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Festival América do Sul Pantanal promove

encontro multicultural com 10 países do continente


Tema do FASP 2018 é “Cultura e Cidadania Sem Fronteiras”; festival terá participação histórica de artistas e
alunos de Corumbá, Ladário, Puerto Quijarro e Puerto Suárez, o retorno de atrações sul-americanas
e a presença de Martinho da Vila, Criolo, Daniela Mercury e Roberta Miranda

Vem aí a 14ª edição do Festival América do Sul Pantanal (FASP), o maior evento de cultura e
cidadania do nosso continente. São 17 horas diárias de programação gratuita e cerca de 200
atividades culturais desenvolvidas por artistas e personalidades de dez países da América do
Sul. Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além
do Brasil, estarão representados nesta grande festa de intercâmbio sul-americano. O
megafestival será realizado entre 24 e 27 de maio, em Corumbá, na vizinha Ladário, em Mato
Grosso do Sul, Brasil, e nas cidades bolivianas de Puerto Quijarro e Puerto Suárez. O evento é
produzido pelo Governo de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Corumbá.

“É por meio das produções artísticas e as festas regionais que o Mato Grosso do Sul se
destaca no processo de integração cultural. Uma dessas festas é o Festival América do Sul
Pantanal, que vem se tornando um grande fórum de convergência e miscigenação de culturas.
Evento que realça a condição de Corumbá como capital do Pantanal, pois ao mesmo tempo
em que dissemina cultura e arte, promove a consciência da preservação e conservação dos
recursos naturais”, afirma o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.

A programação do FASP foi baseada na audiência pública realizada em Corumbá em 2017.


Mais de 40 sugestões foram feitas pela população local. “Construímos o festival de forma
participativa e alinhado com as solicitações de vários segmentos da sociedade. Vamos
apresentar um novo festival, com participação ativa dos estudantes, professores e artistas
corumbaenses e ladarenses. Também faremos um grande debate sobre a importância da
cultura e cidadania como forma de alavancar a sociedade e teremos várias palestras
imperdíveis. O festival também está trazendo nomes importantes da música brasileira e do
continente. Tenho certeza que esta edição será inesquecível”, frisa Athayde Nery, secretário da
Cultura e Cidadania de Mato Grosso do Sul.

O retorno do evento para o mês de maio, como nas primeiras edições do festival, foi um dos
pedidos feitos em audiência pública, assim como o aumento da participação das comunidades
de Corumbá e Ladário na pré-produção do festival e um maior espaço para os artistas
corumbaenses, ladarenses e das cidades vizinhas bolivianas nas atividades culturais. Corumbá
vai irradiar cultura cidadã para todo o continente durante os quatro dias do festival.

“A Capital do Pantanal sul-mato-grossense tem o prazer de construir mais um evento e marcar


a História da nossa cidade com um Festival notável o qual mostrará que a cultura e a cidadania
não têm fronteiras. Corumbá é, reconhecidamente, um dos centros de referência da cultura sul-
americana, tendo em vista a sua posição geográfica, no Coração da América do Sul, e a
miscigenação peculiar e expressiva do seu povo. Os corumbaenses recebem de braços
abertos os irmãos-hermanos dos países vizinhos, nossos conterrâneos sul-mato-grossenses e
todos os turistas que por aqui passam”, ressalta o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes.
SHOWS MARCANTES COM GRANDES NOMES
DA MÚSICA BRASILEIRA NA PRAÇA GENEROSO PONCE

Entre as atrações estão os shows de Martinho da Vila (RJ), Criolo (SP), Daniela Mercury (BA) e
Roberta Miranda (PB), que estimam atrair mais de 15 mil pessoas por noite na Praça Generoso
Ponce. Cada espetáculo terá abertura de um grupo convidado. Na quinta (24/05), o mestre
carioca Martinho da Vila vai apresentar o show “Alô Vila Isabel”. O Ballet Folclórico San Carlos,
de Santa Cruz de La Sierra (BO), com um grupo de 30 alunos, abre as performances com
danças típicas da Bolívia. Na sequência, a presença do harpista Fábio Kaida (MS),
representante da legítima música paraguaia feita em Mato Grosso do Sul.

