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Aula 07

Noções de Administração p/ PF - Agente - 2014 - Com videoaulas

Professores: Rodrigo Rennó, Sérgio Mendes


Noções de Administração Com Videoaulas
p/ Agente da Polícia Federal
Teoria e Questões Comentadas
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó Aula 07

AULA 7: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios


Anteriores e Suprimento de Fundos
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. RESTOS A PAGAR ................................................................................ 2
2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ..............................................11
3. SUPRIMENTO DE FUNDOS ...................................................................14
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................22
MEMENTO VII ........................................................................................49
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................53
GABARITO.............................................................................................65

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Uma lenda conta que duas crianças patinavam em cima de um lago


congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem
preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na
água.

A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou
uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo
quebrá-lo e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,


perguntaram ao menino: 09456908607

_ Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o
gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse:


_ Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram: ‘Como?’

O ancião respondeu:
_ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.”

Você é capaz!!! Estudaremos nesta aula os temas Restos a Pagar, Despesas de


Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos.

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1. RESTOS A PAGAR

Depois que é feito o empenho tendo como base a dotação orçamentária à


respectiva despesa, tem-se o início do cumprimento do contrato, convênio ou
determinação legal.

O próximo passo é a liquidação da despesa, a qual consiste na verificação do


direito do credor com base nos títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito, tendo por finalidade apurar a origem e o objeto do que se
deve pagar, a importância exata, e a quem se deve pagar para extinguir a
obrigação.

No entanto, se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro,


dia 31 de dezembro, o crédito poderá ser inscrito em “restos a pagar”, com o
pagamento podendo realizar-se em exercício subsequente, caso se concluam
os estágios faltantes.

Consideram-se restos a pagar (RAP) ou resíduos passivos as despesas


empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31
de dezembro.

Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os


serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas
processadas das não processadas.

O entendimento dos estágios da despesa é importante porque o art. 36 da


Lei 4.320/1964 distingue as despesas em processadas e não processadas. As
despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,
prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos
de contratos e convênios em plena execução; logo, ainda não existe direito
líquido e certo do credor. Por exemplo, caso a Administração Pública assine
09456908607

contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra o sarampo


e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que
serão vacinadas, tal despesa não poderá ser liquidada e será considerada não
processada, pois ficará pendente a verificação do direito líquido e certo do
credor e da importância exata a pagar. Enquanto não ocorrer a verificação do
implemento da condição prevista, não haverá o reconhecimento da liquidez do
direito do credor, não podendo o empenho ser considerado liquidado. Assim, a
despesa será inscrita em restos a pagar não processados.

Ressalto que a despesa pública deve passar pelos estágios da execução:


empenho, liquidação e pagamento. Assim, o pagamento dos restos a pagar
não processados, o qual passou apenas pelo estágio do empenho, também só
poderá ocorrer após a sua regular liquidação.

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São as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do


exercício financeiro. Podem ser:
Processados: empenhados, liquidados e não pagos.
Restos a Pagar Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos.

1) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) No


registro dos restos a pagar, dadas as limitações operacionais para a
discriminação das despesas em processadas e não processadas,
dispensa-se a distinção quanto às características da despesa não paga,
sendo exigido apenas o registro contábil agregado.

O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor


distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (art. 92,
parágrafo único, da Lei 4.320/1964).
Resposta: Errada

2) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não
pagas até o dia 31 de dezembro do exercício corrente, distinguindo-se
as processadas das não processadas.

Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas,


mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro.
Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os
serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas
processadas das não processadas.
Resposta: Certa 09456908607

Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os


empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento
do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor
estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e
liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio
exercício.

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No caso de estimativa, são possíveis duas situações:

- Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à conta de
despesas de exercícios anteriores.
- Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado.

Tivemos uma mudança no tema Restos a Pagar. É uma atualização


relativamente pequena no Decreto 93.872/1986, considerando que ele tem
mais de 150 artigos. Porém, é muito importante! A mudança está
unicamente no art. 68 e seu parágrafo único. Na verdade, houve várias
inclusões nesse dispositivo e duas alterações. Foram realizadas pelo Decreto
7.654, de 23/12/2011.

Antes, para relembrar:

Restos a Pagar - RAP: são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro
do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. São classificados
como:
RAP processados: empenhados e liquidados, porém não pagos.
RAP não processados: empenhados, porém não liquidados e não pagos.

09456908607

RAP é como são chamados informalmente os Restos a


Pagar em diversos órgãos públicos, para você ir se acostumando.

As mudanças foram nos RAP não processados!

ALTERAÇÕES

Alteração 1: impossibilidade de inscrição automática de Restos a Pagar


Não Processados. Isso agora depende da observância de algumas
regras do Decreto.

De:

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Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no


encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde
que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto para empenho e
liquidação da despesa.

Para:
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do
exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância
das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da
despesa.
§ 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica
condicionada à indicação pelo ordenador de despesas.

Comentário: Assim, não existe a inscrição automática. Deve haver a


indicação do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto
93.872/1986, que permanecem as mesmas:

Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31


de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele
estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

Alteração II: Os Restos a Pagar Não Processados terão validade até 30


de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrição, com
algumas exceções.

De:
09456908607

Parágrafo único. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e


não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano
subsequente de sua inscrição

Para:
§ 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não
liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano
subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3 o.

Comentário: antes era 31/12 do ano subsequente, agora é 30/06 do


segundo ano subsequente ao da sua inscrição. Porém, há exceções, que
chamo aqui de inclusões ao texto do artigo.

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INCLUSÕES

Inclusão I: as exceções quanto ao término de validade em 30 de junho


do segundo ano subsequente à inscrição dos RAP Não Processados.

§ 3o Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2 o, os restos a pagar


não processados que:
I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da
União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito
Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2 o; ou
II - sejam relativos às despesas:
a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC;
b) do Ministério da Saúde; ou
c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino.

§ 4o Considera-se como execução iniciada para efeito do inciso I do § 3 o


I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade
parcial entregue, atestada e aferida; e
II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela
realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida.

Comentário: permanecem válidos os RAP não processados que tenha


execução iniciada antes de 30 de junho. O conceito de execução iniciada
também é apresentado:
_ no caso de aquisição de bens: é a quantidade parcial entregue, atestada e
aferida;
_ no caso de serviços e obras: é a realização parcial medida, atestada e
aferida.

Também permanecem igualmente válidos os restos a pagar não processados


de despesas do PAC, do Ministério da Saúde e as financiadas com recursos da
09456908607

Manutenção e Desenvolvimento do Ensino do Ministério da Educação. Duas


observações:
_ tais despesas permanecem válidas independentemente do artigo anterior, ou
seja, não precisam estar incluídas como de execução iniciada;
_ no caso do PAC e do Ministério da Saúde, são todas as despesas. Entretanto,
no Ministério da Educação, são apenas os recursos que chamamos de MDE
(Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), que são aqueles vinculados pela
Constituição Federal.

Inclusão II: regras de gestão.

§ 5º Para fins de cumprimento do disposto no § 2º, a Secretaria do Tesouro


Nacional do Ministério da Fazenda efetuará, na data prevista no referido
parágrafo, o bloqueio dos saldos dos restos a pagar não processados e não

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liquidados, em conta contábil específica no Sistema Integrado de


Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.
§ 6º As unidades gestoras executoras responsáveis pelos empenhos
bloqueados providenciarão os referidos desbloqueios que atendam ao disposto
nos §§ 3º, inciso I, e 4º para serem utilizados, devendo a Secretaria do
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda providenciar o posterior
cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerem bloqueados.
§ 7º Os Ministros de Estado, os titulares de órgãos da Presidência da
República, os dirigentes de órgãos setoriais dos Sistemas Federais de
Planejamento, de Orçamento e de Administração Financeira e os ordenadores
de despesas são responsáveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do
disposto neste artigo.
§ 8º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, no âmbito de
suas competências, poderá expedir normas complementares para o
cumprimento do disposto neste artigo.

Comentário: aqui não há o que acrescentar. São regras para a gestão dos
RAP não processados, de observância principalmente pela STN e pelas
Unidades Gestoras Executoras.

Já no que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer


401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de restos
a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilícito, tendo em vista
que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a
Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob pena
de estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a Administração
Pública, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a pagar
processados não podem ser cancelados.

No entanto, segundo o art. 70 do Decreto 93.872/1986, o qual é baseado na


legislação civil, prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos restos a
pagar. Logo, as dívidas com RAP, ainda que liquidadas, não podem perdurar
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indefinidamente.

Os restos a pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja


inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, poderão
ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria
própria.

Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que


não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no
último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos só serão
inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados.
Exemplo: determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve
no primeiro ano:
Empenhados: R$ 200 mil.

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Liquidados: R$ 160 mil.


Pagos: R$ 130 mil.

Assim, apenas R$ 30 mil (liquidados e não pagos) serão inscritos em restos a


pagar no primeiro ano, porque os empenhos que sorvem a conta de créditos
com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados
como restos a pagar no último ano de vigência do crédito.

O MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas


orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas
inscritas em restos a pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de
restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.

Ainda consoante o art. 15 do Decreto 93.872/1986:


“Art. 15. Os restos a pagar constituirão item específico da programação
financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques
fixado.”

As despesas extraorçamentárias são aquelas que não constam da Lei


Orçamentária e decorrem da contrapartida da receita extraorçamentária.
Provêm da obrigação de devolver o valor arrecadado transitoriamente, como
os valores de depósitos e cauções, de pagamentos de restos a pagar e de
resgate de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.
Se uma despesa for empenhada em um exercício e somente for paga no
exercício seguinte, ela deve ser contabilizada como pertencente ao exercício do
empenho. Assim, os restos a pagar serão contabilizados como despesas
extraorçamentárias, já que o empenho foi efetuado dentro do orçamento do
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exercício anterior.

Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA.


Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser
inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será
necessário computá-la como RAP do exercício na
receita extraorçamentária do balanço financeiro,
Situações de RAP como para compensar sua inclusão na despesa orçamentária
receita e como despesa da LOA daquele ano.
extraorçamentária Na contrapartida, também no balanço financeiro, os
RAP, quando forem pagos, serão classificados como
despesas extraorçamentárias.

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Os restos a pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios


financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do
exercício em curso.

De acordo com o art. 71 da CF/1988, o Tribunal de Contas da União tem o


dever de elaborar relatório e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República, cabendo, exclusivamente, ao
Congresso Nacional, julgar as contas prestadas e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo, conforme o inciso IX do art. 49 da CF/1988.

Os restos a pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios
apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre
contas do Governo da República, relativas aos últimos exercícios. O TCU
ressalva a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não
processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programação
financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes. O TCU
tem mostrado preocupação com o acompanhamento e o controle das contas
referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do
Governo Federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros,
devido ao contingenciamento de dotações orçamentárias, promovendo sua
descompressão quase ao final do exercício.
No entanto, como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro,
grande parte das despesas ainda não terá passado pelo estágio da liquidação
ao término do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não
processados.

Em resumo, há um número excessivo de despesas inscritas em restos a pagar


a cada ano, principalmente em restos a pagar não processados.

E para evitar abusos em fim de mandato, a LRF, em seu art. 42, parágrafo
único, determina:
“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos
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dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não


possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do
exercício.”

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público observa que, embora a


Lei de Responsabilidade Fiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser
inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato
do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, desta forma,
eliminando as heranças fiscais.

