumas horas. À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os peruanos (cujo goleiro era... argentino naturalizado
peruano, coitado). O jogo foi 6 a 0. Finalistas e campeões.

Parte da torcida no Brasil ficou até feliz, assim a ditadura não poderia usar a Copa a seu favor. Já a ditadura deles, usou. Sem nenhum pudor.

(Folha de S.Paulo, 05.09.2009. Adaptado)

Assinale a alternativa em que todas as vírgulas são utilizadas pela mesma razão que no trecho: À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os
peruanos ...

a) De repente, Dunga, ex-capitão da seleção, foi visto passeando pelas ruas de Buenos Aires.
b) A manhã estava agradável, quando Dunga, técnico da seleção, divulgou a lista de convocados.
c) À tarde, passando pela praça, os jogadores, comandados por Dunga, comemoraram a vitória.
d) A noite, embalada pela alegria dos jogadores, vencedores do jogo, era de uma magia para os brasileiros.
e) De uma hora para outra, os argentinos viram Dunga, os jogadores e toda a equipe técnica comemorando.
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Questão 101: VUNESP - Aux SG (IPSMI)/IPSMI/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A pontuação está empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

a) Antenor, achava as praias, muito sujas.


b) Assim que chegaram, ao litoral, compraram novos maiôs.
c) Dona Arlete, esposa de Antenor, fez algumas ameaças.
d) As pessoas jogam, muito lixo, nas praias.
e) A família de Antenor, resolveu viajar, para bem longe.
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Questão 102: VUNESP - Ag (IPSMI)/IPSMI/Administrativo/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fiz um regime árduo durante um ano e perdi 23 quilos. Sem operação. Descobri o sabor de salmão ao vapor. Peixe grelhado sem aquela deliciosa crosta de farinha.
Feijoada, eliminei. Acarajé, nem pensar. Enfim, boa parte das delícias da culinária nacional saiu de meu cardápio. Francesa também. Americana? Nem por decreto,
embora tenha delírios pensando num cheeseburger
. Coxinhas, empadinhas e pastéis, só em momentos especiais.

Pois é. Fiz o regime com dedicação absoluta. Pulei do número 58/60 para o 52 e, glorioso, refiz meu guarda-roupa. Meu rosto emagrece fácil. Alguns homens emagrecem
e ficam com cara de buldogue. Eu não. Fico mais próximo de uma imagem tradicional do Drácula, magro, de rosto comprido e olhos ávidos. Não por sangue, mas por
qualquer pacotinho de batatas fritas. Existe algo melhor que batatas fritas?

Se emagreço primeiro o rosto, engordo a barriga. A barriga masculina é teimosa. Todos sofrem disso. Barriguinha de tanque, só para jovens. Ou para os que
comparecem à academia como beatas na igreja. A barriga não só teima, mas é perigosa. A partir de 100 centímetros, induz à chamada síndrome metabólica. Ou seja, à
diabetes, problemas cardíacos, gordura no fígado. Um rol de doenças. Em todo o meu processo de emagrecimento, a barriga permaneceu, ai de mim! Não semelhante à
de um Buda, como antes. Mas ficou.

Quando o regime foi considerado vitorioso, aos poucos voltei aos carboidratos. A uma delícia aqui, outra ali. Adivinhem o que cresceu primeiro? Ela, a barriga. Para todo
homem é assim. Barriga das boas aproveita a primeira oportunidade para se expandir. Fui comprar um paletó, adivinhem? O 54 serve apertadinho. O 56 cai melhor, mas
folga nos ombros. O cinto que comprei, em comemoração, não fecha mais. Voltei aos antigos.

Não há parte do corpo mais teimosa para o homem que a barriga. Posso fazer esteira duas horas. Basta comer um cheeseburger
, e a barriga vence! É insistente. Tanto
que muita gente já diz que a barriguinha em um homem é charmosa. Criou-se um padrão estético a favor de barrigudo! É uma luta inglória. Um homem depois dos 30
passa a vida lutando contra a barriga. Mais dia, menos dia, a vitória sempre será dela.

(Walcyr Carrasco. Barriga teimosa.


Disponível em: http://epoca.globo.com. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve o trecho do terceiro parágrafo do texto de acordo com a norma-padrão de pontuação da língua portuguesa.

a) A gordura abdominal, em excesso é perigosa, pois leva à síndrome metabólica, isto é: aumenta as chances de desenvolver diabetes, problemas cardíacos, e
gordura no fígado entre outras doenças.
b) A gordura abdominal em excesso é perigosa, pois, leva à síndrome metabólica isto é, aumenta as chances de desenvolver, diabetes, problemas cardíacos e
gordura no fígado, entre outras doenças.
c) A gordura abdominal, em excesso, é perigosa, pois leva à síndrome metabólica isto é: aumenta as chances de desenvolver, diabetes, problemas cardíacos, e
gordura no fígado entre outras doenças.
d) A gordura abdominal em excesso é perigosa, pois leva à síndrome metabólica, isto é, aumenta as chances de desenvolver diabetes, problemas cardíacos e
gordura no fígado, entre outras doenças.
e) A gordura abdominal em excesso, é perigosa, pois leva à síndrome metabólica, isto é, aumenta as chances de desenvolver diabetes, problemas cardíacos, e
gordura no fígado, entre outras doenças.
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Questão 103: VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2013


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A tecnologia e o futuro do policiamento

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 42/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O policiamento – como todas as demais atividades – está sendo reimaginado na era das montanhas de dados, sob a expectativa de que uma análise mais ampla e
profunda sobre crimes passados, combinada a algoritmos1 sofisticados, possa ajudar a prever futuros delitos. Trata-se de uma prática conhecida como “policiamento
preditivo” e, ainda que exista há apenas alguns anos, muitos especialistas a veem como uma revolução na forma pela qual o trabalho policial é realizado.

Um exemplo é o departamento de polícia de Los Angeles, que está usando um software chamado PredPol. O software começa pela análise de anos de estatísticas
criminais disponíveis, depois divide o mapa de patrulha em zonas (de cerca de 45 metros quadrados) e calcula a distribuição e frequência de crimes em cada uma delas.
Por fim, informa aos policiais sobre as probabilidades de local e horário de crimes, o que permite que eles policiem de maneira mais intensa as áreas sob ameaça.

A atraente ideia que embasa o policiamento preditivo é a de que é muito melhor prevenir um crime antes que aconteça do que chegar depois e investigá-lo. Assim,
mesmo que os policiais em patrulha não apanhem o bandido em flagrante, sua presença no lugar certo e na hora certa pode exercer efeito dissuasório2.

A lógica parece sólida. Em Los Angeles, houve um declínio de 13% na criminalidade. A cidade de Santa Cruz, também usuária do PredPol, viu queda de 30% no número
de furtos.

Mas, apesar do mérito inegável do novo sistema, há quem questione sua eficácia, uma vez que as ações da polícia não podem ser guiadas apenas pela interpretação de
números aproximados. Isso porque, nos regimes democráticos, a polícia precisa de causa provável – alguma forma de prova, e não apenas um palpite – para deter e
revistar alguém na rua.

Também há o problema dos crimes que passam sem denúncia. Embora a maioria dos homicídios seja denunciada, muitos estupros e furtos residenciais não são. Mesmo
na ausência desse tipo de denúncia, a polícia continua a desenvolver métodos de descobrir quando algo de estranho acontece em um bairro. Os críticos do policiamento
preditivo temem que esse conhecimento obtido pela análise atenta que os policiais fazem de seu entorno seja substituído pela análise exclusiva das estatísticas. Se
apenas dados sobre crimes que foram registrados em queixas formais forem usados para prever futuros crimes e orientar o trabalho policial, algumas formas de crime
poderão passar sem registro – e, com isso, sem qualquer repressão.

As recompensas do policiamento preditivo podem ser reais, mas seus perigos também o são. A polícia precisa sujeitar seus algoritmos a um rigoroso exame externo e
enfrentar a questão das distorções implícitas que carreguem.

(Evgeny Morozov, tradução de Paulo Migliacci, www1.folha.uol.com.br, 23.07.2012. Adaptado)

1 algoritmo: conjunto das regras e procedimentos lógicos que levam à solução de um problema

2 dissuasório: que convence ou tenta convencer a desistir

Assinale a alternativa em que a passagem do texto está reescrita corretamente, no que se refere à pontuação.

a) A polícia mesmo na ausência desse tipo de denúncia, continua a desenvolver métodos de descobrir, quando algo de estranho, acontece em um bairro. (sexto
parágrafo)
b) Também usuária do PredPol, a cidade de Santa Cruz viu queda de 30% no número de furtos. (quarto parágrafo)
c) Assim, sua presença no lugar certo e na hora certa, pode exercer efeito dissuasório mesmo que, os policiais em patrulha, não apanhem o bandido em flagrante.
(terceiro parágrafo)
d) Por fim, informa aos policiais sobre as probabilidades de local e horário de crimes, o que permite que eles policiem, as áreas sob ameaça, de maneira mais
intensa. (segundo parágrafo)
e) Houve, em Los Angeles um declínio, de 13% na criminalidade. (quarto parágrafo)
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Questão 104: VUNESP - Ass Soc (IPSMI)/IPSMI/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto, para responder à questão.

CONTRATEMPOS
Ele nunca entendeu o tédio, essa impressão de que existem mais horas do que coisas para se fazer com elas. Sempre faltou tempo para tanta coisa: faltou minuto para
tanta música, faltou dia para tanto sol, faltou domingo para tanta praia, faltou noite para tanto filme, faltou ano para tanta vida.

Existem dois tipos de pessoa. As pessoas com mais coisa que tempo e as pessoas com mais tempo que coisas para fazer com o tempo.

As pessoas com menos tempo que coisa são as que buzinam assim que o sinal fica verde, e ficam em pé no avião esperando a porta se abrir, e empurram e atropelam as
outras para entrar primeiro no vagão do trem, e leem livros que enumeram os “livros que você tem que ler antes de morrer” ao invés de ler diretamente os livros que
você tem de ler antes de morrer.

Esse é o caso dele, que chega ao trabalho perguntando onde é a festa, e chega à festa querendo saber onde é a próxima, e chega à próxima festa pedindo táxi para a
outra, e chega à outra percebendo que era melhor ter ficado na primeira, e quando chega a casa já está na hora de ir para o trabalho.

Ela sempre pertenceu ao segundo tipo de pessoa. Sempre teve tempo de sobra, por isso sempre leu romances longos, e passou tardes longas vendo pela milésima vez a
segunda temporada de “Grey’s Anatomy” mas, por ter tempo demais, acabava sobrando tempo demais para se preocupar com uma hérnia imaginária, ou para tentar
fazer as pazes com pessoas que nem sabiam que estavam brigadas com ela, ou escrever cartas longas dentro da cabeça para o ex-namorado, os pais, o país, ou culpar o
sol ou a chuva, ou comentar “e esse calor dos infernos?”, achando que a culpa é do mau tempo quando na verdade a culpa é da sobra de tempo, porque se ela não
tivesse tanto tempo não teria nem tempo para falar do tempo.

