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QUESTÃO 01 Em um jogo, um pequeno bloco A, de massa M, é lançado com velocidade V0 = 6,0m/s sobre a superfície
de uma mesa horizontal, sendo o atrito desprezível. Ele atinge, no instante t0 = 0, o bloco B, de massa M/2,
que estava parado sobre a borda da mesma mesa, ambos indo ao chão. Devido ao choque, o bloco B, de-
corridos 0,40s, atinge um ponto, no chão, a uma distância DB = 2,0m, ao longo da direção horizontal, a
partir da extremidade da mesa. Supondo que nesse choque não tenha havido conservação de energia
cinética e que os blocos tenham iniciado a queda no mesmo instante:
A B
DB
VV(m/s)
8
7
6
5
4
3
2
1
t(s)
0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Como as equações para o eixo y são idênticas e os corpos são lançados de uma mesma altura, conclui-se
que chegam ao solo no mesmo instante (tq = 0,40s).
A B
DA
y DB
O choque constitui sistema isolado. Logo, o sistema constituído pelos dois corpos apresenta quan-
tidade de movimento constante.
Qsist = Q’sist
MV0 + 0 = MVA + (M/2) VB
6 = VA + (5/2)
VA = 3,5 m/s
Substituindo-se este valor na equação (1), vem:
DA = 1,4 m
b) As equações (3) e (4) permitem concluir:
VVA = VVB = g t
VVA = VVB = 10 t (7)
8
7
6
5
4 AeB
3
2
1
t(s)
0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
QUESTÃO 02 Um jovem sobe correndo, com velocidade constante, do primeiro ao segundo andar de um shopping, por
uma larga escada rolante de descida, ou seja, sobe “na contramão”. No instante em que ele começa a
subir, uma senhora, que está no segundo andar, toma a mesma escada para descer normalmente, man-
tendo-se sempre no mesmo degrau. Ambos permanecem sobre essa escada durante 30s, até que a senhora,
de massa Ms = 60kg, desça no primeiro andar e o rapaz, de massa Mj = 80kg, chegue ao segundo andar,
situado 7,0m acima do primeiro.
2º
senhora g
1º
7m
jovem
QUESTÃO 03 Um astrônomo, ao estudar uma estrela dupla E1-E2, observou que ambas executavam um movimento
em torno de um mesmo ponto P, como se estivessem ligadas por uma barra imaginária. Ele mediu a dis-
tância D entre elas e o período T de rotação das estrelas, obtendo T = 12 dias. Observou, ainda, que o
raio R1, da trajetória circular de E1 , era três vezes menor do que o raio R2 , da trajetória circular de E2 .
Observando essas trajetórias, ele concluiu que as massas das estrelas eram tais que M1 = 3M2 . Além
disso, supôs que E1 e E2 estivessem sujeitas apenas à força gravitacional entre elas. A partir das medi-
das e das considerações do astrônomo:
E1 P E2
a) Indique as posições em que E1 e E2 estariam, quinze dias após uma observação em que as estrelas fo-
ram vistas, como está representado no esquema da folha de respostas. Marque e identifique claramente
as novas posições de E1 e E2 no esquema da folha de respostas.
b) Determine a razão R = V2 / V1 entre os módulos das velocidades lineares das estrelas E2 e E1 .
c) Escreva a expressão da massa M1 da estrela E1, em função de T, D e da constante universal da gravi-
tação G.
RESOLUÇÃO: a) A velocidade angular de cada estrela pode ser calculada pela relação:
∆ϕ
= ; portanto temos:
∆t
2π ∆ϕ . Para T = 12 dias e ∆t = 15 dias, vem:
=
T ∆t
5π
∆ϕ = ⇒ ∆ϕ = 2π + π . Portanto, as posições em que E1 e E2 estariam após 15 dias são:
2 2
E2
E1 P
E2
E1
b) Como as velocidades angulares das duas estrelas são iguais, podemos escrever:
V2 V
= 1 ; como R2 = 3R1, vem:
R2 R1
V2
=3
V1
c) • De acordo com a lei da gravitação universal, a intensidade da força gravitacional na estrela 2 é:
M ⋅M
F=G 1 2 2 (1)
D
• Como a força gravitacional é a resultante centrípeta, de acordo com a equação fundamental
da dinâmica, temos:
2
2π
F = M2 ⋅ ac, sendo ac = ⋅ R2 (2).
