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O É trabalho pioneiro.

Anglo Prestação de serviços com tradição e confiabilidade.


Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadoras
Resolve em sua tarefa árdua de não cometer injustiças.
Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estudan-
te em seu processo de aprendizagem.

A Prova da A segunda fase da Fuvest consegue, de forma prática, propor


conjuntos distintos de provas adequadas às carreiras. Assim,
Segunda por exemplo, o candidato a Engenharia da Escola Politécnica
Fase da USP faz, na segunda fase, provas de Língua Portuguesa (40
Fuvest pontos), Matemática (40 pontos), Física (40 pontos) e Quí-
mica (40 pontos). Já aquele que pretende ingressar na Facul-
dade de Direito USP fará somente três provas: Língua Portu-
guesa (80 pontos), História (40 pontos) e Geografia (40 pontos).
Por sua vez, o candidato a Medicina terá provas de Língua Por-
tuguesa (40 pontos), Biologia (40 pontos), Física (40 pontos)
e Química (40 pontos).
Com esse critério, embora o conjunto de provas varie de uma
carreira para outra, o total de pontos possível não excede a
160, que será somado à pontuação obtida pelos candidatos
na primeira fase, para efeito de classificação final.
Vale lembrar que a prova de Língua Portuguesa é obrigatória
a todas as carreiras.
Apresentamos, neste fascículo de O Anglo Resolve, a tabela
sobre a relação carreira /provas e a resolução comentada das
questões. No final, a análise dos nossos professores.
FUVEST
TABELA DE CARREIRAS E PROVAS
ÁREA DE HUMANIDADES ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROVAS DA 2ª FASE E PROVAS DA 2ª FASE E
CARREIRAS RESPECTIVOS NÚMEROS CARREIRAS RESPECTIVOS NÚMEROS
DE PONTOS DE PONTOS
Administração – São Paulo LP(40), M(40), H(40), G(40) Ciências Biológicas – São Paulo LP(40), Q(40), B(40)
Administração – Ribeirão Preto LP(40), M(40), H(40), G(40) Ciências Biológicas – Ribeirão Preto LP(40), Q(40), B(40)
Arquitetura – São Carlos LP(80), H(40), HE(40) Ciências Biológicas – Agrobiologia – Piracicaba LP(40), Q(40), B(40)
Arquitetura – São Paulo LP(40), F(20), H(20), HE(80) Ciências dos Alimentos – Piracicaba LP(40), Q(40), B(40)
Artes Cênicas (Bacharelado) LP(40), HE(120) Educação Física – Bacharelado LP(40), A
Artes Cênicas (Licenciatura) LP(40), H(40), HE(80) Enfermagem – São Paulo LP(40), B(40), Q(40)
Artes Plásticas LP(40), H(40), HE(80) Enfermagem – Ribeirão Preto LP(40), B(40), Q(40)
Audiovisual LP(40), H(40), HE(80) Engenharia Agronômica – ESALQ LP(40), M(40), Q(40), B(40)
Biblioteconomia LP(40), H(40) Engenharia Florestal – Piracicaba LP(40), M(40), Q(40), B(40)
Ciências Contábeis – São Paulo LP(40), M(40), H(40), G(40) Esporte – Bacharelado LP(40), A, HE(80)
Ciências Contábeis – Ribeirão Preto LP(40), M(40), H(40), G(40) Farmácia e Bioquímica – São Paulo LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Ciências Sociais LP(40), H(40), G(40) Farmácia e Bioquímica – Ribeirão Preto LP(40), Q(40), B(40)
Direito LP(80), H(40), G(40) Fisioterapia – São Paulo e Ribeirão Preto LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Economia – São Paulo LP(40), M(40), H(40), G(40) Fonoaudiologia – São Paulo LP(80), F(40), B(40)
Economia – Ribeirão Preto LP(40), M(40), H(40), G(40) Fonoaudiologia – Bauru LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Economia Agroindustrial – Piracicaba LP(40), M(40), H(40), G(40) Medicina (São Paulo) e Ciências Médicas (Ribeirão Preto) LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Editoração LP(40), H(40) Medicina Veterinária LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Filosofia LP(80), H(40), G(40) Nutrição LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Geografia LP(40), H(40), G(40) Odontologia – São Paulo LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Gestão Ambiental – Piracicaba LP(40), B(40), H(40) Odontologia – Ribeirão Preto LP(40), F(40), Q(40), B(40)
História LP(40), H(40), G(40) Odontologia – Bauru LP(40), F(40), Q(40), B(40)
Jornalismo LP(40), H(40), G(40) Psicologia – São Paulo LP(40), M(40), B(40), H(40)
Letras – Básico LP(80), H(40), G(40) Psicologia – Ribeirão Preto LP(80), B(40), H(40)
Música – São Paulo e Ribeirão Preto LP(40), HE(120) Terapia Ocupacional – São Paulo e Ribeirão Preto LP(40), B(40), H(40)
Oficial Polícia Militar do Estado de São Paulo LP(40) Zootecnia – Pirassununga LP(40), M(40), Q(40), B(40)
Pedagogia – São Paulo LP(80), H(40)
Pedagogia – Ribeirão Preto LP(80), H(40), G(40) LEGENDA B – Biologia
Publicidade e Propaganda LP(40), H(40) LP – Língua Portuguesa H – História
Relações Internacionais (Bacharelado) LP(80), H(40), G(40) M – Matemática G – Geografia
F – Física A – Aptidão
Relações Públicas LP(40), H(40)
Q – Química HE – Habillidade Específica
Turismo LP(40), H(40), G(40)