Quando se conheceram, ele percebeu que não adiantava correr atrás do tempo porque o tempo sempre vai correr mais rápido, e ela percebeu que às vezes é bom correr
para pensar menos, e pensar menos é uma maneira de ser feliz, e ambos perceberam que a felicidade é uma questão de tempo. Questão de ter tempo o suficiente para
ser feliz, mas não o bastante para perceber que essa felicidade não faz o menor sentido.

(Gregório Duvivier. Folha de S. Paulo, 30.11.2015. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a passagem – Quando se conheceram, ele percebeu que não adiantava correr atrás do tempo porque o tempo sempre vai correr mais
rápido – está reescrita sem prejuízo de sentido e com a pontuação de acordo com a norma-padrão.

a) Ele percebeu, ao se conhecerem, que não adiantava correr atrás do tempo, pois o tempo sempre vai correr mais rápido.
b) Tão logo se conheceram, ele percebeu que: não adiantava correr atrás do tempo, portanto, o tempo sempre vai correr mais rápido.
c) Ele percebeu que tendo-se conhecido, não adiantava correr atrás do tempo, visto que, o tempo, sempre, vai correr mais rápido.
d) Assim que se conheceram ele percebeu: que não adiantava correr atrás do tempo; entretanto, o tempo sempre vai correr mais rápido.
e) Conhecendo-se ele percebeu que, não adiantava correr atrás do tempo, contanto que o tempo sempre vai correr mais rápido.
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 105: VUNESP - Of Leg (CM Araras)/CM Araras/2015
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

A aprovação da resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo Conanda, deu início a um verdadeiro cabo de guerra envolvendo ONGs de defesa dos
direitos das crianças e setores interessados em manter as propagandas dirigidas a esse público.

Porém, ainda há dúvidas sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes, emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e
fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a
resolução tanto às famílias quanto ao mercado publicitário.

(Disponível em http://mulher.uol.com.br, 25.04.2014. Adaptado)


A reescrita da frase – Porém, ainda há dúvidas sobre como será a aplicação prática da resolução. – está correta quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da
língua portuguesa, em:

a) Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução.


b) Ainda há dúvidas porém, sobre, como será a aplicação prática da resolução.
c) Ainda há dúvidas porém sobre, como será, a aplicação prática da resolução.
d) Ainda há dúvidas porém, sobre como será, a aplicação prática da resolução.
e) Ainda há dúvidas porém sobre, como será a aplicação prática, da resolução.
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Questão 106: VUNESP - Ag Leg (CM Araras)/CM Araras/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a crônica de Luis Fernando Verissimo para responder à questão.

A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5, sem tento oficial, de couro. Agora não
era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!” Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.

Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.

– Como é que liga?

– Não se liga.

O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

– Não tem manual de instrução?

O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.

– Não precisa manual de instrução.

– O que é que ela faz?

– Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.

– O quê?

– Controla, chuta...

– Ah, então é uma bola.

– Uma bola, bola. Uma bola mesmo.

– Você pensou que fosse o quê?

– Nada, não.

O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo
chamado Monster Ball
, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip
eletrônico na tela, ao mesmo tempo que tentavam se destruir
mutuamente.

O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu
equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.

– Filho, olha.

O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela.

O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada.

Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

Assinale a alternativa em que o trecho, relacionado ao texto, mantém o mesmo sentido e a pontuação correta.

a) O pai recordando-se de sua infância, mostrou algumas embaixadas ao filho mas este, não desviou os olhos da tela da tevê.
b) O pai conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, segurou a bola, com as mãos e, ao cheirá-la, sentiu o mesmo cheiro, de couro.
c) O garoto, ao desembrulhar o presente, girou a bola, na intenção de descobrir como se ligava aquele brinquedo.
d) Os controles de um videogame, eram manejados pelo garoto, em jogos em que os monstrinhos vencedores eram aqueles que destruíssem a bola.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
e) A bola agora, não era mais de couro, era de plástico e isso, não fez nenhuma diferença no prazer de receber um presente.
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Questão 107: VUNESP - Ag Com (Sertãozinho)/Pref Sertãozinho/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Quase quatro anos se passaram, e a população da cidade de Itapetim, no sertão pernambucano, continua sem água nas torneiras. São abundantes as caixas d´água
espalhadas pelas ruas e dentro de casas, à espera de receber água para as atividades básicas.

O cenário – clima quente e bastante água parada – é propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti.

(g1.globo.com/PE/caruaru-regiao/noticia/2015/12. Adaptado)

Os dois travessões empregados no final do texto poderiam ser substituídos por duas vírgulas, e é correto afirmar que eles servem para

a) introduzir a fala de alguém.


b) destacar uma explicação.
c) indicar uma dúvida.
d) introduzir uma discordância.
e) expressar um estado emotivo.

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Questão 108: VUNESP - Aux DE (Sertãozinho)/Pref Sertãozinho/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Marchinha de Carnaval

As marchinhas de carnaval surgiram como ritmo executado prioritariamente nos salões cariocas do início do século 20. Elas tiveram sua ascensão ao mesmo tempo em
que a classe média aumentou sua participação nos carnavais de rua. O reinado das marchinhas durou 4 décadas: de 1920 a 1960, elas embalavam o carnaval brasileiro.
Uma das marchinhas mais memoráveis é a Jardineira.

Oh! Jardineira por que estás tão triste?


Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a Camélia que caiu do galho,
Deu dois suspiros e depois morreu.

(http://guiadoscuriosos.com.br. Publicado em 18.12.2015. Adaptado)

É correto afirmar que a frase da marchinha – Mas o que foi que te aconteceu? – é

a) negativa.
b) exclamativa.
c) afirmativa.
d) interrogativa.
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Questão 109: VUNESP - Ag (CM Marília)/CM Marília/Copa/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Habilidades domésticas

Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões
como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de
18 anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o
que o tornará por certo mais independente nesse mundo de dependência e subordinação em que vivemos.

Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo
ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.

Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto. Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui,
e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho.
Tem dois botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo um filete escuro (pra que tantos
botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse monstrengo doméstico, serve pra colocar água.

Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual. Sinceramente? Acho que escrever um romance a cada seis
meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...

P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa¹. Bastaram três minutinhos. Bora² passar roupa! Com a ajuda do YouTube³, claro!

(Sergio Geia, www.cronicadodia.com.br/2015/09/habilidades-domesticas-sergio-geia_26.html. 26.09.2015. Adaptado)

1 excelente
2 Vamos (convite)
3 site de compartilhamento de vídeos

Após o acréscimo das vírgulas, o trecho que permanece correto é:

a) Na sexta-feira, meu filho, chega de São Paulo carregando, uma mala entupida de roupa suja. (1º parágrafo)

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se, para o jovem de 18 anos, um simples e inofensivo gatinho. (1º parágrafo)
c) Hoje posso dizer com serenidade que, essa mesma habilidade, que ele desenvolveu tão cedo eu também já desenvolvi. (2º parágrafo)
d) Agora, se tem algo ultimamente que, me anda pondo medo, é o ferro de passar roupa. (2º parágrafo)
e) Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar, uma nova ajudante, tem um botão giratório pra eu escolher, o tipo de tecido... (3º parágrafo)
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Questão 110: VUNESP - Rep Apr (CM Marília)/CM Marília/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Três pesquisadores da Universidade de Twente, da Holanda, entrevistaram 21 cientistas da área de ciências biomédicas e 14 jornalistas que cobrem ciência para
examinar as vantagens, desvantagens e dificuldades de se comunicar para um público mais amplo que o acadêmico.

Os cientistas consideram como um dever a divulgação do trabalho científico, principalmente quando financiado com dinheiro público, e comentam que os artigos de
divulgação sobre ciência são superficiais, incompletos e tendem a ser sensacionalistas. Para eles, os jornalistas deveriam saber mais sobre os assuntos que escrevem e
ter uma formação acadêmica mais consistente. Além disso, muitas vezes os profissionais de imprensa não apresentariam claramente suas intenções e seriam arrogantes,
exigentes e inflexíveis, embora existam muitas diferenças entre os jornalistas e os veículos de comunicação para os quais trabalham.

Por sua vez, os jornalistas disseram que em geral gostam de conversar com os cientistas, embora falte a estes habilidade em comunicar o que fizeram em linguagem
simples. Além disso, os jornalistas afirmaram que tinham dificuldade em encontrar outros pesquisadores para entrevistar, o que explicaria a baixa diversidade de
entrevistados, agravada pelos prazos apertados para a produção das reportagens.

(Pesquisa Fapesp, setembro de 2015. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) A pesquisa da Universidade de Twente mostra que tanto os cientistas quanto os jornalistas reconhecem a importância da divulgação científica.
b) A pesquisa da Universidade de Twente mostra que, tanto os cientistas quanto os jornalistas, reconhecem a importância da divulgação científica.
c) A pesquisa da Universidade de Twente mostra, que tanto os cientistas quanto os jornalistas, reconhecem a importância da divulgação científica.
d) A pesquisa, da Universidade de Twente, mostra que tanto os cientistas, quanto os jornalistas reconhecem a importância da divulgação científica.
e) A pesquisa da Universidade de Twente mostra que tanto os cientistas quanto os jornalistas, reconhecem a importância, da divulgação científica.
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Questão 111: VUNESP - An Leg (CM Registro)/CM Registro/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Perto do bosque de Chapultepec viveu faz tempo um homem que enriqueceu e se fez famoso criando Corvos para os melhores parques zoológicos do país e do mundo e
os quais se tornaram tão excelentes que depois de algumas gerações e à força de boa vontade e perseverança já não tentavam arrancar os olhos do seu criador mas
antes pelo contrário se especializaram em arrancar os dos curiosos que sem exceção e dando mostra do pior gosto repetiam diante deles a vulgaridade de que não se
deviam criar Corvos porque arrancam os olhos de quem os cria.

(Augusto Monterroso, Os corvos bem criados. A ovelha negra e outras fábulas)


Esse texto foi escrito pelo autor sem pontuação entre com a norma-padrão a pontuação da seguinte passagem:

a) ... se especializaram em arrancar os dos curiosos, que sem exceção, e, dando mostra do pior gosto repetiam...
b) ... os quais, se tornaram tão excelentes, que depois de algumas gerações, e à força, de boa vontade e perseverança...
c) ... já não tentavam arrancar os olhos do seu criador; mas, antes, pelo contrário, se especializaram em arrancar os dos curiosos...
d) ... dando mostra do pior gosto repetiam, diante deles a vulgaridade: de que não se deviam criar Corvos...
e) Perto do bosque de Chapultepec viveu, faz tempo um homem, que, enriqueceu; e se fez famoso criando Corvos...
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Questão 112: VUNESP - As Leg (CM Registro)/CM Registro/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Após o fim de um relacionamento, um amigo fez uma viagem às Ilhas Maldivas. Foi sozinho para um hotel fantástico, onde pretendia passar seu aniversário calmamente.
Por tradição, o hotel comemora o aniversário dos hóspedes e, ao final de seu jantar, uma comitiva de garçons com um bolo de velas acesas aproximou-se de sua mesa
solitária cantando “Happy birthday”. Foi um horror suportar os olhares de piedade dos turistas nas outras mesas.

