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Conceito de Deus

Paulo Murilo Rosas


Associação Brasileira de Dakshina Tantra Yoga

Em cada personalidade existe a predominaâ ncia de um dos sete Chakras principais e, assim, a visaã o da vida, do
mundo e o conceito de Deus saã o peculiares a cada um desses nííveis.

Trataremos, aqui, exclusivamente da concepçaã o de Deus correspondente a esses diversos nííveis de conscieâ ncia ou
de compreensaã o da vida.

A visaã o de Deus que corresponde ao Muladhara Cakra tem por base o medo; mais especificamente, o medo do
desconhecido. O indivííduo se volta, portanto, para a sua proí pria preservaçaã o que, em uí ltima instaâ ncia, eí
identificada aà preservaçaã o de seu corpo, de seu bem-estar fíísico e material. Numa personalidade em que
predominem as caracteríísticas deste Cakra, a ideí ia de Deus estaí diretamente ligada aà proí pria sobreviveâ ncia
individual.

No caso do Svadhisthana Cakra, a visaã o eí de um Deus todo-poderoso que, por isso mesmo, tanto inflige temor
quanto protege, ampara e transmite segurança. Estando com este Deus, o indivííduo sente-se seguro, na certeza de
que nada lhe faltaraí . Poderííamos dizer tambeí m que este eí um Deus provedor: proveâ de tudo a seus filhos, que
naturalmente saã o os seus eleitos.

No níível do Manipura Cakra, tem-se a noçaã o de um Deus punitivo - "olho por olho, dente por dente" - que, por
conseguinte, ajuda aà queles que agem corretamente e castiga os que fazem as escolhas erradas. EÉ Ele que nos daí a
noçaã o de pecado (papa) e de virtude (punya), e nos ajuda a andar no caminho certo. No entanto, estaremos sempre
sobre o fio da navalha pois este Deus pode nos conduzir ao ceí u, mas tambeí m pode nos deixar arder no fogo do
inferno. Protege aquele que o ama e glorifica atraveí s de rituais que, quanto mais elaborados, mais benefíícios traraã o
ao praticante. Por outro lado, abandona aà proí pria sorte aquele que lhe eí indiferente, castigando-o para que ele
possa acordar para sua existeâ ncia e reconhecer a sua força, o seu poder e a sua gloí ria. Neste níível, haí a certeza de
que, sem Deus, naã o haí salvaçaã o.

O conceito de Deus correspondente ao Anahata Cakra eí o de amor: o Deus que a todos ama e tudo perdoa, que
oferece a outra face, e estaí sempre pronto a salvar e a perdoar seus filhos. Normalmente, ele eí personificado por
um Deus Pai ou Maã e, com os atributos que estes dois arqueí tipos carregam consigo, tais como: "aquele que tudo daí
e nada pede".

Ateí este níível, a visaã o que se tem eí a de um Deus pessoal e, por conseguinte, um Deus com atributos.

No níível do Visuddha Cakra, começa a aparecer o conceito de Deus impessoal, isto eí um Deus sem atributos ou
formas, que se confunde com a noçaã o de Espaço, que eí ilimitado. Mais trata-se ainda de um conceito intelectual.
Esse Deus eí um Ser ilimitado que se opoã e ao conceito de limitado dado pelos outros nííveis. Um Deus Criador
Universal, que criou o ceí u, a terra e tudo o que vemos. Um Deus que existe nos treâ s perííodos de tempo (passado,
presente e futuro) e que naã o tem princíípio nem fim.

O conceito de Deus que nos eí dado pelo níível do Ajna Cakra eí o de um Deus que estaí em tudo, que eí tudo, incluindo
em si o proí prio indivííduo. Neste níível jaí naã o existe uma concepçaã o de um Deus com atributos, um Deus que seja
diferente do Ser. Se Ele eí tudo, eí tambeí m o proí prio Ser.

No níível do Ajna Cakra jaí se vive a felicidade plena pois a pessoa naã o mais se identifica com um Ser limitado como
nos demais nííveis. EÉ aqui que segundo a Tradiçaã o, jaí se pode ter o sufixo Ananda (felicidade) agregado ao nome,
como por exemplo: Shiva + Ananda = Shivananda. EÉ somente a partir dele que a pessoa eí considerada "realizada" jaí
naã o se identifica mais com o corpo, com a mente ou com o intelecto. Mas existem ainda as Vasanas (tendeâ ncias da
personalidade) que vaã o sendo queimadas aà medida que o indivííduo vai se estabelecendo neste níível.

EÉ interessante notar que na Mandala deste Cakra jaí naã o existe mais animal alegoí rico, pois neste estaí gio naã o haí
mais fera a combater, nem elementos materiais e nem paixoã es herdadas da idade da pedra.

Enfim, no níível do Sahasrara Cakra jaí se vive a plenitude do Ser e por conseguinte jaí naã o existe mais a visaã o ou o
conceito de Deus. Todas as Vasanas (tendeâ ncias da personalidade) jaí se extinguiram e, com isto o indivííduo vive
num níível Transpessoal ou Transcendental.

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