ÁREA DE EXATAS E TECNOLOGIA


PROVAS DA 2ª FASE E
CARREIRAS RESPECTIVOS NÚMEROS
DE PONTOS
Ciências daTerra (Geologia e Geofísica) LP(40), M(40)
Ciências Exatas – São Carlos (licenciatura) LP(40), M(40)
Computação – São Carlos LP(40), M(40), F(40)
Engenharia Aeronáutica – São Carlos LP(40), M(40), F(40)
Engenharias – São Carlos (Elétrica, Mecânica, Produção Mecânica) LP(40), M(40), F(40)
Engenharia, Computação e Matemática – Bacharelados Aplicada e Computacional – São Paulo LP(40), M(40), F(40), Q(40)
Engenharia Civil – São Carlos LP(40), M(40), F(40)
Engenharia de Alimentos – Pirassununga LP(40), M(40), F(40), Q(40)
Física – São Paulo e São Carlos (Bacharelado), Meteorologia e Matemática – (Bacharelados), Estatística e Matemática – São Paulo LP(40), M(40), F(40)
Física Médica – Ribeirão Preto LP(40), M(40), F(40)
Informática – São Carlos LP(40), M(40), F(40)
Matemática e Física – São Paulo (Licenciatura) LP(40), M(40), F(40)
Matemática (Bacharelado e Licenciatura), Matemática Aplicada e Computação Científica – São Carlos LP(40), M(40), F(40)
Oceanografia – São Paulo LP(40), M(40), B(40), Q(40)
Química – São Paulo LP(40), M(40), F(40), Q(40)
Química – São Carlos LP(40), Q(40)
Química – Ribeirão Preto LP(80), Q(40)
Física
Quando necessário, adote:
aceleração da gravidade na Terra = g = 10m/s2
massa específica (densidade) da água = 1.000kg/m3
velocidade da luz no vácuo = c = 3,0 × 10 8 m/s
calor específico da água ≅ 4J/(°C ⋅ g); (1 caloria ≅ 4 joules)

QUESTÃO 01 Em um jogo, um pequeno bloco A, de massa M, é lançado com velocidade V0 = 6,0m/s sobre a superfície
de uma mesa horizontal, sendo o atrito desprezível. Ele atinge, no instante t0 = 0, o bloco B, de massa M/2,
que estava parado sobre a borda da mesma mesa, ambos indo ao chão. Devido ao choque, o bloco B, de-
corridos 0,40s, atinge um ponto, no chão, a uma distância DB = 2,0m, ao longo da direção horizontal, a
partir da extremidade da mesa. Supondo que nesse choque não tenha havido conservação de energia
cinética e que os blocos tenham iniciado a queda no mesmo instante:

A B

DB

a) Determine a distância horizontal DA , em metros, ao longo da direção horizontal, entre a posição em


que o bloco A atinge o chão e a extremidade da mesa.
b) Represente, no sistema de eixos da folha de resposta, a velocidade vertical VV de cada um dos blocos,
em função do tempo, após o choque, identificando por A e B cada uma das curvas.