A pessoa sozinha é vista como uma fracassada. Há algo de errado com ela, pensam. No passado, o maior terror das garotas era ficar para tia, ou seja, solteirona. Era ela
quem cuidava dos pais velhinhos. Depois, ia morar na casa de algum irmão ou irmã, onde era tratada como um estorvo, embora cozinhasse, lavasse e passasse. Na
divisão da herança, ficar com um pedaço de terra para quê, se era sozinha? No máximo, um enfeite de porcelana que pertencera à mãe.

Uma família é definida pelo encontro de duas pessoas que se amam e constroem um lar. Mas se as famílias estão mudando, o amor também não? A transformação
começa já no vocabulário. Antes namorada era alguém com quem se pretendia um compromisso. Hoje, pode ser simplesmente uma pessoa com quem o rapaz esteja
saindo, uma espécie de amiga íntima, sem outros planos. Um casal se apresenta como “meu marido” e “minha mulher”. Mas de fato seriam, no conceito de antigamente,
namorados. Estão juntos, mas em casas separadas. As palavras foram se tornando fluidas. "Ficar” é uma agarração sem compromisso. “Ficante” é alguém que se vê até
com frequência, mas não é namoro. Mas a ficante às vezes é apresentada como namorada ou mulher. Apresenta-se uma amiga que de fato é namorada. Alguém fala em
amante? É namorada. Ou até noiva. Mas o noivado não é resultado de um compromisso. Só de um dia especialmente mais amoroso. Assim como “noivaram”, param de
se falar. Ou a pessoa diz que está namorando. E depois descubro que ainda não conheceu o par. É só pela internet.

A confusão de significados mostra que o amor romântico, a união de duas almas dos poetas, está desaparecendo. As pessoas sonham com ele. Mas relacionamentos são
fluidos. Basta uma noite para dizerem que estão casadas! Ninguém suporta ficar sozinho. Cada vez com mais frequência, ficam sozinhas junto com alguém! Ou se
apaixonam, mas só dura algumas semanas. O amor não é duradouro nem fator de união das famílias, como no passado. Para “casar”, basta emprego. Mas se os dois
têm, é fácil separar. Não é necessário um par para sobreviver. Mas todo mundo quer um amor, dá para entender? Ninguém quer ser o solitário num restaurante no dia
do aniversário. Só que eu vejo, cada vez mais, as pessoas tendo relações fugazes. E já se preparam para uma vida solitária, de eternos “namorados”.

(Walcyr Carrasco. “O amor é necessário?”. www.epoca.globo.com. 18.11.2015. Adaptado)


No trecho – “Ficar” é uma agarração sem compromisso. –, as aspas foram empregadas para

a) indicar a mudança de interlocutor.


b) indicar o título de uma obra/um texto.
c) informar que se trata da citação de outro autor.
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) indicar a significação de um estrangeirismo.
e) marcar o uso de uma expressão popular, inadequada ao contexto.
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Questão 113: VUNESP - Aux SG (CM Registro)/CM Registro/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Vão começar os testes para o primeiro carro voador
A empresa americana Terrafugia anunciou que irá iniciar seus testes para o primeiro carro voador do mundo.

O que limitava o início das tentativas era uma autorização que acabou de chegar. A FAA (agência que regula o espaço aéreo americano) liberou o céu de todo o território
do país para experimentações com o carro que voa. Para usufruir da licença, a empresa deve sempre informar às autoridades quando os testes serão feitos, evitando
quaisquer tipos de acidentes.

Por enquanto, os testes serão feitos com um modelo não tripulado e 10 vezes menor do que o carro de fato deverá ser. O modelo, chamado TF-X, é pensado para quatro
pessoas, e deverá caber em uma garagem comum. A ideia é que ele também seja ecologicamente viável, e use baterias no lugar de combustível fóssil.

(Felipe Germano, 17.12.2015. http://super.abril.com.br. Adaptado)


Os parênteses usados em – A FAA (agência que regula o espaço aéreo americano) liberou o céu... – servem para apresentar

a) a tradução do nome da empresa criadora do carro voador.


b) uma lista das regras para voar no céu dos Estados Unidos.
c) exemplos dos procedimentos para usufruir da licença.
d) a descrição de detalhes da estrutura do carro voador.
e) uma explicação para o significado de FAA.
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Questão 114: VUNESP - Ass Soc (Pref SJRP)/Pref SJRP/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da vírgula, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Os países ricos objetivam diminuir principalmente, a desigualdade interna.


b) Sem sombra de dúvidas as sociedades menos desiguais, funcionam melhor.
c) Contudo está, claro que a redução das desigualdades pode trazer benefícios.
d) Em uma sociedade livre pessoas mais esforçadas, poderão acumular mais bens.
e) Caso a liberdade seja a prioridade, a tendência é uma maior geração de riquezas.
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Questão 115: VUNESP - Educ Soc (Pref SJRP)/Pref SJRP/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Numa cidade de 12 milhões de habitantes, como São Paulo, não há de ser simples a logística para distribuir remédios gratuitos às farmácias estatais e garantir o acesso
tempestivo a quem deles depende.

Falhas pontuais acontecem. Cabe ao poder público saná-las de pronto e por elas desculpar-se, sem recorrer a pretextos burocráticos para explicar a inoperância. Eles não
têm como minorar o desconforto do doente que fica sem medicamento a que tem direito.

(Folha de S.Paulo, 03.07.2016)


No trecho “Numa cidade de 12 milhões de habitantes, como São Paulo,...”, empregam-se as vírgulas para destacar

a) uma exemplificação.
b) um vocativo.
c) uma correção.
d) uma advertência.
e) um resumo.
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Questão 116: VUNESP - ETJ (TJM SP)/TJM SP/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por
incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríadede outros organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares: mães ansiosas acariciando
seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama; jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só
queriam ficar em paz; machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos
amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de
especial nos humanos. Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o
código genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes, cujo impacto
sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-vivas.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da


humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p. 08-09)
Acerca da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua, está correto o que se afirma em:

a) o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. – permanecerá correto se uma vírgula for
acrescida após a palavra “humanos”.
b) o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares... –
permanecerá correto após a substituição da vírgula por ponto final.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 47/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
c) a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas brincando na lama... – permanecerá inalterada caso seja
acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra após “despreocupadas”.
d) o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à Lua... – permanecerá correto caso as
vírgulas sejam substituídas por travessões.
e) a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes... – permanecerá inalterada
se a expressão “a saber” ficar entre parênteses.
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Questão 117: VUNESP - PEB I (Rio Claro)/Pref R Claro/Quadro 2/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Vitor e seu irmão
Não era prevenção. A professora tinha o cuidado de tratar todos os seus alunos da mesma maneira.

Pelo menos, se esforçava para isto. Mas, com o Vitor, ela sempre estava com um pé atrás. O Vitinho era um caso à parte.

— Qual é a população do Brasil?

Um aluno levantou a mão e leu a resposta que estava no livro.

— Cento e vinte milhões*.

O Vitor levantou a mão. A professora sentiu um vazio na barriga. Lá vinha ele.

— O que é, Vitinho?

— Cento e vinte e um milhões.

— Por que, Vitinho?

— Minha mãe teve um filho esta semana.

Uma risadinha correu pela sala, mas o Vitor ficou sério.

Estava sempre sério.

— Quantos filhos a sua mãe teve, Vitor?

— Até agora?

— Não, desta vez.

— Um. Mas dos grandes.

Outra risadinha, como marola na superfície de um lago.

— Então não são cento e vinte e um milhões. São cento e vinte milhões e um.

E a professora escreveu o número no quadro-negro.

Depois apontou para o um no fim do número e disse: — Este aqui é o seu irmãozinho, Vitor.

Depois, antes mesmo de o Vitor falar, ela se deu conta de como aquele um parecia solitário, no fim de tantos zeros.

— Coitadinho do meu ermão.

— Irmão, Vitor. E é claro que este número não é exato.

Tem gente nascendo e morrendo a todo momento…

— Lá no hospital tava cheio de crianças. Será que já contaram?

— Não sei, Vitor, eu...

— Bota mais uns dois ou três pra acompanhá meu ermão, tia.

Ela teve que rir junto com os outros.

— Você, hein, Vitinho? Com você eu tenho que ficar sempre com um pé atrás.

— Cuidado pra não caí pra frente, tia.


— Chega, Vitor!

* É claro que este livro foi escrito há alguns anos. Hoje são mais de cento e sessenta milhões.
(Luís Fernando Verissimo. O Santinho. Rio de Janeiro, Objetiva, 2001. Adaptado)
Considere o uso da vírgula nas seguintes falas da professora:

— O que é, Vitinho?

— Quantos filhos a sua mãe teve, Vitor?

Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada com o mesmo objetivo que o verificado nas falas transcritas.

a) Pelo menos, se esforçava para isto.


b) Uma risadinha correu pela sala, mas o Vitor ficou sério.
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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
c) — Não, desta vez.
d) Depois, antes mesmo de o Vitor falar...
e) — Cuidado pra não caí pra frente, tia.
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Questão 118: VUNESP - Educ Esp (Rio Claro)/Pref R Claro/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Ai, que preguiça!
O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer
direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a
temperatura interna constante.

Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter
metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com
um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.

A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas
populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.

No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares,degenerações neurológicas, etc. Se todos
reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?

Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para
escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia
naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.

Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na
praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho
tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.

Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora.
Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade
exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!

(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula de acordo com a norma-padrão.

a) Saibam, caros leitores, que a disposição física para sair da vagabundagem não virá: para isso é preciso disciplina militar.
b) Saibam, caros leitores, que a disposição física para sair, da vagabundagem, não virá: para isso é preciso, disciplina militar.
c) Saibam caros leitores que a disposição física, para sair da vagabundagem, não virá: para isso, é preciso disciplina militar.
d) Saibam, caros leitores que, a disposição física para sair da vagabundagem, não virá: para isso é preciso, disciplina militar.
e) Saibam, caros leitores, que a disposição física, para sair, da vagabundagem, não virá: para isso é preciso, disciplina militar.
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Questão 119: VUNESP - Ass Adm I (UNESP)/UNESP/Campus Itapeva/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Carta a Beatriz

Cara Beatriz: na última terça (8) você escreveu aqui pro jornal se dizendo espantada com a minha crônica de domingo (6); “após uma semana de fatos surpreendentes
na política”, “num momento tão importante para uma boa análise”, um de seus “colunistas preferidos” havia se saído com um texto “bobo e sem propósito”.

Fico feliz por me citar entre seus “colunistas preferidos”, mas me pergunto se o elogio foi sincero ou só uma gentileza. Afinal, quase toda semana o Brasil nos brinda com
“fatos surpreendentes na política” e quase todo domingo, em vez de uma “boa análise”, publico textos que poderiam ser considerados bobos e sem propósito.

Não o faço por desvio de caráter nem para irritá-la, Beatriz, mas por dever de ofício. O cronista é um cara pago para lubrificar as engrenagens do maquinário noticioso
com um pouco de graça, de despropósito e – vá lá, por que não? – de bobagem. Minha função é lembrar o leitor desolado entre bombas na Síria, tiros na Rocinha e
patacoadas em Brasília que este mundo também comporta mangas maduras, Monty Python, Pixinguinha.