No dia seguinte, sexta (25/05), com o seu surpreendente rap em guarani, os Bro MCs –grupo
de indígenas Guarani Kaiowá das tribos Jaguapirú e Bororó, da região de Dourados, de Mato
Grosso do Sul– vão abrir o aguardado show “Ainda Há Tempo” do rapper paulista Criolo. No
sábado (26/05), a cumbia superdançante do grupo Puerto Candelária, da Colômbia, promete
contagiar o público e embalar a plateia para o axé da baiana Daniela Mercury no espetáculo
“Banzeiro”. No domingo (27/05), com mais de duas décadas de estrada, a dupla Tostão e
Guarany se une ao violeiro Aurélio Miranda, no show “Memórias”, para mostrar a tradicional
música de raiz do Mato Grosso do Sul antes da apresentação do som sertanejo da cantora
paraibana Roberta Miranda, que vai apresentar o concerto “Os Tempos Mudaram”.

PALESTRAS, SEMINÁRIOS E ENCONTROS DE VOLTA


AO FESTIVAL AMÉRICA DO SUL PANTANAL

Um dos pontos altos da 14ª edição do Festival América do Sul Pantanal será o debate de
ideias e a troca de experiências nos seminários e palestras que acontecerão de quinta (24/05)
a domingo (27/05), na Unidade 3 do Campus do Pantanal, da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul (UFMS). O retorno destas atividades também foi reivindicado em audiência
pública. Entre os temas debatidos estão o mergulho na ancestralidade da população negra do
Brasil no seminário “Itan Otito Wa – Nossa Verdadeira História”, previsto para domingo (27/05),
e a união da cultura e cidadania como elemento modificador da sociedade.

O seminário de cultura e cidadania será coordenado pelo secretário Athayde Nery na sexta-
feira (25/05) à tarde, com a presença do ministro da cultura do Paraguai, Fernando Griffith. “O
FASP deixou de ser um evento apenas de entretenimento. O festival agora é um ponto para a
comunhão cultural participativa, voltado para a questão da cidadania e palco para as
discussões políticas que envolvem a arte sul-americana. A edição de 2018 do FASP é
histórica”, ressalta Athayde Nery. Também estão previstos como convidados do seminário o
jornalista, consultor e professor de gestão pública Jorge Melguizo e o geólogo Detlef Walde,
descobridor da Corumbella. Ambos também irão ministrar palestras.

Jorge Melguizo foi Secretário da Cultura e de Desenvolvimento Social de Medellín (COL) e vai
falar sobre cultura cidadã, desenvolvimento organizacional da sociedade civil, convivência e
segurança na manhã de sexta (25/05). Já o geólogo alemão, Prof. Dr. Detlef Walde, vai contar
como foi ter feito a notória descoberta em solo corumbaense, nos anos 1980, de um
invertebrado com cerca de 550 milhões de anos que ele batizou de Corumbella, em
homenagem a Cidade Branca.

Estão programadas também as palestras do jornalista paraguaio Mário Rubén Alvarez sobre o
saudoso maestro José Asunción Flores. O talentoso compositor paraguaio e legenda da
música latino-americana é o inventor da guarânia, gênero musical que representa a máxima
expressão musical do Paraguai. Flores será um dos homenageados do festival, assim como o
ex-prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, falecido em novembro de 2017. Outra palestra prevista
é do fundador da Fraternidade Sem Fronteiras, Wagner Moura, uma ONG campo-grandense
reconhecida internacionalmente pela ajuda humanitária a crianças e adolescentes e do Prof.
Dr. Richard Perassi sobre o Contexto Sócio-Político Contemporâneo de Designer e Arte.

Haverá ainda encontros de grande importância desenvolvidos pelo Patrimônio Histórico e


Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). Um deles vai enfocar a
gastronomia como patrimônio cultural e irá reunir chefes de cozinha no Hotel Virgínia, na quinta
(24/05). Outros dois acontecem no IPHAN, na sexta (25/05) e sábado (26/05). Um deles será o
IV Encontro Regional de Arte Educadores de MS e o outro com grupos de estudos e pesquisas
de artes visuais vinculados a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Já o Sesc
Corumbá vai promover na quinta (24/05), às 18h, o Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras
com os escritores Adri Aleixo (MS) e Cida Pedrosa (PE) e no sábado (26/05), às 15h, um
encontro com contadores de histórias.

