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PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0576-5
CDD 370.71
Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico
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Gravitação e
movimento
harmônico
sua vez descreviam circunferências das quais o Sol
ocupava o centro.
Tycho Brahe, diretor do Observatório de Praga,
montou tabelas com observações minuciosas dos
movimentos planetários, que foram usadas por Kepler
O estudo físico e histórico é o objetivo deste para produzir mais um avanço nesse estudo.
módulo; apresentam-se as antigas teorias sobre o
universo e as leis que regem os movimentos dos
astros celestes. Leis de Kepler
a) 1.ª Lei de Kepler: lei das órbitas
Teorias históricas sobre Os planetas descrevem órbitas elípticas em
o movimento dos astros torno do Sol, que ocupa um dos seus focos.
planeta
Desde a Antiguidade, uma das grandes preo-
cupações do homem era a construção de um modelo Sol
do universo em que vivia.
O astrônomo grego Cláudio Ptolomeu, de Ale-
xandria, construiu um modelo que perdurou quase 14
séculos: era um sistema geocêntrico, isto é, admitia a
Terra como centro imóvel do universo, enquanto que b) 2.ª Lei de Kepler: lei das áreas
os demais corpos celestes descreviam órbitas circu- Um raio vetor varre áreas iguais em tempos
lares no espaço. A diferença do sistema cosmológico iguais, entendendo-se raio vetor como um vetor
de Aristóteles era a Terra como o centro de todas as cuja origem é o centro do Sol e a extremidade é um
trajetórias circulares dos corpos celestes; o sistema planeta qualquer.
de Ptolomeu admitia para os planetas trajetórias
circulares cujos centros não eram o nosso planeta.
t2
Copérnico (Mikolaj Kopernik, polonês), em A2
Sol
1543, publicou um livro que mudaria todo o pano-
rama cultural do mundo. Admitindo a relatividade
A1
do movimento, propôs um sistema cosmológico no
t1
qual o centro dos movimentos planetários era o Sol,
mas continuava a supor circulares as trajetórias dos
corpos celestes. Se Dt1 = Dt2, obrigatoriamente A1 = A2
De acordo com Copérnico, os planetas do siste- A consequência mais importante dessa lei é
ma solar descreviam trajetórias circulares das quais determinar em que ponto da órbita a velocidade do
planeta é maior ou menor. Realmente, se supusermos
EM_V_FIS_010
4
V’ em que m é a massa do corpo, MT é a massa da
Terra, R é o raio da Terra e, eliminando a massa do
c) 3.ª Lei de Kepler: lei dos períodos GM
T
corpo, g = . Obviamente, se estivermos a uma
R2
Os quadrados dos períodos de revolução dos altura h do solo, a nossa expressão será:
planetas em torno do Sol são diretamente propor-
cionais aos cubos dos raios médios das órbitas. gh =
Entende-se raio médio da órbita o semieixo maior
da elipse.
planeta
indicando que a gravidade diminui com a altitude.
Como podemos notar pela expressão acima, só
sentiremos variação sensível de g para grandes alti-
Sol R tudes, já que o raio da Terra é de, aproximadamente,
6 370km. Também podemos notar que devido ao acha-
tamento polar, nos polos o valor da aceleração da gravi-
dade é ligeiramente maior, ou seja, g varia com altitude
T12 T22 Tn2 e latitude, além de outras variações anômalas.
3 = = ... = = constante
R 1 R 3
2 R 3n Cuidado! Mesmo que a Terra fosse perfeitamen-
Na resolução de exercícios, para facilidade dos te esférica, o peso de um corpo seria maior nos polos
cálculos, podemos considerar as órbitas aproximada- que no equador, em função da rotação da Terra. É por
mente circulares, já que, para os planetas e satélites, isso que as bases lançadoras de foguetes espaciais
as elipses são de pequena excentricidade. ficam localizadas perto do equador.
constante esta medida por Cavendish com cujo valor, em torno da Terra; a força gravitacional exerce ação
6,67 . 10–11 unidades SI, trabalharemos hoje. centrípeta, ou F grav = F c p. Como a força centrípeta
2
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é dada por: suspensão, que não passa por seu centro de gravi-
dade e que lhe permite tomar a posição de equilíbrio
Fc p = estável.