O Rubem Braga atravessou duas ditaduras e seu maior libelo à liberdade não é um texto contra o pau de arara, mas uma carta/crônica ao vizinho que havia reclamado
do barulho.

Lamento, Beatriz, mas atualmente a única “boa análise” que tenho sido capaz de fazer é às quintas, 15h, deitado num divã na rua Apiacás – e nem sempre é assim tão
boa.

Um abraço,

(Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 13.03.2016. Adaptado)

No primeiro parágrafo do texto, empregam-se as aspas para

a) ironizar as ideias expressas pela leitora.


b) indicar o pensamento do próprio autor.
c) dar ênfase às ideias do jornal.
d) indicar transcrição do discurso da leitora.
e) criar o efeito de humor no texto.
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Questão 120: VUNESP - PEB I (Rio Claro)/Pref R Claro/Quadro 1/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 49/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo
preto.

“Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.

A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o
objetocomo se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970;
moramos juntos num quartinho em Madri.

“E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.

Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.

Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso
não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria
solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era
esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.

Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente
à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também
guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me
revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.

Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a
fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.

A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal.
Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?

(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)


* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.

Assinale a alternativa em que a alteração na ordem das palavras da frase (1) preserva a correta pontuação na frase (2).

a) (1) Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. (2) Mostrei outro dia, a um grupo de, adolescentes, uma máquina de escrever.
b) (1) Entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. (2) Duas irmãs, amigas de minha irmã moravam, entre o Luso, e a Escola
Normal.
c) (1) É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. (2) Ao lado dela é provável, que uma pessoa muito deprimida,
encontrasse algum sentido à vida.
d) (1) Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. (2) Do porão, eu emergia, e, com a
esperança de ver, o rosto misterioso na varanda, eu passava em frente à casa das duas irmãs.
e) (1) Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado. (2) O rosto olhava para mim e sorria, quando dava sorte, mas
era um sorriso também guardado.
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Questão 121: VUNESP - Ass SA II (UNESP)/UNESP/Metalografia e Metalurgia/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Criatividade se adquire com prática
O que você faria se soubesse que não iria falhar? “Nada”, segundo o professor de design gráfico Brad Hokanson, da Universidade de Minnesota. Isso porque, para ele,
não há diversão nenhuma na falta de desafio e é exatamente isso que melhora a nossa criatividade. Em entrevista à Galileu, o professor Hokanson explica como essa
habilidade pode ser adquirida.

Galileu: A criatividade é para todo mundo?


Hokanson: Algumas pesquisas mostram que a criatividade é parte das habilidades mentais. Nós a usamos na hora de resolver problemas que encontramos no dia a dia.
A gente só não reconhece isso como criatividade. Nós não devemos pensar que não somos criativos só porque não estamos produzindo arte ou inventando alguma coisa,
como Einstein. Na verdade, somos bem inventivos e criativos em muitas coisas. Por isso, devemos reconhecer a criatividade e trabalhá-la. Todo mundo consegue.
Criatividade se adquire com prática.

Galileu: Para ser criativo é preciso desafiar alguns padrões. Você acha que as pessoas têm medo de serem criativas por conta disso?
Hokanson: Acho. Uma das características da criatividade é que ela difere do normal, da rotina. Ou seja, temos que ser corajosos para propor coisas novas, seja vestindo
meias diferentes, ou comendo de uma forma inusitada. Às vezes, nos sentimos limitados pela sociedade, sejam colegas de trabalho com regras rígidas ou uma família
muito tradicional, mas todos devem estar abertos a resolver problemas de forma diferente dentro do seu próprio contexto.

Galileu: Falta de criatividade é associada com uma visão de mundo mais limitada. Como as pessoas podem se livrar desse tipo de visão?
Hokanson: Uma das formas de aumentar nosso potencial criativo é nos expondo a ambientes, coisas e pessoas diferentes. Algumas pesquisas mostram que nossas
memórias e experiências em lugares diferentes podem nos ajudar a resolver os problemas de onde vivemos.

(Nathan Fernandes. http://revistagalileu.globo.com, 28.10.2014. Adaptado)


Um trecho do texto que se apresenta pontuado corretamente com o acréscimo da vírgula está em:

a) Algumas pesquisas mostram que a criatividade, é parte das habilidades mentais. (3o parágrafo)
b) Nós a usamos na hora de resolver, problemas que encontramos no dia a dia. (3o parágrafo)
c) Para ser criativo, é preciso desafiar alguns padrões. (4o parágrafo)
d) Falta de criatividade é associada, com uma visão de mundo mais limitada. (6o parágrafo)
e) Como as pessoas podem se livrar, desse tipo de visão? (6o parágrafo)
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Questão 122: VUNESP - Aj SD (Pirassununga)/CM Pirassununga/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 50/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A recente catástrofe em Minas Gerais devastou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. Estimados 60 bilhões de litros de lodo se derramaram pelo vale do rio Doce
após a ruptura de barragens de resíduos de minério de ferro.

Nos primeiros dez dias, a onda de lama percorreu 450 km. Na imagem que já ___________, “cimentou” o leito do rio e, por onde _________, levou o abastecimento de
água ao colapso e provocou mortandade de peixes e outros animais.

___________, como não poderia deixar de ser, quem pagará pela tragédia.

(Folha de S.Paulo, 18.11.2015. Adaptado)


No texto, as aspas em – “cimentou” o leito do rio - foram usadas com a intenção de

a) marcar a ironia do autor quanto à tragédia.


b) reforçar a ideia de que o rio sobreviveu.
c) amenizar o sentido do verbo na frase.
d) enfatizar um sentido pouco usual do verbo.
e) dar importância maior ao fato, além do real.
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Questão 123: VUNESP - AnLeg (Pirassununga)/CM Pirassununga/Contador/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
O futuro de uma ilusão
Mais uma vez um jogo de azar mobiliza as esperanças de grande parte da população brasileira. Desta vez é a Mega-Sena, cujos prêmios acumulados montam a
estimados R$ 170 milhões.

Essa febre não é recente. A primeira loteria do país surgiu em 1784; tratava-se de angariar verbas para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica (atual Ouro
Preto, em Minas Gerais). Regulamentadas por D. Pedro II, em 1844, tais apostas passaram a engordar o Orçamento da União em 1899, já no período republicano.

E como engordaram. Hoje, os recursos das loterias financiam várias rubricas – a começar pela Seguridade Social, destino de 18,1% da receita com a Mega-Sena. O
dinheiro custeia ainda o crédito educativo, o Fundo Nacional de Cultura, a construção de penitenciárias e os comitês olímpico e paraolímpico.

O fluxo para os cofres públicos é tamanho que o prêmio, na verdade, equivale a apenas 32,2% do total arrecadado. Ou seja, se alguém fizesse todas as apostas
possíveis, ainda assim perderia – como argumenta Adam Smith em sua Riqueza das Nações
. No jogo, só existe um único ganhador: o governo.

De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias: ninguém é obrigado a jogar. Mas as loterias acenam com sonhos tão sedutores que os jogadores, em particular
os menos abastados, talvez se sintam quase compelidos a tentar a sorte.

Os indivíduos seguem as pegadas do filósofo Blaise Pascal: arriscam o finito para ganhar o infinito. Que têm a perder? Muito pouco. O governo, nesse caso, se alimenta
do azar da sociedade – e pode-se apostar, infelizmente, que essa situação persistirá por muitos anos.

(Folha de S.Paulo, 21.11.2015. Adaptado)


No período inicial do quinto parágrafo – De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias: ninguém é obrigado a jogar. –, eliminando-se os dois pontos, obtém-se:

a) De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias, pois ninguém é obrigado a jogar.
b) De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias, mas ninguém é obrigado a jogar.
c) De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias, à medida que ninguém é obrigado a jogar.
d) De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias, ou ninguém é obrigado a jogar.
e) De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias, nem ninguém é obrigado a jogar.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/454548

Questão 124: VUNESP - AnLeg (Pirassununga)/CM Pirassununga/Contador/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
O futuro de uma ilusão
Mais uma vez um jogo de azar mobiliza as esperanças de grande parte da população brasileira. Desta vez é a Mega-Sena, cujos prêmios acumulados montam a
estimados R$ 170 milhões.

Essa febre não é recente. A primeira loteria do país surgiu em 1784; tratava-se de angariar verbas para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica (atual Ouro
Preto, em Minas Gerais). Regulamentadas por D. Pedro II, em 1844, tais apostas passaram a engordar o Orçamento da União em 1899, já no período republicano.

E como engordaram. Hoje, os recursos das loterias financiam várias rubricas – a começar pela Seguridade Social, destino de 18,1% da receita com a Mega-Sena. O
dinheiro custeia ainda o crédito educativo, o Fundo Nacional de Cultura, a construção de penitenciárias e os comitês olímpico e paraolímpico.

O fluxo para os cofres públicos é tamanho que o prêmio, na verdade, equivale a apenas 32,2% do total arrecadado. Ou seja, se alguém fizesse todas as apostas
possíveis, ainda assim perderia – como argumenta Adam Smith em sua Riqueza das Nações
. No jogo, só existe um único ganhador: o governo.

De um ponto de vista formal, as apostas são voluntárias: ninguém é obrigado a jogar. Mas as loterias acenam com sonhos tão sedutores que os jogadores, em particular
os menos abastados, talvez se sintam quase compelidos a tentar a sorte.

Os indivíduos seguem as pegadas do filósofo Blaise Pascal: arriscam o finito para ganhar o infinito. Que têm a perder? Muito pouco. O governo, nesse caso, se alimenta
do azar da sociedade – e pode-se apostar, infelizmente, que essa situação persistirá por muitos anos.

(Folha de S.Paulo, 21.11.2015. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

a) Para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica surgiu em 1784 a primeira loteria do país. Os recursos obtidos com as apostas, até hoje engordam o
Orçamento da União.
b) Em 1784, para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica, surgiu a primeira loteria do país. Os recursos obtidos com as apostas engordam, até hoje, o
Orçamento da União.
c) Surgiu, para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica a primeira loteria do Brasil em 1784. Quanto ao Orçamento da União, os recursos obtidos com as
apostas até hoje, o engordam.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 51/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) Em 1784 surgiu, para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica a primeira loteria do país. Até hoje se engorda, com os recursos obtidos com as
apostas, o Orçamento da União.
e) Para reconstruir a Câmara e a Cadeia da antiga Vila Rica surgiu em 1784, a primeira loteria do país. Com os recursos obtidos com as apostas até hoje, se engorda
o Orçamento da União.
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Questão 125: VUNESP - Ag R (ODAC)/ODAC/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa na alternativa:

a) A educação das crianças, na opinião de especialistas, deve ser rigorosa.


b) Os pais que sabem educar bem, os filhos, veem bons resultados.
c) Há mães, que repreendem as crianças, em público.
d) Algumas visitas: não são muito agradáveis, quando levam os filhos.
e) Crianças malcriadas serão, adultos, problemáticos e inconvenientes.
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Questão 126: VUNESP - Biblio (UNESP)/UNESP/Campus São José dos Campos/2015


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Considere o texto a seguir, do qual foram suprimidos os sinais de pontuação, e assinale a alternativa em que a pontuação é reestabelecida corretamente.