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3) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Considere que a vigência de um contrato assinado por um órgão
público com determinada empresa se encerre em julho de determinado
ano e que, ao final do contrato, ainda haja pagamentos a fazer. Nessa
situação, o órgão deverá inscrever o saldo devedor em restos a pagar
imediatamente após o término do contrato.

Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os


empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento
do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor
estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e
liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio
exercício.

Logo, no caso em tela, o órgão deverá inscrever em restos a pagar apenas o


que for empenhado e não pago até o fim do exercício financeiro (e não ao
fim do contrato).
Resposta: Errada

4) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013)


Os direitos de credores de despesas em restos a pagar prescrevem no
dia 31 de dezembro do ano subsequente ao da inscrição.

Ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após
o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco
anos.
Resposta: Errada

5) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) No balanço


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orçamentário, os restos a pagar do exercício corrente serão


computados na receita extraorçamentária para compensar sua
inclusão na despesa orçamentária.

Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade


Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do
exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita
extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na
despesa orçamentária da LOA daquele ano.
Resposta: Errada

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2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

As Despesas de Exercícios Anteriores são dívidas resultantes de


compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que
ocorrerão os pagamentos.

São as despesas relativas a exercícios encerrados,


para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-
las, que não se tenham processado na época
própria, bem como os Restos a Pagar com
Despesas de Exercícios prescrição interrompida e os compromissos
Anteriores reconhecidos após o encerramento do exercício
(art. 37 da Lei 4.320/1964) correspondente.

Vamos destrinchar o art. 37 da Lei 4.320/1964:


 Despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo
suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na
época própria: ao final de um exercício, determinada despesa pode não
ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado
insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo
estabelecido, cumprido sua obrigação. Nesse caso, quando o pagamento
vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em
Despesas de Exercícios Anteriores.
 Restos a Pagar com prescrição interrompida: ainda que os saldos
remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do
prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Os
Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja
inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do
credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores,
respeitada a categoria própria.
 Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício
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correspondente: algumas obrigações de pagamento criadas em virtude


de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do
exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na
dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como
exemplo, é o que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida
correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de
servidores públicos em atividade. As despesas decorrentes da decisão
referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de
exercícios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos
meses do exercício financeiro corrente serão pagas no elemento de
despesa próprio.

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Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser


empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à
época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização
orçamentária. Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de
despesa específico denominado “despesas de exercícios anteriores”. Assim, as
Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias, pois seu pagamento
ocorre à custa do orçamento vigente.

As Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias.

As dívidas de exercícios anteriores, que dependam de requerimento do


favorecido, prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato que
tiver dado origem ao respectivo direito.
Ainda, segundo o § 1º do art. 22 do Decreto 93.872/1986, o reconhecimento
da obrigação de pagamento de despesas de exercícios anteriores cabe à
autoridade competente para empenhar a despesa.

Importante destacar que as despesas de exercícios anteriores não se


confundem com restos a pagar, já que sequer foram empenhadas ou, se
foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.

6) (CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) O pagamento de


restos a pagar representa as saídas para pagamentos de despesas
empenhadas em exercícios anteriores.

O pagamento dos restos a pagar ocorre em exercício posterior ao da realização


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do empenho.
Resposta: Certa

7) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) É possível


que determinada despesa de pessoal relativa ao exercício de 2012,
cujo pagamento tenha sido exigido por um servidor em 2013, exercício
no qual tenha sido empenhada, seja considerada restos a pagar de
2012 e despesa orçamentária de 2013.

Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício


correspondente são contabilizados como despesas de exercícios anteriores.
É o caso em tela: trata-se de obrigação de pagamento criada em virtude de lei
e reconhecida pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro

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em que foi gerada, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a
dotação não tenha sido prevista.
Resposta: Errada

8) (CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) As despesas de


exercícios anteriores referem-se às despesas de exercícios encerrados,
para as quais, à época, o orçamento não consignava crédito próprio,
nem havia saldo suficiente no balanço financeiro.

Despesas de exercícios anteriores são aquelas relativas a exercícios


encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio,
com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época
própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os
compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente
(art. 37 da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

9) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha


que determinada lei preveja vantagem aplicável a determinado
beneficiário da previdência social e que esse beneficiário protocole o
pedido de pagamento do referido benefício depois de encerrado o
exercício financeiro em que ocorreu o respectivo fato gerador. Nessa
situação, o pagamento ao beneficiário deverá ser contabilizado como
despesas de exercícios anteriores.

Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício


correspondente são contabilizados como despesas de exercícios anteriores. É o
caso em tela: trata-se de obrigação de pagamento criada em virtude de lei e
reconhecida pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em
que foi gerada, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação
não tenha sido prevista.
Resposta: Certa 09456908607

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) As despesas a pagar de exercícios encerrados que
não foram processadas na época própria e os restos a pagar com
prescrição interrompida são casos de despesas de exercícios
anteriores.

Despesas de exercícios anteriores são aquelas relativas a exercícios


encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio,
com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época
própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os
compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente
(art. 37 da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

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3. SUPRIMENTO DE FUNDOS

O processo tradicional da realização de despesas geralmente é demorado,


principalmente quando se exige prévia licitação. No entanto, o administrador
público vivencia situações que não podem se sujeitar ao processo normal, as
quais exigem ações imediatas que demandam a utilização de recursos
públicos. A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a
situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem
aguardar o processo normal, ou seja, é exceção à realização de procedimento
licitatório.

O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de


despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar
despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua
inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de
aplicação, nos seguintes casos:

 Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços


especiais, que exijam pronto pagamento em espécie.
 Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se
classificar em regulamento.
 Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do
Ministro da Fazenda.

No que se refere a viagens do Presidente e Vice-Presidente da República e o


suprimento de fundos, destaca-se o art. 9º, § 3º, do Decreto 5.992/2006,
dispondo que: 09456908607

Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice-Presidente da


República, no território nacional, as despesas correrão à conta dos recursos
orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência da República e à
Vice-Presidência da República.
§ 1º Correrão à conta dos recursos orçamentários consignados à Presidência
da República e à Vice-Presidência da República as diárias das autoridades
integrantes das respectivas comitivas oficiais.
§ 2º Correrão, ainda, à conta dos recursos orçamentários consignados ao
respectivo Ministério as diárias relativas a assessor de Ministro de Estado.
§ 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a
concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo
ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do
Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.

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Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão


relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos
dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada
natureza.

A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os


estágios da execução da despesa pública: empenho,
liquidação e pagamento.
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e


liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Entretanto,
não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da
concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa
orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há
também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um
bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução
do numerário adiantado.

 A responsável por dois suprimentos, ou seja, é


permitida a concessão de até dois suprimentos com
prazo de aplicação não vencido.
 A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a
utilização do material a adquirir, salvo quando não
Não se concederá houver na repartição outro servidor.
suprimento de  A responsável por suprimento de fundos que, esgotado
fundos: o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação.
 A servidor declarado em alcance.

Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido
impugnadas, total ou parcialmente. 09456908607

Ainda, é vedada a aquisição de material permanente por meio de suprimento


de fundos.

11) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Se uma


operação emergencial demandar o deslocamento de agentes da Polícia
Federal para uma região de fronteira internacional, o financiamento
dessa viagem deverá ser feito por meio de suprimento de fundos e o
pagamento deverá ocorrer antes da liquidação.

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A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da


execução da despesa pública, na seguinte ordem: empenho, liquidação e
pagamento.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) O suprimento de


fundos é caracterizado como adiantamento concedido ao suprido;
contudo, embora possua natureza de despesa orçamentária, não
representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, visto que, no
momento de sua concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido.

O suprimento de fundos não representa uma despesa pelo enfoque


patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no
patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo
em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um
ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto
a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
Resposta: Certa

13) (CESPE –Administrador - Polícia Federal – 2014) O limite para a


definição das despesas de pequeno vulto que podem ser objeto de
suprimento de fundos é estabelecido por portaria do ministro da
Fazenda, sendo aplicável a todos os demais órgãos do Poder Executivo
federal.

O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de


despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação, nos seguintes casos:
_ Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços
09456908607

especiais, que exijam pronto pagamento em espécie.


_ Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar
em regulamento.
_ Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do
Ministro da Fazenda.

Resposta: Certa

14) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


administração pública, no interesse do serviço, poderá conceder um
suprimento de fundos, em espécie ou por crédito em conta, a um
prestador de serviços, o qual se obrigará a realizar a prestação de
contas tão logo seja realizado o gasto.

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O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de


despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação.
Resposta: Errada

15) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Nos casos em que


a despesa deverá ser efetuada em caráter sigiloso, é aplicável o
procedimento de suprimento de fundos.

Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar


em regulamento, é aplicável o suprimento de fundos.
Resposta: Certa

16) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Considere que algumas estradas no interior do Brasil tenham sido
afetadas por chuvas intensas e que, por essa razão, uma equipe da
ANTT tenha sido deslocada para o local com o intuito de realizar uma
avaliação da situação. Para financiar os gastos com o deslocamento, a
ANTT teria procedido a um suprimento de fundos, viabilizado por meio
de um Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). Nessa
situação hipotética, a despesa é considerada despesa orçamentária
não efetiva, pois não altera a situação patrimonial da entidade,
constituindo apenas fato contábil permutativo.

O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e


liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Já no que
se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo registro de uma
obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do
09456908607

bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado. Assim,


nesse momento é um fato permutativo.
Resposta: Certa

Segundo o art. 45 do Decreto 93.872/1986, excepcionalmente, a critério do


ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser
concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na
dotação própria às despesas a realizar, e que não possa subordinar-se ao
processo normal de aplicação. Ainda, o suprimento de fundos será
contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa
realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação
indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se
recolhidas após o encerramento do exercício.

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O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de


sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o
fizer no prazo assinalado pelo ordenador de despesa, sem prejuízo das
providências administrativas para apuração das responsabilidades.
A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro
seguinte.

A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua


aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu.

A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de


Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão Corporativo,
utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional,
em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão.

O CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e


operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente
pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da
autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas
realizadas com os recursos do Governo, facilita a prestação de contas e oferece
maior segurança às operações.

O Decreto 5.355/2005 dispõe sobre a utilização do CPGF pelos órgãos e


entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional,
para pagamento de despesas realizadas nos termos da legislação vigente, e dá
outras providências.

Segundo o art. 2º, a utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá


ocorrer na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como
suprimento de fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento
previstos na legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do
Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização
09456908607

do CPGF como forma de pagamento de outras despesas.

Segundo o § 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, é vedada a utilização do


CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas:
 De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de
Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos
Ministros de Estado, vedada a delegação de competência.
 Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos
do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca
superior a 30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada
com suprimento de fundos.
 Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos
do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a

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30% do total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de


fundos.

Este é o art. 47 citado acima:


Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos,
para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da
República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do
Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do
Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das
Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao
Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos
respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência.
Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata
o caput restringe-se:
I – com relação ao Ministério da Saúde: a atender às especificidades
decorrentes da assistência à saúde indígena;
II – com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a
atender às especificidades dos adidos agrícolas em missões diplomáticas no
exterior; e
III – com relação ao Ministério das Relações Exteriores: a atender às
especificidades das repartições do Ministério das Relações Exteriores no
exterior.