Tem-se o pêndulo simples ou matemático – um
igualando teremos: pêndulo teórico cuja massa oscilante se supõe conden-
sada em um ponto material, ligado ao centro de sus-
pensão por um fio inextensível e sem peso, oscilando
sem atrito ou resistências que perturbem o movimento,
imaginando-se, portanto, que este se efetua no vácuo.
ou, simplificando, Esse conjunto ideal, irrealizável na prática, pode ser
substituído por uma pequena esfera de metal, suspen-
sa por um fio de seda a um ponto fixo, aproximando-se,
dessa forma, das condições teóricas.
que é a sua velocidade orbital. Se quisermos saber
o período desse satélite, substituiríamos v por Movimento pendular
e teríamos:
O movimento do pêndulo é oscilatório, ou seja,
T= periódico e alternativo. Periódico porque, ao fim do
mesmo intervalo de tempo, retoma a mesma posição
com velocidade igual em módulo, direção e sentido;
Se quisermos lançar uma nave da superfície da alternativo porque o sentido do movimento troca de
Terra, com uma velocidade inicial v0, para que ela sinal, sucessivamente.
escape do campo gravitacional, teremos, dentro do
Afastando-se o pêndulo de sua posição de
princípio de conservação da energia:
equilíbrio M para a esquerda em M1 e largando-se,
pode-se observar
r
que o peso se decompõe em duas
componentes: F1 na direçãor
do fio e que é anulada
ou , onde: pela resistência deste e F2, que solicita o pêndulo a
descer por um arco de círculo.
Simplificando,
pendular amortecido).
Define-se pêndulo como todo corpo pesado,
móvel em torno de um eixo fixo, chamado eixo de
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Leis do pêndulo simples
Considera-se quatro leis para os pêndulos
simples:
a) Lei do Isocronismo: as oscilações de peque-
na amplitude são isócronas.
Pode-se então apreciar as seguintes situações:
b) Lei da Independência da Substância: a dura-
•• aceleração normal (centrípeta): máxima em ção da oscilação não depende da substância,
M (nula em M1 e M2). da massa ou da forma do pêndulo.
•• aceleração tangencial: máxima em M1 e M2 (nula c) Lei do Comprimento: a duração da oscilação
em M). é diretamente proporcional à raiz quadrada
•• energia cinética: máxima em M (nula em M1 do comprimento.
e M2) d) Lei da Aceleração da Gravidade: o período de
•• energia potencial: máxima em M1 e M2 (nula em oscilação é inversamente proporcional à raiz
M – nível) quadrada da aceleração da gravidade no local.
A Lei do Isocronismo foi descoberta por Galileu,
mas Mersenne demonstrou que ela era verdadeira
Elementos apenas para as pequenas oscilações.
do movimento pendular
Os principais elementos são:
Pêndulo composto
a) elongação (e): é a distância da massa pendu- Para um pêndulo composto, o período é dado por:
lar, em um instante dado, à posição de equilíbrio ou
centro da trajetória.Essa distância pode ser medida
sobre o arco de círculo ou então pelo ângulo entre
as direções do fio, no instante considerado, e na
posição central;
onde I é momento de inércia, m é a massa pendular,
b) amplitude ( ): é a elongação ou deslocamen-
g é a aceleração da gravidade e L é a distância do
to máximo;
centro de massa até o ponto de suspensão.
c) oscilação simples: é o percurso entre uma
posição extrema e a outra;
d) oscilação completa ou dupla ou ciclo: é um Movimento periódico
percurso de ida e volta, compreendendo, portanto,
duas oscilações simples sucessivas; Já se viu que um fenômeno é periódico quando
se repete identicamente em iguais intervalos de
e) frequência (f): é o número de oscilações com-
tempo. Matematicamente obedece à relação f(t)= f
pletas executadas em uma unidade de tempo;
(t+T), onde t é tempo e T o período (menor intervalo
f) período (T): é o tempo gasto para se efetuar de tempo de repetição do fenômeno).
uma oscilação completa. Para pêndulos simples, exe-
A frequência (f), cuja unidade no SI é o hertz
cutando pequenas oscilações (a ≤ 5°), tem-se:
(Hz)= s– 1, é conceituada como o número de repetições
do fenômeno na unidade de tempo.
