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No dia 05 de setembro de 2017, José encontrava-se no bar “Morte Certa” em companhia de seus amigos Carlos e Chico.

Em
dado momento, aproximadamente às 23h, a Polícia Militar, após receber uma denúncia anônima de que havia 03 (três) traficantes
naquele local, dirigiu-se até o bar e revistou todos os presentes. Com José e Chico, nada foi encontrado. Carlos, no entanto,
trazia em seu bolso 10 (dez) invólucros contendo cocaína. Por essa razão, os três – José, Carlos e Chico – foram presos em
flagrante pela prática do crime de tráfico de drogas, e encontram-se, até o momento, recolhidos. Levando em consideração a
denúncia anônima, o Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor dos acusados, com base no artigo 33 da Lei 11.343/06.
Logo após o oferecimento da peça acusatória, o juiz abriu prazo para que os acusados oferecessem defesa. Considerando a
situação hipotética descrita, formule, na condição de advogado(a) contratado(a) por JOSÉ, a peça cabível.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA__ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE____
(...) (ou se houver vara especializada de crimes de drogas) DE DELITOS DE DROGAS DA COMARCA ____.
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Atenção: em algumas comarcas, principalmente do interior, não há vara específica para o julgamento de crimes previstos na Lei 11.343/06. Por isso, pode ser
que a competência seja de uma Vara genérica. Muita atenção!
Inquérito Policial n.: ____ / ou Número da ação penal: ______
Deixar 4 linhas de espaço
Como ainda não há processo, pois a denúncia não foi recebida, faça menção ao inquérito policial. Se o problema trouxer o número, cite-o. Caso contrário, não
o invente.
JOSÉ, (nacionalidade, naturalidade, RG, CPF, profissão, estado civil, endereço) na denúncia de fls.___ dos autos do
inquérito policial/ação penal em epígrafe, por seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar
DEFESA PRÉVIA / PRELIMINAR
Com fundamento no artigo 55 da Lei 11.343/06, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
A “Lei de Drogas” intitula a peça como “Defesa Prévia”. No entanto, caso o examinando opte por chamá-la de “Defesa Preliminar”, acreditamos que não haverá
prejuízo.
I. RELATÓRIO DOS FATOS
Segundo a denúncia, no dia 05 de setembro de 2017, aproximadamente às 23h, no bar denominado “Morte Certa”,
localizado na Comarca ____, o denunciado foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de tráfico de drogas.
Obs.: não fale em tráfico de “entorpecentes”. Para alguns doutrinadores, o uso do termo passou a ser equivocado com o advento da Lei 11.343/06. Diga “tráfico
de drogas”.
A prisão ocorreu pelo fato de a Polícia Militar ter encontrado, em poder de um dos ocupantes da mesa em que o indiciado
se encontrava, 10 (dez) invólucros contendo cocaína, bem como em razão de denúncia anônima, que relatava a presença de três
traficantes no local dos fatos. Por esse motivo, o Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor do Sr. José, com fulcro no
artigo 33 da Lei 11.343/06. Não perca muito tempo nos fatos. Faça apenas um breve resumo do problema.

II. DA PRELIMINAR DE FALTA DE JUSTA CAUSA


No caso em tela, podemos observar e reconhecer a clara e evidente presença da falta de justa causa para o
prosseguimento da ação em relação ao acusado José, que está sendo acusado, em suma, pelo simples fato de estar no local
dos fatos no momento em que a droga foi localizada em poder de terceiro.
Assim sendo, a presente ação penal não preenche uma das condições da ação, que é a falta de justa causa, quanto ao
indicio mínimo de autoria, devendo então a denúncia ser rejeita por falta desta condição da ação. De acordo com o artigo 395 do
Código de Processo Penal, a denúncia será rejeitada quando (...): Marque o artigo 395 em seu CPP, pois é muito grande a chance de cair algo
sobre o tema na segunda fase.

