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O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

 O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

Os limites ao poder de tributar são determinados pela Constituição Federal e são representados basicamente Limites ao poder
pelos princípios e pelas imunidades tributárias inseridos nos arts. 150, 151 e 152 da Carta Magna. de tributar

a) Legalidade Tributária (art. 150, I) e) Vedação ao confisco (art., 150, IV)

f) Não limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens


b) Anterioridade Tributária (art. 150, III, “b” e “c”) e a Ressalva do Pedágio (art. 150, V)

c) Isonomia Tributária (art. 150, II) Principais princípios g) Uniformidade Geográfica (art. 151, I)
tributários
h) Proibição da tributação federal diferenciada
d) Irretroatividade Tributária (art. 150, III, “a”) da renda da dívida pública e da remuneração dos
agentes, em âmbito não federal (art. 151, II)
i) Proibição das Isenções Heterônomas (art. 151, III)

RGDT.indb 7 10/11/2014 11:57:03


Eduardo Sabbag | Resumos gráficos de direito Tributário

Princípio da
Tal princípio é o mais importante limite do Estado na atividade da tributação; é o fundamento norteador da tributação
Legalidade que compõe o Direito Tributário brasileiro.
Tributária

Preceitua,
Todo tributo depende de lei para ser instituído ou majorado.
em resumo

O instituto hábil a criar ou majorar as exações tributárias é a lei ordinária.


A lei complementar se caracteriza por ser um instrumento de utilização excepcional e
deve estar constitucionalmente prevista.
Tributos passíveis de criação através de leis complementares:
a) Imposto sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII, CF)
b) Empréstimos Compulsórios (art. 148, I e II, CF)
c) Impostos Residuais (art. 154, CF)
d) Contribuições Social-previdenciárias Residuais (art. 195, § 4a, CF c/c art. 154, I, CF)

RGDT.indb 8 10/11/2014 11:57:03


O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

Segundo o art. 97 do CTN, a lei que institui um tributo deve conter elementos obrigatórios que compõem uma lista
taxativa (numerus clausus) de configuração da estrita legalidade. Legalidade
Pretende-se, assim, a identificação clara do quanto se pagará, por que se pagará, a quem se pagará, entre outros estrita
esclarecimentos naturais que rodeiam o fenômeno da incidência tributária.

Alíquota
Base de Cálculo
Sujeito Passivo Elementos
Multa
Fato Gerador

Podem ser previstas em atos infralegais como Circundam o entorno do tributo e consistem
instruções normativas, portarias etc. e não nas prestações, positivas ou negativas, de Obrigações tributárias
em lei, necessariamente, como na obrigação interesse da arrecadação e fiscalização dos acessórias (art. 113, § 2o, CTN)
principal. tributos.

• A atualização monetária do tributo está preceituada no art. 97, §§ 1o e 2o, do CTN.
• Para a legítima atualização – não mascarada com o intuito da majoração – é permitido o uso de atos normativos
infralegais.

Atenção à Sumula no 160 do STJ, segundo a qual :


“É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto,
em percentual superior ao índice oficial de correção
monetária.

RGDT.indb 9 10/11/2014 11:57:03


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Segundo o art. 153, § 1o, da CF, existem quatro impostos federais cujas alíquotas poderão ser majoradas ou
reduzidas por ato do Poder Executivo Federal, o que ocorre através de, basicamente, decreto presidencial
ou portaria do Ministro da Fazenda.
A Mitigação
do princípio São eles:
da Legalidade a) Imposto sobre Importação (II);

Tributária b) Imposto sobre a Exportação (IE);


c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
d) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF).

O princípio da
Mais dois casos foram trazidos à baila pela citada emenda, no tocante à mitigação ou ressalvas ao
Legalidade Tributária Princípio da Legalidade Tributária e que se incluem no contexto da extrafiscalidade:
e a Emenda
a) CIDE-Combustível;
Constitucional
b) ICMS-Combustível.
no 33/2001

De suma relevância a memorização das seis ressalvas ao princípio da legalidade tributária. São elas:
II IPI CIDE-Combustível
IE IOF ICMS-Combustível

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RGDT.indb 10 10/11/2014 11:57:03


O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

O art. 62, § 2o, da CF, permite que a medida provisória (MP) seja utilizada em matéria tributária.
O comando é patente: pode haver MP para a criação de um imposto e pode haver MP para majoração de A EC no 32/2001 e o
um imposto.
princípio da
Mister se faz a alusão ao art. 62, § 1o, III, da CF, que trata da proibição da utilização da MP nas matérias Legalidade Tributária
reservadas à lei complementar. Assim, os tributos adstritos à esfera da lei complementar não poderão
ser instituídos ou majorados por MP.