Um ponto em MCU executa um
movimento periódico. Se o ponto dá
60 voltas completas em 30 segundos,
onde é o comprimento do pêndulo e g é a aceleração
EM_V_FIS_010
T=2 x=Acos( 0+ t)
EM_V_FIS_010
aN sen(90° – )=aNcos
B
é maior.
b) Errada: as áreas só serão iguais se for o mesmo
Seno Cosseno
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intervalo de tempo. gM
e) = 0,8
c) Correta: como OB1 é menor do que AO1 a veloci- gT
dade em B1 é maior do que em A1 (2.ª Lei de Ke-
`` Solução: D
pler).
GMM G MT
d) Errada: o segmento OB não é o raio médio. gM = e gT = , portanto,
R 2
M R T2
e) Errada: porque (C) está correta.
G .10 M M 2,5 G M M
3. (Aman) Designado por R o raio médio da órbita de um gT = 2
= , isto é, g T = 2,5 gM ⇒
( 2 RM ) R M2
planeta e por T o período de sua revolução em torno do gm
R3 = 0,4.
Sol, a expressão 2 = k traduz, matematicamente, a 3.ª gT
T
Lei de Kepler, em que k é uma constante comum a todos 5. (Cesgranrio) O raio médio da órbita de Marte em torno
os planetas. Determinar o número de anos necessários do Sol é aproximadamente quatro vezes maior do que
para Marte completar uma revolução completa ao redor o raio médio da órbita de Mercúrio em torno do Sol.
do Sol, sabendo que a distância média de Marte ao Sol Assim, a razão entre os períodos de revolução, T1 e T2,
é 1,5 vezes a da Terra ao Sol. de Marte e de Mercúrio, respectivamente, vale:
a) 3,2 anos. T1 1
a) =
b) 1,5 anos. T2 4
c) 1,84 anos. T 1
b) 1 =
T2 2
d) 10 anos.
T
e) 5,2 anos. c) 1 =2
T2
`` Solução: C T
d) 1 =4
R T3
T2
Aplicando-se a 3.ª Lei para a Terra: = k e para T1
T T2 e) =8
T2
R M3 R T3 R M3
Marte: = k ; igualando teremos 2 = T 2 , e como
T M2 TT M
`` Solução: E
3
R 3
T
( 1,5 R T ) Aplicando a 3.ª Lei de Kepler para Marte (1) e para
R M = 1,5R e T T = 1 ano, vem: 1 = T M2 ou
T T12 T 22 T12 ( 4R2 )3
Mercúrio (2), vem: 3
= 3
ou = ⇒
T1 R R T 2
R 23
1,5 3 . R T3 1 2 2
T M2 = ⇒ TM = 1,84 anos. = 64 = 8 .
R T3 T2
4. (PUC) Medidas astronômicas revelam que a massa de 6. (PUC) Dois pêndulos simples têm comprimentos iguais
Marte é, aproximadamente, um décimo da massa da a 100cm e 36cm, respectivamente. Para pequenas os-
Terra e que o raio da Terra é cerca de duas vezes maior cilações (5.º aproximadamente), a razão entre os seus
que o raio de Marte. Pode-se então concluir que a razão períodos é:
entre as intensidades do campo gravitacional (isto é,
as acelerações da gravidade) nas superfícies de Marte 5
a)
(gM) e da Terra (gT) vale: 4
5
gM b)
a) = 0,05 3
gT 25
c)
gM 6
b) = 0,1
gT 15
d)
16
gM
c) = 0,2 25
gT e)
9
EM_V_FIS_010
gM `` Solução: B
d) = 0,4
gT
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Aplicando a equação do período para pequenas osci-
expressões, teremos: . Substituindo os 8. Tendo em vista os esforços a que o fio fica submetido,
a posição em que ele terá mais probabilidade de se
romper será:
valores e eliminando-se os termos possíveis, temos: a) A
b) B
.