VV(m/s)

8
7
6
5
4
3
2
1
t(s)
0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

RESOLUÇÃO: O problema consiste num choque seguido de dois lançamentos horizontais.


Cada lançamento horizontal é a composição de um movimento retilíneo uniforme horizontal com uma
queda livre. Portanto, para o sistema de eixos indicado na figura, as equações do movimento dos dois
corpos são:
xA = VAt (1) xB = VBt (4)
yA = 1/2 gt2 (2) yB = 1/2 gt2 (5)
VVA = gt (3) VVB = gt (6)

Como as equações para o eixo y são idênticas e os corpos são lançados de uma mesma altura, conclui-se
que chegam ao solo no mesmo instante (tq = 0,40s).

FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES 5


Da equação (4) obtemos:
xB = VBt ⇒ DB = VB ⋅ tq
2,0 = VB ⋅ 0,4
VB = 5,0 m/s
x

A B

DA
y DB

O choque constitui sistema isolado. Logo, o sistema constituído pelos dois corpos apresenta quan-
tidade de movimento constante.
Qsist = Q’sist
MV0 + 0 = MVA + (M/2) VB
6 = VA + (5/2)
VA = 3,5 m/s
Substituindo-se este valor na equação (1), vem:
DA = 1,4 m
b) As equações (3) e (4) permitem concluir:
VVA = VVB = g t
VVA = VVB = 10 t (7)

Da equação (7) obtemos o gráfico:


VV(m/s)

8
7
6
5
4 AeB
3
2
1
t(s)
0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

QUESTÃO 02 Um jovem sobe correndo, com velocidade constante, do primeiro ao segundo andar de um shopping, por
uma larga escada rolante de descida, ou seja, sobe “na contramão”. No instante em que ele começa a
subir, uma senhora, que está no segundo andar, toma a mesma escada para descer normalmente, man-
tendo-se sempre no mesmo degrau. Ambos permanecem sobre essa escada durante 30s, até que a senhora,
de massa Ms = 60kg, desça no primeiro andar e o rapaz, de massa Mj = 80kg, chegue ao segundo andar,
situado 7,0m acima do primeiro.

senhora g

7m
jovem

Supondo desprezíveis as perdas por atrito, determine:


a) A potência P, em watts, que a senhora cede ao sistema da escada rolante, enquanto permanece na es-
cada.

6 FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES


b) O número N de degraus que o jovem de fato subiu para ir do 1º ao 2º andar, considerando que cada
degrau mede 20cm de altura.
c) O trabalho T, em joules, realizado pelo jovem, para ir do 1º ao 2º andar, na situação descrita.

RESOLUÇÃO: a) Da definição de potência:


| ∆ε| m⋅g⋅h 60 ⋅ 10 ⋅ 7
P= = = ∴ P = 140 W
∆t ∆t 30
b) Utilizando-se a regra do encadeamento no intervalo de tempo de 30 s:
yJ/T = yJ/E + yE/T ,
onde: yJ/T: deslocamento vertical do jovem em relação à Terra.
yJ/E: deslocamento vertical do jovem em relação à escada.
yE/T: deslocamento vertical da escada em relação à Terra.
Adotando-se a orientação para cima e substituindo-se os devidos valores numéricos:
7 = yJ/E + (– 7) ∴ yJ/E = 14 m.
Como cada degrau mede 20 cm de altura:
14
(Nº de degraus) = ∴ (Nº de degraus) = 70
0, 2
c) Admitindo-se que o trabalho realizado pelo jovem seja o módulo do trabalho realizado pela com-
ponente normal da força aplicada pelo jovem na escada:
|τN| = N ⋅ yJ/E, sendo:
• N = PJ = 800 N
• yJ/E = 14 m
Temos:
|τN| = 800 ⋅ 14 ∴ |τN| = 11 200 J

QUESTÃO 03 Um astrônomo, ao estudar uma estrela dupla E1-E2, observou que ambas executavam um movimento
em torno de um mesmo ponto P, como se estivessem ligadas por uma barra imaginária. Ele mediu a dis-
tância D entre elas e o período T de rotação das estrelas, obtendo T = 12 dias. Observou, ainda, que o
raio R1, da trajetória circular de E1 , era três vezes menor do que o raio R2 , da trajetória circular de E2 .
Observando essas trajetórias, ele concluiu que as massas das estrelas eram tais que M1 = 3M2 . Além
disso, supôs que E1 e E2 estivessem sujeitas apenas à força gravitacional entre elas. A partir das medi-
das e das considerações do astrônomo:

E1 P E2

a) Indique as posições em que E1 e E2 estariam, quinze dias após uma observação em que as estrelas fo-
ram vistas, como está representado no esquema da folha de respostas. Marque e identifique claramente
as novas posições de E1 e E2 no esquema da folha de respostas.
b) Determine a razão R = V2 / V1 entre os módulos das velocidades lineares das estrelas E2 e E1 .
c) Escreva a expressão da massa M1 da estrela E1, em função de T, D e da constante universal da gravi-
tação G.

A força de atração gravitacional FG entre dois corpos,


de massas M1 e M2, é dada por FG = G M1M2/D 2 ,
onde G é a constante universal da gravitação e D, a
distância entre os corpos.

FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES 7


E1
P
E2

RESOLUÇÃO: a) A velocidade angular de cada estrela pode ser calculada pela relação:
∆ϕ
= ; portanto temos:
∆t
2π ∆ϕ . Para T = 12 dias e ∆t = 15 dias, vem:
=
T ∆t

∆ϕ = ⇒ ∆ϕ = 2π + π . Portanto, as posições em que E1 e E2 estariam após 15 dias são:
2 2

E2

E1 P
E2
E1

b) Como as velocidades angulares das duas estrelas são iguais, podemos escrever:
V2 V
= 1 ; como R2 = 3R1, vem:
R2 R1
V2
=3
V1
c) • De acordo com a lei da gravitação universal, a intensidade da força gravitacional na estrela 2 é:
M ⋅M
F=G 1 2 2 (1)
D
• Como a força gravitacional é a resultante centrípeta, de acordo com a equação fundamental
da dinâmica, temos:
2
 2π 
F = M2 ⋅ ac, sendo ac =   ⋅ R2 (2).
 T 

4π2
Logo: F = M2 ⋅ ⋅ R2 (3).
T2
• Como R2 = 3R1 e R1 + R2 = D, vem:
3D
R2 = (4)
4
Substituindo-se (4), (3) e (2) em (1), vem:
3π 2 D3
M1 = ⋅ 2
G T

8 FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES


QUESTÃO 04 Um pequeno holofote H, que pode ser considerado
como fonte pontual P de luz, projeta, sobre um mu- g
H A1
ro vertical, uma região iluminada, circular, defini-
da pelos raios extremos A1 e A2 . Desejando obter P
um efeito especial, uma lente convergente foi intro- A2
duzida entre o holofote e o muro. No esquema, apre- muro
sentado na folha de resposta, estão indicadas as
posições da fonte P, da lente e de seus focos f. Estão também representados, em tracejado, os raios A1 e
A2 , que definem verticalmente a região iluminada antes da introdução da lente.
Para analisar o efeito causado pela lente, represente, no esquema da folha de resposta:
a) O novo percurso dos raios extremos A1 e A2 , identificando-os, respectivamente, por B1 e B2 .
(Faça, a lápis, as construções necessárias e, com caneta, o percurso solicitado).
b) O novo tamanho e formato da região iluminada, na representação vista de frente, assinalando as
posições de incidência de B1 e B2 .

vista de frente

Lente convergente
A1

A1
P
f f
A2

A2

muro

RESOLUÇÃO: a) A determinação dos percursos dos raios extremos A1 e A2 pode ser feita a partir da determinação do
ponto P’, que é a abscissa da imagem do objeto P.
A partir da escala usada na folha de resposta, tem-se:
f = 2 unidades
p = 6 unidades
1 1 1 1 1 1
Como = + ⇒ = + ∴ p’ = 3 unidades.
f p p’ 2 6 p’
Dessa forma, os raios refratados B1 e B2 que emergem da lente convergem no ponto P’, indicado na
ilustração. Assim, os raios B1 e B2 atingem o muro nos pontos A2 e A1 respectivamente.

Vista de frente

Lente convergente
B2 A1 ≡ B2

A1
P P’
f f
A2

B1 A2 ≡ B1

muro

FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES 9


b) A região iluminada tem formato circular, e seu raio (3 unidades) é igual ao da situação inicial do
problema, isto é, antes da introdução da lente convergente.