É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de


suprimentos de fundos (art. 45-A do Dec 93.872/1986).
A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda encerrará as contas
bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos até 2 de
junho de 2008. Entretanto, poderão ser abertas novas contas bancárias
destinadas à movimentação de suprimento de fundos no caso dos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos
Militares.
09456908607

A regra geral é a utilização do CPGF para o suprimento de fundos, sendo


exceção a abertura de novas contas bancárias destinadas à movimentação de
suprimento de fundos (Decreto 6.467/2008).

O CPGF é uma modalidade de pagamento, ou seja, não altera em nada os


procedimentos existentes para a utilização do suprimento de fundos e sua
prestação de contas. Se o ordenador de despesa impugnar as contas do suprido,
este deverá devolver, por meio do documento Guia de Recolhimento da União –
GRU, os valores das despesas não elegíveis, ou seja, aquelas que não foram
aceitas pelo ordenador de despesa da UG, por estar em desacordo com o objeto
do suprimento. Cabe ressaltar que a rotina de devolução vale tanto para a conta
bancária quanto para o cartão.

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Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação


de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal
(CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou
via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela
entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou
prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo
valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições
retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à
entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços (art. 10 da IN RFB
1.234/2012).

Entretanto, o disposto acima não se aplica às despesas efetuadas com


suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto nº
93.872/1986, e aos adiantamentos efetuados a empregados para despesas
miúdas de pronto pagamento.

Atualmente, apenas as despesas de pequeno vulto possuem limites, com


percentuais baseados no art. 23 da Lei 8.666/1993:

Valores máximos para a concessão de suprimento de fundos


Modalidade Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral
CPGF R$ 15.000,00 R$ 8.000,00
Conta tipo B R$ 7.500,00 R$ 4.000,00

Valores máximos por despesa realizada


Modalidade Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral
CPGF R$ 1.500,00 R$ 800,00
Conta tipo B R$ 375,00 R$ 200,00
09456908607

Repare que há valores diferenciados para a concessão total e por despesa


realizada; por CPGF e por Conta Tipo B; para obras e serviços de engenharia e
para compras e serviços em geral.

17) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Como regra, o


suprimento de fundos deve ser efetuado por meio de depósito em
conta corrente do servidor que fará a prestação de contas.

A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de


Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão

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Corporativo, utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter


excepcional, em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão.
Resposta: Errada

(CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) Caso, em uma


repartição pública, haja um único servidor, que tenha sob sua guarda o
material de expediente de toda a repartição, e esse servidor tenha
recebido suprimento de fundos destinado à aquisição de material de
expediente, é correto afirmar que:
18) o servidor não poderia ter recebido o suprimento de fundos, uma
vez que tem sob sua guarda o material que deve ser adquirido.

Não se concederá suprimento de fundos a servidor que tenha a seu cargo a


guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na
repartição outro servidor.
Resposta: Errada

19) o suprimento de fundos não deverá ser contabilizado, pois é


recurso destinado a atender a despesas de pequeno vulto.

O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do


ordenador como despesa realizada.
Resposta: Errada

20) o servidor, se fosse declarado em alcance, teria prioridade no


recebimento e na gestão de suprimento de fundos para aquisição de
material de expediente, na forma de adiantamento.

Não se concederá suprimento de fundos a servidor declarado em alcance.


Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido
impugnadas, total ou parcialmente. 09456908607

Resposta: Errada

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

RESTOS A PAGAR

21) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Se,


próximo ao final do exercício, determinado ente realizar o empenho de
despesa, sem tempo hábil para seu pagamento, então os respectivos
valores serão, no exercício financeiro imediatamente posterior,
classificados como despesas de exercícios anteriores.

Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas,


mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro.
Portanto, se, próximo ao final do exercício, determinado ente realizar o
empenho de despesa, sem tempo hábil para seu pagamento, então os
respectivos valores serão, no exercício financeiro imediatamente posterior,
classificados como restos a pagar.
Resposta: Errada

22) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Se,


em determinado órgão público, for empenhada despesa, em dezembro
de 2013, data em que os bens forem entregues, mas com pagamento
para janeiro de 2014, essa situação exemplificará os restos a pagar
processados.

Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas,


mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro.
As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,
prontos para o pagamento.
Assim, se uma despesa for empenhada e entregue (liquidada) em dezembro de
09456908607

2013, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situação exemplificará
os restos a pagar processados.
Resposta: Certa

23) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os restos a
pagar são despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem
devidamente empenhadas durante o exercício, constituindo, assim,
obrigações financeiras integrantes da dívida flutuante.

Os restos a pagar são despesas extraorçamentárias. Além disso, é vedada a


realização de despesa sem prévio empenho. Os restos a pagar são as despesas
empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro.
Resposta: Errada
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24) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Uma
despesa que tenha sido empenhada e liquidada, cujo pagamento não
tenha ocorrido no próprio exercício financeiro, deverá compor, no
orçamento seguinte, as despesas de exercícios anteriores.

Restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do


exercício financeiro. Podem ser:
_ Processados: empenhados, liquidados e não pagos.
_ Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos.

No caso em tela, a despesa foi empenhada e liquidada no mesmo exercício


financeiro, porém não foi paga. Assim, ela comporá os restos a pagar
processados no próximo exercício financeiro.
Resposta: Errada

25) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013)


Diferenciam-se os restos a pagar processados dos não processados
pela existência, ou não, do empenho da despesa.

Diferenciam-se os restos a pagar processados dos não processados pela


existência, ou não, da liquidação da despesa.
Resposta: Errada

26) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013)


Suponha que, no mês de dezembro, a administração tenha adquirido
suprimentos de informática que foram entregues somente ao final
desse mês, não havendo tempo hábil para o empenho dos recursos
destinados ao pagamento do contrato nesse exercício financeiro.
Nessa situação, os valores devidos deverão compor os restos a pagar
na LOA do ano posterior. 09456908607

Vários erros:
_ Os estágios da execução da despesa são empenho, liquidação e pagamento.
Se a despesa não foi empenhada, não há o que se falar em recebimento de
bens ou em pagamento.
_ Além disso, consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas
não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Se a
despesa sequer foi empenhada, também não há o que se falar inscrição de
restos a pagar.
_ Finalmente, os restos a pagar não compõem a LOA do ano seguinte. O
pagamento de restos a pagar é despesa extraorçamentária.

Resposta: Errada

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27) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Suponha
que determinado órgão público tenha contratado no mês de novembro
uma empresa para restaurar parte da fachada do edifício onde
funcionam suas instalações. Os serviços foram concluídos em
dezembro e as etapas de empenho e liquidação da despesa foram
concluídas antes do término do exercício financeiro. Se essa despesa
não for paga até o final do exercício, ela comporá os restos a pagar
processados no próximo exercício financeiro.

Restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do


exercício financeiro. Podem ser:
_ Processados: empenhados, liquidados e não pagos.
_ Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos.

No caso em tela, a despesa foi empenhada e liquidada no mesmo exercício


financeiro. Se ela não for paga dentro desse mesmo exercício, ela comporá os
restos a pagar processados no próximo exercício financeiro.
Resposta: Certa

28) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) O crescimento do volume de restos a pagar decorre
de falta de limite de empenho e de limite de pagamento.

O crescimento do volume de restos a pagar decorre da falta de


planejamento da Administração Pública.

Não há relação entre a falta de limite de empenho e o aumento dos restos a


pagar. Se não houver limite, não haverá empenho; logo, não haveria restos a
pagar. O problema é que há o contingenciamento de dotações orçamentárias
no início do exercício e sua descompressão ocorre quase ao final, não havendo
tempo para sequer liquidar a despesa. Isso é falta de planejamento.
09456908607

Resposta: Errada

(CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Em novembro de 2010, determinada entidade
adquiriu, a prazo, material de expediente para estoque no valor de R$
4.000,00, com recebimento imediato desse material. No mês seguinte,
dezembro de 2010, essa obrigação foi inscrita em restos a pagar. Todo
esse material foi consumido entre os meses de janeiro e dezembro de
2011. Finalmente, em dezembro de 2011, esses restos a pagar foram
pagos.

Considerando essa situação hipotética e as regras contidas na Lei n.º


4.320/1964, que dispõe sobre o exercício financeiro e inscrição em
restos a pagar, julgue os itens a seguir.

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29) No caso de a administração pública ter verificado que o fornecedor


cumpriu suas obrigações, uma vez que o material de expediente fora
entregue no exercício de 2010, os restos a pagar devem ser
classificados como processados.

As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,


prontos para o pagamento. Logo, no caso de a administração pública ter
verificado que o fornecedor cumpriu suas obrigações, uma vez que o material
de expediente fora entregue no mesmo exercício financeiro do empenho, os
restos a pagar devem ser classificados como processados ao final do exercício.
Resposta: Certa

30) A despesa orçamentária com a compra do material de expediente


pertence ao exercício de 2011, quando se deu seu efetivo consumo.

Do ponto de vista ORÇAMENTÁRIO, o reconhecimento da receita orçamentária


ocorre no momento da arrecadação e da despesa orçamentária no exercício
financeiro da emissão de empenho. Tal situação decorre da aplicação da Lei
4.320/1964, que, em seu art. 35, incisos I e II, dispõe que pertencem ao
exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas legalmente
empenhadas.
Logo, a despesa orçamentária com a compra do material de expediente
pertence ao exercício de 2010, quando se deu seu efetivo empenho.
Resposta: Errada

31) A despesa orçamentária com a compra de material deve ser


anulada em 2010, e sua dotação deve ser revertida, já que tanto o
consumo como o pagamento dessa despesa foram efetuados somente
em 2011.

A despesa orçamentária com a compra de material deve ser inscrita em restos


a pagar processados, pois o material de expediente fora entregue no mesmo
09456908607

exercício financeiro do empenho, porém não houve o pagamento no mesmo


exercício.
O consumo não é levado em consideração.
Resposta: Errada

32) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) O registro dos restos a pagar


deve ser feito por exercício e por credor, não havendo distinção entre
despesas processadas e não processadas.

Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excluídos os


serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas
processadas das não processadas.
Resposta: Errada

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33) (CESPE – Técnico Científico – Administração – Banco da Amazônia


- 2012) Os restos a pagar correspondem às despesas empenhadas e
não pagas até 31 de dezembro, classificadas em despesas processadas
– isto é, já liquidadas – e não processadas – ou não liquidadas.

Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os Restos a Pagar, excluídos os


serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas
processadas das não processadas.
As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,
prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos de
contratos e convênios em plena execução; logo, ainda não existe direito líquido
e certo do credor.
Resposta: Certa

34) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se a


inscrição de determinada despesa em restos a pagar for cancelada, ela
somente poderá ser paga, no futuro, a conta de dotação destinada a
despesas de exercícios anteriores.

Os restos a pagar com prescrição interrompida são aqueles cuja inscrição


tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, e que poderão ser
pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria
própria.
Resposta: Certa

35) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012)


Caso o valor real da despesa seja inferior ao valor inscrito para
atendê-la em restos a pagar não processados, o saldo existente será
anulado sem que seja revertido à dotação orçamentária do exercício
financeiro. 09456908607

No caso de estimativa, são possíveis duas situações:


 Valor real > valor inscrito em restos a pagar: a diferença será
empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores.
 Valor real < valor inscrito em restos a pagar: o saldo existente será
cancelado.