c) C
7. (UFF) Para pêndulos simples com oscilações de peque- d) D
na amplitude, o período é dado por: e) E
`` Solução: C
Como no ponto C a velocidade é máxima, e sabendo-se
Nessa expressão, representa o comprimento do
pêndulo e g representa a intensidade do campo que a força centrípeta vale , nesse ponto tem-
gravitacional. Se quadruplicarmos o comprimento desse se a força centrípeta máxima, pois m e R são constantes.
pêndulo e reduzirmos sua massa à metade, o novo Nesse ponto C, a força centrípeta tem módulo Fcp = T – P,
período T1 passará a ser de: e o peso também é constante se Fcp máxima ⇒ T máxima .
a) 4T
9. Com base nas opções apresentadas na figura abaixo, o
b) 2T vetor que representa a aceleração da esfera, ao passar
pelo ponto D, é:
c) T
T
d)
4
T
e)
2
`` Solução: B
`` Solução: E `` Solução: B
Aplicando-se a equação do período para as duas tem- As forças que atuam na massa pendular em N são o
peraturas dadas: peso e a tração.
M
T
Simplificando e substituindo pelos valores dados, temos:
N
⇒ ou: R
c)
1) Todo corpo em movimento tem a si associada uma
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energia chamada energia cinética e que obedece à A resistência do ar e o atrito entre a superfície e o bloco
seguinte relação: Ec = mv2/2. são desprezíveis.
2) Quando a mola passa a executar o MHS solidária O módulo da velocidade do projétil, pouco antes de
ao carrinho, percorrendo a amplitude A, o carrinho atingir o bloco, e a frequência das oscilações valem,
perde energia cinética e a mola ganha energia po- respectivamente,
tencial elástica (aumenta a potencialidade de frear a) 10m/s e (2 )-1Hz
o carrinho, enquanto ela se comprime). Assim, o
b) 10m/s e (4 )-1Hz
que o carrinho perde em energia cinética, a mola
ganha em energia potencial elástica. A fórmula da c) 12m/s e (2 )-1Hz
energia potencial elástica é E M = kx2/2, onde K é a
d) 12m/s e (4 )-1Hz
constante elástica da mola e x a sua deformação.
e) 16m/s e (3 )-1Hz
Passemos, então, à solução:
a) A força restauradora da mola é dada por F = – kx. `` Solução: D
Pela 2.a Lei de Newton, no entanto, F = mα , onde O período T do conjunto bala-bloco-mola vale
m é a massa do conjunto corpo oscilante-mola e
é a aceleração desse conjunto (aceleração es- m = 2 3,95 + 0,05 = 4 . Como a frequên-
calar do MHS). Daí, = – kx/m. Tal aceleração, T=2
k 1,0
no entanto, como se trata de MHS, vale = – 2x. cia f é o inverso do período, vem f = (4 )-1Hz e, assim, a
Dessas duas igualdades, vem 2 = k e = k . resposta correta ou é a da letra B ou a da letra D.
m m
2 Antes de a bala atingir o bloco, a quantidade de movi-
Como = , tem-se finalmente que o período do
T mento do conjunto era devida somente ao movimento
conjunto massa-mola em MHS, chamado oscilador da bala e valia Qantes = mb . vb = 0,05vb.
harmônico, é dado por T= 2 m . Imediatamente após o choque, todo o conjunto inicia
k MHS a partir da posição de equilíbrio, onde a veloci-
No exercício considerado, como já se disse, a va- 2
dade escalar tem módulo máximo e igual a VA = A
riação de energia cinética do carrinho representa T
a variação da energia potencial elástica da mola. 2
= . 0,30 = 0,15m/s. A quantidade de movimento
4
1 1
mV02 ou m = A 2. Substituindo na
2
Daí: kA2 = do conjunto logo após o impacto da bala vale, pois,
2 2 k V0 Qdepois= mc . vc = 4,0 . 0,15 = 0,60kg . m/s.