QUESTÃO 05 Um cilindro, com comprimento de 1,5m, cuja base inferior é constituída por um bom condutor de calor,
permanece semi-imerso em um grande tanque industrial, ao nível do mar, podendo ser utilizado como
termômetro. Para isso, dentro do cilindro, há um pistão, de massa desprezível e isolante térmico, que pode
mover-se sem atrito. Inicialmente, com o ar e o líquido do tanque à temperatura ambiente de 27°C, o
cilindro está aberto e o pistão encontra-se na posição indicada na figura 1. O cilindro é, então, fechado
e, a seguir, o líquido do tanque é aquecido, fazendo com que o pistão atinja uma nova posição, indicada
na figura 2.

1,5
A g

1,0

0,5

Figura 1 Figura 2

Supondo que a temperatura da câmara superior A permaneça sempre igual a 27°C, determine:
a) A pressão final P1, em Pa, na câmara superior A.
b) A temperatura final Tf do líquido no tanque, em °C ou em K.

Ao nível do mar:
Patm = 1,0 × 10 5 Pa
1Pa = 1N/m 2

RESOLUÇÃO: a) Para o ar na parte superior do cilindro, temos:

Situação inicial Situação final


(cilindro já fechado)

1,5
A p’A = p1 = ?
123

A
pA = patm = 1 × 105Pa V’A = 3,0 unidades
123

VA = 4,5 unidades 1,0 T’A = 300 K


TA = 27°C = 300 K

0,5

1u

Admitindo-se que o ar se comporta como um gás ideal:


p A ⋅ VA p’ ⋅ V ’A
= A
TA T’ A
1 ⋅ 105 ⋅ 4,5 = p1 ⋅ 3,0
∴ p1 = 1,5 × 105 Pa

10 FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES


b) Para o gás contido na parte inferior do cilindro temos:

Situação inicial Situação final

1,5
A
A Como o sistema se encontra
em equilíbrio e a massa do
pistão é desprezível:
1,0
p’B = p’A = 1,5 × 105 Pa

123
V’B = 9 unidades
T’B = ?
0,5
B
pB = patm = 1 × 105 Pa B
123

VB = 7,5 unidades
TB = 300 K 1u

Supondo-se gás ideal:


pB ⋅ VB p’ ⋅ V ’B
= B
TB T ’B

1 ⋅ 105 ⋅ 7, 5 1, 5 ⋅ 105 ⋅ 9
=
300 T ’B
∴ T’B = 540 K
Como o líquido e o gás na parte inferior estão em equilíbrio térmico:
Tf = T’B = 540 K

QUESTÃO 06 Uma caixa d’água C, com capacidade de 100 litros, é alimentada, através do registro R1 , com água fria
a 15°C, tendo uma vazão regulada para manter sempre constante o nível de água na caixa. Uma bomba
B retira 3 l/min de água da caixa e os faz passar por um aquecedor elétrico A (inicialmente desligado).
Ao ligar-se o aquecedor, a água é fornecida, à razão de 2 l/min, através do registro R2 , para uso externo,
enquanto o restante da água aquecida retorna à caixa para não desperdiçar energia.

R1

R2

A B

No momento em que o aquecedor, que fornece uma potência constante, começa a funcionar, a água, que
entra nele a 15°C, sai a 25°C. A partir desse momento, a temperatura da água na caixa passa então a
aumentar, estabilizando-se depois de algumas horas. Desprezando perdas térmicas, determine, após o
sistema passar a ter temperaturas estáveis na caixa e na saída para o usuário externo:
a) A quantidade de calor Q, em J, fornecida a cada minuto pelo aquecedor.
b) A temperatura final T2 , em °C, da água que sai pelo registro R 2 para uso externo.
c) A temperatura final TC , em °C, da água na caixa.