Lei – Instrumento normal para a regulação de


determinados assuntos MP – Instrumento excepcional de regulação de
determinados assuntos
Lei – Não poderá ser infirmada pelo Congresso
a qualquer tempo MP – Poderá ser infirmada pelo Congresso a
qualquer tempo
Lei – Instrumento não precário, com vigência
indeterminada, salvo o caso de lei de vigência Diferenças importantes MP – Instrumento precário, com curta vida
temporária. entre a Lei e a MP
Lei – Tem efeitos ex nunc MP – Tem efeitos ex tunc

Lei – Não exige relevância da matéria para que MP – Depende da ocorrência de determinados
seja produzida pressupostos (relevância e urgência)

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RGDT.indb 11 10/11/2014 11:57:03


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Princípio da “(...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar
Art. 150, III, “b” e “c”,
Anterioridade tributos: no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
da CF
instituiu ou aumentou”.
Tributária

O referido postulado, conhecido por anterioridade anual ou anterioridade de exercício, impõe que os entes tributantes (União, Estados, Municípios
e Distrito Federal) não podem cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei majoradora ou instituidora do tributo.
O princípio da anterioridade será aplicado aos casos de instituição ou aumento de tributo.
Nos casos de extinção ou redução do gravame, ou, ainda, a modificação sem provocar onerosidade (por exemplo, simples atualização monetária do
tributo – vide, no STF, o RE 200.844), deverá produzir efeitos imediatos.
A expressão exercício financeiro = ano fiscal que, no Brasil, coincidentemente, representa o ano civil.

Os tributos a seguir, se criados ou majorados, deverão, portanto, ser cobrados imediatamente:


a) Imposto de Importação (II);
b) Imposto de Exportação (IE);
Exceções ao Princípio
c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
da Anterioridade
d) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Anual
e) Imposto Extraordinário de Guerra (IEG);
f) Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa (EC-CALA/GUE);
g) CIDE-Combustível e ICMS-Combustível.

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RGDT.indb 12 10/11/2014 11:57:03


O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

Quanto à CIDE-Combustível e ao ICMS-Combustível, a EC 33/2001 trouxe a lume mais esses dois


tributos como exceções ao Princípio da Anterioridade Anual.
Exceções ao Princípio
O Princípio da Anterioridade Tributária foi revigorado com o advento da EC no 42, de 19 de dezembro da Anterioridade
de 2003, segundo a qual se proibiu a cobrança de tributos antes de decorridos 90 (noventa) dias da
data em que houver sido publicada a lei que tenha instituído ou majorado o tributo, em consonância Anual
com a alínea “c” do inciso III do art. 150 da Constituição Federal.

“(...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, cobrar tributos antes de
Art. 150, III, “c”, da CF
decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (...)”.

A EC no 42/2003 excepcionou o período de 90 dias para alguns tributos, conforme se depreende do


comando inserto no art. 150, § 1o, in fine, da CF, cuja lista desponta a seguir:
a) Imposto de Importação (II);
b) Imposto de Exportação (IE);
Exceções ao princípio
c) Imposto sobre a Renda (IR);
da Anterioridade
d) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Nonagesimal
e) Imposto Extraordinário de Guerra (IEG);
f) Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa (EC-CALA/GUE);
g) Alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA.

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RGDT.indb 13 10/11/2014 11:57:03


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Período mínimo de 90 (noventa) dias (vacatio legis) para as leis que majoram ou instituem tributos. Ou seja,
determinada lei sob esta condição somente entrará em vigor no primeiro dia do exercício se houver ao menos 90
Regra geral
dias entre a data da sua publicação e o primeiro dia do exercício seguinte. Caso contrário, somente entrará em vigor
ao término desse período.