CIRCO MEDELLÍN TRAZ ESPETÁCULO PARA TODAS AS IDADES E ALUNOS BRASILEIROS


E BOLIVIANOS PARTICIPAM DO CIRCO DA CULTURA E CIDADANIA

Entre as muitas atrações do roteiro, destaque para uma das novidades na programação do
festival: o Circo da Cultura e Cidadania (CCC). O espaço vai servir de palco para estudantes de
cerca de 30 escolas de Corumbá e Ladário e das bolivianas Puerto Suárez, Puerto Quijarro e
Carmen Rivero Torres. As três cidades ficam na Província de Germán Busch, localizada no
departamento de Santa Cruz, na fronteira da Bolívia com o Brasil. O CCC vai receber cerca de
500 estudantes. Eles irão apresentar, no período matutino, números artísticos relacionados aos
países da América do Sul.

À tarde o Circo da Cultura e Cidadania vai ter uma atração especial: os colombianos do Circo
Medellín com o espetáculo “Circus”. É a primeira vez que o grupo irá se apresentar no Brasil. O
Circo Medellín é comandado pelo renomado Carlos Álvarez, reconhecido Mimo-Clown na
Colômbia, com mais de 20 anos de vida artística e performances em vários países do mundo.
O Circo Medellín faz um trabalho voltado para a cultura cidadã e é esta experiência, aonde a
arte vem agregada a desenvolvimento social, que a trupe vai trazer para o festival. O grupo virá
com 15 integrantes para Corumbá e vai oferecer também oficinas, além do espetáculo Circus,
de quinta (24/05) a domingo (27/05), às 16h, no CCC.

FESTIVAL VAI CONTEMPLAR BAIRROS CORUMBAENSES E TERÁ ATIVIDADES


EM LÁDÁRIO, PUERTO SUÁREZ E PUERTO QUIJARRO

Outra novidade do FASP em 2018: quatro bairros de Corumbá irão receber atividades. A
programação na Praça do Centro de Arte e Esporte Unificado (CEU), no Jardim dos Estados,
de segunda (21/05) a domingo (27/05), por exemplo, começa com oficinas do projeto Rede
Solidária e Circuito de Cinema de segunda (21/05) a quarta (23/05). De quinta (24/05) a
sábado (26/05), o local se transforma em um grande centro cultural com varal de poesia de
Ramona Rodrigues, apresentações dos grupos artísticos de música e dança da Rede Solidária,
presença da atração sul-americana Combinado Argentino de Danza (CAD) e shows com
nomes importantes da música sul-mato-grossense, como o grupo Falange da Rima, que
comemora 20 anos de rap, a banda sensação de rock Codinome Winchester e o novíssimo trio
Coletivo Arduará. O público vai poder conferir ainda a performance do Dançurbana e Tez Cia.
de Dança, dois expoentes da dança de MS.

O festival vai chegar também nos bairros corumbaenses Cristo Redentor, Dom Bosco e Centro
América. Um combinado de atrações, de sexta (25/05) a domingo (27/05), no período
vespertino, vai estar instalado nestes bairros, respectivamente, no CRIPAM/CAIJ, na Escola
Estadual Dom Bosco e no Centro Múltiplo Nação Guató. Fazem parte da trupe o bonequeiro
Lício Castro e os músicos Xaras e Dubmistah, além do projeto de artes cênicas sob-rodas, o
Kombinado, comandado pelo ator Anderson Lima, e o Caminhão do Biblio Sesc e a exposição
Desbiografia de Manoel de Barros do Sesc Corumbá.