T
4π2
Logo: F = M2 ⋅ ⋅ R2 (3).
T2
• Como R2 = 3R1 e R1 + R2 = D, vem:
3D
R2 = (4)
4
Substituindo-se (4), (3) e (2) em (1), vem:
3π 2 D3
M1 = ⋅ 2
G T
vista de frente
Lente convergente
A1
A1
P
f f
A2
A2
muro
RESOLUÇÃO: a) A determinação dos percursos dos raios extremos A1 e A2 pode ser feita a partir da determinação do
ponto P’, que é a abscissa da imagem do objeto P.
A partir da escala usada na folha de resposta, tem-se:
f = 2 unidades
p = 6 unidades
1 1 1 1 1 1
Como = + ⇒ = + ∴ p’ = 3 unidades.
f p p’ 2 6 p’
Dessa forma, os raios refratados B1 e B2 que emergem da lente convergem no ponto P’, indicado na
ilustração. Assim, os raios B1 e B2 atingem o muro nos pontos A2 e A1 respectivamente.
Vista de frente
Lente convergente
B2 A1 ≡ B2
A1
P P’
f f
A2
B1 A2 ≡ B1
muro
QUESTÃO 05 Um cilindro, com comprimento de 1,5m, cuja base inferior é constituída por um bom condutor de calor,
permanece semi-imerso em um grande tanque industrial, ao nível do mar, podendo ser utilizado como
termômetro. Para isso, dentro do cilindro, há um pistão, de massa desprezível e isolante térmico, que pode
mover-se sem atrito. Inicialmente, com o ar e o líquido do tanque à temperatura ambiente de 27°C, o
cilindro está aberto e o pistão encontra-se na posição indicada na figura 1. O cilindro é, então, fechado
e, a seguir, o líquido do tanque é aquecido, fazendo com que o pistão atinja uma nova posição, indicada
na figura 2.
1,5
A g
1,0
0,5
Figura 1 Figura 2
Supondo que a temperatura da câmara superior A permaneça sempre igual a 27°C, determine:
a) A pressão final P1, em Pa, na câmara superior A.
b) A temperatura final Tf do líquido no tanque, em °C ou em K.
Ao nível do mar:
Patm = 1,0 × 10 5 Pa
1Pa = 1N/m 2
1,5
A p’A = p1 = ?
123
A
pA = patm = 1 × 105Pa V’A = 3,0 unidades
123
0,5
1u
1,5
A
A Como o sistema se encontra
em equilíbrio e a massa do
pistão é desprezível:
1,0
p’B = p’A = 1,5 × 105 Pa
123
V’B = 9 unidades
T’B = ?
0,5
B
pB = patm = 1 × 105 Pa B
123
VB = 7,5 unidades
TB = 300 K 1u
1 ⋅ 105 ⋅ 7, 5 1, 5 ⋅ 105 ⋅ 9
=
300 T ’B
∴ T’B = 540 K
Como o líquido e o gás na parte inferior estão em equilíbrio térmico:
Tf = T’B = 540 K
QUESTÃO 06 Uma caixa d’água C, com capacidade de 100 litros, é alimentada, através do registro R1 , com água fria
a 15°C, tendo uma vazão regulada para manter sempre constante o nível de água na caixa. Uma bomba
B retira 3 l/min de água da caixa e os faz passar por um aquecedor elétrico A (inicialmente desligado).
Ao ligar-se o aquecedor, a água é fornecida, à razão de 2 l/min, através do registro R2 , para uso externo,
enquanto o restante da água aquecida retorna à caixa para não desperdiçar energia.
R1
R2
A B
No momento em que o aquecedor, que fornece uma potência constante, começa a funcionar, a água, que
entra nele a 15°C, sai a 25°C. A partir desse momento, a temperatura da água na caixa passa então a
aumentar, estabilizando-se depois de algumas horas. Desprezando perdas térmicas, determine, após o
sistema passar a ter temperaturas estáveis na caixa e na saída para o usuário externo:
a) A quantidade de calor Q, em J, fornecida a cada minuto pelo aquecedor.
b) A temperatura final T2 , em °C, da água que sai pelo registro R 2 para uso externo.
c) A temperatura final TC , em °C, da água na caixa.