III. MÉRITO/FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA


Entretanto, a respeitável peça acusatória não merece prosperar, pois está em contrariedade aos ditames legais. Conforme
o inquérito policial, a Polícia Militar não encontrou, em poder do denunciado, qualquer substância ilegal, inexistindo, portanto,
fundamento para o oferecimento de ação criminal em seu desfavor. Segundo o artigo 33 da Lei 11.343/06, (...).
Como se vê Excelência, o acusado não praticou qualquer das condutas elencadas no dispositivo acima transcrito, visto
que sequer foi encontrada droga em seu poder, em sendo assim, não existe culpa presumida no direito penal. Entretanto, o
Ministério Público, com base em denúncia anônima que informou que havia, ao todo, três traficantes no local, mas sem qualquer
outra prova, denunciou todos os integrantes da mesa em que o proprietário da droga, Carlos, se encontrava.

IV – DOS PEDIDOS FINAIS


Assim sendo, requer a Vossa Excelência seja deferido o pedido de rejeição da denúncia em relação ao acusado José,
com fulcro no artigo 395, III, do Código de Processo Penal. Protesta pela produção probatória de todas as provas admitidas em
direito. Obs: Não peça a absolvição sumária do artigo 397 do CPP, pois ainda não ocorreu o recebimento da denúncia. O pedido correto é a rejeição (ou não
recebimento) da inicial do MP.
Termos em que, pede deferimento.
Comarca, Data.
Advogado, OAB
ROL DE TESTEMUNHAS. Como já falado, não invente dados.
Pedro foi acusado de roubo majorado por denúncia do Promotor de Justiça da comarca, roubo esse ocorrido no dia 1° de julho
de 2017. Dela constou que ele subtraiu importância em dinheiro de Antônio, utilizando-se de um revólver de brinquedo. Arrolou,
para serem ouvidos, a vítima e dois policiais militares. O Juiz, no dia 5 de setembro de 2017, dia da audiência, ouviu primeiro o
réu e sem a presença de defensor, ocasião em que ele confessou, com detalhes, a prática delituosa, descrevendo a vítima e
afirmando que o dinheiro fora utilizado na compra de drogas. Afirmou, ainda, que havia sido internado várias vezes para
tratamento. O defensor nomeado arrolou três testemunhas na resposta à acusação. A vítima, ao ser ouvida, confirmou o fato e
afirmou que não viu o rosto do autor do crime porque estava encoberto e, por isso, não tinha condições de reconhecê-lo. Os dois
policiais afirmaram que ouviram a vítima gritando que havia sido roubada, mas nada encontraram; contudo, no dia seguinte,
houve, no mesmo local, outro roubo, sendo o acusado preso quando estava fugindo e, por isso, ligaram o fato com o do dia
anterior; o acusado, por estar visivelmente “drogado”, não teve condições de esclarecer o fato. As testemunhas de defesa nada
disseram sobre o fato; confirmaram que o acusado tinha problemas com drogas e, por isso, era sempre internado. Ao final da
audiência nada foi requerido pelas partes. O Promotor de Justiça, no seu momento de manifestação final pediu a condenação,
alegando que a materialidade estava provada e que a confissão do acusado, pelos informes que continha, mostrava ser ele o autor
do crime. Quanto às penas, entendeu que poderiam ser aplicadas nos patamares mínimos. Intimado o acusado para exercer seu
direito de falar no processo antes da sentença, seus pais resolveram contratar um advogado para defendê-lo. O acusado foi
intimado no dia 14 de outubro de 2017, uma sexta-feira. QUESTÃO: Como Advogado, apresente a peça adequada, com
todos os argumentos e pedidos cabíveis para resguardar direitos do acusado. Protocolize sua peça no último dia do prazo.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA


DE ...
4 linhas
Processo nº....
4 linhas
PEDRO, (qualificação completa) nos autos do processo em questão, vem, por meio de seu advogado
(procuração anexada), apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS ESCRITOS
Com base no Art. 403, parágrafo 3º do CPP e demais legislação aplicável à espécie, nos autos do processo
que lhe move a Justiça Pública, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos:
RELATÓRIO DOS FATOS
O acusado está sendo processado por roubo majorado, por supostamente, ter, com uso de arma de brinquedo,
subtraído o bem da vítima...(...) – fale mais aqui nos fatos

