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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Conclusão.............................................................................................................. 125
Referências............................................................................................................ 127
Apresentação
Olá, estudante! Meu nome é Larissa Queiroz Minillo e preparei este
livro de introdução à Mecânica dos Solos I e espero que ele con-
tribua para a sua formação profissional. Desejo a todos uma boa
formação e muitos estudos.
Introdução
Dentro dos conhecimentos de engenharia para construções,
é de fundamental importância o conhecimento da
mecanização do solo, pois é nele que temos a deposição dos
esforços estruturais provenientes da carga de solicitação.
O conhecimento do solo bem como de suas propriedades
carecem de um estudo tanto empírico como teórico a fim de
caracterizar o solo em sua função e composição.
Além de sua importância como deposição de esforços
provenientes da obra, temos que os solos variam muito
dentro de suas características físicas e químicas, as quais
são provenientes, muitas vezes, de sua formação geológica.
Essas características são refletidas na forma e composição
química do grão bem como na disposição da variabilidade de
tamanhos de grãos, o que influencia em sua granulometria,
que tem papel fundamental em propriedades específicas do
solo, como veremos ao longo dos nossos estudos.
Muitas vezes ignoradas, a fim de “baratear” o custo de uma
obra, as investigações do subsolo bem como o conhecimento
do tipo de solo da região em que se pretende construir
podem gerar diversos problemas sérios ou, ainda, acidentes
de proporções catastróficas, levando inclusive à perda de
vidas. Até mesmo em regiões onde são feitas escavações,
10 UNIUBE
Objetivos
• Compreender a necessidade de estudo da mecanização
do solo.
• Identificar como o solo é formado.
• Compreender o modelo trifásico de solo.
• Apreender sobre os diversos tipos de solos.
• Investigar o solo bem como suas importâncias.
Esquema
• A mecanização do solo
• O conceito de solo
• Pedologia
• Solos residuais
• Solos sedimentares
• Solos orgânicos
• A mecânica dos solos
UNIUBE 11
Fonte: a autora
1.3 Pedologia
Fonte: a autora
UNIUBE 13
São aqueles solos que, por algum motivo, sofreram ações de meios
de transporte, por exemplo, solos que tenham sido transportados
pela água ou até mesmo pelo vento, as características desses so-
los podem ser variadas dependendo não só do meio que o trans-
portou, mas também da distância em que o solo foi transportado.
Fonte: Pixabay
Fonte: a autora
· Processos geofísi-
cos de resistividade
· Processos geofísicos sísmicos Processos correntes de campo
· Processos diversos
Quadro 2 - Investigações do solo quanto aos ensaios de laboratório e campo
Fonte: a autora
16 UNIUBE
• Compressibilidade e adensamento
• Resistência ao cisalhamento
• Compactação
• Estabilização química
Fonte:a autora
Reflita
Como as características físicas dos solos interferem em
sua resistência?
UNIUBE 21
Parada obrigatória
Devemos entender que a origem do solo interfere drasti-
camente na sua característica e que os solos, por serem
compostos por mistura de materiais, possuem grande par-
te de seus fundamentos expressos em forma empírica.
Dicas
Considerações finais
Introdução
Dentro do contexto de formação e origem dos solos, temos ações
externas provocadas por agressões provenientes do ambiente as
quais podemos caracterizar como ações físicas e químicas.
As caracterizações do solo são provenientes de origem física,
podemos especificá-las como sendo ações mecânicas que podem
ser geradas, por exemplo, por ações de choque da água (chuva, mar
etc.); pela temperatura (os efeitos de dilatação e contração); pela ação
do atrito do vento com as rochas (formando a areia e pedregulhos).
As ações ambientais provenientes de origem química são
caracterizadas pela alteração da composição química das rochas.
Diversos processos podem ser listados e eles estão ligados às
diversas reações químicas que podem ocorrer, por exemplo:
oxidação, sofrendo ação do gás oxigênio na composição, e
carbonatação, que é definido como o fenômeno das reações dos
minerais constituintes do solo com a água da chuva que, por sua vez,
está ácida devido à alta concentração de gás carbônico dissolvido.
Normalmente, esses processos não acontecem de forma
separada, muitos solos são caracterizados pelo fato desses
acontecimentos serem simultâneos e de ordem aleatória.
Dependendo da região em que se encontra a rocha, ela pode
ter processos de intemperismos diferentes. Imagine uma rocha
no sertão nordestino e uma outra na geleira ao norte do Canadá,
todos os processos foram diferentes: a umidade, o calor, a ação do
vento ou, até mesmo, a incidência de chuvas etc. Nos dois casos,
teremos condições externas completamente diferentes, assim,
provavelmente teremos a caracterização da formação dos solos
muito diferenciada.
