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RESUMO

Desde os tempos remotos a eletricidade foi um grande enigma para a


humanidade. Através de pesquisas e experiências durante séculos, os cientistas
chegaram ao conhecimento de que os elétrons são os responsáveis pela eletrização
dos corpos, abrindo assim, uma grande lacuna ao conhecimento da eletricidade. Já o
Sol é uma fonte de energia inesgotável e renovável presente na Terra desde os
primórdios, mas a energia solar é uma fonte ideal de energia ilimitada, não poluente,
barata, amplamente disponível que contribui cada vez mais para a matriz energética
mundial. Ela não aumenta o aquecimento global, nem produz compostos químicos
poluentes da água e do ar. Todavia, está perto de se tornar uma forma de energia
ideal, onde certamente tem pela frente um futuro brilhante.

Essa energia é necessária a todos os seres vivos, responsável pela


realização de grande parte das atividades humanas e através da descoberta do efeito
fotovoltaico, começaram inúmeras pesquisas cientificas sobre o assunto.

As células de energia solar também chamada de células fotovoltaicas


convertem a luz do Sol em energia elétrica. Atualmente são caras na maioria dos
países, quando a meta é gerar eletricidade em larga escala, embora essa lacuna
econômica esteja se fechando. Com a radiação originária do sol se produz calor e
reações químicas, convertendo a energia existente na luz solar em energia elétrica. A
quantidade de energia solar que atinge a superfície da terra é muito maior do que o
conjunto de toda a energia fornecida pelas fontes indiretas, com um potencial
inesgotável de energia renovável para a humanidade. Se comparado com todas as
outras fontes de energia, sejam elas renováveis ou não, o quão maior é o seu
potencial possível de utilização.

As fontes de energia renováveis são as que possuem a capacidade de serem


repostas naturalmente e as fontes não renováveis são as que emitem poluentes ou
impactam ambientes, com reservas finitas. Nos últimos tempos, foram vistas várias
crises ambientais e foi constatado que é preciso haver uma mudança de postura para
que os recursos naturais não se esgotem.

Através do aproveitamento artificial da energia solar que pode ser feito pela
integração arquitetônica utilizando ou evitando a luz natural, o efeito fototérmico que
captando por coletores a irradiação do sol leva a água aquecida aos reservatórios e o
efeito fotovoltaico que converte a luz do sol em eletricidade numa diferença de
potencial nos extremos de um semicondutor quando esse absorve a luz.
Os raios solares são ondas eletromagnéticas paralelas entre si que chegam a
terra em linha reta convertendo a luz direta em eletricidade. Ao cruzarem a atmosfera
sofrem o efeito de difusão, mas a maior parte continua sua trajetória em linha reta e
em cada ponto do planeta a radiação direta incide no solo com uma inclinação
diferente, variando ao longo dos dias e meses do ano. Isso leva em conta o
movimento diário do sol e poder instalar corretamente os módulos solares
fotovoltaicos, aproveitando o máximo a captação da radiação solar direta. Sendo
assim, o efeito fotovoltaico decorre da excitação dos elétrons de alguns materiais na
presença da luz solar, destacando-se entre os materiais mais utilizados o Silício. A
eficiência de conversão das células solares é medida pela proporção da radiação solar
incidente sobre a superfície da célula que é convertida em energia elétrica. Por outro
lado, a escolha incorreta da inclinação reduz a captação dos raios solares
comprometendo sua eficiência.

No local da instalação dos painéis num projeto de sistemas fotovoltaicos, o


posicionamento dos painéis dará o máximo de rendimento em função da
disponibilidade de sol, da orientação e inclinação dos painéis. No Brasil, a melhor
orientação é voltada para a linha do equador (direção Norte, para a maioria dos
estados brasileiros). Quanto mais perpendicular estiver a incidência do sol sobre o
painel, maior será a eficiência do painel. Importante de qualquer forma que a
inclinação deve ser de no mínimo 10º por motivo de durabilidade, conservação e
manutenção, já que o painel ficará exposto às intempéries.

A energia proveniente da luz e do calor do sol é aproveitada e utilizada por


meio de diferentes tecnologias, e atualmente são produzidas em larga escala
disponíveis comercialmente de Silício monocristalino, policristalino ou amorfo. O Silício
monocristalino (m-Si) e o Silício policristalino (p-Si) representam mais de 85% do
mercado por ser considerada uma tecnologia consolidada e confiável, com a melhor
eficiência disponível. Temos também os filmes finos que são divididos em Silício
amorfo (a-Si), disseleneto de cobre e índio (CIS) ou disseleneto de cobre, índio e gálio
(CIGS) e telureto de cádmio (CdTe). Estes tipos de células fotovoltaicas apresentam
menor eficiência, com dificuldades associadas à disponibilidade dos materiais, vida útil
e rendimento. Existem diversos outros tipos de tecnologias e materiais como as
células voltaicas orgânicas, que utilizam polímeros e outros tipos de materiais
combinados no lugar dos semicondutores. Nesta classe de desenvolvimento estão:
Células fotovoltaicas multijunção e célula fotovoltaica para concentração (CPV –
Concentrated Photovoltaics), células sensibilizadas por corante (DSSC – Dye-
Sensitized Solar Cell) e células orgânicas ou poliméricas (OPV – Organic
Photovoltaics).

Os sistemas fotovoltaicos são classificados em isolados, também chamados


autônomos ou conectados à rede elétrica, podendo operar a partir apenas da fonte
fotovoltaica ou híbridos quando combinados com uma ou mais fontes de energia.

Através do aumento do consumo de energia pelos habitantes, existe uma


atenção pelos governantes, indústrias e população em projetos garantindo nossos
recursos naturais, utilizados como fontes renováveis de energia, preocupando-se com
a sustentabilidade. A busca pelo consumo mais eficiente que evite o desperdício
também é importante nesse processo. No Brasil desde 2012, com a regulamentação
pela ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, em aprovar a conexão e
compensação de geradores distribuídos, crescendo a partir de 2016 270%, podendo
atingir a 1000 (MW) instalados este ano, 325% aos 253 MW atuais, com investimentos
de 4,5 bilhões até o fim do ano.

Ainda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou um


índice de 12,6% de desempregos no último trimestre. Por outro lado, a ABSOLAR
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica aponta 100 mil os postos de
trabalho no próximo ano a partir dos megawatts que deverão ser instalados, trazendo
uma ótima oportunidade de trabalho para este segmento.

Já na viabilidade de custos em um projeto de sistema fotovoltaico deve-se ter


conhecimento sobre as características meteorológicas do local onde será executada a
obra, e o consumo de carga que será necessário, esses dois aspectos influenciaram
diretamente na forma correta de dimensionar e ver se é viável o projeto em análise. Os
principais indicadores são o payback, a amortização, VPL (Valor Presente Líquido) e o
TIR (Taxa Interna de Retorno). Com relação à tarifa de energia, será considerada a
atualização anual aplicada pela Escelsa dado através de definição de reajuste tarifário
concedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

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