Logo, caso o valor real da despesa seja inferior ao valor inscrito para atendê-la
em restos a pagar não processados, o saldo existente será cancelado.

Resposta: Certa

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36) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O empenho é o primeiro estágio da


despesa pública e dá origem ao processo de restos a pagar, pois cria
para o Estado a obrigação do desembolso financeiro.

O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria


para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de
condição (art. 58 da Lei 4320/1964).

Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o


dia 31 de dezembro, ou seja, não é simplesmente o empenho que dá origem
aos restos a pagar e sim o empenho que não foi pago e não foi anulado até o
fim do exercício financeiro.
Resposta: Errada

37) (CESPE – Agente – Polícia Federal – 2012) No que se refere a


administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue.
Ao fornecedor que deseje ver inscrito em restos a pagar os valores
devidos pela administração pública na condição de despesa já
processada será suficiente provar que foi realizado o pertinente
empenho da despesa.

A despesa já processada é aquela que passou pelos estágios do empenho e da


liquidação. Logo, para ser inscrito como Restos a Pagar processados, não será
suficiente provar que foi realizado o pertinente empenho da despesa. É
necessário que também tenha ocorrido a liquidação.
Resposta: Errada

38) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se


determinado hospital publico assinar contrato com empresa sediada
no exterior para o fornecimento de equipamento de ressonância
magnética e, ate o final do exercício em que o contrato tenha sido
assinado, o equipamento ainda não tiver sido fornecido, os recursos
09456908607

correspondentes a essa compra não poderão ser inscritos em restos a


pagar.

De acordo com o Decreto 93.872/1986:


Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em
31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele
estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

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Logo, se determinado hospital publico assinar contrato com empresa sediada


no exterior para o fornecimento de equipamento de ressonância magnética e,
ate o final do exercício em que o contrato tenha sido assinado, o equipamento
ainda não tiver sido fornecido, os recursos correspondentes a essa compra
poderão ser inscritos em restos a pagar, na condição de não processados.
Resposta: Errada

39) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) O


prazo de validade de uma despesa que não seja liquidada no exercício
em que ocorra o empenho encerra-se em 31 de dezembro do ano
subsequente ao da sua inscrição em restos a pagar.

De acordo com o art. 68, § 2º, do Decreto 93.872/1986, os restos a pagar


inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente
terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua
inscrição, ressalvado o disposto no § 3º.
Resposta: Errada

40) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Os empenhos que corram a


conta de creditos com vigência plurianual e que não tenham sido
liquidados só devem ser computados como restos a pagar no ultimo
ano de vigência do credito.

Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não
tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último
ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

41) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) Todos os


empenhos que, ao final do exercício financeiro, não forem liquidados,
deverão ser cancelados para que seja evitada a sua inscrição em
restos a pagar. 09456908607

Nem todos os empenhos devem ser anulados. Segundo o Decreto


93.872/1986
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31
de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele
estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

Resposta: Errada

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42) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011)


Quando parte das despesas inscritas em restos a pagar é cancelada, o
montante correspondente deve ser classificado como receita do
exercício em que se deu o cancelamento.

O atual MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas
orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas
inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de
Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.
Resposta: Errada

43) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) A reserva


de contingência deve-se destinar exclusivamente ao pagamento de
restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do
exercício.

A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de


créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com
vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais.
Não há previsão de utilização exclusiva para pagamento de restos a pagar.
Resposta: Errada

44) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Resíduos passivos


consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de
dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e
09456908607

depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei n.°


4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos
incorridos no exercício vigente.

Consideram-se Restos a Pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas,


mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro.
Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os
empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento
do exercício pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado,
desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da
despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. Isso
ocorre devido ao regime de competência das despesas, já que devem ser
contabilizadas no exercício em que foram geradas.
Resposta: Certa

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45) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O


cancelamento de restos a pagar e o recebimento de recursos
provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas
em exercícios anteriores devem ser reconhecidos como receita
orçamentária do exercício em que o evento ocorreu.

O MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas


orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas
inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de
Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.
Resposta: Errada

46) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) No momento do pagamento


de restos a pagar referente à despesa empenhada pelo valor estimado,
verifica-se se existe diferença entre o valor da despesa inscrita e o
valor real a ser pago; caso o valor real a ser pago seja superior ao
valor inscrito, o saldo existente deve ser cancelado e o valor global
deve ser empenhado à conta de despesas de exercícios anteriores.

No caso de estimativa, são possíveis duas situações:


 Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à
conta de despesas de exercícios anteriores.
 Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado.

Assim, no momento do pagamento de restos a pagar referente à despesa


empenhada pelo valor estimado, verifica-se se existe diferença entre o valor
09456908607

da despesa inscrita e o valor real a ser pago; caso o valor real a ser pago seja
inferior ao valor inscrito, o saldo existente deve ser cancelado. Caso o valor
real a ser pago seja superior ao valor inscrito, a diferença deve ser
empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores.
Resposta: Errada

47) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) A inscrição de despesa em


restos a pagar não processados é procedida após a depuração das
despesas pela anulação de empenhos, no exercício financeiro seguinte
à sua emissão, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser
inscritas em restos a pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os
restos a pagar não processados do exercício anterior.

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Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os


empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento
do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor
estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e
liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio
exercício.
Resposta: Errada

48) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Uma despesa deve ser
considerada processada, para efeito de inscrição em restos a pagar,
quando seu estágio de liquidação já tiver transcorrido.

As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados,


prontos para o pagamento. Nessa situação, caso não seja efetuado o
pagamento no exercício, a despesa poderá ser inscrita como restos a pagar
processados.
Resposta: Certa

49) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) Despesas de exercícios


anteriores constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor.

Consoante o art. 92 da Lei 4320/64, são os Restos a Pagar, excluídos os


serviços da dívida, que se constituem em modalidade de dívida pública
flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as
despesas processadas das não processadas.
Resposta: Errada

50) (CESPE - Agente - Polícia Federal - 2009) A despesa orçamentária


que percorre os estágios de empenho e liquidação pode ser inscrita
como restos a pagar, que não podem, nesse caso, ser cancelados.
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No que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 401/2000


da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de restos a pagar
processados caracteriza forma de enriquecimento ilícito, tendo em vista que o
fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a
Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob
pena de estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a
Administração Pública, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a
pagar processados não podem ser cancelados.
A questão foi anulada pela banca. Porém, segundo justificativa do CESPE, de
fato, o item está certo. O que houve foi dúvida quanto à utilização de
abordagem adotada pela LRF, não incluída entre os objetos de avaliação
previstos no edital do concurso para agente da polícia federal daquele ano.
Logo, para efeitos de estudos, a questão está correta.
Resposta: Certa

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51) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) A inscrição em


restos a pagar de despesas, ainda que não liquidadas, deve ser
efetuada, por serem de competência do exercício, quando, prestado o
serviço ou entregue o material até 31 de dezembro, ainda se esteja
verificando o direito do credor, ou, então, o prazo para o cumprimento
da obrigação assumida pelo credor estiver vigendo.

A inscrição em restos a pagar de despesas, ainda que não liquidadas, deve ser
efetuada, por serem de competência do exercício, quando vigente o prazo
para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor; se destinar a atender
transferências a instituições públicas ou privadas; ou corresponder a
compromissos assumido no exterior.
Resposta: Certa

52) (CESPE – Contador – CEHAP/PB - 2009) O registro dos restos a


pagar far-se-á por exercício e por credor, não havendo necessidade de
se distinguir as despesas processadas das não-processadas.

Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os Restos a Pagar, excluídos os


serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas
processadas das não processadas.
Resposta: Errada

53) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) No caso de


restos a pagar referentes a despesas empenhadas por estimativa, se o
valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, a diferença deverá
ser empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores.
09456908607

No caso de estimativa, são possíveis duas situações:


 Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à
conta de despesas de exercícios anteriores.
 Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado.

Resposta: Certa

54) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Os restos a


pagar de despesas processadas são os decorrentes de contratos em
execução, cujas despesas ainda não foram liquidadas e para as quais
não existe o direito líquido e certo do credor.

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Os restos a pagar de despesas não processadas são os decorrentes de


contratos em execução, cujas despesas ainda não foram liquidadas e para as
quais não existe o direito líquido e certo do credor.
Resposta: Errada

55) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) O TCU tem chamado a


atenção para o fato de que o Poder Executivo, no afã de assegurar e
antecipar o alcance da meta de superavit primário, contingencia
dotações orçamentárias, promovendo sua descompressão quase ao
final do exercício. Isso tem levado à inscrição de elevados valores em
restos a pagar, notadamente em restos a pagar processados.

Como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro, grande parte


das despesas ainda não terão passado pelo estágio da liquidação ao término
do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não processados.
Resposta: Errada

56) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-


2008) Caso a administração pública assine contrato com um
laboratório para o fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e,
ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças
que serão vacinadas, tal despesa será inscrita em restos a pagar não-
processados.

Caso a administração pública assine contrato com um laboratório para o


fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e, ao final do exercício,
ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal
despesa não poderá ser liquidada e será considerada não processada, pois
ficará pendente a verificação do direito liquido e certo do credor e da
importância exata a pagar. Assim, para o pagamento posterior, a despesa será
inscrita em restos a pagar não processados.
Resposta: Certa
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57) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -


2008) Supondo que determinada despesa tenha sido empenhada no
exercício e não tenha sido liquidada até 31 de dezembro, que o prazo
para cumprimento da obrigação assumida pelo prestador de serviços
contratado pela administração esteja vencido, e que o serviço
provavelmente não terá maior interesse para a administração, deve-se
proceder à inscrição da despesa em restos a pagar, ainda que remota a
possibilidade de o serviço vir a ser realizado.

Supondo que determinada despesa tenha sido empenhada no exercício e não


tenha sido liquidada até 31 de dezembro, ela é passível de ser inscrita em
restos a pagar. O prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo
prestador de serviços contratado pela administração deve estar vigente ou
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pode até mesmo estar vencido, desde que esteja em curso a liquidação da
despesa ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento
da obrigação assumida pelo credor.
Resposta: Errada

58) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Tendo


em vista que são constituídos por recursos correspondentes a
exercícios financeiros já encerrados, os restos a pagar não integram a
programação financeira do exercício em curso.

Os Restos a Pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios


financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do
exercício em curso.
Resposta: Errada

59) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) O TCU tem mostrado preocupação


com o acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a
pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do governo
federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros.
Julgue o próximo item, acerca de restos a pagar.
O volume expressivo de restos a pagar não-processados inscritos ou
revalidados em determinado exercício financeiro compromete a
programação financeira e o planejamento governamental nos
exercícios seguintes.

Há um número excessivo de despesas inscritas em Restos a Pagar a cada ano,


principalmente em Restos a Pagar não processados, o que compromete a
programação financeira e o planejamento governamental nos exercícios
seguintes.
Resposta: Certa

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES


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60) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos -Min. da Saúde-


2008) Se a administração pública reconhecer dívida correspondente a
vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em
atividade, a despesa decorrente da decisão poderá ser paga na folha
de pagamentos regular dos meses seguintes e não poderá ser
classificada como despesa de exercícios anteriores.

Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício


correspondente, citados pelo art. 37 da Lei 4320/1964, são aqueles que
podem ser reconhecidos pela autoridade competente após o fim do exercício
financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação
própria ou que a dotação não tenha sido prevista.