Já os eventos em Puerto Suárez e Puerto Quijarro vão contar com apresentações de artistas
bolivianos locais. Nas duas cidades hermanas, as escolas de cada município irão se reunir
para montar um espetáculo de dança, que também vão levar para o Circo da Cultura e
Cidadania (CCC), em Corumbá. Em Suárez estão confirmadas as presenças do artista visual
Adan Hoyos Ábrego, da dupla de dança Hugo e Blanca Nieves e do duo Loly Arce Montero e
Maurício Montero. Para fazer esta verdadeira integração cultural nas duas cidades também irão
se apresentar artistas brasileiros, como a Orquestra Corumbaense de Viola Caipira do Sesc,
em Puerto Quijarro, e a Orquestra Vai Quem Vem, em Puerto Suárez, assim como o grupo
corumbaense de capoeira Rasteiras e Baianadas, o Tez Cia. de Dança, a Cia. de Dança do
Pantanal e o Grupo Escolar de Carmen Rivero Torres, cidade boliviana que fica a 90 km de
Puerto Suárez.
A cidade de Ladário vai ter uma programação bem mais extensa em 2018. A Casa da Cultura
receberá de segunda (21/05) a quarta (23/05), com cinco sessões diárias, o Circuito de Cinema
e de quinta (24/05) a domingo (27/05) vários grupos de teatro, como a Cia. do Abração, do
Paraná, e Cia. Theastai, Cia. Última Hora e Palco Sociedade Dramática, de Mato Grosso do
Sul. Haverá ainda oficinas no município e também uma grande festa no sábado, no Clube do
Empreendedorismo de Ladário (CEL) com artistas da cidade, como as cantoras Victória
Andrade e Doralina Arruda, os grupos de dança Estrelas do Pantanal Anjos Dourados, um
encontro entre rappers corumbaenses e ladarenses, o Vamos Apelá Sistema de Som e a trupe
circense paulistana Rosa dos Ventos.

A cidade de Ladário ainda terá um estande na Praça Generoso Ponce, em Corumbá, onde irá
divulgar seus projetos sociais e artistas ladarenses e um passeio de barco que irá sair de
Corumbá e irá até Ladário, no sábado (26/05) pela manhã, em uma espécie de rota cultural
com a presença de cururueiros de Ladário e Corumbá e uma encenação do grupo Tesouro
Pantaneiro baseado na história da saudosa embarcação Fernandes Vieira, que entre os anos
de 1869 e 1955 fazia a ligação entre o Mato Grosso Uno com países sul-americanos utilizando
as rotas navegáveis do Rio Paraguai a partir de Corumbá e Ladário.

QUEBRA-TORTO TERÁ A PRESENÇA DE ESCRITORES IMPORTANTES


E SHOWS PARA ENCERRAR AS ATIVIDADES NO MOINHO CUTURAL

Há mais destaques na vasta programação: o Quebra Torto com Letras, um espaço cativo já no
FASP dedicado à degustação da culinária tipicamente pantaneira e a reunião de escritores.
Desta vez, o encontro literário vai receber oito convidados: os corumbaenses Benedito CG
Lima e Henrique Medeiros, os campo-grandenses Rubênio Marcelo e André Luiz Alvez, o
sociólogo boliviano Marcelo Sarzuri, o jornalista e poeta paraguaio Mário Rubén Alvarez e os
esperados Sérgio Vaz –poeta e produtor cultural, fundador da Cooperativa Cultural da Periferia
(Cooperifa) e criador do famoso Sarau da Cooperifa, no Jardim Guarujá, em São Paulo– e o
escritor João Meirelles Filho, ganhador do Prêmio Sesc de Literatura em 2017 e referência em
estudos da Amazônia.

Após o encontro literário, que começa às 8h, haverá shows musicais. Na sexta (25/05) o cantor
sul-mato-grossense Gílson Espíndola, com seu repertório regional universal sul-mato-
grossense, e no sábado (26/05) o compositor Vinil Moraes e Orquestra Vai Quem Vem, que
vão interpretar sucessos próprios, como “Porrada É Sempre no Mesmo Lugar”, ambos a partir
das 10h30. Na abertura dos dois dias de Quebra-Torto, o público será recebido pelo Quarteto
Adagietto, formado por alunas de música do Moinho Cultural.

ARTESANATO TRAZ DIVERSIDADE SUL-AMERICANA


E PRESENÇA DE ARTISTAS DE OUTROS PAÍSES É MARCANTE

Para quem gosta de artesanato o FASP 2018 será um prato cheio. Além do artesanato
produzido em Corumbá, Campo Grande e outras cidades de Mato Grosso do Sul, haverá ainda
a presença de artistas de outros estados brasileiros. Chama a atenção, no entanto, o rico
acervo de peças de artesanato sul-americano que estará presente no festival. Serão 18
artesãos, dois por país, representando os nove países, além do Brasil, no FASP, oferecendo
ao público a oportunidade de ter contato com trabalhos sul-americanos com grande diversidade
de materiais, estilos e cores.