Princípio da “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar
(art. 150, III, “a”, da CF) tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência
Irretroatividade da lei que os houver instituído ou aumentado”.

A lei tributária não retroagirá para alcançar fatos geradores passados; somente produzirá efeitos para o futuro.

a) leis expressamente interpretativas, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; e,
b) tratando-se de ato não definitivamente julgado:
I) quando deixe de defini-lo como infração, Exceções
II) quando deixe de tratá-lo como contrário à exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha (art. 106 do CTN)
implicado falta de pagamento do tributo,
III) quando estabeleça penalidade menos severa que a prevista na lei vigente à época de sua prática (Princípio da Retroatividade
da Multa mais Benéfica).

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RGDT.indb 14 10/11/2014 11:57:03


O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

“É vedado à União:
I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que Princípio da
implique distinção ou preferência em relação ao Estado, ao Distrito Federal ou a Art. 151, I, da CF Uniformidade
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais
destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as
Geográfica
diferentes regiões do País”.

À União compete a instituição de tributos federais de modo uniforme em todo o Brasil, em absoluta corroboração do Princípio da Isonomia.
O tributo federal deve conter a mesma alíquota em toda a extensão territorial do país. É o regramento da defesa da identidade de alíquotas. Em se
tratando de aumento de alíquotas, essa majoração deverá incidir em todo o Brasil para não ferir o princípio supracitado.
Assim, proíbe-se a hierarquização. Os Estados-membros são parificados, e não hierarquizados. Dessa maneira, o Princípio da Uniformidade Tributária
não se contradiz ao Princípio Federativo; pelo contrário, ratifica-o.

Está prevista para os incentivos fiscais específicos, quais sejam, aqueles destinados a promover o equilíbrio
socioeconômico entre as regiões do País (art. 151, I, in fine, c/c art. 43, § 2o, III, ambos da CF). Neste específico Exceção
contexto, será permitida a ocorrência de tributos federais com alíquotas diferenciadas.

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RGDT.indb 15 10/11/2014 11:57:03


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“(...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,


Princípio da instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
Art. 150, II, da CF equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou
Isonomia função por eles exercida”, independentemente da denominação jurídica dos
rendimentos, títulos ou direitos”.

O Princípio da Isonomia Tributária proíbe o tratamento diferenciado entre contribuintes que se encontrem em situação de equivalência ou equipolência.
O preceptivo em questão se coloca como um contraponto fiscal do que se proclamou no art. 5o, caput, do texto constitucional (“Art. 5o Todos são iguais
perante a lei, (...)”).
Do Princípio da Isonomia Tributária, despontam dois subprincípios:
a) Princípio da Interpretação Objetiva do Fato Gerador ou Princípio da Cláusula Non Olet (arts. 118 c/c 126, CTN);
b) Princípio da Capacidade Contributiva (art. 145, § 1o, CF).

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...)
§ 1o Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos
da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.”

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RGDT.indb 16 10/11/2014 11:57:03


O DIREITO TRIBUTÁRIO E OS LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

“Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedada à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) Princípio do
Art. 150, IV, da CF
Não Confisco
IV – utilizar tributo com efeito de confisco (...)”.

O Princípio da Vedação ao Confisco não se aplica, em tese, aos tributos extrafiscais, que, de acordo com a urgência da situação, poderão conter
alíquotas excessivamente gravosas, em garantia do privilégio de regulação da economia.
A mesma linha de raciocínio tem sido aplicada aos casos de progressividade extrafiscal, admitindo-se a exacerbação na cobrança de IPTU e de ITR,
quando vinculados ao cumprimento da função social da propriedade.
O citado princípio não é aplicável aos impostos seletivos (IPI e ICMS).

Frise-se que a seletividade é técnica de incidência de alíquotas, cuja variação


dar-se-á em função da essencialidade do bem. Os produtos de primeira necessidade
possuem baixa tributação, e os produtos supérfluos recebem tributação mais alta.
Assim sendo, não é cabível a arguição do confisco na tributação de cigarros ou
bebidas, por exemplo, posto que o excesso se demonstra justificável.