fórmula do período do oscilador harmônico, vem T =
A Durante um choque, as forças internas desenvolvidas
2 . no sistema são muito maiores que as externas; assim, o
V0
b) No caso do pêndulo simples, a força restauradora é sistema pode ser considerado isolado da ação de forças
– mg sen , onde é o ângulo formado pelo fio com externas, que são as que têm potencialidade para alterar-
a vertical, e, portanto, pela 2.a Lei de Newton, tira-se lhe o estado de repouso ou de movimento. Isso impõe
que = – g sen . Para pequenas oscilações, no a condição de ser Q antes = Qdepois, donde 0,05vb = 0,60 e,
entanto, sen , donde = – g . Por tratar-se de portanto, vb = 12m/s.
MHS, tem-se também = - 2x = - 2 . Igualando A resposta correta, portanto, é a da letra D.
as duas expressões de , tem-se: g = 2 ou
14. (Mackenzie)
= g ou 2 = g T = 2 g .
T
13. (UFES) Um projétil de massa m = 50g colide frontal-
mente com um bloco de madeira de massa M = 3,95kg,
ficando alojado em seu interior. O bloco está preso
a uma mola de constante elástica k = 1,0N/m, como
mostra a figura. Um corpo de 50g, preso à extremidade de uma mola
ideal (constante elástica = 3,2N/m) comprimida de
30cm, é abandonado do repouso da posição A da figura.
A partir desse instante, o corpo inicia um movimento
harmônico simples. Despreze os atritos e adote o eixo
x com origem no ponto de equilíbrio do corpo (ponto
EM_V_FIS_010
Antes da colisão, o bloco estava na posição de O) e sentido para a direita. A função que mostra a
equilíbrio da mola. Após a colisão, o sistema realiza um velocidade desse corpo em função do tempo, no sistema
movimento harmônico simples de amplitude A = 30cm. internacional, é:
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v = –2,4 sen (8.t + ) b) Se o relógio for transportado do nordeste para a Lua,
a) v = –0,3 sen (3,2.t + /2) nas mesmas condições de temperatura, ele atrasará
ou adiantará?
b) v = –7,2 sen (4. .t + )
c) v = –2,7 sen (4.t + ) `` Solução:
Deseja-se: equação da velocidade escalar do MHS. a) No verão do nordeste brasileiro, bem mais quente
que o frio inverno gaúcho em que o relógio foi ca-
No MHS: vMHS = – A sen (φ 0
+ t). librado, o comprimento do pêndulo aumentará por
dilatação térmica. Isso fará aumentar o período de
O período T é dado pela expressão T = 2 m .
k oscilação e, portanto, diminuir a frequência, o que
2/ fará que o relógio atrase, em virtude de os movi-
Sendo = , substituindo nessa expressão a do
T mentos dos ponteiros serem em função da quan-
período, tem-se = m = 3,2 = 8,0rad/s
k 0,050 tidade inteira de ciclos realizados (podemos dizer
Substituindo na equação da velocidade escalar do MHS que tais movimentos são discretos ou quantizados,
os valores disponíveis, vem: e não contínuos).
vMHS= – A sen (φ 0
+ t) = – 8 . 0,30 sen ( + 8t) ou b) A aceleração da gravidade na Lua é menor que o
valor da gravidade na Terra. Tal diminuição de g fará
vMHS= – 2,4sen ( + 8t), o que nos conduz à alternativa
aumentar o período e o relógio igualmente atrasa-
da letra A. rá, pelos motivos expostos no item a acima.