Nesta edição do festival também teremos um forte presença da Bolívia. O país vizinho virá não
apenas com os animados grupos escolares de dança, mas também será representado por
atrações como a explosiva versão do clássico Romeu e Julieta do conceituado diretor Diego
Aramburo, que também atua na peça. O texto baseado na obra de Shakespeare é atualizado
para uma Bolívia urbana dos anos 2000, resultando em um espetáculo surpreendente, que
quebra arquétipos em relação aos bolivianos e ao mesmo tempo questiona assuntos
contemporâneos em relação ao o que é o amor nos dias atuais e como são os adolescentes do
século 21.

Destaque também para a participação do Paraguai com representantes como o músico


Rolando Chaparro. O cantor, compositor e guitarrista é conhecido por apostar na mistura de
ritmos e gêneros paraguaios com outros, como o blues e o rock, chegando a afro polca, ritmo
que ele dedicou dois discos e desenvolve desde os anos 1980. Rolando já lançou álbuns em
que interpreta clássicos brasileiros em ritmo ternário e também gravou um elogiado disco em
homenagem a Augustín Barrios Mangoré, em que toca na guitarra os temas do lendário
violonista paraguaio.

Seguindo na mesma linha da fusão rítmica e também se apresentando do Palco Rio Paraguai,
o Del Pueblo Del Barrio vai mostrar a sua poderosa mescla sonora afro-peruana no festival,
sendo a primeira vez que a banda toca no Brasil. Fundada em 1981, o grupo de rock andino é
um dos mais conhecidos do Peru e utiliza instrumentos típicos do país, como o cajon e as
zampoñas, com bateria, baixo e guitarra. Suas letras tem cunho político e contestam as
injustiças sociais e sistemas políticos de opressão. O bairro que o nome da banda se refere é o
La Victoria, origem dos integrantes do grupo em Lima, capital peruana. O Del Pueblo Del Barrio
é comandado pelos músicos Piero Bustos e Ricardo Silva.

PALCO SERÁ PONTO DE ENCONTRO NO FINAL DA TARDE


NA BEIRA DO RIO PARAGUAI

Além do grupo peruano Del Pueblo Del Barrio e do guitarrista paraguaio Rolando Chaparro, o
Palco Rio Paraguai vai receber vários outros artistas. Localizado no inspirador Porto Geral, a
programação do palco começa com o show instrumental do guitarrista, violonista e violeiro
Marcos Assunção na quinta (24/05), às 17h30. Na sexta (25/05) e sábado (26/05), duas
aberturas especiais às 16h30, ao lado do palco, com uma apresentação voltada para a cultura
cigana, com muita dança e música, e uma festa de curimba, unindo as dezenas de casas de
umbanda e candomblé tão populares na cidade de Corumbá. Estão confirmados neste palco
ainda os shows do grupo O Santo Chico, banda que conquista cada vez mais adeptos entre os
jovens de Campo Grande, e da cantora fronteiriça Dami Baz, que faz letras em guarani e
músicas em ritmos ternários, herança de sua origem familiar brasileiro-paraguaia.

No domingo (27/05), às 17h30, acontece a esperada Batalha do Porto, com rappers de


Corumbá e Ladário, evento que está agitando a cena cultural da Cidade Branca. Para fechar a
programação do Palco Rio Paraguai, duas festas programadas para a meia-noite. Na sexta
(25/05) a Festa dos DJs com a presença dos corumbaenses Guto Loureiro, Cesar Varanis e
Florzinha, do campo-grandense Renato Tulux, do paraibano Chico Corrêa e da uruguaia
Melina Serser. Entre os sets haverá intervenções artísticas Drag Queen. Já no sábado (26/05),
será a vez do Canta Corumbá, espetáculo que vai reunir a nata do samba corumbaense para
mostrar várias composições de artistas da cidade, além de cantores e instrumentistas da nova
geração e da velha guarda. No repertório sambas-enredos históricos e canções marcantes e
homenagens surpresas a grandes valores da música de Corumbá. O compositor Sandro
Nemer será homenageado no show “Canta Corumbá” por sua grande contribuição para a
música e arte corumbaense.