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RGDT.indb 17 10/11/2014 11:57:03


Eduardo Sabbag | Resumos gráficos de direito Tributário

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
Princípio da (...)
capacidade § 1o Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
contributiva capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para
(art. 145, § 1o, CF) conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da
lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.”

Os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica dos contribuintes, isto é,
calcula-se a carga tributária conforme a manifestação de riqueza dos contribuintes.

Técnicas para se precisar a capacidade contributiva

A tributação proporcional realiza a capacidade Fixação de alíquotas diversas, segundo o


contributiva na medida em que se considera aumento da base de cálculo do imposto ou
uma alíquota fixa para diversas bases mesmo de dados outros que exteriorizem Progressividade
Proporcionalidade
de cálculo, as quais representam o grau a manifestação de riqueza (ex.: alíquotas fiscal de alíquotas
de manifestação de riqueza dos sujeitos diferenciadas de IPTU segundo a localização do
passivos. imóvel urbano).

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RGDT.indb 18 10/11/2014 11:57:03


IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS

 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS

As imunidades representam a delimitação constitucional do poder de tributar, que deverá ser regulada por lei
complementar (art. 146, II, CF).
As imunidades não se limitam aos impostos. Existem, no texto da CF, hipóteses de imunidade de taxas
(art. 5o, XXXXIV), contribuições previdenciárias (art. 195, § 7o), contribuições sociais e de intervenção no domínio
econômico (art. 149, § 2o, I).
A imunidade materializa-se em uma dispensa constitucional de pagamento de tributo. Conceito e
Na imunidade não há que se falar em relação jurídico-tributária, uma vez que a regra imunizadora está fora do características
campo de incidência do tributo.
Salienta-se que a isenção traduz-se, por sua vez, em dispensa legal de pagamento de tributo. O que se inibe na
isenção é o lançamento do tributo, tendo ocorrido fato gerador e nascido o elo jurídico-obrigacional.
As imunidades e os princípios tributários são limitações constitucionais ao poder de tributar, recebendo a estatura,
para o STF, de cláusulas pétreas.

“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
a) Imunidade recíproca
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.”
Espécies de
imunidades

Esta imunidade se estende às autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público, somente no que se refere ao patrimônio,
renda e serviços vinculados às finalidades essenciais dessas instituições (art. 150, § 2o), e não se aplica às sociedades de
economia mista e às empresas públicas (art. 150, § 3o).

19

RGDT.indb 19 10/11/2014 11:57:03


Eduardo Sabbag | Resumos gráficos de direito Tributário

“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
b) Imunidade para templos de
qualquer culto VI – instituir impostos sobre: (...)
b) templos de qualquer culto”.

Espécies de “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas


imunidades ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios: (...)
c) Imunidades para partidos políticos, entidades VI – instituir impostos sobre: (...)
sindicais de trabalhadores, instituições de
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos,
educação e entidades de assistência social
inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei”.

O art. 14 do CTN dispõe acerca dos requisitos necessários à fruição desta imunidade. Note que a regulamentação das
imunidades é matéria de lei complementar e tais requisitos somente poderão ser modificados por lei deste porte.

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RGDT.indb 20 10/11/2014 11:57:03


IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS

O art.  150, VI, “d”, da CF dá lugar à


chamada “imunidade de imprensa”.
O dispositivo vem, axiologicamente, d) Imunidades para livros,
prestigiar a liberdade de expressão, a jornais, periódicos e papel
difusão de cultura e a utilidade social destinado à sua impressão
(art. 5o, IV, IX, XIV, XXVII; arts. 205,
215 e 220, §  6o, todos da CF).

Espécies de
imunidades
A imunidade em referência é objetiva e, assim, subsistirá independentemente do conteúdo do livro, jornal ou periódico.

“A imunidade prevista no art. 150, VI, “d”, da CF abrange os filmes e papéis fotográficos
Súmula no 657 do STF
necessários à publicação de jornais e periódicos”.

A EC no 75, promulgada pelo Congresso Nacional em 15/10/2013, inclui a alínea


“e” no inciso VI do artigo 150, texto in verbis: e) fonogramas e videofonogramas
musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores
brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como
os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

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RGDT.indb 21 10/11/2014 11:57:03

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