DAS PRELIMINARES
Da Nulidade da Audiência
Excelência, a ordem do interrogatório do acusado e oitiva da vítima e das testemunhas, descrita no Art. 400,
caput, do CPP, foi desrespeitada, já que o réu foi o primeiro a ser interrogado, e não o último, como deveria ser.
Tal fato acarreta graves prejuízos ao acusado, tendo em vista que ele não pôde se defender de todos os fatos que a ele
estavam sendo imputados. Isso, por si só, viola o princípio do contraditório e, principalmente, o da ampla defesa, devendo toda
a audiência ser declarada nula, nos termos do Art. 5º, LV da Constituição Federal e do Art. 564, IV do CPP.

DA NULIDADE DO INTERROGATÓRIO E DA CONFISSÃO


Caso Vossa Excelência, não entenda em anular a audiência, requer-se a declaração da nulidade do interrogatório do réu,
tendo em vista ter sido ele interrogado sem o seu defensor. Isso porque, de acordo com o Art. 185, caput e a Art. 261 ambos do
CPP, deve o acusado ser interrogado na presença do seu defensor. Sem dúvida, tal fato viola, mais uma vez, o princípio da ampla
defesa que garante ao réu, entre outros aspectos, o direito irrenunciável à defesa técnica. Portanto, deve o interrogatório, de
acordo com o Art. 564, III, c, ser declarado nulo.
Ademais, a confissão obtida neste interrogatório, a qual serviu de fundamento o pedido de condenação do Ministério
Público deve ser desentranhada do processo, pois se trata de uma prova ilícita (Art. 157, CPP), já que produzida sem a presença
do advogado do réu, sendo inadmissível nos presentes autos, conforme o Art. 5º, LVI da Constituição Federal.

DO MÉRITO / DO DIREITO / DA FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA


Caso Vossa Excelência, não entenda em acolher as nulidades requeridas, requer-se que, no mérito, seja o acusado
absolvido por insuficiência de prova da condenação, nos termos do Art. 386, VII.
Isso porque a vítima não reconheceu o réu e os policiais, em seu depoimento, disseram “(...) que ouviram a vítima
gritando que havia sido roubada, mas nada encontraram; contudo, no dia seguinte, houve, no mesmo local, outro roubo, sendo o
acusado preso quando estava fugindo e, por isso, ligaram o fato com o do dia anterior”;
Ora, Excelência, percebe-se que houve presunção de culpa, o que é proibido terminantemente no processo penal. Cabe
ressaltar que o acusado, por estar visivelmente “drogado”, não teve condições de esclarecer o fato e nem de roubar qualquer
pessoa.
Saliente-se, inclusive, que o réu, por várias vezes, já esteve internado por conta das drogas, sendo um dependente
químico e necessitando, portanto, de proteção do Estado, podendo, inclusive, ser absolvido com base no Art. 45 da Lei 11.343/06,
por se tratar de pessoa inimputável, tendo a sua culpabilidade excluída, portanto.

DO PEDIDO
Diante do exposto, requer que Vossa Excelência, se digne do seguinte:
a) Declarar nula a audiência, por inversão da ordem do Art. 400 do CPP ou, subsidiariamente do interrogatório do
acusado, por ter sido este ouvido sem seu defensor, determinando ainda o desentranhamento da confissão por ele feita, nos termos
do Art. 157 do CPP.
b) Caso assim não entenda, que absolva o acusado por insuficiência de provas para a condenação, nos termos do Art.
386, VII do CPP, e nos termos do artigo 45 da lei de drogas.
Por fim, se não entender em conformidade com os pedidos anteriores, pede-se a desclassificação do roubo majorado
para roubo simples, condenando o acusado no mínimo legal. E em havendo condenação no mínimo legal, requer a Vossa
Excelência que conceda ao réu regime semiaberto.
Nestes Termos, Pede Deferimento.
Local/data
ADVOGADO / OAB-XX

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