15. (Unicamp-Adap.) Durante muito tempo, desde que
surgiram, os relógios eram construídos baseados nas leis
do pêndulo simples: o ajuste fino era dado por meio de
uma rosca na extremidade livre da haste do pêndulo, que
permitia alterar o seu comprimento e, por conseguinte,
1. (PUC-Rio) Um certo cometa se desloca ao redor do Sol.
o período de oscilação, facultando adiantar ou atrasar o
Levando-se em conta as Leis de Kepler, pode-se com
relógio. Com as grandes navegações dos séculos XV e
certeza afirmar que:
XVI, no entanto, surgiu a necessidade de um relógio mais
aperfeiçoado que permitisse a determinação da longitu- a) a trajetória do cometa é uma circunferência, cujo
de com mais precisão, pois o balançar das embarcações centro o Sol ocupa.
equivalia a variações no campo gravitacional terrestre,
b) num mesmo intervalo de tempo ∆t, o cometa des-
alterando significativamente o período de oscilação e,
creve a maior área entre duas posições e o Sol,
por conseguinte, a precisão do relógio, gerando erros
quando está mais próximo do Sol.
grosseiros na determinação das posições durante as
navegações e nas demarcações de territórios. Surgiu en- c) a razão entre o cubo de seu período e o cubo do
tão, em decorrência disso, o relógio náutico a balancim, raio médio da sua trajetória é uma constante.
baseado no sistema massa-mola que, independendo d) o cometa, por ter uma massa bem maior do que a
da gravidade terrestre, não era afetado pelo jogo dos do Sol, não é atraído por ele.
navios, permitindo uma navegação mais precisa. Foram
os precursores dos relógios de pulso que, por sua vez, e) o raio vetor que liga o cometa ao Sol varre áreas
evoluíram para os relógios a cristal de quartzo, usados iguais em tempos iguais.
até os dias de hoje. 2. (UERJ) A figura ilustra o movimento de um planeta em
A figura mostra um antigo relógio de pêndulo: torno do Sol.
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ao cubo do semieixo maior de sua órbita”. Com respeito à
órbita da Terra em relação ao Sol, sabe-se que o período
é de um ano e o semieixo maior é de 15 . 1010metros.
A partir dessas informações, pode-se afirmar que a
ordem de grandeza da constante de proporcionalidade,
em s2/m3, é:
a) 10-12
b) 10-15
Se os tempos gastos para o planeta se deslocar de A
para B, de C para D e de E para F são iguais, então as c) 10-19
áreas A1, A2 e A3 apresentam a seguinte relação: d) 10-23
a) A1 = A2 = A3 7. (UERJ) Se um corpo fosse levado para a superfície de
b) A1 > A2 = A3 um astro de forma esférica, cuja a massa fosse oito vezes
maior que a da Terra e cujo o raio fosse quatro vezes maior
c) A1 < A2 < A3 que o raio terrestre, qual seria a relação entre o seu peso
d) A1 > A2 > A3 naquele astro e o seu peso na Terra.
3. (Fuvest) Considere um planeta em órbita elíptica em a) 0,5
torno do Sol. O ponto A é o ponto da órbita mais próximo b) 2
do Sol e o ponto B é o mais distante. Com base nessas
informações, no ponto A temos: c) 4
a) a velocidade de rotação do planeta é máxima. d) 8
b) a velocidade de translação se anula. e) 16
c) a velocidade de translação do planeta é máxima. 8. (Cesgranrio) Qual é, aproximadamente, o valor do
módulo da aceleração de um satélite em órbita circular
d) a força gravitacional sobre o planeta se anula. em torno da Terra, à uma altitude igual a cinco vezes o
e) a velocidade de rotação do planeta é mínima. raio da Terra?
4. (Mackenzie) Dois satélites de um planeta tem períodos a) 25m/s2
de revolução de 32 dias e 256 dias, respectivamente. b) 5m/s2
Se o raio da órbita do primeiro satélite vale 1 unidade,
então o raio do segundo terá: c) 6m/s2
a) 4 unidades. d) 2m/s2
b) 8 unidades. e) 0,3m/s2
c) 16 unidades. 9. (FEI-SP) No sistema solar, um planeta em órbita circular
de raio R demora 2 anos terrestres para completar uma
d) 64 unidades. revolução. Qual o período de revolução de outro planeta
e) 128 unidades. em órbita de raio 2R?