A Biblioteca Nacional do Brasil considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo é também a maior biblioteca da América Latina

(www.bn.br/biblioteca-nacional/historico. Adaptado)

a) A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo é também, a maior biblioteca da América Latina.
b) A Biblioteca Nacional do Brasil considerada pela UNESCO, uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo é, também, a maior biblioteca da América Latina.
c) A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO, uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também, a maior biblioteca da América Latina.
d) A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina.
e) A Biblioteca Nacional do Brasil considerada, pela UNESCO, uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca, da América Latina.
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Questão 127: VUNESP - Proc Jur (CM Poá)/CM Poá (SP)/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Outro desdobramento do cibertrabalho é o trabalho a distância, o melhor dos mundos para o capital. Você trabalha em sua casa, onde o público e o privado se
embaralham; como não há definição do que é trabalho e do que é descanso, a jornada se estende. Você fica sempre disponível e pode ser incomodado a qualquer hora
por questões de trabalho, afinal você não está apenas em casa, está também no escritório. A noção de tempo desmorona com a vida privada. É uma nova modalidade de
precarização permitida pela tecnologia. O pior é que virou tendência, essa é a nossa tragédia. Sou capaz de compreender o lado positivo do trabalho a distância para
certo tipo de trabalhador que dispõe de “capital cultural” e acha bom ter controle sobre o próprio tempo. Mas o inverso disso é a individualização, o isolamento, o fim do
trabalho coletivo e a quebra dos laços sociais.

(Ricardo Antunes (entrevista). O Estado de S.Paulo, 11.10.09. http://lemarxusp.wordpress.com. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a primeira e a segunda barras devem ser substituídas por vírgula, e a última, por dois-pontos.

a) Previna-se / trabalhador contra o pior dos males do trabalho / a distância o fim / dos laços sociais.
b) Previna-se / trabalhador / contra o pior dos males do trabalho a distância / o fim dos laços sociais.
c) Previna-se trabalhador / contra o pior dos males / do trabalho / a distância o fim dos laços sociais.
d) Previna-se / trabalhador contra / o pior dos males do trabalho a distância o fim / dos laços sociais.
e) Previna-se trabalhador / contra o pior dos males / do trabalho a distância / o fim dos laços sociais.
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Questão 128: VUNESP - Tec (CRBio 01)/CRBio 01/Auxiliar Administrativo/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a crônica de Walcyr Carrasco para responder à questão.

Febre de fama

Há uma inflação de candidatos a astro e estrela. Toda família tem um aspirante aos holofotes. Desde que comecei a escrever para televisão, sou acossado por gênios
indomáveis.

Dias desses, fui ouvir as mensagens do celular. Uma voz aflita de mulher:

– Preciso falar urgentemente com o senhor.

“É desgraça!”, assustei-me. Digitei o número.

– Quero trabalhar em novela – disse a voz.

Perguntei (já pensando em trucidar quem havia dado o número do meu celular) se tinha experiência como atriz. Não. Nem curso de interpretação. Apenas uma certeza
inabalável de ter nascido para a telinha mágica. Com calma, tentei explicar que, antes de mais nada, era preciso estudar para ser atriz. Estudar? Ofendeu-se:

– Obrigada por ser tão grosseiro! e desligou o telefone.

Incrível também é a reação dos familiares. Conheci a mãe de uma moça que dança em um dos inúmeros conjuntos em que as integrantes rebolam em trajes mínimos.
Bastante orgulhosa da pimpolha, a mãe revelou:

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
– Quando pequena ela queria ser professora, mas escolheu a carreira artística. Ainda bem!

Comentei, muito discreto:

– É... ela vai longe...

– Nem me fale. Daqui a pouco, vai estar numa novela!

Essa febre de fama me dá calafrios. Fico pensando na reação de grandes artistas como Marília Pêra, Tony Ramos, Juca de Oliveira diante desse vale-tudo, desse desejo
insano por ser famoso a qualquer preço.

(Veja SP, 21.10.1998. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação está empregada corretamente e preserva o sentido original do texto.

a) – Preciso falar urgentemente com o senhor! (3º parágrafo)


b) Perguntei (já pensando em trucidar quem havia dado o número do meu celular) se tinha experiência como atriz? (6º parágrafo)
c) – Quando pequena; ela queria ser professora, mas escolheu a carreira artística. (9º parágrafo)
d) – É, ela vai longe! (11º parágrafo)
e) Essa (febre de fama) me dá calafrios. (último parágrafo)
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Questão 129: VUNESP - AnaTC MPE SP/MPE SP/Arquiteto e Urbanista/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A República dos Estados Unidos da Bruzundanga tinha, como todas as repúblicas que se prezam, além do presidente e juízes de várias categorias, um Senado e uma
Câmara de Deputados, ambos eleitos por sufrágio direto e temporários ambos, com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos
deputados, mais curto.

O país vivia de expedientes, isto é, de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxavam-no a mais não
poder, de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a
Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores de uma valorização duvidosa. Daí vinha que a grande nação vivia aos solavancos, sem
estabilidade financeira e econômica; e, por isso mesmo, dando campo a que surgissem, a toda hora, financeiros de todos os seus cantos e, sobretudo, do seu
parlamento. Naquele ano, isto dez anos atrás, surgiu na sua Câmara um deputado que falava muito em assuntos de finanças, orçamentos, impostos diretos e indiretos e
outras coisas cabalísticas da ciência de obter dinheiro para o Estado.

Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso. Se era advogado, médico, engenheiro ou mesmo dentista, não se sabia bem; todos tratavam-no de doutor, embora
nada se conhecesse dele.

(Lima Barreto, Um grande financeiro. Os bruzundangas. Adaptado)


Assinale a alternativa em que os sinais de pontuação estão empregados segundo os mesmos princípios da norma -padrão adotados na passagem – com certa diferença
na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto.

a) A separação os fez perder muita coisa: ele, a guarda dos filhos; ela, a casa em que morava com as crianças.
b) Há algo importante a explicar: a perda de clientes, muitos deles inadimplentes; entretanto, ninguém fala nada.
c) Os meios de divulgação são os seguintes: internet, mensagem de celular e jornais; com eles, atingiremos o público.
d) Foi o que disse o funcionário: o carregamento não chegou, ainda; e os pedidos estão se acumulando, mais e mais.
e) Fui reticente, mas agora me explico: meu dinheiro acabou, nada me resta; e meu pai não pode me ajudar, coitado.
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Questão 130: VUNESP - Cont (CM Cotia)/CM Cotia/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a charge.

(Gazeta do Povo, 01.12.2016)


O motivo pelo qual se separa entre vírgulas o termo “Baiano” também está presente na seguinte frase:

a) Era um lugar estranho, ou melhor, onde coisas sem explicação aconteciam.


b) Foi em Curitiba, capital do Paraná, que seu coração ganhou companhia.
c) A jovem Veridiana, que estava em viagem, acabou sem saber da tragédia.
d) Eu lhe disse, meu amigo, que esta cidade tem belezas e encantamentos.
e) Ficava a pensar em coisas absurdas, por exemplo, nos sonhos das formigas.
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Questão 131: VUNESP - PsiJ (TJ SP)/TJ SP/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 53/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o “Marechal de Ferro”. Em 1892, um senador-almirante e políticos sediciosos . Ele avisara: “Vão discutindo, que eu vou
mandando prender”. Encheu a cadeia, e o advogado Rui Barbosa bateu às portas do Supremo Tribunal Federal para . Floriano avisou: “Se os juízes concederem
habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã o habeas corpus
de que, por sua vez, necessitarão”.

(Élio Gaspari. Folha de S.Paulo, 11.12.2016. Adaptado)


A regra de pontuação que determina o emprego da vírgula em “Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.” também se aplica ao trecho adaptado
Folha de S.Paulo
do editorial “Nem tão livres” ( , 04.04.2017):

a) Passou o tempo, diz o ativista Joel Simon, em que se acreditava ser impossível censurar ou controlar a informação na internet.
b) Todavia, a própria sensação de que exista uma tão ampla liberdade se vê passível de contestações.
c) A guerra da informação e da contrainformação, se não ameaça diretamente a vida de jornalistas, não deixa, entretanto, de pôr em risco a verdade dos fatos.
d) Notícias falsas e quantidade nauseante de calúnias e ofensas circulam pelas redes sociais – tornando-as, ainda que livres, inconfiáveis em larga medida.
e) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem comemora as facilidades dos meios eletrônicos.
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Questão 132: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos
cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era
difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.

E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar sentir, puxa vida! Como deixava a garganta seca.

A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.

Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada,
penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.

O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de pedra, de onde brotava num filete a água sonhada.

O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.

De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente no orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga.

Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos. Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de
estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água.

E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.

Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia-se intrigado. Olhou a estátua nua.

Ele a havia beijado.

Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva.

(Clarice Lispector, “O primeiro beijo”. Felicidade clandestina. Adaptado)


Redigida com base em passagem do texto, a frase que apresenta emprego da vírgula de acordo com a norma- -padrão é:

a) Antes tão boa a brisa fina, tornara-se quente e árida ao sol do meio-dia.
b) Do chafariz de pedra entre arbustos brotava num filete, a água sonhada.
c) Ele conseguiu ser, o primeiro a chegar antes de todos ao chafariz de pedra.
d) Sentia-se intrigado intuitivamente confuso, na sua inocência.
e) No meio da balbúrdia dos amigos, a concentração no sentir era difícil.
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Questão 133: VUNESP - (Pres Prudente)/Pref Pres Prudente/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:

a) Pedro, o cozinheiro do hotel, aproveita bem os alimentos.


b) É grande, o número de pessoas, que comem além do necessário.
c) Precisamos, nos educar, para evitar desperdícios.
d) A fome, atinge muita gente, no mundo.
e) Mesmo sabendo que, é um erro, joga-se comida fora.
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Questão 134: VUNESP - Aux (Alumínio)/Pref Alumínio/Serviço Educacional II/Servente/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Observe o quadrinho.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

A frase do gato no quadrinho é:

a) negativa.
b) afirmativa.
c) exclamativa.
d) interrogativa.
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Questão 135: VUNESP - Fisio (Alumínio)/Pref Alumínio/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder a questão abaixo.

Às vésperas da Olimpíada, surto de microcefalia faz o mundo olhar o Brasil


No início do ano passado, por ter sintomas parecidos com os da dengue, ela chegou a ser chamada de “doença misteriosa”.

À época, quando os primeiros casos foram identificados, o Ministério da Saúde tratou-a como uma infecção “benigna”, com sintomas brandos: manchas na pele, coceira e
febre baixa ou ausência de febre.

Agora, associada a um surto de microcefalia em recém-nascidos, a zika virou motivo de pânico tanto para mulheres grávidas como para aquelas com seus bebês de colo
com a suspeita de má-formação da cabeça. Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti
, vetor também da dengue, da febre amarela e da chicungunya, o vírus da zika
circula em 28 países de diferentes partes do mundo, o que levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) a decretar situação de emergência internacional.

O epicentro das suspeitas de microcefalia associadas ao vírus está no Brasil, também motivo de preocupação por ser a sede da Olimpíada, em agosto.