EXPOSIÇÕES DE ARTES VISUAIS COM TEMÁTICAS DIFERENTES


E CRIAÇÃO DE PEÇAS NO PORTO GERAL

Três locais em Corumbá vão abrigar as exposições de artes visuais do FASP 2018 de quinta
(24/05) a domingo (27/05), das 10h às 22h. O Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso
do Sul (MARCO) vai emprestar peças importantes de seu acervo para duas exposições na
belíssima Casa Beneficência Portuguesa: Matizes da América do Sul, com obras de artistas de
vários países do continente, e “Fronteiras”, um políptico com 12 telas, de autoria de Richard
Perassi. No Centro de Convenções Miguel Gomez, localizado no Porto Geral, o público vai
poder apreciar a inédita Conexão Santa Cruz-Corumbá. A exposição foi planejada para o
festival e irá contar com cinco artistas visuais de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e 10
artistas de Corumbá, Ladário e Puerto Suárez (BO). No mesmo local, ainda estará organizada
uma exposição individual do corumbaense Rubén Darío Román Anez.

No Moinho Cultural, outro corumbaense de nascimento, mas que mora em Campo Grande,
Jonir Figueiredo irá fazer uma exposição enfocando um personagem histórico: o mítico
conquistador espanhol Álvar Nuñez Cabeza de Vaca. Utilizando adereços como uma canoa
guató, Jonir vai mostrar obras em que mescla as paisagens pantaneiras com a imagem do
controverso Cabeza de Vaca, conhecido por ter passado de desbravador opressor europeu a
guia espiritual andarilho, protetor dos indígenas que tinha contato. Ele foi o primeiro europeu a
descrever as Cataratas de Iguaçu no livro e explorar o curso do Rio Paraguai, chegando a
passar pela região de Corumbá por volta dos 1542, quando estava indo em direção a
Assunção, no Paraguai. No Porto Geral haverá ainda dois artistas fazendo esculturas ao vivo: o
boliviano Adan Hoyos, da vizinha Puerto Suárez, e o brasileiro Adilson Schieffer.

CASA VASQUEZ E TEATRO DO CENTRO DE CONVENÇÕES


OFERECEM ARTES CÊNICAS DE ALTA QUALIDADE

São mais de 200 atrações artísticas na programação do FASP em 2018. O público terá várias
opções para se divertir e adquirir conhecimento. Na Casa Vasquez, por exemplo, no Porto
Geral, haverá de quinta (24/05) a sábado (26/05), às 18h30, apresentações de artes cênicas.
Começa com a badalada peça boliviana “Romeu e Julieta de Aramburo” e continua com a
clássica “O Homem Que Falava Javanês”, do grupo corumbaense Cia. Maria Mole, e “O Diário
de Madalena”, do Grupo Teatral Palco Sociedade Dramática. O teatro do Centro de
Convenções Miguel Gomez também vai receber grupos de artes cênicas. Na sexta (25/05), às
20h, o público vai poder conferir um espetáculo de vanguarda com o Combinado Argentino de
Danza (CAD), que irá apresentar o impactante “Rota 40”.

No mesmo horário, no sábado (26/05), será a vez do Giradança, companhia do Rio Grande do
Norte fundada em 2005 que rompe preconceitos apostando na inclusão social e cria novas
possibilidades dentro da dança contemporânea. O elenco é formado por bailarinos com ou sem
deficiência e o grupo traz para o festival o espetáculo desenvolvido em parceria com a Cia.
Toula Limnaios, da Alemanha, inspirado na palestra radiofônica “O Corpo Utópico”, realizada
pelo filósofo francês Michel Foucault em 1966. A jornada acaba do domingo (27/05) com a
divertida “Quem Matou o Morto”, do grupo douradense Cia. Theastai de Artes Cênicas.
Inspirada no teatro do absurdo, o diretor da peça, Breno Moroni, faz uma inspirada crítica aos
ditadores sanguinários da história da Humanidade.