RESOLUÇÃO: a) Analisando-se a água ao entrar e ao sair do conjunto A e B, no momento em que o aquecedor (A)
começa a funcionar:
Q m Q
= ⋅ c ⋅ θ ⇒ = 3 ⋅ 4 ⋅ (25° – 15°)
t t t
Q
∴ = 120 kJ = 120 000 J
t

FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES 11


b) Analisando-se a água em R1 e R2, sendo a potência do aquecedor constante:
Q m
= ⋅ c ⋅ θ ⇒ 120 = 2 ⋅ 4 (T2 – 15)
t t
∴ T2 = 30°C
c) Como a potência do aquecedor permanece constante, a variação de temperatura é a mesma:
θinício = θ ⇒ 25 – 15 = T2 – Tc
∴ Tc = 20°C

QUESTÃO 07 Os gráficos, apresentados abaixo, caracterizam a potência P, em watt, e a luminosidade L, em lúmen,


em função da tensão, para uma lâmpada incandescente. Para iluminar um salão, um especialista pro-
gramou utilizar 80 dessas lâmpadas, supondo que a tensão disponível no local seria de 127V. Entretanto,
ao iniciar-se a instalação, verificou-se que a tensão no local era de 110V. Foi necessário, portanto, um
novo projeto, de forma a manter a mesma luminosidade no salão, com lâmpadas desse mesmo tipo.

127 V
P
(watt)
80

70

60
V
(volt)
100 110 120 130 140
L
(lúmen)

800

700

600

500

400 V
(volt)
100 110 120 130 140

127 V

Para esse novo projeto, determine:


a) O número N de lâmpadas a serem utilizadas.
b) A potência adicional PA , em watts, a ser consumida pelo novo conjunto de lâmpadas, em relação à
que seria consumida no projeto inicial.

RESOLUÇÃO: a) • Lâmpadas a 127 V: N1 = 80; L1 = 750 lúmen.


• Lâmpadas a 110 V: N; L = 500 lúmen.
Para a mesma luminosidade:
N1L1 = NL ⇒ 80 ⋅ 750 = N ⋅ 500 ∴ N = 120

b) • Lâmpadas a 127 V: N1 = 80; P1 = 75 W.


• Lâmpadas a 110 V: N = 120; P2 = 60 W.

• Potência total a 127 V: 80 ⋅ 75 = 6000 W.


• Potência total a 110 V: 120 ⋅ 60 = 7200 W.
∴ a potência adicional é PA = 7200 – 6000
⇒ PA = 1200 W

12 FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES


QUESTÃO 08 Um selecionador eletrostático de células biológicas produz, a partir da extremidade de um funil, um jato
de gotas com velocidade V0y constante. As gotas, contendo as células que se quer separar, são eletrizadas.
As células selecionadas, do tipo K, em gotas de massa M e eletrizadas com carga –Q, são desviadas por
um campo elétrico uniforme E, criado por duas placas paralelas carregadas, de comprimento L0 . Essas
células são recolhidas no recipiente colocado em PK, como na figura.

– +
– +
– + L0
– +
– +
A

Pk

Dk

Para as gotas contendo células do tipo K, utilizando em suas respostas apenas Q, M, E, L0, H e V0y , de-
termine:
a) A aceleração horizontal Ax dessas gotas, quando elas estão entre as placas.
b) A componente horizontal Vx da velocidade com que essas gotas saem, no ponto A, da região entre as
placas.
c) A distância DK , indicada no esquema, que caracteriza a posição em que essas gotas devem ser reco-
lhidas.
(Nas condições dadas, os efeitos gravitacionais podem ser desprezados).

RESOLUÇÃO: O movimento da partícula, na região do campo elétrico, é composto por:


• na direção y: MRU com velocidade v0y;
• na direção x: MRUV pela ação da força elétrica.

a) Na direção x:
QE
Felet = MAx ∴ QE = MAx ⇒ A x =
M

b) O tempo que a partícula permanece no campo elétrico é igual ao tempo em que percorre L0, na
direção y.
L
Isto é: L0 = v0y ∆t ∴ ∆t = 0
v0y

QE L
Como: vx = Ax ∆t ⇒ vx = ⋅
M v0y

c) Ao sair do campo, o movimento da partícula é uniforme.


O tempo que a partícula leva para atingir Pk é igual ao tempo em que percorre H, na direção y.
H
Isto é: H = v0y ∆t ∴ ∆t =
v 0y

QE L
Como: Dk = vx ⋅ ∆t ⇒ Dk = ⋅ H
M v 02 y

FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES 13


QUESTÃO 09 As características de uma pilha, do tipo PX, estão
apresentadas no quadro ao lado, tal como forne- Uma pilha, do tipo PX, pode ser representada, em
cidas pelo fabricante. Três dessas pilhas foram qualquer situação, por um circuito equivalente, for-
colocadas para operar, em série, em uma lanter- mado por um gerador ideal de força eletromotriz
na que possui uma lâmpada L, com resistência ε = 1,5V e uma resistência interna r = 2/3 Ω ,
constante RL = 3,0 Ω . Por engano, uma das pi-
como representado no esquema abaixo
lhas foi colocada invertida, como representado
abaixo:
ε
– +
– +
Pilha Pilha Pilha r
L
1 2 3