Objetivos
Esquema
Caolinitas
Montmorilonitas
Ilitas
Sobre a natureza das partículas, podemos dizer, então, após ter defi-
nido as características do solo e os tipos de solo, que o solo, de uma
maneira geral, nada mais é do que uma mistura de materiais de gra-
nulometrias diferentes, sendo aqueles com diâmetro maior chama-
dos de derivados do silício, e aqueles com granulometria menor são
chamados de minerais argilosos, não esquecendo que parte dessa
composição também tem gases, matéria orgânica e água.
30 UNIUBE
Reflita
Qual é a relação entre peso específico e densidade da
matéria?
Considerações finais
Introdução
Caro(a) aluno(a), agora que já estudamos a composição
química e a estruturação dos solos, vamos neste capítulo
fazer um levantamento mais empírico da composição do solo
da região que se deseja conhecer melhor.
Um dos primeiros ensaios do solo é a ser feito é o de
granulometria, nele é feita uma escala em que se podem
medir as quantidade dos solos constituintes e, assim, fazer
uma titulação adequada para o mesmo. Essa classificação é
ótima para analisar a quantidade de finos ,intermediários e
de materiais mais grosso contidos no solo.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou
uma escala de granulometria para separar os materiais
quanto ao seu diâmetro e à sua classe, esta por sua vez é
muito parecida com a AASHO (American Association of State
Higway and Transportation Officials), que é mais utilizada
para dimensionamentos rodoviários.
Desta forma, na análise do material, a ideia de ser bem
graduado ou mal graduado está diretamente relacionada às
proporções dos grãos que constituem o solo.
Outras classificações como a trilinear também são utilizadas,
porém em menor incidência.
Além das considerações acerca da granulometria, faz-
se necessário conhecer também os solos quanto à sua
estruturação bem como a sua forma granular, o que influencia
diretamente em capacidades diferentes do solo.
Objetivos
• Compreender o conceito de granulometria.
• Entender como funcionam os diversos tipos de métodos
de granulometria e suas escalas.
• Compreender como funciona a estruturação dos solos.
• Entender o conceito de amolgamento.
Esquema
• Granulometria
• Ensaio de peneiramento
• Classificação trilinear dos solos
• A estrutura dos solos
• Estrutura dos solos grossos
• Estrutura dos solos finos
• Estruturas compostas
• Amolgamento
3.1 Granulometria
Fonte: Wikipédia
UNIUBE 39
• Forma fofa
• Forma compacta
3.5 Amolgamento
Esse evento faz com que a estrutura inicial do solo seja alterada e
deteriorada, reduzindo o número de ligações iniciais e tendo como
consequência a redução da resistência do solo como um todo.
Reflita
Como a água é expulsa dos solos quando esse sofre uma
solicitação de cargas?
Parada obrigatória
É fundamental entender que a granulometria e o tipo de
solo influenciam diretamente o comportamento desse em
meio a solicitações de carga.
UNIUBE 45
DICAS
Disponível e: <https://www.passeidireto.com/arquivo/2060451/
apostila-mecanica-dos-solos-i---usp>. Acesso em: 12 jul. 2016.
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, iremos entender os conceitos de plasticidade
e limites de consistência dos solos. Se compararmos
duas argilas diferentes, apesar de elas possuírem
curvas granulométricas semelhantes, veremos que o seu
comportamento com o trabalho manual é extremamente
diferente, a argila de Santos, por exemplo, é muito mais
moldável que argila de São Paulo, pois tem a capacidade de
absorver mais água do que esta.
Diante desses comportamentos distintos, que se refletem em
todas as demais características de comportamento, procurou-
se identificar os solos finos pelas suas propriedades plásticas,
ou sua plasticidade, em complemento às considerações
baseadas na sua textura.
Muitas dessas características são fundamentais na descrição
do comportamento do solo quanto à sua deformabilidade.
As características de plasticidade e consistência do solo
conferem a ele a capacidade de ser solicitado e não sofrer
rupturas bem como deformações excessivas.
A quantidade de água retida no solo tem grande importância,
pois, dependendo do teor de umidade de um solo, o seu
comportamento físico muda completamente, podendo sair
de um estado quase rígido (tijolo cerâmico) para um estado
quase líquido, o que denominamos de “lama”.
Esses limites de consistência e plasticidade foram apresentados
pelos cientistas Atterberg e Haines.
