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Mato Verde/MG
2014
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ADRIANA RAMOS MARTINS
Mato Verde/MG
2014
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 04
DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 07
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 08
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 09
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INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
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sociais.
O Portal Educação (2014) destaca que o serviço social nasce no
Brasil, na terceira década do século XX, em resposta à evolução do capitalismo, sob
a influência europeia, como fruto direto de vários setores particulares da burguesia
fortemente respaldados pela Igreja Católica. Nessa década, o Brasil vivia um
processo incipiente de industrialização de importações, num contexto de capitalismo
dependente e agroexportador. No período de 1930 a 1935, o governo brasileiro sofre
pressões da classe trabalhadora, que é então controlada através da criação de
organismos normatizadores e disciplinares das relações de trabalho, em especial
através do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
A primeira escola de Serviço Social no Brasil é datada de 1936 em
São Paulo é foi coordenada por Albertina Ferreira Ramos e Maria Kiehl. Ambas
eram sócias do Centro de Estudos de Ação Social vinculado a Igreja Católica. Neste
centro eram organizados cursos de qualificação para organizações leigas no
catolicismo, adequando política e ideologicamente a classe operária.
As instituições assistenciais que surgem após o fim da Primeira Guerra Mundial
possuem uma diferenciação face às atividades tradicionais de caridade, aquela
imagem de mocinha boazinha deixa de existir e abre espaço para um profissional
capacitado que tenha cursado o nível superior. Contam com um aporte de recursos
e contatos em nível de Estado que lhes permite o planejamento de obras
assistenciais de maior envergadura e eficiência técnica.
O Serviço Social serve a toda população, principalmente os que
vivem em situação de vulnerabilidade social, que não possuem condição de
reivindicar seus direitos. Homens, mulheres, crianças, idosos, todos tem direito e o
assistente social está para defender esses direitos.
São deveres do Assistente Social nas suas relações com os
usuários: discutir com os usuários seus direitos e os mecanismos a serem adotados
na sua efetivação e em novas conquistas; refletir com os usuários os limites de sua
atuação profissional no sentido de dimensionar as possibilidades reais de sua
prática no encaminhamento das lutas conjuntas, bem como identificar os
mecanismos de superação dos mesmos; contribuir para que os usuários utilizem os
recursos institucionais como um direito conquistado pela classe trabalhadora.
O profissional do Serviço Social está presente em várias áreas como
saúde, habitação, lazer, assistência, justiça, previdência, educação, dentre outras. O
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Assistente Social está capacitado, sob o ponto de vista teórico, político e técnico, a
investigar, formular, gerir, executar, avaliar, e monitorar políticas sociais, programas
e projetos nas áreas de saúde, educação, assistência e previdência social,
empresas, habitação, e outros.
Realiza consultorias, assessorias, capacitação, treinamento e
gerenciamento de recursos; favorece o acesso da população usuária aos direitos
sociais. O profissional do Serviço Social trabalha em instituições públicas, privadas,
em organizações-não-governamentais (ONG) e junto aos movimentos populares
para conquista e/ou manutenção de direitos.
O trabalho do assistente social tem como objetivo visar e garantir
direitos e assistência para a população desprevenida, fazendo isso por meio de
políticas sociais, de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das
injustiças que podem afetar os desamparados socialmente. A profissão é
regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Serviço Social e seus respectivos
Conselhos Regionais. Regularmente são realizados concursos para assistente social
para o preenchimento de vagas de emprego em administrações públicas.
Na contemporaneidade o assistente social é desafiado a todo o
momento a lutar contra as graves mazelas sociais e para isso é preciso acima de
tudo que o mesmo se atualize, saiba o que está passando ao seu redor, tenham um
bom conhecimento de informática e se possível que saiba outras línguas para ser
um profissional completo.
O capitalismo exacerbado, o consumismo desenfreado e as
desigualdades sociais, inovação tecnológica como forma de desemprego. Mais uma
vez este tempo traz como desafio ao assistente social a luta dos trabalhadores por
sobrevivência, estando cada vez mais difícil um trabalho estável.
Pois o assistente social hoje irá formular e participar das políticas públicas, bem
como irá atuar na gestão das políticas sociais.
Um profissional que rompe com a rotina institucional e busca
aprender o movimento das realidades para detectar tendências e possibilidades de
inovações que podem ser impulsionadas pelo assistente. Enfatizo que não é através
de mágicas que se resolvem todos os problemas sociais vistos, mas é com muito
trabalho e dedicação que com o tempo será alcançado o objetivo de melhoria, com
intenção de amenizar ou até erradicar com a desigualdade social.
É sempre importante lembrar-se de evitar o fatalismo histórico, onde
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a realidade já estaria definida na historia, isto traz certa acomodação dando a
profissão uma mediocridade profissional. Outro aspecto a ser totalmente evitado é o
messianismo profissional que mostra o assistente como o alavancador de todas as
mudanças sociais, que tem a intenção de salvar o mundo, pois não é nada simples e
talvez não realizável, o melhor é trabalhar de forma concentrada na realidade e nas
condições dispostas.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 2º ed., São Paulo:
Cortez, 1992.
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