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Com as plantações de café no sul, que pagavam bem, a procura por mão-de-
obra aumenta o tráfico interno de escravos, com as regiões decadentes do
algodão, como o Maranhão, cedendo escravos para o café. Houve até mesmo
um projeto de lei que visava a proibição do tráfico interno, que não obteve
aprovação. Por causa disso é possível dizer que a região norte formou mais
rapidamente a ideologia emancipacionista. Com a proibição do tráfico negreiro,
houve a eliminação da maior fonte de mão-de-obra, acentuando ainda mais o
problema da oferta de trabalho.
Então, pode-se dizer que o Norte sofria porque o Sul drenava sua mão-de-
obra, e o Sul, apesar disso, ainda não conseguia atender as necessidades da
cultura cafeeira em crescimento. Assim, com o fim da escravidão e as crenças
de que a mão-de-obra não eram suficientes, outras alternativas foram
analisadas, como a importação de semi-servidão asiáticas, que não foi bem
vista pela Inglaterra e não obteve sucesso. Finalmente, pensou-se na
imigração de mão-de-obra europeia.
ii - A imigração europeia
Com a elevação dos preços do café no fim dos anos sessenta, a expansão dos
cafezais aumentou o problema da mão-de-obra, e por fim houve melhora nas
condições dos colonos. O pagamento, que antes se dava por meio de cotas de
produção, tornando o rendimento do colono imprevisível, passou a ser um
salário monetário anual, mais uma porcentagem em função do volume das
colheitas. Além disso, o transporte para o Brasil passou a ser pago pelo
governo, sendo o proprietário responsável por cobrir os custos de instalação e
por colocar uma terra a disposição do imigrante para que este conseguisse se
manter a princípio.