(http://temas.folha.uol.com.br/zika-e-microcefalia, 05.02.2016.
Acesso em 17.04.2016)

No primeiro parágrafo – No início do ano passado, por ter sintomas parecidos com os da dengue, ela chegou a ser chamada de “doença misteriosa”. –, as vírgulas são
empregadas para intercalar uma

a) expressão indicativa de hipótese.


b) oração indicativa de causa.
c) expressão corretiva.
d) citação.
e) mudança de assunto.
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Questão 136: VUNESP - Tel (CM M Cruzes)/CM Mogi Cruzes/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Uso de eletrônicos em excesso atrasa desenvolvimento infantil, diz Unicamp


Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp, em Campinas (SP), concluiu que as crianças que usam aparelhos eletrônicos sem controle e não brincam, ou brincam
pouco, no “mundo real”, podem ter atraso no desenvolvimento. A pesquisa foi realizada com meninos e meninas de 8 a 12 anos de idade, que ficam de quatro a seis
horas diante das telas de computadores, tablets, celulares e videogames.

Para a pedagoga Ana Lúcia Pinto de Camargo Meneghel, as crianças que se enquadram nesse perfil acabam não brincando e nem tendo uma rotina, o que afeta o ritmo
de construção do desenvolvimento cognitivo.

Ao todo, 21 meninos e meninas de uma escola particular na região de Campinas passaram por testes para avaliar as capacidades que eles precisam ter para, inclusive,
aprender bem o conteúdo ensinado na escola. Para a surpresa da pesquisadora, de todas as crianças, apenas uma mostrou possuir as habilidades esperadas para essa
faixa.

O uso de eletrônicos em si não é exatamente o problema, segundo a pesquisa, mas sim a falta de brincadeiras no “mundo real”.

“O mais importante é eles brincarem. É preciso oferecer a essas crianças atividades que estimulem a criatividade”.

Segundo a pesquisa, quando a criança brinca, faz uso de operações que garantem noção operatória de espaço, tempo e causalidade.

(Disponível em http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/uso-de-eletronicos-em-excesso-atrasa-desenvolvimento-infantil-diz-unicamp.Acesso em 29.09.2016. Adaptado)


Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Na atualidade as crianças, costumam abusar do uso de aparelhos eletrônicos.


b) A falta de uma rotina de brincadeiras, compromete o desenvolvimento infantil.
c) Enquanto brincam as crianças, desenvolvem noções de tempo e de espaço.
d) Atividades que promovam a criatividade, devem fazer parte da rotina das crianças.
e) Segundo a pesquisadora, brincar é uma atividade indispensável para crianças.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 55/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 137: VUNESP - Aj Adm (CM Sumaré)/CM Sumaré/2017
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa em que a pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Flávia, mãe de Paulinho, estava preocupada.


b) Os pais, do menino, queriam que o filho se ocupasse.
c) Amadurecer antes do tempo, prejudica, as crianças.
d) Paulinho venha para casa, mais cedo!
e) Colocaram, o filho no inglês e, no judô.
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Questão 138: VUNESP - Proc Jur (CM Sumaré)/CM Sumaré/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A questão foi elaborada tendo como base o texto de Reinaldo José Lopes, a seguir.

Em livro ambicioso, sociólogo analisa incertezas do futuro

Falta de ambição claramente não é o problema de A Era do Imprevisto: A Grande Transição do Século 21
, novo livro do sociólogo mineiro Sérgio Abranches. Se o leitor já
se perguntou, como imagino, que diabos está acontecendo com o mundo nos últimos anos e o que pode vir daqui para a frente, a obra do especialista formula algumas
respostas – imaginativas, provisórias e diabolicamente complicadas.

Ele tem se especializado na interface entre política global e questões ambientais, uma conexão que, por si só, já seria suficiente para produzir calvície e gastrite nos
espíritos mais serenos. Esse eixo político-ambiental está no cerne do livro, mas o sociólogo também tenta investigar como a ascensão das redes sociais pode afetar a
organização da sociedade do futuro; como o conhecimento emergente (biotecnologia, nanotecnologia, inteligência artificial) pode transformar a vida humana neste
século; e o que a tradição filosófica ocidental e as descobertas da biologia evolucionista têm a dizer sobre nossa natureza e nosso futuro como espécie.

Para Abranches, a sede de ir ao cerne de todas essas questões existenciais se justifica pelo próprio subtítulo do livro: estaríamos vivendo “a grande transição do século
21”, um ponto de virada tão importante, à sua maneira, quanto o Renascimento do século 16 ou a Revolução Industrial do século 18.

Num cenário fulcral como esse, nada mais lógico que tudo pareça bagunçado e em crise permanente. Estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais velhas ainda
estão se encaminhando lentamente para o leito de morte, enquanto suas substitutas passam por um parto difícil. Resultado: sensação perpétua de caos e desalento,
ainda que o momento também esteja repleto de potencialidades positivas.

Abranches está convicto de que a falta de controle sobre o capitalismo tem solapado o funcionamento das democracias. “As leis de mercado são hoje um eufemismo que
designa a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do capital financeiro”, resume. Nesse cenário, poucos decidem os destinos de bilhões.

Onde ver esperança? Para Abranches, será crucial usar as possibilidades do ciberespaço para criar um modelo de participação política mais direto, evitando que a
democracia representativa se transforme de vez em oligarquia. Resta saber como fazer isso sem que as redes sociais se transformem numa reunião de condomínio
improdutiva de dimensões planetárias.

(Reinaldo José Lopes, Folha de S. Paulo, 27.05.2017. Adaptado)


Apresenta pontuação correta os textos apresentados na alternativa:

a)
Nos últimos anos, o que afinal, anda acontecendo com o mundo! E futuramente o que virá.
– A obra de Abranches, caro leitor formula repostas diabolicamente, complicadas.
b)
Nos últimos anos, o que afinal anda acontecendo com o mundo. E futuramente o que virá?
– A obra de Abranches caro leitor, formula repostas, diabolicamente complicadas.
c)
Nos últimos anos o que afinal anda acontecendo, com o mundo! E, futuramente, o que virá?
– A obra de Abranches, caro leitor formula, repostas, diabolicamente complicadas.
d)
Nos últimos anos, o que, afinal, anda acontecendo com o mundo? E futuramente o que virá?
– A obra de Abranches, caro leitor, formula repostas diabolicamente complicadas.
e)
Nos últimos anos o que, afinal anda acontecendo com o mundo? E, futuramente o que virá.
– A obra de Abranches caro leitor formula, repostas, diabolicamente, complicadas.
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Questão 139: VUNESP - Ana TL (CM Valinhos)/CM Valinhos/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia a tira para responder à questão.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 56/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

(Scott Adams. Dilbert. Disponível em: http://zip.net/bttNyr)


Considere o trecho: Nem pensar, amigo. Aqui no depósito só temos cadeiras de luxo, para gerentes. Essa fala do segundo quadrinho está corretamente reescrita, no
que se refere à pontuação e sem prejuízo do sentido, em:

a) Amigo nem pensar. Aqui no depósito temos cadeiras de luxo só, para gerentes.
b) Amigo, nem pensar. Aqui no depósito temos só cadeiras de luxo, para gerentes.
c) Amigo, nem pensar. Só aqui no depósito, temos cadeiras de luxo para gerentes.
d) Amigo nem pensar! Aqui no depósito temos cadeiras só de luxo, para gerentes.
e) Amigo, nem pensar! Aqui no depósito temos, só cadeiras de luxo para gerentes.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/556244

Questão 140: VUNESP - Jorn (CM Valinhos)/CM Valinhos/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Considerando o papel que a mídia ocupa na política contemporânea, somos obrigados a perguntar: em que espécie de democracia estamos pensando quando desejamos
que nossa sociedade seja democrática? Permitam que eu comece contrapondo duas concepções diferentes
de democracia. Uma delas considera que uma sociedade democrática é aquela em que o povo dispõe de condições de participar de maneira significativa na condução de
seus assuntos pessoais e na qual os canais de informação são acessíveis e livres. Se você consultar no dicionário o verbete “democracia”, encontrará uma definição
parecida com essa.

Outra concepção de democracia é aquela que considera que o povo deve ser impedido de conduzir seus assuntos pessoais e os canais de informação devem ser estreita e
rigidamente controlados. Esta pode parecer uma concepção estranha de democracia, mas é importante entender que ela é a concepção predominante. Vou dizer algumas
palavras sobre essa noção de democracia.

Consideremos a primeira operação de propaganda governamental de nossa era, que aconteceu no governo de Woodrow Wilson, eleito presidente dos Estados Unidos em
1916, bem na metade da Primeira Guerra Mundial. A população estava extremamente pacifista e não via motivo algum que justificasse o envolvimento numa guerra
europeia. O governo Wilson estava, na verdade, comprometido com a guerra e tinha de fazer alguma coisa a respeito disso. Foi constituída uma comissão de propaganda
governamental, a Comissão Creel, que conseguiu, em seis meses, transformar uma população pacifista numa população que queria destruir tudo o que fosse alemão,
entrar na guerra e salvar o mundo.

Entre os que participaram ativa e entusiasticamente na campanha liderada por Wilson estavam intelectuais progressistas, que lançaram mão dos instrumentos mais
diversos para conduzir à guerra uma população relutante, por meio do terror e da indução a um fanatismo xenófobo. Inventaram, por exemplo, que os hunos cometiam
uma série de atrocidades, como arrancar os braços de bebês belgas, e toda sorte de fatos horripilantes que ainda podem ser encontrados em alguns livros de história.

(Noam Chomsky. Mídia: propaganda política e manipulação. Trad. Fernando Santos. São Paulo, Martins Fontes, 2013. Adaptado)
O acréscimo da vírgula mantém correto o seguinte trecho do texto:

a) … em que espécie de democracia estamos pensando, quando desejamos que nossa sociedade seja democrática? (1º parágrafo)
b) Permitam que eu comece contrapondo, duas concepções diferentes de democracia. (1º parágrafo)
c) Se você consultar no dicionário, o verbete “democracia”, encontrará uma definição parecida com essa. (1º parágrafo)
d) A população estava extremamente pacifista e não via motivo algum que justificasse, o envolvimento numa guerra europeia. (3º parágrafo)
e) Entre os que participaram ativa e entusiasticamente, na campanha liderada por Wilson estavam intelectuais progressistas… (4º parágrafo)
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Questão 141: VUNESP - Ag Prev (IPRESB)/IPRESB/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo.