A fim de facilitar a obtenção de dados, todos os limites foram
padronizados com métodos empíricos e apresentados por
Casagrande (1932), bem como os aparelhos necessários
para a obtenção dos limites, sendo que esses aparelhos
apresentados por Casagrande são os mais utilizados para a
determinação dos limites de consistência do solo.
Objetivos
• Compreender os conceitos de consistência.
• Compreender os conceitos de plasticidade.
Esquema
• Limites de consistência
• Limite de liquidez
• Limite de plasticidade
• Limite de contração
• Índices de consistência
Esquematicamente temos:
(idem) LP = 20 %
UNIUBE 53
LP = 30 %
(Santos ) LP = 40 %
IP = LL-LP
b. Índice de contração
Analogamente, temos:
I Contrac. = LP- LC
Fonte: a autora
Reflita
Quais são as relações entre os limites de consistência
do solo com os solos problemáticos de Santos conforme
aponta figura a seguir.
IMPORTANTE!
Parada obrigatória
Devemos compreender que todos os limites são porcen-
tagens de umidade contidas nas amostras e entender que
a formação do solo bem como seu tipo influenciam direta-
mente nesses índices.
Saiba mais
DICAS
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Casagrande> história de
Casagrande
UNIUBE 59
Considerações finais
Introdução
Para fim de um melhor entendimento do comportamento do
solo, iremos considerá-lo como uma mistura de materiais
nos 3 estados físicos da matéria (sólido, líquido e gasoso) e,
dessa forma, podemos estabelecer que :
Objetivos
• Compreender o conceito de teor de umidade.
• Compreender o conceito de índice de vazios.
• Compreender o conceito de porosidade.
• Comparar o conceito de porosidade e índices físicos.
• Compreender o conceito de grau de saturação.
• Compreender o conceito de grau de aeração.
• Identificar e comparar as diversas relações entre os
índices físicos.
Esquema
• O modelo teórico de solo
• Teor de umidade
• Índice de vazios
• Porosidade
• Grau de saturação
• Pesos específicos dos solos
• Densidade natural
• Densidade dos sólidos
• Densidade da água
• Relações entre índices físicos dos solos
• Compacidade das areias
• Grau de aeração
• Peso específico submerso
UNIUBE 63
Teor de umidade = h=
64 UNIUBE
Índice de vazios = ε=
5.4 Porosidade
Porosidade = n=
Grau de saturação = G=
66 UNIUBE
Caulinita 2,60
Clorita 2,60
Quartzo 2,67
Talco 2,70
Calcita 2,72
Muscovita 2,85
Limonita 3,80
Fonte: a autora
Fonte: a autora
UNIUBE 69
Tem-se, então:
ɣnat =
ɣsat =
Quando um solo não contém água nos seus vazios (solo seco), G = 0,
resultando no peso específico aparente seco:
ɣo =
b. Porosidade
n=
c. Teor de umidade
h=
ɣnat =
ɣnat = ɣo(1+h)
Vv = n e Va = Gn
Fonte: a autora
ɣo= (1-n)ɣs
· Índice de vazios:
ε=
• Teor de umidade
h=
72 UNIUBE
CR= (0<CR<1)
Em que:
Ar = 100 – G
UNIUBE 73
ɣ’ = (1-n)ɣs – (1-n) ɣa
ou
Saiba mais
DICAS
Tente memorizar bem o modelo trífasico dos solos para que as-
sim, quando montar as relações de índices físicos, fique mais fá-
cil o entendimento dos conceitos bem como a identificação dos
parâmetros.
Ampliando o conhecimento
Considerações finais
Introdução
No que diz respeito aos aspectos técnicos das investigações
do subsolo, os requisitos mínimos da mecânica dos solos
para a solução de problemas de fundação compreendem os
seguintes quatro itens:
a) Determinação dos tipos de solo encontrados ao longo de
toda a perfuração.
b) Determinação das condições de compacidade (caso das
areias) ou consistência (caso das argilas) em que esses solos
respectivos se encontram na ocasião do reconhecimento do
subsolo procedido.
c) Determinação da espessura das camadas que constituem
o subsolo até a profundidade pesquisada, e avaliação da
orientação dos planos que as separam.
d) Colheita de informações completas sobre a ocorrência
de água em lençol freático, bem como, eventualmente, em
lençóis artesianos ou empoleirados.
O requisito a exige então a retirada de amostras com a
granulometria intacta, e o requisito b exige um processo
qualquer que permita a determinação aproximada que seja
da consistência ou compacidade do solo.