Determine:
a) A corrente I, em ampères, que passa pela lâmpada, com a pilha 2 “invertida”, como na figura.
b) A potência P, em watts, dissipada pela lâmpada, com a pilha 2 “invertida”, como na figura.
c) A razão F = P/P0 , entre a potência P dissipada pela lâmpada, com a pilha 2 “invertida”, e a potên-
cia P0 , que seria dissipada, se todas as pilhas estivessem posicionadas corretamente.

RESOLUÇÃO: Com a pilha invertida, o circuito equivalente fica:

1,5 V 1,5 V 1,5 V


I

2Ω 2Ω 2Ω
I 3 3 3 I
I

3Ω

1, 5 – 1, 5 + 1, 5
a) I = ∴ I = 0,3 A
5
b) A potência dissipada na lâmpada é dada por:
P = P3 ⋅ (0,3)2 ∴ P = 0,27 W
c) Caso a pilha estivesse ligada corretamente, a corrente seria dada por:
4, 5
I0 = ∴ I0 = 0,9 A
5
P P3 ⋅ (0, 3)2 P 1
⇒ = ∴ =
P0 3 ⋅ (0, 9)2 P0 9

QUESTÃO 10 Um espectrômetro de massa foi utilizado para separar os íons I1 e I2, de mesma carga elétrica e massas
diferentes, a partir do movimento desses íons em um campo magnético de intensidade B, constante e uni-
forme. Os íons partem de uma fonte, com velocidade inicial nula, são acelerados por uma diferença de
potencial V0 e penetram, pelo ponto P, em uma câmara, no vácuo, onde atua apenas o campo B (perpen-
dicular ao plano do papel), como na figura. Dentro da câmara, os íons I1 são detectados no ponto P1 , a
uma distância D1 = 20cm do ponto P, como indicado na figura. Sendo a razão m2 /m1 , entre as massas
dos íons I2 e I1, igual a 1,44, determine:

P
íons

D1
P1
V0

detector

14 FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES


a) A razão entre as velocidades V1/V2 com que os íons I1 e I2 penetram na câmara, no ponto A.
b) A distância D2 , entre o ponto P e o ponto P2, onde os íons I2 são detectados.
(Nas condições dadas, os efeitos gravitacionais podem ser desprezados).

Uma partícula com carga Q, que se move em um campo B, com


velocidade V, fica sujeita a uma força de intensidade F = QVn B,
normal ao plano formado por B e Vn , sendo Vn a componente da
velocidade V normal a B.

RESOLUÇÃO: a) A velocidade adquirida pelo íon pode ser obtida pelo Teorema da Energia Cinética:
0
1 1 2qV0
τR = ε cF – ε Ic 2
⇒ qV0 = mVF – mV0
2
∴ VF =
2 2 m

2qV0 2qV0
Assim: V1 = e V2 =
m1 m2

V1 m2 V1
∴ = = 1, 44 ⇒ = 1, 2
V2 m1 V2
b) Quando os íons penetram no campo magnético, a resultante é centrípeta e corresponde à força
magnética.
mV 2 mV
∴ FM = R c ⇒ B|q| V = ⇒ R=
R |q |B
Assim:
R2 m V D2 m V
= 2 2 ⇒ = 2 2
R1 m 1V1 D1 m 1V1
D2 1
= 1, 44 ⋅ ∴ D2 = 24 cm
20 1, 2

FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES 15


Comentário
Esta prova pode ser considerada um modelo para exames vestibulares: abrangente, criativa e sem
cálculos em excesso.
As habilidades e competências necessárias para o ingresso na universidade foram adequadamente
cobradas, sem prejuízo da análise do conteúdo

Incidência
ASSUNTO

Dinâmica
Trabalho/Energia
Gravitação
Termofísica
Óptica Geométrica
Eletrostática
Eletrodinâmica
Eletromagnetismo
Nº DE QUESTÕES
1 2 3 4

16 FUVEST/2002 – 2ª FASE ANGLO VESTIBULARES

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