A idade das palavras

Já cansei de ver gente madura falando gíria para parecer jovem. O trágico é que, em geral, a gíria é velha, daí que é terrível ver uma senhora madura e plastificada
dizendo “Eu sou prafrentex!”.
Esse termo foi usado nos anos 60 para dizer que uma jovem aceitava comportamentos mais ousados, tipo viajar no fim de semana para a praia com um grupo de
amigos, o máximo de liberdade imaginável até então.
Mas agora é passado… Assim como as variações para falar de homem bonito. Houve época em que era “pão”, agora se usa gato, se não estou atrasado… Volta e meia
noto alguém exclamar à passagem de um homem atlético: “Ai, que pão!”.
Esse é o mal das gírias. Marcam a juventude de cada um. O tempo passa, mas fica difícil mudar o modo de falar.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 57/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Lembro o sucesso de “boko moko”, criado por uma marca de refrigerante para rotular de cafona quem não tomava a tal bebida. Caiu na boca do povo. Cafona vale? Ou
devo dizer “out”, como na década de 90?
Reconheço, tenho saudade de certos termos. Lembro-me das conversas com os amigos nos anos 70, quando fiz faculdade e era frequente ouvir “tou numas com ela”,
equivalente, guardadas algumas proporções, ao “ficar” de hoje em dia.
Que adolescente aceitaria hoje ir a um “mingau dançante”? Vão para a balada, para a “night”. Aliás, a maioria foge de mingau e de qualquer delícia que engorde! Muita
gente odeia gíria e a considera um dialeto capaz de estraçalhar a língua. Elas esquecem que, no seu tempo, também a usavam.
Não é fácil acompanhar sua evolução e, às vezes, me confundo: não sei se ainda se fala “hype” para indicar algo que no passado foi “in”. Ou que alguém é “fashion”,
para dizer que está “nos trinques”, como nos anos 80.
A verdade é: não há botox ou plástica que resista. Gíria velha denuncia a idade mais do que as rugas!
(Walcyr Carrasco. http://vejasp.abril.com.br/cidades/ a-idade-das-palavras/ Adaptado)

Assinale a alternativa em que o sinal de pontuação indicado tem como característica permitir que a ideia exposta pelo autor possa ser complementada pelo pensamento
do leitor.

a) Reticências em – agora se usa gato, se não estou atrasado… (3° parágrafo)


b) Ponto simples em – Reconheço, tenho saudade de certos termos. (6° parágrafo)
c) Aspas em – Vão para a balada, para a “night”. (7° parágrafo)
d) Ponto de exclamação em – foge de mingau e de qualquer delícia que engorde! (7° parágrafo)
e) Dois-pontos em – A verdade é: não há botox ou plástica que resista. (10° parágrafo)
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/557078

Questão 142: VUNESP - Ana PP (IPRESB)/IPRESB/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Assinale a alternativa em que a pontuação da frase está de acordo com a norma-padrão.

a) Fala-se em uma noção – nuclear para a democracia – de que é preciso respeitar, sempre, os direitos de minorias.
b) Nota-se que o autor se pergunta, entre outras coisas como sair do paradoxo?
c) Levar a liberdade de expressão, realmente a sério, é prática nos Estados Unidos.
d) A negação dos princípios elementares da democracia, é: um dos problemas dos países na modernidade.
e) É preciso perguntar-se, quão tolerante com os intolerantes, a democracia pode ser.

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Questão 143: VUNESP - AFF (TCE-SP)/TCE-SP/Administração/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
A eletricidade produzida a partir da luz do sol, ou energia fotovoltaica, aparece como a grande estrela do relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”, da
Agência Internacional de Energia (AIE.) E a maior responsável por isso, mais uma vez, é a China.

A geração solar foi a que mais cresceu entre as energias renováveis, alcançando quase a metade (45%) dos 165 gigawatts de capacidade adicionada em 2016, excluídas
fontes de origem fóssil (carvão, petróleo e gás natural) e nuclear.

O Brasil instalou 7,8 GW de renováveis no ano passado – de um total de 9,5 GW no país –, repartidos entre usinas hidrelétricas (5,2 GW) e eólicas (2,6 GW). Mantém
uma das matrizes de geração mais limpas, mas contribui com menos de 5% do crescimento verde mundial.

Já a China responde por 40% da capacidade renovável adicionada em 2016, e a maior parte disso provém da energia solar. O governo de Pequim incentiva essa fonte
limpa na tentativa de minorar a poluição do ar gerada por termelétricas a carvão, grave problema de saúde pública e inquietação social.

Sob esse estímulo, o país asiático já representa 50% da demanda global por painéis fotovoltaicos e manufatura 60% desses equipamentos.

Salta aos olhos a irrelevância do Brasil no que respeita à energia solar fotovoltaica. Algumas grandes centrais começam a ser instaladas, mas o investimento nacional na
mais dinâmica fonte alternativa é desprezível, em termos mundiais.

O país só se destaca, no relatório da AIE, na seara das fontes renováveis para o setor de transporte. Embora o noticiário se concentre na voga dos veículos elétricos, o
estudo ressalta que os biocombustíveis – como etanol e biodiesel – permanecerão como opções mais viáveis.

Sim, o Brasil conta com a matriz elétrica mais limpa entre nações de grande porte e liderança inconteste em álcool combustível. O futuro, no entanto, é solar.

(Editorial. Império do sol. Folha de S.Paulo, 10.10.2017. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão.

a) A China, foi a responsável, mais uma vez, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e
Previsões para 2022”.
b) Mais uma vez a China foi, a responsável, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e
Previsões para 2022”.
c) Mais uma vez, a China, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e
Previsões para 2022”.
d) A China, mais uma vez, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e
Previsões para 2022”.
e) A China mais uma vez foi a responsável, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e
Previsões para 2022”.
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Questão 144: VUNESP - Aux Lg (CM Itanhaém)/CM Itanhaém/2017


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Personagem do imaginário popular e de uma novela, a marquesa de Santos, célebre amante de dom Pedro I, aos poucos deixa o rodapé da história para ganhar
personalidade, ambição e protagonismo mais nítidos. A partir de arquivos pouco estudados, pesquisadores e historiadores redesenham a trajetória da paulista Domitila de
Castro Canto e Melo como uma mulher forte, independente, pragmática e de excepcional tino financeiro. “Domitila era plural, muito mais que uma amante”, resume o
historiador Paulo Rezzutti, que está relançando seu livro Domitila – A verdadeira História da Marquesa de Santos, de 2013, com documentos inéditos e reveladores.

O mais significativo, em termos históricos, é o diário que confirma a existência do primeiro dos cinco filhos dos dois amantes, um menino sobre o qual se especulava
haver nascido, mas de quem não se tinha notícia de ter sobrevivido.

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos, Domitila, mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social
meteórica na capital. Frequentava seus saraus todo mundo que era importante. No ápice da trajetória de amante imperial, foi nomeada dama de honra da pobre
Leopoldina, que sofria com a situação, e ganhou o título de marquesa, o segundo degrau da nobreza brasileira.

A paixão de Domitila e dom Pedro ficou registrada em cartas não recomendáveis para menores. “Ele a amava com amor selvagem, sem conhecer limites nem regras de
direito, moral ou religião”, diz a historiadora Mary Del Priore, que pesquisou a vida da marquesa.

(Luísa Bustamante, As faces de Domitila. Veja, 09.08.2017. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a alteração na pontuação do trecho modifica o sentido da frase original.

a) … foi nomeada dama de honra da pobre Leopoldina, que sofria com a situação e ganhou o título de marquesa, o segundo degrau da nobreza brasileira.
b) … resume o historiador Paulo Rezzutti, que está relançando seu livro Domitila – A verdadeira História da Marquesa de Santos (de 2013) com documentos inéditos
e reveladores.
c) O mais significativo em termos históricos é o diário que confirma a existência do primeiro dos cinco filhos dos dois amantes…
d) … a marquesa de Santos – célebre amante de dom Pedro I – aos poucos deixa o rodapé da história para ganhar personalidade, ambição e protagonismo mais
nítidos.
e) … Domitila (mulher bonita, inteligente e alegre.) experimentou ascensão social meteórica na capital.
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Questão 145: VUNESP - Promo SE (Pref GRU)/Pref GRU/Agente de Fiscalização/2016


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Drogas na ONU
Teve lugar em Nova York, na última semana, a terceira sessão especial das Nações Unidas sobre drogas, com a participação de dezenas de chefes de Estado – a primeira
iniciativa do gênero desde 1998.

Os debates deixaram claro um cisma crescente na comunidade internacional com respeito ao tema. De um lado, países como México, Colômbia, Canadá, Noruega,
Uruguai, entre outros, denunciaram a falência do paradigma de guerra às drogas e a necessidade de uma abordagem mais flexível da questão.

De outro, nações como Rússia, China, Irã, Indonésia e Arábia Saudita, além de países da África, defenderam a manutenção do modelo atual e, em alguns casos, até a
utilização da pena de morte para enfrentar o problema.

O documento final reflete a difícil negociação entre esses dois polos.

Verdade que houve avanços. As políticas sobre entorpecentes passaram a contemplar cada vez mais preocupação com o usuário. Manteve-se, porém, o espírito de 1998,
com o compromisso de buscar um mundo livre de drogas.

Ocorre que o planeta não se aproximou nem um pouco desse objetivo nestes 18 anos. Trilhões de dólares foram gastos na repressão, enquanto centenas de milhares de
pessoas receberam penas de encarceramento sem que fossem reduzidas a proporção global de usuários ou a produção de entorpecentes.

Diante desse quadro, floresceram abordagens alternativas.

Durante o encontro da ONU, o presidente do México anunciou um plano para liberar o uso medicinal da canabis e aumentar a posse permitida da substância; o
representante do Canadá confirmou que o país concluirá em breve um projeto para legalizar a maconha.

Trata-se de um caminho mais promissor para lidar com a questão, na visão desta Folha.
A comunidade internacional deveria reconhecer o fracasso do paradigma proibicionista, passando a preconizar uma abordagem pela via da descriminalização e da
legalização, a começar pela maconha, num modelo que resulte em ampliação das liberdades e economia de recursos, com o menor impacto possível sobre a saúde
pública.

(Folha de S.Paulo, 25.04.2016. Adaptado)


Assinale a alternativa em que as vírgulas estão empregadas para separar termos de uma enumeração.

a) Teve lugar em Nova York, na última semana, a terceira sessão especial das Nações Unidas sobre drogas...
b) ... países como México, Colômbia, Canadá, Noruega, Uruguai, entre outros, denunciaram a falência...
c) Trilhões de dólares foram gastos na repressão, enquanto centenas de milhares de pessoas receberam penas de encarceramento...
d) Durante o encontro da ONU, o presidente do México anunciou um plano para liberar o uso medicinal da canabis...
e) Trata-se de um caminho mais promissor para lidar com a questão, na visão desta .Folha
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Questão 146: VUNESP - Ass GP (IPSM SJC)/IPSM SJC/2018


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão a seguir.