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É o que ocorrerá se a administração pública reconhecer dívida correspondente


a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em
atividade.
As despesas decorrentes da decisão referentes aos anos anteriores deverão ir
à conta de despesas de exercícios anteriores, classificadas como despesas
correntes; as dos meses do exercício financeiro corrente serão pagas no
elemento de despesa próprio.
Resposta: Errada

61) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Para que uma despesa seja reconhecida como de exercícios anteriores,
é necessário haver um empenho correspondente, processado durante
o exercício a que se refere a despesa.

As despesas de exercícios anteriores sequer foram empenhadas ou, se foram,


tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.
Resposta: Errada

62) (CESPE – Analista Administrativo – ANCINE – 2013) As despesas


de exercícios encerrados, ainda que não exista a efetiva discriminação
por elemento, poderão ser pagas, desde que haja saldo suficiente para
atendê-las.

Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser


empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à
época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização orçamentária.
Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de despesa
específico denominado “despesas de exercícios anteriores”.
Resposta: Errada

63) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Uma


das características das despesas de exercícios anteriores é que essas
09456908607

despesas são pagas de acordo com a conta dos créditos do exercício


em que tenha ocorrido o fato gerador.

Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser


empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento
vigente à época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização
orçamentária.
Resposta: Errada

64) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Não é possível o pagamento de despesas não
processadas na época própria pela rubrica despesas de exercícios
anteriores, ainda que haja crédito próprio no respectivo orçamento e
saldo suficiente para atendê-las.

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É o conceito de despesas de exercícios anteriores: despesas relativas a


exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria.
Ao final de um exercício, determinada despesa pode não ter sido processada,
porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No
entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua
obrigação. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa
poderá ser empenhada novamente em Despesas de Exercícios Anteriores.
Resposta: Errada

65) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) Os restos a pagar correspondem às


despesas de exercícios anteriores fixadas no orçamento vigente,
decorrentes de compromissos assumidos em exercícios financeiros
anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

A questão misturou os dois conceitos criando uma definição que não existe.
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o
dia 31 de dezembro. Já as despesas de exercícios anteriores são aquelas de
exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição
interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do
exercício correspondente, as quais poderão ser pagas à conta de dotação
específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida,
sempre que possível, a ordem cronológica.
Resposta: Errada

66) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Não tendo


sido processadas a época prevista, as despesas de exercícios
encerrados para as quais tenha havido previsão orçamentária e saldo
09456908607

suficiente não poderão ser pagas a conta de exercícios anteriores,


mesmo que seja respeitada a categoria econômica das despesas.

Não tendo sido processadas a época prevista, as despesas de exercícios


encerrados para as quais tenha havido previsão orçamentária e saldo
suficiente poderão ser pagas a conta de exercícios anteriores, respeitada a
categoria econômica própria.
Resposta: Errada

67) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012)


Caso, durante o exercício financeiro de 2012, sejam reconhecidas
dívidas resultantes de compromissos assumidos em 2011, deve-se
utilizar de dotação, no exercício corrente, para a emissão do empenho
correspondente.

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Caso, durante o exercício financeiro de 2012, sejam reconhecidas dívidas


resultantes de compromissos assumidos em 2011, estaremos diante de
despesas de exercícios anteriores. Para o pagamento, a despesa deve ser
empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à
época do efetivo pagamento.
Resposta: Certa

68) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) O


reconhecimento pelo ordenador de despesa, após o encerramento do
exercício financeiro, de obrigação de pagamento criada em virtude de
lei permite o seu empenho como despesas de exercícios anteriores,
emitido em grupo de natureza de despesa especifico para esse tipo de
despesa.

Segundo o § 1º do art. 22 do Decreto 93.872/1986, o reconhecimento da


obrigação de pagamento de despesas de exercícios anteriores cabe à
autoridade competente para empenhar a despesa.
Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de despesa (e
não um GND) específico denominado “despesas de exercícios anteriores”.
Resposta: Errada

69) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Para o atendimento das


despesas decorrentes de compromissos gerados em exercícios
anteriores já encerrados, prescinde-se de dotações orçamentarias
especificas.

Para o atendimento das despesas de exercícios anteriores há um elemento de


despesa específico denominado “despesas de exercícios anteriores”.
Resposta: Errada

70) (CESPE – Contador - Correios - 2011) Os restos a pagar inscritos


09456908607

no exercício X1, que forem cancelados no exercício X2, mas vierem a


ser pagos no exercício X4, representam despesas extraorçamentárias
do exercício X4.

Se uma despesa foi inscrita em restos a pagar em X1 e cancelados em X2,


deixaram de ser restos a pagar. Entretanto, prescreve em cinco anos a dívida
passiva relativa aos restos a pagar.
Os restos a pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja
inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, poderão
ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, que são despesas
orçamentárias do exercício, respeitada a categoria própria. No caso em
tela, ocorrerá em X4.
Resposta: Errada

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71) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) O pagamento das


despesas de 2010 inscritas em restos a pagar processados dependerá
do requerimento da empresa fornecedora do material ou serviço, o que
dará origem ao seu processo de reconhecimento da dívida de
exercícios anteriores.

A questão misturou os dois conceitos criando uma exigência que não existe.
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o
dia 31 de dezembro. Já as despesas de exercícios anteriores são aquelas de
exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição
interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do
exercício correspondente, as quais poderão ser pagas à conta de dotação
específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida,
sempre que possível, a ordem cronológica.

No caso em tela, as despesas inscritas como restos a pagar processados


devem ser pagas como despesas extraorçamentárias referentes aos restos a
pagar. Não se confunde com despesas de exercícios anteriores.
Resposta: Errada

72) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC -


2011) Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no
mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse
servidor tenha solicitado o pagamento do benefício do salário-família.
Nesse caso, o pagamento do benefício do salário-família do mês de
dezembro de 2010 pode ser reconhecido como despesa de exercício
anterior.

Algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser


reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em
09456908607

que foram geradas, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a
dotação não tenha sido prevista. As despesas decorrentes da decisão
referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios
anteriores. Isso ocorre no caso de pagamento retroativo de ano anterior do
benefício do salário-família
Resposta: Certa

73) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração - ABIN -


2010) Suponha que um crédito especial tenha sido autorizado em
novembro de determinado ano, mas não tenha sido inteiramente
utilizado até o final do exercício. Nesse caso, ele poderá ser reaberto
no exercício financeiro subsequente, e as despesas realizadas à conta
desse crédito devem ser contabilizadas como resultado de exercícios
anteriores.

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Se um crédito especial tiver sido autorizado em novembro de determinado


ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do exercício, ele
poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente. Entretanto, as
despesas realizadas à conta desse crédito utilizarão as fontes dos créditos
adicionais, como o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do
exercício anterior. Não serão contabilizadas como de resultados ou de
despesas de exercícios anteriores.
Resposta: Errada

74) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN –


2010) São exemplos de elementos de despesas no orçamento:
distribuição de receitas, sentenças judiciais e despesas de exercícios
anteriores.

Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de despesa


específico denominado “despesas de exercícios anteriores”. São também
exemplos de elementos sentenças judiciais e distribuição constitucional ou
legal de receitas.
Resposta: Certa

75) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Os restos a pagar


somente serão considerados despesas de exercícios anteriores quando
não estiverem cancelados e não estiver mais vigente o direito do
credor.

Os Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja


inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do
credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores,
respeitada a categoria própria. Logo, os restos a pagar somente serão
considerados despesas de exercícios anteriores quando estiverem cancelados
e estiver vigente o direito do credor.
09456908607

Resposta: Errada

76) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que,


na execução de um contrato, firmado nos últimos quatro meses do
exercício, tenha havido divergência na aplicação de suas cláusulas
entre a administração e a empresa contratada. O empenho
correspondente foi cancelado, revertendo-se o crédito à respectiva
dotação, cujo saldo foi baixado ao final do exercício. Nesse caso,
esclarecida a situação, no exercício seguinte, e reconhecido o direito
do credor, a administração deverá quitar a obrigação à conta de
despesas de exercícios anteriores.

São despesas de exercícios anteriores aquelas relativas a exercícios


encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio,

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com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época
própria. É o que ocorre no caso em tela: ao final de um exercício, determinada
despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido
considerado insubsistente e anulado, em virtude de divergência na aplicação
de cláusulas contratuais entre a administração e a empresa contratada. No
entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua
obrigação. Esclarecida a situação e reconhecido o direito do credor, a
administração deverá quitar a obrigação à conta de despesas de exercícios
anteriores.
Resposta: Certa

77) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Tendo em


vista o agrupamento de diversos itens registrados como despesas de
exercícios anteriores, não é possível manter, nesse caso, os registros
de cada despesa segundo a categoria econômica original.

Para o pagamento à conta de despesas de exercícios anteriores (DEA), deverá


ser respeitada a categoria própria, mantendo-se o registro de cada despesa
segundo a categoria econômica original. Logo, se a DEA se referir a despesas
correntes, será classificada na categoria econômica das despesas correntes. Da
mesma forma, isso acontecerá caso a DEA se refira a despesas de capital, pois
será classificada na categoria econômica das despesas de capital.
Resposta: Errada

78) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) Na atualidade, as despesas de exercícios anteriores referem-se
somente à categoria de custeio.

Nada impede que exista o reconhecimento posterior de uma despesa de


capital. Logo, as despesas de exercícios anteriores podem se referir às
despesas de custeio e às despesas de capital.
Resposta: Errada 09456908607

79) (CESPE – Contador - TJ/RR – 2012) Os restos a pagar com


prescrição interrompida que forem pagos em determinado exercício
devem ser computados como despesa orçamentária.

Pegadinha! Os restos a pagar são despesas extraorçamentárias. Entretanto, os


restos a pagar com prescrição interrompida que forem pagos são enquadrados
como despesas de exercícios anteriores, as quais são orçamentárias, pois seu
pagamento ocorre à custa do orçamento vigente.
Resposta: Certa

80) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido
compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hábil para o

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pagamento das obrigações, nem mesmo para o empenho, os valores


em questão deveriam constar, no orçamento do ano seguinte, como
despesas de exercícios anteriores.

São despesas de exercícios anteriores os compromissos reconhecidos após o


encerramento do exercício correspondente. São obrigações de pagamento
criadas em virtude de lei que podem ser reconhecidas pela autoridade
competente após o fim do exercício financeiro em que foram geradas, ainda
que não tenha saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido
prevista.
Resposta: Certa

SUPRIMENTO DE FUNDOS

81) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) A


concessão de suprimento de fundos deve ser precedida do empenho da
referida despesa, sendo vedada a concessão ao servidor público
responsável por dois adiantamentos pendentes de prestação de
contas.

A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da


execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. É vedada a
realização de despesa sem prévio empenho.
Não se concederá suprimento de fundos a responsável por dois suprimentos,
ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de
aplicação não vencido.
Resposta: Certa

82) (CESPE – Analista Administrativo - ANS – 2013) O adiantamento


de valores a título de suprimento de fundos constitui despesa pelo
enfoque patrimonial, pois no momento da concessão ocorre redução
09456908607

no patrimônio líquido da entidade.

O suprimento de fundos não representa uma despesa pelo enfoque


patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no
patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo
em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um
ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto
a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
Resposta: Errada

83) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Suprimentos de fundos constituem despesas do ponto de vista
patrimonial, visto que, no estágio de liquidação, ocorre o registro de

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um passivo simultaneamente à incorporação de um ativo, que


representa o direito de receber um bem ou serviço.