Dentro desses requisitos, temos que investigar o subsolo e
suas camadas constituintes. Essas análises, feitas com o uso
de amostras, seguem todo um processo de retirada, o qual é
bem rigoroso para que sejam preservadas as características
originais da camada, assim mantendo todos os índices e
parâmetros do local do qual desejam se obter dados para a
execução da obra.
Para essas perfurações e coleta de amostras, damos o nome
de sondagens do subsolo, que pode ser feito de diversas
maneiras e cada uma tem sua respectiva indicação para o
determinado tipo de situação que se deseja obter dados do
subsolo. Assim, iremos discorrer sobre os mais variados tipos e
formas de sondagens, as quais podem ser diretas ou indiretas.
Objetivos
• Compreender os diversos tipos de sondagens no
subsolo
• Entender a necessidade de amostragem subterrânea
• Compreender o ensaio de SPT (standard penetration
test)
Esquema
• As investigações do subsolo
• Sondagens de percussão ou de simples reconhecimento
• Índice de resistência à penetração
• Sondagens especiais
• Número de locação e profundidade das sondagens
• Profundidade do nível freático
UNIUBE 79
a. Investigações indiretas
• Métodos geofísicos
• Gravimétricos
• Magnéticos
• Sísmicos
• Elétricos
b. Investigações semidiretas
a. Perfuração.
b. Amostragem.
daí por diante o avanço é feito por lavagem. É norma não se em-
pregar lavagem acima do nível freático, pois a água pode alterar a
umidade do solo e resistência à penetração, bem como dificultar a
determinação correta da posição do nível freático.
Fonte: a autora
90 UNIUBE
Reflita
Quais problemas poderiam ser encontrados se, em uma
obra, não fosse respeitado o número de sondagens míni-
mas necessárias para a viabilização da execução? E pen-
sando em área, qual o motivo desses valores serem res-
tringidos dessa maneira?
Saiba mais
Ampliando o conhecimento
<https://www.youtube.com/watch?v=23YMQg6Ts6I>.
<https://www.youtube.com/watch?v=84DpBVw8b0U>.
<https://www.youtube.com/watch?v=BfqOdby4alk>.
Considerações finais
uma sondagem para que ela seja efetiva para sua obra, desde a
escolha do método até a forma de execução para que se tenha a
melhor fonte de dados que represente o solo em suas propriedades.
Introdução
Designa-se compactação de um solo o processo por meio do
qual se torna um solo mais denso, diminuindo-se assim o seu
índice de vazios. Poderemos observar na figura 50 como o
solo sofre a compactação, é como se os seus grãos fossem
forçados a se aproximar e assim diminuir o espaço entre
eles, ao qual damos o nome de vazios. Quando acontece
esse processo, o volume de ar no solo é expulso, e o solo se
torna menos suscetível às deformações .
A compactação pode ocorrer mediante as mais variados
processos, por aplicação de golpes, por vibrações
provocadas por equipamentos especiais, pela aplicação de
pressão estática por meio de rolos lisos ou com elementos
protuberantes e mesmo por percolação da água, assim a
compactação decorre das forças de percolação.
A finalidade da compactação é, pois, a obtenção de maciços
de terra dotados de máxima resistência, pois, com os grãos
próximos, eles trabalham melhor as solicitações empregadas.
Sendo os vazios reduzidos com a aproximação dos grãos e
com relativa impermeabilidade, o solo compactado atinge sua
saturação e, de certa forma, impede que mais água entre na
mistura de solo e líquido. A compactação dos solos é empregada
nas mais variadas obras de engenharia civil, tais como
barragens de terra (figura 51), estradas, aeroportos, aterros em
geral etc; mesmo que empregadas de formas diferentes, todas
têm a mesma finalidade mencionada anteriormente.
O maior ou menor estado de compactação de um solo depende,
primeiramente, do tipo e do estado do solo no instante da
compactação. Dessa forma, iremos ver que a quantidade de camada
solo que deve ser compactada tem uma altura recomendada para
que a compactação seja da qualidade e da quantidade de energia
por unidade de volume dispendida na compactação, devido ao
fato de que a energia deve ser suficiente apenas para levar o solo
à saturação, para que assim ela não seja menor e não resulte
em problemas relacionados à deformabilidade e nem maior, pois
o solo, quando muito solicitado, começa a expulsar até mesmo o
volume de água de seus vazios.
Objetivos
• Compreender os conceitos envolvidos na compactação
dos solos.
• Identificar os mais variados processos e maquinários
envolvidos na compactação
• Compreender a importância do controle de compactação.
• Identificar como funciona o Índice de Suporte Califórnia.