O crescimento dos robôs colaborativos é a parte mais visível de uma transição que vem ocorrendo no mercado de trabalho no mundo todo. A mecanização das linhas de
montagem e a automação de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando nas empresas. A cada ano, mais 240 000 robôs industriais são vendidos no mundo e
esse número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010, puxado principalmente pela China. Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça,
hoje podem ser feitas usando máquinas como os braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas tecnologias, como a inteligência artificial, os carros autônomos
e a análise de grandes volumes de d ados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só
podem ser realizadas por pessoas. Já existem algoritmos que fazem a seleção de candidatos a vagas de emprego no recrutamento de empresas e também carrinhos
autônomos que transportam produtos dentro de uma central de distribuição. Muito mais está por vir.
Diante desse cenário, muitos especialistas vêm se perguntando se o rápido avanço da tecnologia chegará a tal ponto que tornará boa parte do trabalho obsoleta. Para
os economistas, o que determina se uma profissão tende a ser substituída por um robô ou um software não é se o trabalho é manual, mas se as tarefas executadas pelas
pessoas são repetitivas. Um famoso estudo publicado em 2013 por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, analisou 702 profissões nos Estados Unidos
e o risco de elas serem trocadas por computadores e algoritmos nos próximos dez ou 20 anos. O resultado é alarmante. Quase metade dos empregos dos Estados Unidos
está ameaçada, segundo os pesquisadores.
(Exame, 02.08.2017)

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12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Assinale a alternativa em que a expressão em destaque funciona como uma exemplificação no texto, razão pela qual está separada por vírgula(s).

a) A cada ano, mais 240 000 robôs industriais são vendidos no mundo…
b) Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas…
c) Diante desse cenário, muitos especialistas vêm se perguntando…
d) … não é se o trabalho é manual, mas se as tarefas executadas pelas pessoas são repetitivas.
e) Um famoso estudo publicado em 2013 por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, analisou…
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Questão 147: VUNESP - OfAA (CM 2 Córregos)/CM 2 Córregos/2018


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

“Quando eu tinha mais ou menos uma semana de idade, eu me lembro de estar enrolada em um cobertor rosa de algodão”, conta Rebecca Sharrock. Considerando que a
memória da maioria das pessoas não é capaz de gravar acontecimentos anteriores aos quatro anos de idade, pode ser fácil pensar que a descrição de Sharrock seja um
sonho nostálgico em vez de uma memória real. Mas a mulher australiana de 27 anos não tem uma memória comum – ela foi diagnosticada com uma síndrome rara
chamada “Memória Autobiográfica Altamente Superior”, ou HSAM na sigla em inglês, também conhecida como Síndrome da Supermemória. Essa condição neurológica
única significa que Sharrock consegue se lembrar de absolutamente tudo que ela fez em qualquer data.

Pessoas com essa síndrome podem se lembrar instantaneamente e sem esforço algum de qualquer coisa que fizeram, o que vestiram ou onde estavam em qualquer
momento da vida. Elas podem se lembrar de notícias e acontecimentos pessoais com tantos detalhes e com uma exatidão tão perfeita que são comparáveis a uma
gravação.

Por que algumas pessoas nascem com a supermemória? As pesquisas ainda estão em andamento, já que existem poucos indivíduos com a síndrome no mundo, e a área
ainda é relativamente nova. Mas alguns estudos indicam que o lobo temporal (que ajuda no processamento de memória.) é maior nos cérebros das pessoas com HSAM.

Ter uma supermemória significa que as memórias são gravadas em detalhes vívidos, o que é fascinante em termos científicos, mas pode ser uma praga para quem tem a
síndrome. Algumas pessoas com HSAM dizem que suas memórias são muito organizadas, mas Sharrock descreve seu cérebro como “entupido” e diz que reviver
memórias lhe dá dor de cabeça e insônia. Apesar disso, ela aprendeu a tentar usar memórias positivas para superar as negativas: “No começo de todo mês, eu escolho
todas as melhores memórias que tive naquele mês em outros anos”. Reviver acontecimentos positivos facilita na hora de lidar com as “memórias invasivas” que a fazem
se sentir mal.

(Sarah Keating, BBC. 17.11.2017. www.bbc.com. Adaptado)


Considere o seguinte trecho:

Mas a mulher australiana de 27 anos não tem uma memória comum – ela foi diagnosticada com uma síndrome rara chamada “Memória Autobiográfica Altamente
Superior”, ou HSAM na sigla em inglês, também conhecida como Síndrome da Supermemória.

O travessão introduz, com relação ao que se afirma anteriormente, uma informação com sentido

a) explicativo.
b) hipotético.
c) corretivo.
d) contraditório.
e) concessivo.
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Questão 148: VUNESP - Dir (CM 2 Córregos)/CM 2 Córregos/Contábil Legislativo/2018


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Destruindo Riqueza
A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir ineficiências e, nesse processo, libera mão de obra.

Um exemplo esclarecedor é o do emprego agrícola nos EUA. Até 1800, a produção de alimentos exigia o trabalho de 95% da população do país. Em 1900, a geração de
comida para uma população já bem maior mobilizava 40% da força de trabalho e, hoje, essa proporção mal chega a 3%. Quem abandonou a roça foi para cidades,
integrando a força de trabalho da indústria e dos serviços.

Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego e não conseguem se reciclar, mas é dele que a sociedade extrai sua prosperidade. É o velho
fazer mais com menos.

A internet, com sua incrível capacidade de conectar pessoas, abriu novos veios de ineficiências a eliminar. Se você tem um carro e não é chofer de praça nem caixeiro
viajante, ele passa a maior parte do dia parado, o que é uma ineficiência. Se você tem um imóvel vago ou mesmo um dormitório que ninguém usa, está sendo
improdutivo. O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados. Os aplicativos de compartilhamento, ao ligar de forma instantânea
demandantes a ofertantes, permitem à sociedade fazer muito mais com aquilo que já foi produzido (carros, prédios, tempo disponível etc.), que é outro jeito de dizer que
ela fica mais rica.

É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as partes. A burocratização da oferta de
serviços de aplicativos torna-os indistinguíveis. Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 31.10.2017. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a reescrita da frase “A internet, com sua incrível capacidade de conectar pessoas, abriu novos veios de ineficiências a eliminar” permanece
coerente com as ideias do texto e correta quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua.

a) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas, a internet abriu novos veios de ineficiências a eliminar.
b) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet, abriu novos veios de ineficiências a eliminar.
c) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu, novos veios de ineficiências a eliminar.
d) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu novos, veios de ineficiências a eliminar.
e) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu novos veios, de ineficiências a eliminar.
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Questão 149: VUNESP - Prof (SME Barretos)/Pref Barretos/2018


https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 60/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços,
com o objetivo de iludir o consumidor.

Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo
menos uma parte deles queira.

No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser
“ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.

A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao
cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que
ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.

Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e
adotar uma política de preços “justa e transparente”.

Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de
seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e
escolheram ser manipulados”.

Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas com um clique de computador.
* Jornal Folha de São Paulo

(‘Caveat emptor’. Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/11/1937658-caveat-emptor.shtml 24.11.2017. Adaptado)


Considere os seguintes trechos do texto:

... boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações... (1o parágrafo)
... para depois oferecer descontos “irresistíveis”. (4o parágrafo)

As aspas são empregadas nas palavras em destaque, nesse contexto, com a finalidade de

a) relativizar o sentido dessas palavras, indicando que a ideia de descontos irresistíveis é questionável.
b) ironizar o resultado do estudo em que se defende que alguns descontos são apenas aparentes.
c) enfatizar a ideia de que os consumidores são criteriosos e resistem às promoções oferecidas pelo comércio.
d) indicar que essas informações destacadas foram extraídas do estudo referido no texto e que devem ser creditadas a ele.
e) indicar que são citações do jornal que fez o levantamento e do autor do experimento, respectivamente.
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Questão 150: VUNESP - Prof (SME Barretos)/Pref Barretos/2018


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços,
com o objetivo de iludir o consumidor.

Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo
menos uma parte deles queira.

No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser
“ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.

A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao
cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que
ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.

Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e
adotar uma política de preços “justa e transparente”.

Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de
seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e
escolheram ser manipulados”.

Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas com um clique de computador.
* Jornal Folha de São Paulo

(‘Caveat emptor’. Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/11/1937658-caveat-emptor.shtml 24.11.2017. Adaptado)


Considere o seguinte trecho para responder à questão.

Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas com um clique de computador.

Assinale a alternativa em que a frase reescrita está correta quanto ao emprego da vírgula, conforme a norma-padrão da língua.

a) Não é tão espantoso que, num mundo, em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que
possam ser desmascaradas...
b) Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente, sempre tem razão, empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que
possam ser desmascaradas...
c) Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que
possam ser desmascaradas...
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 61/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam
ser desmascaradas...
e) Não é tão espantoso que num mundo em que, o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que
possam ser desmascaradas...
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Questão 151: VUNESP - Aux AA (M Cruzes)/Pref Mogi Cruzes/2018


Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
Leia o texto para responder à questão.

Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de
brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo com o Centro de Políticas Sociais da
Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em momentos assim, o Brasil depara com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os mais ricos se protegem melhor
da crise, que empurra para baixo a parcela da população já empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país. Ela já subiu
no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini. Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país
em que a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar, descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.

Até o ano retrasado, a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Por esse método,
ficavam de fora do quadro os rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes, que não o salário – a renda do capital, oriunda de ativos como
aplicações financeiras, participação em empresas e propriedade de imóveis. Isso mudou quando a Receita Federal publicou números do Imposto de Renda (IR) de pessoa
física de 2007 em diante. Os números mais recentes, referentes a 2015, foram abertos em julho deste ano. Eles evidenciam que a concentração de renda no topo da
pirâmide social brasileira é muito maior do que se pensava. A análise restrita às entrevistas domiciliares indicava que o 1% mais rico de brasileiros concentrava 11% da
renda. Com os dados do IR e do Produto Interno Bruto (PIB), essa fatia saltou para 28%.

(Época, 13.11.2017)
Na passagem “Por esse método, ficavam de fora do quadro os rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes, que não o salário – a renda do
capital, oriunda de ativos como aplicações financeiras, participação em empresas e propriedade de imóveis.”, o travessão pode ser substituído, sem prejuízo de sentido e
conforme a norma-padrão, por

a) ponto de interrogação.
b) ponto final.
c) ponto-e-vírgula.
d) dois-pontos.
e) reticências.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/614567

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 62/63
12/05/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Gabarito
1) C 2) E 3) E 4) C 5) B 6) C 7) C
8) B 9) D 10) A 11) A 12) B 13) D 14) E
15) C 16) B 17) E 18) C 19) D 20) D 21) B
22) E 23) C 24) B 25) E 26) E 27) E 28) C
29) A 30) E 31) D 32) C 33) A 34) B 35) C
36) D 37) C 38) B 39) A 40) B 41) D 42) B
43) B 44) A 45) C 46) C 47) C 48) C 49) A
50) E 51) B 52) E 53) A 54) C 55) B 56) C
57) C 58) D 59) B 60) C 61) A 62) A 63) D
64) A 65) D 66) E 67) D 68) A 69) E 70) B
71) E 72) E 73) C 74) A 75) D 76) A 77) A
78) B 79) A 80) A 81) B 82) C 83) D 84) B
85) B 86) C 87) D 88) D 89) A 90) B 91) D
92) A 93) B 94) A 95) D 96) B 97) E 98) A
99) C 100) A 101) C 102) D 103) B 104) A 105) A
106) C 107) B 108) D 109) B 110) A 111) C 112) E
113) E 114) E 115) A 116) D 117) E 118) A 119) D
120) E 121) C 122) D 123) A 124) B 125) A 126) D
127) B 128) A 129) A 130) D 131) E 132) E 133) A
134) C 135) B 136) E 137) A 138) D 139) B 140) A
141) A 142) A 143) D 144) A 145) B 146) B 147) A
148) A 149) A 150) D 151) D

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5614298/imprimir 63/63

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