Uma das atrações das artes cênicas é o Coletivo Veraju. O grupo vem chamando a atenção da
cena cultural de Mato Grosso do Sul, desde 2015, por integrar artistas, docentes e estudantes
de comunidades indígenas de Dourados e Douradina, em MS. O Veraju trabalha de maneira
coletiva e realiza um diálogo entre a matriz cultural indígena e as linguagens do circo, do teatro
e da performance. O grupo vai se apresentar no sábado (26/05), às 16h, no anfiteatro Salomão
Baruki, no Campus do Pantanal, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

PRAÇA DA REPÚBLICA E JARDIM DA INDEPENDENCIA


SE TRANSFORMAM EM PALCO PARA AS ARTES CÊNICAS

Além de várias atrações culturais do Sesc Corumbá que integra a programação do FASP e
estarão em cartaz na sede da entidade, uma delas vai se apresentar em uma das praças mais
bonitas da Cidade Branca: a Praça da República. A praça construída em 1924 é um local
histórico. Foi lá que, no dia 13 de junho de 1867, o tenente coronel Antônio Maria Coelho, com
sua tropa vinda de Cuiabá, avançou sobre a fortificação instalada no local e expulsou os
invasores paraguaios. No domingo (27/05), às 17h30, estará na Praça da República o Palco
Giratório do Sesc com o imperdível espetáculo “Os Cavaleiros da Triste Figura”, do Grupo
Teatral Boca de Cena. No dia anterior, sábado (26/05) pela manhã, será a vez da companhia
campo-grandense Dançurbana se apresentar na Praça da República.

Outra praça que será contemplada na programação do FASP é o Jardim da Independência, no


coração de Corumbá. Com 100 anos completados em 2017, o local chama a atenção pela
beleza dos lagos e fontes e pelas estátuas italianas em mármore Carrara. O Jardim da
Independência foi construído pelo paisagista francês Auguste François-Marie Glaziou e, na
virada do século 19 para o século 20 representou status para a sociedade corumbaense. É
neste ambiente que irá se apresentar o Rosa dos Ventos, grupo circense de São Paulo, na
manhã de sexta (25/05).

FESTIVAL GUARDA SUPRESAS COM MAIS DE


200 ATRAÇÕES ARTÍSTICAS NA PROGRAMAÇÃO

O FASP oferece uma extensa programação artística, com muitas opções para cada um fazer o
seu próprio roteiro de acordo com suas preferências. Haverá, por exemplo, um circuito cultural
nas comunidades quilombolas de Corumbá: Campos Correia, Família Ozório e Maria
Theodora. Rodas de conversas também irão acontecer no Instituto da Mulher Negra do
Pantanal (IMNEGRA), com a coordenação da Subsecretaria de Políticas Públicas para as
Mulheres (SPPM/MS), para discutir questões relacionadas à violência e os direitos das
mulheres.

O festival também irá chegar ao Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, em Corumbá, onde irá
acontecer um encontro entre os tradicionais cururueiros de Corumbá e Ladário com suas violas
de cocho e a apresentação da Orquestra Corumbaense de Viola Caipira do Sesc, entre as 10h
e 11h30, de domingo (27/05). Na Praça Generoso Ponce acontecerão dois desfiles antes dos
shows no Palco Integração. Um deles voltado para a economia criativa na sexta (25/05) e o
outro para fantasias de carnaval no sábado (26/07). Ambos às 21h. No entanto, as atrações
ainda são muitas, como as dezenas de oficinas oferecidas nas mais diferentes áreas e os
vários estandes na Praça Generoso Ponce, como a Tenda dos Saberes Indígenas, sempre um
sucesso no FASP oferecendo ao público a oportunidade de ter contato com a arte e a milenar
cultura dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul.

Vários projetos e entidades governamentais e não governamentais também irão ter estandes
na Praça Generoso Ponce, entre eles, Instituto Sangue Bom, Embrapa Pantanal, Fraternidade
Sem Fronteiras, Energisa, IPHAN, Instituto Uniom, Projeto Memória Fonográfica, Rede
Solidária, UFMS, Fundtur Pantanal e Secretaria de Educação do MS (SED), além das
prefeituras de Corumbá e Ladário. O FASP ainda está promovendo o concurso Soy Loco Por
Ti, América, que premiará a criatividade de alunos das escolas do Brasil e da Bolívia em três
categorias: vídeo celular, poesia e fotografia. Confira maiores detalhes das atrações no site e
redes oficiais do FASP. Vem aí um grande encontro de culturas e nações proporcionando uma
experiência inesquecível no exuberante coração do pantanal brasileiro!

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