5. (PUC-SP) Sabe-se que um planeta gira em torno do Sol 10. (Fuvest) Um satélite artificial move-se em órbita circular
com raio de órbita 4 vezes maior que a distância da terra ao redor da Terra, ficando permanentemente sobre a
ao Sol. Quantos anos terrestres leva esse planeta para cidade de Macapá.
dar uma volta completa em torno do Sol? (Considere as a) Qual o período do satélite?
órbitas circulares).
b) Porque o satélite não cai sobre a cidade?
a) 64 anos.
11. (Unitau) Indique a alternativa que preenche corretamen-
b) 8 anos. te as lacunas da questão a seguir.
c) 4 anos. a) Um pêndulo simples está animado de um movi-
d) 2 anos. mento harmônico simples. Nos pontos extremos
da trajetória, a velocidade da bolinha do pêndulo
EM_V_FIS_010
e) 1 ano.
é ________, a aceleração é ________, e a ener-
6. (AFA-SP) De acordo com Johannes Kepler (1571-1630), gia potencial é ________. À medida que a bolinha
“o quadrado do período de qualquer planeta é proporcional se aproxima do centro da trajetória, a velocidade
12
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________, a aceleração ________ e a energia po- 15. (Mackenzie) Um pêndulo simples tem comprimento L e
tencial _______. massa m. Quando este pêndulo oscila num local onde
r
a aceleração gravitacional é g, o período do movimento
b) nula, máxima, máxima, diminui, aumenta, diminui.
é T. Se quadruplicarmos seu comprimento e reduzirmos
c) máxima, nula, máxima, diminui, aumenta, diminui. sua massa 1/4 da inicial, o novo período do movimento
d) máxima, máxima, nula, diminui, aumenta, diminui. será:
T
e) nula, máxima, máxima, aumenta, diminui, diminui. a)
4
f) nula, mínima, mínima, diminui, diminui, diminui.
T
12. (Unesp) Período de um pêndulo é o intervalo de tempo b)
2
gasto numa oscilação completa. Um pêndulo executa 10
oscilações completas em 9,0s. Seu período é: c) T
a) 0,9s d) 2T
b) 1,1s e) 4T
a) T1 = T2 e) 1,0
b) T1 = 2 T2
23. (Fuvest) Um trapezista abre as mãos e larga a barra
de um trapézio ao passar pelo ponto mais baixo da
c) T1 < T2 oscilação. Desprezando-se o atrito, podemos afirmar
d) T1 > T2 que o trapézio:
20. Regulamos, num dia frio e ao nível do mar, um relógio b) aumenta a amplitude de oscilação.
de pêndulo de cobre. Esse mesmo relógio, e no mesmo c) tem seu período de oscilação aumentado.
local, num dia quente, deverá:
d) não sofre alteração na sua frequência.
a) não sofrer alteração no seu funcionamento.
e) aumenta sua energia mecânica.
b) adiantar.
24. (Mackenzie) Uma partícula descreve um movimento
c) atrasar. π
harmônico simples segundo a equação X= 0,3cos(
d) aumentar a frequência de suas oscilações. 3
+2t), no S.I. O módulo da máxima velocidade atingida por
21. (Fuvest) Considere três pêndulos, conforme indica a essa partícula é:
figura.
a) 0,3m/s
b) 0,1m/s
c) 0,6m/s
d) 0,2m/s
e) π /3m/s
25. (Cesgranrio) Uma partícula descreve um movimento
harmônico simples, com equação horária, escrita em
As massas de A e B são iguais a 1kg e a massa de C é
unidades do Sistema Internacional, x(t)= 4sen (2t). A
igual a 2kg. Quando os mesmos são postos a oscilar,
frequência, em Hz, desse movimento é igual a:
com pequenas amplitudes, podemos afirmar que:
a) os três pêndulos possuem a mesma frequência. a) 2π
o período de rotação deste tipo de satélite é 24 ho- Reproduzindo esse movimento com um pêndulo simples
ras, calcule o valor aproximado de sua distância em de comprimento L e massa m, como o representado na
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figura a seguir, Galileu constatou que o tempo de uma 16. (ITA) Dois pêndulos de comprimento L1 e L2, conforme
oscilação pequena (para a qual senθ≅θ) era função: a figura, oscilam de tal modo que os dois bulbos se en-
contram sempre que decorrem seis períodos do pêndulo
menor e quatro períodos do pêndulo maior.