RESOLUÇÃO: a) Analisando-se a água ao entrar e ao sair do conjunto A e B, no momento em que o aquecedor (A)
começa a funcionar:
Q m Q
= ⋅ c ⋅ θ ⇒ = 3 ⋅ 4 ⋅ (25° – 15°)
t t t
Q
∴ = 120 kJ = 120 000 J
t
127 V
P
(watt)
80
70
60
V
(volt)
100 110 120 130 140
L
(lúmen)
800
700
600
500
400 V
(volt)
100 110 120 130 140
127 V
– +
– +
– + L0
– +
– +
A
Pk
Dk
Para as gotas contendo células do tipo K, utilizando em suas respostas apenas Q, M, E, L0, H e V0y , de-
termine:
a) A aceleração horizontal Ax dessas gotas, quando elas estão entre as placas.
b) A componente horizontal Vx da velocidade com que essas gotas saem, no ponto A, da região entre as
placas.
c) A distância DK , indicada no esquema, que caracteriza a posição em que essas gotas devem ser reco-
lhidas.
(Nas condições dadas, os efeitos gravitacionais podem ser desprezados).
a) Na direção x:
QE
Felet = MAx ∴ QE = MAx ⇒ A x =
M
b) O tempo que a partícula permanece no campo elétrico é igual ao tempo em que percorre L0, na
direção y.
L
Isto é: L0 = v0y ∆t ∴ ∆t = 0
v0y
QE L
Como: vx = Ax ∆t ⇒ vx = ⋅
M v0y
QE L
Como: Dk = vx ⋅ ∆t ⇒ Dk = ⋅ H
M v 02 y
Determine:
a) A corrente I, em ampères, que passa pela lâmpada, com a pilha 2 “invertida”, como na figura.
b) A potência P, em watts, dissipada pela lâmpada, com a pilha 2 “invertida”, como na figura.
c) A razão F = P/P0 , entre a potência P dissipada pela lâmpada, com a pilha 2 “invertida”, e a potên-
cia P0 , que seria dissipada, se todas as pilhas estivessem posicionadas corretamente.
2Ω 2Ω 2Ω
I 3 3 3 I
I
3Ω
1, 5 – 1, 5 + 1, 5
a) I = ∴ I = 0,3 A
5
b) A potência dissipada na lâmpada é dada por:
P = P3 ⋅ (0,3)2 ∴ P = 0,27 W
c) Caso a pilha estivesse ligada corretamente, a corrente seria dada por:
4, 5
I0 = ∴ I0 = 0,9 A
5
P P3 ⋅ (0, 3)2 P 1
⇒ = ∴ =
P0 3 ⋅ (0, 9)2 P0 9
QUESTÃO 10 Um espectrômetro de massa foi utilizado para separar os íons I1 e I2, de mesma carga elétrica e massas
diferentes, a partir do movimento desses íons em um campo magnético de intensidade B, constante e uni-
forme. Os íons partem de uma fonte, com velocidade inicial nula, são acelerados por uma diferença de
potencial V0 e penetram, pelo ponto P, em uma câmara, no vácuo, onde atua apenas o campo B (perpen-
dicular ao plano do papel), como na figura. Dentro da câmara, os íons I1 são detectados no ponto P1 , a
uma distância D1 = 20cm do ponto P, como indicado na figura. Sendo a razão m2 /m1 , entre as massas
dos íons I2 e I1, igual a 1,44, determine:
P
íons
D1
P1
V0
detector
RESOLUÇÃO: a) A velocidade adquirida pelo íon pode ser obtida pelo Teorema da Energia Cinética:
0
1 1 2qV0
τR = ε cF – ε Ic 2
⇒ qV0 = mVF – mV0
2
∴ VF =
2 2 m
2qV0 2qV0
Assim: V1 = e V2 =
m1 m2
V1 m2 V1
∴ = = 1, 44 ⇒ = 1, 2
V2 m1 V2
b) Quando os íons penetram no campo magnético, a resultante é centrípeta e corresponde à força
magnética.
mV 2 mV
∴ FM = R c ⇒ B|q| V = ⇒ R=
R |q |B
Assim:
R2 m V D2 m V
= 2 2 ⇒ = 2 2
R1 m 1V1 D1 m 1V1
D2 1
= 1, 44 ⋅ ∴ D2 = 24 cm
20 1, 2
Incidência
ASSUNTO
Dinâmica
Trabalho/Energia
Gravitação
Termofísica
Óptica Geométrica
Eletrostática
Eletrodinâmica
Eletromagnetismo
Nº DE QUESTÕES
1 2 3 4