Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Dourados – MS
2010
Ediane Rodrigues
Ricardo Michelan
Wilker Solidade
Dourados – MS
2
2010
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................. 03
Conclusão ................................................................................................. 17
Quase vinte anos depois, na década de 60, um novo modelo criado pelo
Banco Nacional de Habitação (BNH) se baseia em um conjunto de
características que deixaram marcas importantes na estrutura institucional e na
concepção dominante de política habitacional nos anos que se seguiram, esse
centrado no Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e no Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que chegaram a atingir um
montante bastante significativo para o investimento habitacional.
Por fim, vale destacar a dimensão social de uma política como essa,
visto que a construção de 1 milhão de habitações populares reduziria de forma
expressiva o déficit habitacional o país. Considerando a estimativa do déficit
com base na metodologia da FGV para 2007, de 7,2 milhões de unidades
habitacionais, o déficit relativo seria reduzido de 12,8% para 11,9% do total de
domicílios, ou quase 1 ponto percentual somente em 2009. O impacto seria
ainda mais expressivo nos Estados mais pobres da Federação, como o
Maranhão (redução de 2,4 pontos percentuais) e o Pará (2,0).
(%) em relação a
2008
Na construção 3.188,08
(%) em relação a
2008
Na construção 2.000,28
7. 6.
Brasil 12,8% 11,9% 0,9%
209.852 709.852 500.000
Fonte: FGV
14
Nas cidades, todas as decisões são tomadas pelo poder loca, que conta
com os Planos Diretores para definir as Políticas Públicas Urbanas. A
implantação de um Plano Diretor se insere como um ordenamento jurídico que
estabelece diretrizes, normas, parâmetros e critérios para a Administração
Municipal. Na cidade de Dourados o Plano Diretor terá como produto uma
estrutura organizacional capaz de estabelecer uma permanente associação
entre o Poder Público e o cidadão na definição da política de ocupação do solo
urbano e rural.
A política adotada pelo poder público para a remoção das famílias deu-
se através de um levantamento feito por uma equipe de profissionais de
diversas áreas como, arquitetos, geógrafos, sociólogos, assistentes sociais,
etc, que trabalharam na elaboração do projeto. Primeiramente foi realizada a
delimitação da área a ser atendida ao longo do córrego Água Boa. Ficou
estabelecido que o projeto atenderia a população mais atingida pelas
inundações, pois, em dias de chuva, a água do córrego transborda, atingindo
várias moradias. A prefeitura fez o cadastro de cada família a ser removida,
chegando a um total de 400 famílias (Castro, 2005 apud Silva e Moretti, 2009).
18
CONCLUSÃO
Referências Bibliográficas
CARVALHO, Sonia Nahas de. COSTA, Vincente da. Politicas públicas, tomada
de decisões e formação da agenda governamental. Cadernos Fundap: São
Paulo. Ano 8, n.15, p. 103-110, abril 1988.