O suprimento de fundos não representa uma despesa pelo enfoque


patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no
patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo
em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um
ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto
a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
Resposta: Errada

84) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) O suprimento de fundos pode ser concedido para
despesas de pequeno vulto para atender despesas eventuais e com
serviços especiais, exceto em casos de viagens.

O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de


despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação, nos seguintes casos:
_ Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços
especiais, que exijam pronto pagamento em espécie.
_ Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar
em regulamento.
_ Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do
Ministro da Fazenda.

Resposta: Errada
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85) (CESPE – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT/17 – 2013)


Ainda que configure um regime de adiantamento, a concessão de
suprimento de fundos deve respeitar os estágios da despesa
orçamentária pública: empenho, liquidação e pagamento.

O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a


um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui
despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é
necessário percorrer os três estágios da execução da despesa orçamentária:
empenho, liquidação e pagamento.
Resposta: Certa

86) (CESPE – Analista Administrativo – ANCINE – 2013) O suprimento


de fundos é um adiantamento de valores a um servidor para futura

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prestação de contas, contudo, não representa uma despesa pelo


enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, o patrimônio
líquido da unidade concedente não é reduzido.

O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a


um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui
despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é
necessário percorrer os três estágios da execução da despesa orçamentária:
empenho, liquidação e pagamento.
Entretanto, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no
momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na
liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o
registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que
representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser
efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
Resposta: Certa

87) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O pagamento efetuado por entidade


da administração pública federal ao setor privado, por meio de cartão
de pagamento do governo federal, pela prestação de serviços, será
feito pelo valor líquido após a retenção do imposto e das contribuições
devidas.

Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação


de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal
(CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou
via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela
entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou
prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo
valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições
retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à
entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços (art. 10 da IN RFB
09456908607

1.234/2012).
Resposta: Certa

88) (CESPE – Agente – Polícia Federal – 2012) No que se refere a


administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue.
Um servidor designado pelo ordenador de despesas poderá realizar,
com suprimento de fundos, o pagamento de despesas do vice-
presidente da República durante viagens nacionais.

No Decreto 5.992/2006:
Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice-
Presidente da República, no território nacional, as despesas correrão à
conta dos recursos orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência

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da República e à Vice-Presidência da República. (Redação dada pelo Decreto nº


6.907, de 2009).
§ 1º Correrão à conta dos recursos orçamentários consignados à Presidência
da República e à Vice-Presidência da República as diárias das autoridades
integrantes das respectivas comitivas oficiais. (Redação dada pelo Decreto nº
6.907, de 2009)
§ 2º Correrão, ainda, à conta dos recursos orçamentários consignados ao
respectivo Ministério as diárias relativas a assessor de Ministro de
Estado.(Redação dada pelo Decreto nº 6.907, de 2009).
§ 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a
concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo
ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47
do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986. (Incluído pelo
Decreto nº 6.258, de 2007).
Resposta: Certa

89) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) O servidor público poderá


receber até cinco suprimentos de fundos simultaneamente, desde que
esteja desenvolvendo em continuidade um mesmo projeto ou
programa.

Não se concederá suprimentos de fundos, dentre outras restrições, a


responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até
dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido.
Resposta: Errada

(CESPE – TFCE – TCU – 2012) O suprimento de fundos refere-se aos


adiantamentos para despesas de pequeno vulto no âmbito da
administração pública. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.
90) O cartão de pagamento do governo federal, instrumento de
pagamento emitido em nome da unidade gestora, poderá ser utilizado
na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como
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suprimento de fundos.

O CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e


operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente
pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da
autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas
realizadas com os recursos do Governo, facilita a prestação de contas e oferece
maior segurança às operações.
A utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição
de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de
fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na
legislação.
Resposta: Certa

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91) O servidor responsável por três suprimentos de fundos é obrigado


a prestar contas de suas aplicações, procedendo-se, automaticamente,
à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador
da despesa, sem prejuízo das penalidades administrativas.

Não se concederá suprimento de fundos a responsável por dois suprimentos,


ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de
aplicação não vencido. Logo, não há possibilidade de um servidor ser
responsável por três suprimentos.
Resposta: Errada

92) Para garantir agilidade da gestão pública, o ordenador de


despesas providenciará abertura de conta bancária destinada à
movimentação de suprimentos de fundos.

É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de


suprimentos de fundos (art. 45-A do Dec 93.872/1986).

A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda encerrará as contas


bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos até 2 de
junho de 2008. Entretanto, poderão ser abertas novas contas bancárias
destinadas à movimentação de suprimento de fundos no caso dos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos
Militares.

O fato de o item não contemplar a exceção prejudicou seu julgamento


objetivo. Dessa forma, o CESPE optou pela anulação.
Resposta: Anulada

93) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara


dos Deputados – 2012) Poderá ser feito adiantamento a servidor
responsável por outros dois adiantamentos, desde que esse servidor
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não esteja em alcance.

Não se concederá suprimentos de fundos, dentre outras restrições, a


responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até
dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido.
Resposta: Errada

94) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012) É


finalidade do suprimento de fundos atender as despesas que não
possam aguardar o processo normal, porém, é vedada a sua realização
sem prévio empenho.

A finalidade do suprimento de fundos é atender a situações atípicas que exijam


pronto pagamento em espécie, que não podem aguardar o processo normal,
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ou seja, é exceção à realização de procedimento licitatório. Como qualquer


despesa, é vedada a sua realização sem prévio empenho.
Resposta: Certa

95) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se


determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial
de execução, então o respectivo cartão de pagamentos poderá ser
utilizado na modalidade de saque.

Segundo o § 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, é vedada a utilização do


CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas:
_ De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de Execução
estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado,
vedada a delegação de competência.
_ Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do
autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a
30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento
de fundos.
_ Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos do
autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a 30% do
total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de fundos.

Logo, se determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial


de execução, então o respectivo cartão de pagamentos poderá ser utilizado na
modalidade de saque.
Resposta: Certa

96) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES


- 2012) O suprimento de fundos, destinado à realização de despesas
que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação,
necessita de prévio empenho na dotação própria.
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O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de


despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação.
Resposta: Certa

97) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012)


Suprimentos de fundos correspondem as despesas que, por sua
natureza ou urgência, devem ser realizadas sem que haja o processo
normal de execução orçamentária, sendo vedada a concessão de
suprimento para servidor que tenha ao seu cargo a guarda ou

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utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro


servidor na repartição.

O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de


despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação.
Não se concederá suprimentos de fundos, dentre outras restrições, a servidor
que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo
quando não houver na repartição outro servidor.
Resposta: Certa

98) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013)


Considere que um servidor público tenha sido deslocado às pressas
para uma área remota do país, dada a ocorrência de situação de
emergência, e que tenha sido necessário realizar o adiantamento de
valores em espécie. Nessa situação, quanto ao suprimento de fundos
realizado, deverão ser cumpridos os três estágios da despesa — uma
vez que se trata de despesa orçamentária —, mas a liquidação só
deverá ocorrer após a prestação de contas do servidor.

O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e


liquidação. No que se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo
registro de uma obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao
recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor
adiantado.
Resposta: Errada

99) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


O suprimento de fundos é caracterizado pela disponibilização
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(adiantamento) de valores a um servidor para futura prestação de


contas. O que torna o suprimento de fundos peculiar, quando
comparado a outras despesas, é o fato de esse adiantamento ser
viabilizado por meio da inversão das etapas da despesa, com a
ocorrência do pagamento antes da liquidação, ou seja, antes do
momento em que é feita a prestação de contas.

O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do


empenho e liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio
empenho. Já no que se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo
registro de uma obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao
recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor
adiantado.
Resposta: Errada

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100) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) O valor do


suprimento de fundos concedido a servidor declarado em alcance é
limitado em R$ 4.000,00.

Não se concederá suprimento de fundos a servidor declarado em alcance.


Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido
impugnadas, total ou parcialmente.
Resposta: Errada

E assim terminamos nossa aula 7.

Na próxima aula trataremos de SIAFI e Conta Única.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

09456908607

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MEMENTO VII
RESTOS A PAGAR

Consideram-se Restos a Pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não


pagas dentro do exercício financeiro.

São despesas extraorçamentárias e integram a programação financeira do exercício em


curso.

Os Restos a Pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de


dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se:
 Despesas processadas: referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos
para o pagamento;
 Despesas não processadas: empenhos em plena execução, logo não existe ainda
direito líquido e certo do credor.

Na Contabilidade Pública, na estrutura do balanço financeiro, os Restos a Pagar são


classificados como receitas extraorçamentárias, para que na contrapartida, quando forem
pagos, sejam classificados como despesas extraorçamentárias.

Segundo a LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Na determinação da disponibilidade de
caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do
exercício.

Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os empenhos


não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício pelo valor
devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado.

Os Restos a Pagar processados não podem ser cancelados.

O empenho da despesa não liquidada será considerado anulado em 31.12 salvo


quando: 09456908607

Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

Vencido o prazo do item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja
de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

Se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;

Corresponder a compromissos assumidos no exterior.

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

As Despesas de Exercícios Anteriores são dívidas resultantes de compromissos


gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorrerão os pagamentos.

Poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada


por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

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São despesas orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do Orçamento


vigente.

São as despesas relativas a:


 Exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito
próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na
época própria,
 Restos a Pagar com prescrição interrompida;
 Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

As dívidas de exercícios anteriores, que dependam de requerimento do favorecido,


prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato que tiver dado origem ao
respectivo direito.

SUPRIMENTO DE FUNDOS

O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas


expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre
precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que, pela
excepcionalidade, a critério do Ordenador de Despesa e sob sua inteira responsabilidade,
não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:
 para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais,
que exijam pronto pagamento em espécie;
 quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em
regulamento; e
 para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor,
em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da
Fazenda.

Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a


mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações
respectivas, respeitados os valores de cada natureza.

É vedada a aquisição de material permanente por meio de suprimento de fundos.

A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do CPGF, utilizando as


contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional, em que
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comprovadamente não seja possível utilizar o cartão.

Não se concederá suprimento de fundos:


 a responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois
suprimentos com prazo de aplicação não vencido;
 a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir,
salvo quando não houver na repartição outro servidor;
 a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha
prestado contas de sua aplicação; e
 a servidor declarado em alcance.

O CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e


operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo
portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente.

A utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição de

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materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos, sem


prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na legislação. No entanto, ato
conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda
poderá autorizar a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas.

A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a


peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da
República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Departamento de Polícia
Federal do Ministério da Justiça, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no
exterior, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de
Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado,
vedada a delegação de competência.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) No registro


dos restos a pagar, dadas as limitações operacionais para a discriminação das
despesas em processadas e não processadas, dispensa-se a distinção quanto
às características da despesa não paga, sendo exigido apenas o registro
contábil agregado.

2) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013)


Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de
dezembro do exercício corrente, distinguindo-se as processadas das não
processadas.

3) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Considere que a


vigência de um contrato assinado por um órgão público com determinada
empresa se encerre em julho de determinado ano e que, ao final do contrato,
ainda haja pagamentos a fazer. Nessa situação, o órgão deverá inscrever o
saldo devedor em restos a pagar imediatamente após o término do contrato.

4) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Os


direitos de credores de despesas em restos a pagar prescrevem no dia 31 de
dezembro do ano subsequente ao da inscrição.

5) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) No balanço


orçamentário, os restos a pagar do exercício corrente serão computados na
receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa
orçamentária.

6) (CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) O pagamento de restos a


pagar representa as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em
exercícios anteriores.
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7) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) É possível que


determinada despesa de pessoal relativa ao exercício de 2012, cujo pagamento
tenha sido exigido por um servidor em 2013, exercício no qual tenha sido
empenhada, seja considerada restos a pagar de 2012 e despesa orçamentária
de 2013.

8) (CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) As despesas de exercícios


anteriores referem-se às despesas de exercícios encerrados, para as quais, à
época, o orçamento não consignava crédito próprio, nem havia saldo suficiente
no balanço financeiro.

9) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que


determinada lei preveja vantagem aplicável a determinado beneficiário da
previdência social e que esse beneficiário protocole o pedido de pagamento do

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referido benefício depois de encerrado o exercício financeiro em que ocorreu o


respectivo fato gerador. Nessa situação, o pagamento ao beneficiário deverá
ser contabilizado como despesas de exercícios anteriores.

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) As despesas a pagar de exercícios encerrados que não foram
processadas na época própria e os restos a pagar com prescrição interrompida
são casos de despesas de exercícios anteriores.

11) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Se uma


operação emergencial demandar o deslocamento de agentes da Polícia Federal
para uma região de fronteira internacional, o financiamento dessa viagem
deverá ser feito por meio de suprimento de fundos e o pagamento deverá
ocorrer antes da liquidação.

12) (CESPE – Agente Administrativo - CADE – 2014) O suprimento de fundos é


caracterizado como adiantamento concedido ao suprido; contudo, embora
possua natureza de despesa orçamentária, não representa uma despesa pelo
enfoque patrimonial, visto que, no momento de sua concessão, não ocorre
redução no patrimônio líquido.

13) (CESPE –Administrador - Polícia Federal – 2014) O limite para a definição


das despesas de pequeno vulto que podem ser objeto de suprimento de fundos
é estabelecido por portaria do ministro da Fazenda, sendo aplicável a todos os
demais órgãos do Poder Executivo federal.

14) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


administração pública, no interesse do serviço, poderá conceder um
suprimento de fundos, em espécie ou por crédito em conta, a um prestador de
serviços, o qual se obrigará a realizar a prestação de contas tão logo seja
realizado o gasto.
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15) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Nos casos em que a


despesa deverá ser efetuada em caráter sigiloso, é aplicável o procedimento
de suprimento de fundos.

16) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Considere que algumas estradas no interior do Brasil tenham sido afetadas por
chuvas intensas e que, por essa razão, uma equipe da ANTT tenha sido
deslocada para o local com o intuito de realizar uma avaliação da situação.
Para financiar os gastos com o deslocamento, a ANTT teria procedido a um
suprimento de fundos, viabilizado por meio de um Cartão de Pagamento do
Governo Federal (CPGF). Nessa situação hipotética, a despesa é considerada
despesa orçamentária não efetiva, pois não altera a situação patrimonial da
entidade, constituindo apenas fato contábil permutativo.

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17) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Como regra, o suprimento


de fundos deve ser efetuado por meio de depósito em conta corrente do
servidor que fará a prestação de contas.

(CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) Caso, em uma


repartição pública, haja um único servidor, que tenha sob sua guarda o
material de expediente de toda a repartição, e esse servidor tenha recebido
suprimento de fundos destinado à aquisição de material de expediente, é
correto afirmar que:
18) o servidor não poderia ter recebido o suprimento de fundos, uma vez que
tem sob sua guarda o material que deve ser adquirido.
19) o suprimento de fundos não deverá ser contabilizado, pois é recurso
destinado a atender a despesas de pequeno vulto.
20) o servidor, se fosse declarado em alcance, teria prioridade no recebimento
e na gestão de suprimento de fundos para aquisição de material de
expediente, na forma de adiantamento.

21) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Se, próximo ao


final do exercício, determinado ente realizar o empenho de despesa, sem
tempo hábil para seu pagamento, então os respectivos valores serão, no
exercício financeiro imediatamente posterior, classificados como despesas de
exercícios anteriores.

22) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Se, em


determinado órgão público, for empenhada despesa, em dezembro de 2013,
data em que os bens forem entregues, mas com pagamento para janeiro de
2014, essa situação exemplificará os restos a pagar processados.

23) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os restos a pagar
são despesas orçamentárias que foram liquidadas sem serem devidamente
empenhadas durante o exercício, constituindo, assim, obrigações financeiras
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integrantes da dívida flutuante.

24) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Uma despesa que
tenha sido empenhada e liquidada, cujo pagamento não tenha ocorrido no
próprio exercício financeiro, deverá compor, no orçamento seguinte, as
despesas de exercícios anteriores.

25) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) Diferenciam-se


os restos a pagar processados dos não processados pela existência, ou não, do
empenho da despesa.

26) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Suponha que,


no mês de dezembro, a administração tenha adquirido suprimentos de

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informática que foram entregues somente ao final desse mês, não havendo
tempo hábil para o empenho dos recursos destinados ao pagamento do
contrato nesse exercício financeiro. Nessa situação, os valores devidos deverão
compor os restos a pagar na LOA do ano posterior.

27) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Suponha que
determinado órgão público tenha contratado no mês de novembro uma
empresa para restaurar parte da fachada do edifício onde funcionam suas
instalações. Os serviços foram concluídos em dezembro e as etapas de
empenho e liquidação da despesa foram concluídas antes do término do
exercício financeiro. Se essa despesa não for paga até o final do exercício, ela
comporá os restos a pagar processados no próximo exercício financeiro.

28) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) O crescimento do volume de restos a pagar decorre de falta de limite de
empenho e de limite de pagamento.

(CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados


– 2012) Em novembro de 2010, determinada entidade adquiriu, a prazo,
material de expediente para estoque no valor de R$ 4.000,00, com
recebimento imediato desse material. No mês seguinte, dezembro de 2010,
essa obrigação foi inscrita em restos a pagar. Todo esse material foi consumido
entre os meses de janeiro e dezembro de 2011. Finalmente, em dezembro de
2011, esses restos a pagar foram pagos.
Considerando essa situação hipotética e as regras contidas na Lei n.º
4.320/1964, que dispõe sobre o exercício financeiro e inscrição em restos a
pagar, julgue os itens a seguir.
29) No caso de a administração pública ter verificado que o fornecedor
cumpriu suas obrigações, uma vez que o material de expediente fora entregue
no exercício de 2010, os restos a pagar devem ser classificados como
processados. 09456908607

30) A despesa orçamentária com a compra do material de expediente pertence


ao exercício de 2011, quando se deu seu efetivo consumo.
31) A despesa orçamentária com a compra de material deve ser anulada em
2010, e sua dotação deve ser revertida, já que tanto o consumo como o
pagamento dessa despesa foram efetuados somente em 2011.

32) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) O registro dos restos a pagar deve ser
feito por exercício e por credor, não havendo distinção entre despesas
processadas e não processadas.

33) (CESPE – Técnico Científico – Administração – Banco da Amazônia - 2012)


Os restos a pagar correspondem às despesas empenhadas e não pagas até 31
de dezembro, classificadas em despesas processadas – isto é, já liquidadas – e
não processadas – ou não liquidadas.

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34) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se a inscrição de


determinada despesa em restos a pagar for cancelada, ela somente poderá ser
paga, no futuro, a conta de dotação destinada a despesas de exercícios
anteriores.

35) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012) Caso o valor


real da despesa seja inferior ao valor inscrito para atendê-la em restos a pagar
não processados, o saldo existente será anulado sem que seja revertido à
dotação orçamentária do exercício financeiro.

36) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O empenho é o primeiro estágio da despesa


pública e dá origem ao processo de restos a pagar, pois cria para o Estado a
obrigação do desembolso financeiro.

37) (CESPE – Agente – Polícia Federal – 2012) No que se refere a


administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue.
Ao fornecedor que deseje ver inscrito em restos a pagar os valores devidos
pela administração pública na condição de despesa já processada será
suficiente provar que foi realizado o pertinente empenho da despesa.

38) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se determinado


hospital publico assinar contrato com empresa sediada no exterior para o
fornecimento de equipamento de ressonância magnética e, ate o final do
exercício em que o contrato tenha sido assinado, o equipamento ainda não
tiver sido fornecido, os recursos correspondentes a essa compra não poderão
ser inscritos em restos a pagar.

39) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) O prazo de


validade de uma despesa que não seja liquidada no exercício em que ocorra o
empenho encerra-se em 31 de dezembro do ano subsequente ao da sua
inscrição em restos a pagar. 09456908607

40) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Os empenhos que corram a conta


de creditos com vigência plurianual e que não tenham sido liquidados só
devem ser computados como restos a pagar no ultimo ano de vigência do
credito.

41) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) Todos os empenhos que,


ao final do exercício financeiro, não forem liquidados, deverão ser cancelados
para que seja evitada a sua inscrição em restos a pagar.

42) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Quando parte


das despesas inscritas em restos a pagar é cancelada, o montante
correspondente deve ser classificado como receita do exercício em que se deu
o cancelamento.

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43) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) A reserva de


contingência deve-se destinar exclusivamente ao pagamento de restos a pagar
que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.

44) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Resíduos passivos


consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de
dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e
depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei n.° 4.320/1964,
podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos incorridos no
exercício vigente.

45) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O cancelamento de


restos a pagar e o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou
da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores devem ser
reconhecidos como receita orçamentária do exercício em que o evento ocorreu.

46) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) No momento do pagamento de restos


a pagar referente à despesa empenhada pelo valor estimado, verifica-se se
existe diferença entre o valor da despesa inscrita e o valor real a ser pago;
caso o valor real a ser pago seja superior ao valor inscrito, o saldo existente
deve ser cancelado e o valor global deve ser empenhado à conta de despesas
de exercícios anteriores.

47) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) A inscrição de despesa em restos a


pagar não processados é procedida após a depuração das despesas pela
anulação de empenhos, no exercício financeiro seguinte à sua emissão, ou
seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas em restos a pagar,
anulam-se as demais e inscrevem-se os restos a pagar não processados do
exercício anterior.

48) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Uma despesa deve ser
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considerada processada, para efeito de inscrição em restos a pagar, quando


seu estágio de liquidação já tiver transcorrido.

49) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) Despesas de exercícios anteriores


constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por
exercício e por credor.

50) (CESPE - Agente - Polícia Federal - 2009) A despesa orçamentária que


percorre os estágios de empenho e liquidação pode ser inscrita como restos a
pagar, que não podem, nesse caso, ser cancelados.

51) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) A inscrição em restos a


pagar de despesas, ainda que não liquidadas, deve ser efetuada, por serem de
competência do exercício, quando, prestado o serviço ou entregue o material

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até 31 de dezembro, ainda se esteja verificando o direito do credor, ou, então,


o prazo para o cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver
vigendo.

52) (CESPE – Contador – CEHAP/PB - 2009) O registro dos restos a pagar far-
se-á por exercício e por credor, não havendo necessidade de se distinguir as
despesas processadas das não-processadas.

53) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) No caso de restos a


pagar referentes a despesas empenhadas por estimativa, se o valor real a ser
pago for superior ao valor inscrito, a diferença deverá ser empenhada à conta
de despesas de exercícios anteriores.

54) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Os restos a pagar de


despesas processadas são os decorrentes de contratos em execução, cujas
despesas ainda não foram liquidadas e para as quais não existe o direito
líquido e certo do credor.

55) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) O TCU tem chamado a atenção
para o fato de que o Poder Executivo, no afã de assegurar e antecipar o
alcance da meta de superavit primário, contingencia dotações orçamentárias,
promovendo sua descompressão quase ao final do exercício. Isso tem levado à
inscrição de elevados valores em restos a pagar, notadamente em restos a
pagar processados.

56) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)


Caso a administração pública assine contrato com um laboratório para o
fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e, ao final do exercício,
ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal
despesa será inscrita em restos a pagar não-processados.

57) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)


09456908607

Supondo que determinada despesa tenha sido empenhada no exercício e não


tenha sido liquidada até 31 de dezembro, que o prazo para cumprimento da
obrigação assumida pelo prestador de serviços contratado pela administração
esteja vencido, e que o serviço provavelmente não terá maior interesse para a
administração, deve-se proceder à inscrição da despesa em restos a pagar,
ainda que remota a possibilidade de o serviço vir a ser realizado.

58) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Tendo em vista


que são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já
encerrados, os restos a pagar não integram a programação financeira do
exercício em curso.

59) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) O TCU tem mostrado preocupação com o
acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, em

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virtude do expressivo volume de recursos do governo federal inscritos nessa


rubrica nos últimos exercícios financeiros. Julgue o próximo item, acerca de
restos a pagar.
O volume expressivo de restos a pagar não-processados inscritos ou
revalidados em determinado exercício financeiro compromete a programação
financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes.

60) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos -Min. da Saúde- 2008)


Se a administração pública reconhecer dívida correspondente a vários anos de
diferenças em gratificações de servidores públicos em atividade, a despesa
decorrente da decisão poderá ser paga na folha de pagamentos regular dos
meses seguintes e não poderá ser classificada como despesa de exercícios
anteriores.

61) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Para que


uma despesa seja reconhecida como de exercícios anteriores, é necessário
haver um empenho correspondente, processado durante o exercício a que se
refere a despesa.

62) (CESPE – Analista Administrativo – ANCINE – 2013) As despesas de


exercícios encerrados, ainda que não exista a efetiva discriminação por
elemento, poderão ser pagas, desde que haja saldo suficiente para atendê-las.

63) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Uma das


características das despesas de exercícios anteriores é que essas despesas são
pagas de acordo com a conta dos créditos do exercício em que tenha ocorrido
o fato gerador.

64) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) Não é possível o pagamento de despesas não processadas na época
própria pela rubrica despesas de exercícios anteriores, ainda que haja crédito
próprio no respectivo orçamento e saldo suficiente para atendê-las.
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65) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) Os restos a pagar correspondem às


despesas de exercícios anteriores fixadas no orçamento vigente, decorrentes
de compromissos assumidos em exercícios financeiros anteriores àquele em
que deva ocorrer o pagamento.

66) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Não tendo sido
processadas a época prevista, as despesas de exercícios encerrados para as
quais tenha havido previsão orçamentária e saldo suficiente não poderão ser
pagas a conta de exercícios anteriores, mesmo que seja respeitada a categoria
econômica das despesas.

67) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012) Caso,


durante o exercício financeiro de 2012, sejam reconhecidas dívidas resultantes

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de compromissos assumidos em 2011, deve-se utilizar de dotação, no


exercício corrente, para a emissão do empenho correspondente.

68) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) O reconhecimento


pelo ordenador de despesa, após o encerramento do exercício financeiro, de
obrigação de pagamento criada em virtude de lei permite o seu empenho como
despesas de exercícios anteriores, emitido em grupo de natureza de despesa
especifico para esse tipo de despesa.

69) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Para o atendimento das despesas


decorrentes de compromissos gerados em exercícios anteriores já encerrados,
prescinde-se de dotações orçamentarias especificas.

70) (CESPE – Contador - Correios - 2011) Os restos a pagar inscritos no


exercício X1, que forem cancelados no exercício X2, mas vierem a ser pagos
no exercício X4, representam despesas extraorçamentárias do exercício X4.

71) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) O pagamento das


despesas de 2010 inscritas em restos a pagar processados dependerá do
requerimento da empresa fornecedora do material ou serviço, o que dará
origem ao seu processo de reconhecimento da dívida de exercícios anteriores.

72) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 2011)


Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no mês de
dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse servidor tenha
solicitado o pagamento do benefício do salário-família. Nesse caso, o
pagamento do benefício do salário-família do mês de dezembro de 2010 pode
ser reconhecido como despesa de exercício anterior.

73) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração - ABIN - 2010)


Suponha que um crédito especial tenha sido autorizado em novembro de
determinado ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do
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exercício. Nesse caso, ele poderá ser reaberto no exercício financeiro


subsequente, e as despesas realizadas à conta desse crédito devem ser
contabilizadas como resultado de exercícios anteriores.

74) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN – 2010)


São exemplos de elementos de despesas no orçamento: distribuição de
receitas, sentenças judiciais e despesas de exercícios anteriores.

75) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Os restos a pagar somente


serão considerados despesas de exercícios anteriores quando não estiverem
cancelados e não estiver mais vigente o direito do credor.

76) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que, na


execução de um contrato, firmado nos últimos quatro meses do exercício,

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tenha havido divergência na aplicação de suas cláusulas entre a administração


e a empresa contratada. O empenho correspondente foi cancelado,
revertendo-se o crédito à respectiva dotação, cujo saldo foi baixado ao final do
exercício. Nesse caso, esclarecida a situação, no exercício seguinte, e
reconhecido o direito do credor, a administração deverá quitar a obrigação à
conta de despesas de exercícios anteriores.

77) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Tendo em vista o


agrupamento de diversos itens registrados como despesas de exercícios
anteriores, não é possível manter, nesse caso, os registros de cada despesa
segundo a categoria econômica original.

78) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Na


atualidade, as despesas de exercícios anteriores referem-se somente à
categoria de custeio.

79) (CESPE – Contador - TJ/RR – 2012) Os restos a pagar com prescrição


interrompida que forem pagos em determinado exercício devem ser
computados como despesa orçamentária.

80) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Se a


ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos
no fim do ano sem que houvesse tempo hábil para o pagamento das
obrigações, nem mesmo para o empenho, os valores em questão deveriam
constar, no orçamento do ano seguinte, como despesas de exercícios
anteriores.

81) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) A


concessão de suprimento de fundos deve ser precedida do empenho da
referida despesa, sendo vedada a concessão ao servidor público responsável
por dois adiantamentos pendentes de prestação de contas.
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82) (CESPE – Analista Administrativo - ANS – 2013) O adiantamento de


valores a título de suprimento de fundos constitui despesa pelo enfoque
patrimonial, pois no momento da concessão ocorre redução no patrimônio
líquido da entidade.

83) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Suprimentos de fundos constituem despesas do ponto de vista patrimonial,
visto que, no estágio de liquidação, ocorre o registro de um passivo
simultaneamente à incorporação de um ativo, que representa o direito de
receber um bem ou serviço.

84) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) O suprimento de fundos pode ser concedido para despesas de pequeno

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vulto para atender despesas eventuais e com serviços especiais, exceto em


casos de viagens.

85) (CESPE – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT/17 – 2013) Ainda que


configure um regime de adiantamento, a concessão de suprimento de fundos
deve respeitar os estágios da despesa orçamentária pública: empenho,
liquidação e pagamento.

86) (CESPE – Analista Administrativo – ANCINE – 2013) O suprimento de


fundos é um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de
contas, contudo, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois,
no momento da concessão, o patrimônio líquido da unidade concedente não é
reduzido.

87) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O pagamento efetuado por entidade da


administração pública federal ao setor privado, por meio de cartão de
pagamento do governo federal, pela prestação de serviços, será feito pelo
valor líquido após a retenção do imposto e das contribuições devidas.

88) (CESPE – Agente – Polícia Federal – 2012) No que se refere a


administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue.
Um servidor designado pelo ordenador de despesas poderá realizar, com
suprimento de fundos, o pagamento de despesas do vice-presidente da
República durante viagens nacionais.

89) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) O servidor público poderá receber


até cinco suprimentos de fundos simultaneamente, desde que esteja
desenvolvendo em continuidade um mesmo projeto ou programa.

(CESPE – TFCE – TCU – 2012) O suprimento de fundos refere-se aos


adiantamentos para despesas de pequeno vulto no âmbito da administração
pública. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.
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90) O cartão de pagamento do governo federal, instrumento de pagamento


emitido em nome da unidade gestora, poderá ser utilizado na aquisição de
materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos.
91) O servidor responsável por três suprimentos de fundos é obrigado a
prestar contas de suas aplicações, procedendo-se, automaticamente, à tomada
de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem
prejuízo das penalidades administrativas.
92) Para garantir agilidade da gestão pública, o ordenador de despesas
providenciará abertura de conta bancária destinada à movimentação de
suprimentos de fundos.

93) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Poderá ser feito adiantamento a servidor responsável por
outros dois adiantamentos, desde que esse servidor não esteja em alcance.

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94) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012) É finalidade


do suprimento de fundos atender as despesas que não possam aguardar o
processo normal, porém, é vedada a sua realização sem prévio empenho.

95) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se determinado


suprimento de fundos for concedido no regime especial de execução, então o
respectivo cartão de pagamentos poderá ser utilizado na modalidade de saque.

96) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012)


O suprimento de fundos, destinado à realização de despesas que não possam
subordinar-se ao processo normal de aplicação, necessita de prévio empenho
na dotação própria.

97) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Suprimentos de


fundos correspondem as despesas que, por sua natureza ou urgência, devem
ser realizadas sem que haja o processo normal de execução orçamentária,
sendo vedada a concessão de suprimento para servidor que tenha ao seu
cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver
outro servidor na repartição.

98) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Considere que


um servidor público tenha sido deslocado às pressas para uma área remota do
país, dada a ocorrência de situação de emergência, e que tenha sido
necessário realizar o adiantamento de valores em espécie. Nessa situação,
quanto ao suprimento de fundos realizado, deverão ser cumpridos os três
estágios da despesa — uma vez que se trata de despesa orçamentária —, mas
a liquidação só deverá ocorrer após a prestação de contas do servidor.

99) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) O


suprimento de fundos é caracterizado pela disponibilização (adiantamento) de
valores a um servidor para futura prestação de contas. O que torna o
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suprimento de fundos peculiar, quando comparado a outras despesas, é o fato


de esse adiantamento ser viabilizado por meio da inversão das etapas da
despesa, com a ocorrência do pagamento antes da liquidação, ou seja, antes
do momento em que é feita a prestação de contas.

100) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) O valor do suprimento


de fundos concedido a servidor declarado em alcance é limitado em R$
4.000,00.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C E E E C E E C C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C C E C C E E E E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E C E E E E C E C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E E C C C E E E E C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E E C E E E C E C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C E C E E C E E C E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E E E E E C E E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E C E C E C E E C C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C E E E C C C C E C
91 92 93 94 95 09456908607

96 97 98 99 100
E * E C C C C E E E

*Anulada

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