Esquema
• Ensaio de compactação
• Equipamentos de compactação
• Controle de compactação
• Índice de Suporte Califórnia
Compactadores dinâmicos
Compactadores estáticos Lisos
Dentados
Compactadores vibrantes Lisos
Pneumáticos
Dentados
Fonte: a autora
UNIUBE 101
C= (x100%)
IMPORTANTE!
SAIBA MAIS
DICAS
Vídeo
Considerações Finais
Introdução
Neste capítulo, iremos abordar exercícios resolvidos
apresentados nos capítulos anteriores para fim de fixação
dos conceitos.
Abordaremos os mais variados tipos de questionamento a fim
de auxiliá-lo(a) a alcançar a melhor compreensão dos assuntos
abordados no nosso curso. As questões estão distribuídas
de forma ininterrupta para que você possa estudar e resolver
as questões de modo contínuo, as questões são discursivas
e esquemáticas para que você tenha uma maior liberdade
na hora de responder e depois comparar as suas respostas
com as respectivas respostas deste capítulo, para assim
analisar se há necessidade de complementar a sua resposta
ou talvez aumentar o nível de atenção na hora de estudar os
conceitos disponibilizados nos capítulos anteriores.
Os exercícios serão de grande ajuda para você testar seus
conhecimentos sobre os assuntos contemplados nos sete
capítulos anteriores e no desenvolvimento do curso, pois
muitos deles estão diretamente ligados e eles evoluem
conjuntamente no decorrer dos capítulos. Sendo assim,
consideraremos a origem e formação do solo, os tipos de
solos e suas formas geométricas, os seus componentes, a
modelagem hipotética de um sistema trifásico que auxilia na
obtenção de índices físicos, que nos mostram fronteiras de
estado do solo, levando sempre em consideração os limites
de consistência observados por Atteberg. Serão observados
ainda o solo pela sua integridade, em que serão apresentados
exercícios acerca das sondagens do subsolo e da coleta de
amostras, as quais são usadas na realização de ensaios
de laboratório, para que por meio destes se conclua qual
tratamento é preciso destinar ao solo antes de se elaborar a
fundação juntamente com o desenvolvimento da obra.
Objetivos
• Compreender os conceitos de forma mais acentuada,
testando seus conhecimentos.
• Identificar as possíveis necessidades de melhorar os
conceitos aprendidos.
• Praticar o conhecimento a respeito da mecânica dos
solos.
Esquema
• Questões dos Capítulos 1 e 2
• Questões dos Capítulos 3 e 4
• Questões dos Capítulos 5, 6 e 7
a. Solo residual
R: São aqueles que têm a sua formação a partir da rocha de
origem e se localizam no mesmo local da formação, mostrando
no perfil do solo as camadas de transição desde a rocha de
origem até o solo residual maduro.
b. Solo Sedimentar
R: São aqueles solos que, por algum motivo, sofreram ações de
meios de transporte, por exemplo, solos que tenham sido transpor-
tados pela água ou até mesmo pelo vento, as características desses
solos podem ser variadas dependendo não só do meio que o trans-
portou, mas também da distância em que o solo foi transportado.
c. Solo orgânico
R: Solos de formação orgânica são aqueles que possuem mui-
ta matéria orgânica de origem vegetal e animal, sendo compos-
to por plantas e raízes decompostas bem como de restos de
animais, por exemplo, esqueletos etc.
4) “Mecânica dos solos tem de aceitar o solo como ele existe e de-
terminar suas propriedades em cada local e em cada situação,
sendo um problema completamente distinto daquele que um
engenheiro estrutural enfrenta.”
R: Forma fofa
Forma compacta
R:
Teor de umidade = h=
116 UNIUBE
Índice de vazios = ε=
Porosidade = n=
Grau de saturação = G=
Ar = 100 – G
ɣ’ = (1-n)ɣs – (1-n) ɣa
ou
R:
22)
R: 1 para cada 200 m² até 1200 m², portanto 6 até 1200 m² de-
pois 1 sondagem a mais para 400 m² que exceder de 1200 m²,
portanto mais 2 até 2000 m² e, como a norma só pede mais 1
para 400 m² que exceder, paramos por aqui dando um total de
8 sondagens.
Parada obrigatória
Anote todas as suas repostas e as compare com o gabarito
para sejam sanadas possíveis dúvidas e sejam ampliados
os conhecimentos adquiridos.
Saiba mais
DICAS
Considerações finais
CONCLUSÃO
Referências
A ESCOLHA dos tijolos para sua obra. Engenharia FSP, 13 de agosto de 2015.
Disponível em: <http://engenhariafsp.com.br/a-escolha-dos-tijolos-para-sua-o-
bra/>. Acesso em: 13 jul. 2016.