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13. A
14. B
15. D
1. E
16. C
2. A
17. A
3. C
18.
4. A
a) o período é proporcional: ∴ 4 =2 .O
5. B
período dobra.
6. C
b) Temos que a frequência é inversamente proporcio-
7. A nal ao período ⇒ a frequência cai pela metade.
8. E 19. D
T 2
T 2
2
T 2 2
20. C
9. Aplicando = 2 3 ⇒ 3 = 2 3 ∴4 . 8 = T22 e
1
R R2
3
R (2R)
1
21. D
T2 = 32 = 4 2 anos.
22. B
10.
23. D
a) Como a órbita é estacionária, 24h.
24. C
b) A força de atração é igual a força centrípeta.
25. D
EM_V_FIS_010
11. D
12. A
20
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26. r3 = 3 000 . 10 = 75.1021m
21
40
a) θ0 = rad 3
5 r = 75 . 1021 = 4,2 . 107m
b) ω = 3π rad/s 2
2 GM
c) v = ωA = 3π . 4 = 12πm/s 8. F C = F A ⇒ v2 = GM ∴ P =
R T R
27.
GMT2
R3 = GMT
2 3
a) A = 50cm ∴R=
4 2 4 2
b) T = 20s
9. Temos F = G Mm F1 = G e F2 = G mS .m A
c) f = 0,05Hz d2 (3R )2
d) ω = rad/s ∴ F1 = 90
10 F2
3
e) x = 50 cos + t ou x = 50 cos + t r r 4 π2 GM
2 10 2 10 10. F = F v = 2π R ∴v 2 = GM , mas 2 R 2 =
28. C A
T R T R
a) A amplitude e a pulsação 2 3 3π
⇒ M = 4π R . 3 M=
2
GT 4 πR 2 GT 2
b) ƒ = 1Hz
c) v = 0 2 R 2 GM 4 π2 R 2
11. ∴ = ∴M= 2 . Substituindo
T R T G
d) t = 2k + 1 s, k ∈ N
4
OG[M] = 1030kg
12. A
13. C
1. D 14. D
2. C 15. C
3. C 16. A
4. B 17. C
5. C 18. B
6. 19. A
a) Tx2 = Dx3 ⇒ (53)2 = Dx3 ⇒ Dx = 25UA 20.
2 67
b) Vx= 2 . . 25UA = 5 e a) T = 2π = 2 10 . 10 = 2 67 ≅ 16,4s
125
b) Permanece constante.
2 1 ⇒ Vx = 2 . 1
VT= VT e 21. A
1 5 2
Vx 1 22. D
VT = 5 = 0,2
23. T1= 6s
7.
GMm GM 24. C
a) FC = FATRAÇÃO ⇒ mω2r = ∴ ω2 = 3
r2 r 25. B
GM
⇒ω= 26. A razão é igual a 5Hz/cm
r3
27. t =1s
b) Da questão anterior: ω2 = GM ⇒ r3 = GM
r3 ω2 π
2 28. x = 2 cos (π + t)
⇒ω= 2
T
EM_V_FIS_010
29.
GMT 2
6,7 . 10-11 . 6 . 1024 . (8,64 . 104)2
∴ r3 = = a) f = 0,1Hz
4 2
4 . 10
21
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b) ω = rad/s
5
c) v = 4pcm/s
30.
π
a) = Rcos ( + ωt)
4
b) x = 0
31.
a) T = 2,5s
b) f = 0,4Hz
32.
a) f = 1Hz
b) = 1 s
6
33. B
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