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Objetivos
1. Apresentação do software LTspice
2. Simulações em um circuitos RC
Introdução
vc V (1 e t / ) (1)
Questão:
Na Eq. 1, determine o tempo, em número de constantes de tempo, para a tensão
atingir 99%, do valor máximo (isto é, faça vc 0,99 V e resolva para t).
1
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ELT 006 (LAB) – Aula 01: Uso do simulador LTspice
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Fig.1 – Circuito RC
Procedimentos
2. Ajuste o tempo de simulação [Simulate → Edit Simulation Cmd → Transient → Stop time = ... ]
para cerca de 2 5 .
Marque a opção “Start external DC suply voltages as 0V: ”
I V / Z (2)
Vc I X C (3)
onde o módulo da impedância é Z R 2 X C2 , o módulo da reatância capacitiva é
X c (C ) 1 e 2f .
(C ) 1 1
H ( ) (5)
R (C )
2 1
(RC ) 2 1
2
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ELT 006 (LAB) – Aula 01: Uso do simulador LTspice
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Procedimentos
Transitório em corrente alternada
1. Configure o circuito da Fig. 1 com os seguintes parâmetros:
R = 10 k Ω; C = 0,47 F;
V = Fonte senoidal, 127 Vef, 60 Hz com 10 ciclos [SINE(...), Amplitude = 127 2 , Freq
= 60, Ncycles = 20]. Atenção: o parâmetro de configuração do nível de tensão
alternada no LTspice é o valor de pico.
2. Ajuste o tempo de simulação para 20 ciclos [Simulate → Edit Simulation Cmd → Transient
→ Stop time = ... ]. Isto permitirá observar o comportamento do circuito após os 20 ciclos
de funcionamento da fonte.
Fonte de tensão:
No quadro ‘Functions” : none
No quadro “Small signal AC analysis (AC)”: AC amplitude = 1, AC phase = 0
Bibliografia
1) Linear Technology (2008), LTspice Getting Started Guide
<http://ltspice.linear.com/software/LTspiceGettingStartedGuide.pdf> (acesso em 09/03/2012),
53p.
3
<http://kom.aau.dk/~hmi/Teaching/LTspice/restrict/LTspicedoc/LTspice_guide.pdf> (acesso em
09/03/2012), 15p.
Disciplina: ELT 006 – Eletrônica
Prof. Maurílio Nunes Vieira
Objetivos
1. Conhecer os principais tipos de diodos de junção
2. Realizar montagens básicas
1. Introdução
A junção PN apresenta
várias propriedades
utilizadas em diversos
diodos (retificador,
zener, diodo emissor de
luz – LED -, fotodiodo,
varicap, etc.):
As principais carac-
terísticas dos diodos
retificadores são a
corrente máxima direta
(IF), a tensão reversa
máxima (VR) e a queda
de tensão em
polarização direta (VF).
Os símbolos, condições de testes e valores variam de acordo com as condições de teste e
fabricantes.
2. Parte Experimental
2.1 LED
a) Você receberá LED 5mm. Com o multímetro,
identifique o anodo e o catodo.
b) Determine o resistor limitador de corrente (resistência e
potência) para acender o LED com uma corrente I = 10
mA. Monte o circuito e verifique o valor da corrente (a
partir da tensão sobre o resistor R) e da tensão sobre o
LED.
6
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ELT 006 (LAB) – Aula 02: Introdução aos diodos semicondutores
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2.3 Decodificador
Uma matriz de diodos pode ser utilizada para decodificar as posições de uma chave. No
exemplo (que pode ser estendido para uma chave com mais posições), pode-se
visualizar as posições “1” ou “2” da chave S.
a) Complete o circuito para a posição “3”;
b) Dimensione os resistores R para uma corrente de 10 mA;
c) Monte o circuito e verifique o funcionamento.
funcionamento.
ELT 006 (LAB) – Aula 02: Introdução aos diodos semicondutores
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Anexo A
Fonte Simétrica
Esta fonte regulada possui dois canais, que podem ser configurados para operar
independentemente ou não (veja posições das teclas de configuração). No modo
tracking, os ajustes de tensão e corrente do canal 1 (mestre) são acompanhados pelo
canal 2 (escravo). No modo tracking, os canais também podem estar em paralelo ou
em série (veja tecla de configuração). Na foto, os canais estão em série,
caracterizando uma fonte simétrica; note como o terminal comum (“terra”) interliga
internamente os canais. É importante, ainda, certificar-se que o ajuste de limite de
corrente não seja ultrapassado, pois, neste caso, a fonte será transformada numa
fonte de corrente e não de tensão. As indicações de tensão e corrente dadas pelos
medidores da fonte podem não ser confiáveis. Em particular, certifique-se do valor
das tensões com um voltímetro externo.
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ELT 006 (LAB) – Aula 02: Introdução aos diodos semicondutores
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Anexo B
Gerador de sinais
Este gerador de funções, entre outros recursos, pode gerar sinais com formas
diferentes (triangular, quadrada ou senoidal) controlando-se parâmetros como a
freqüência (teclas FREQUENCY RANGE e botão FREQUENCY) e amplitude
(botão AMPL.). Também pode-se ajustar o nível contínuo do sinal, puxando e
girando o botão DC offset PULL. Há opões de saída adequadas para circuitos
digitais (OUTPUT TTL/CMOS) ou analógicos (OUTPUT 50). A saída pode ser
atenuada por um fator 10 (ou -20 dB) pressionando-se a tecla“-20 dB ATT.
Anexo C
Relatórios
1) Título da prática.
2) Cabeçalho: nome, número de matrícula, turma; nome do professor.
3) Objetivos.
4) Método: apresentar diagramas esquemáticos, fotos de montagens, com texto
explicativo.
5) Resultados e discussão: apresentar gráficos, resultados de simulações, etc., com
comentários pertinentes.
10
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Introdução ao Arduino
1. Introdução ao Arduino
1
O Arduino é uma plataforma programável de fonte aberta (open-source ) que utiliza uma
placa micro controlada que possui pinos de entrada e saída (input/output, ou I/O) para conectar-se
dispositivos eletroeletrônicos externos. Você pode adaptar, compartilhar, copiar, distribuir e transmitir
trabalhos de terceiros desde que dê crédito ao trabalho original na forma especificada pelo autor.
O Arduino pode ser utilizado para desenvolver equipamentos que funcionam de forma
autônoma ou conectados a um computador. É uma plataforma interessante devido a fatores como:
Existem diversas placas (boards) de Arduino, como mostra a Figura 1, além de inúmeros
circuitos periféricos (shields) para realizar variadas funções, como sensores de temperatura, pressão,
força, acionamento de motores, etc. Nas nossas práticas, utilizaremos o Arduino UNO REV3, cujas
principais caraterísticas elétricas estão resumidas na Tabela 1.
1
GNU Operationg System. Hardware e Software: GNU GPL. Documentação: Creative Commons. Attribution-
ShareAlike 2.5 Generic (CC BY-SA 2.5). Disponível em: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/
A placa do Arduino possui vários pinos de entrada/saída (I/0), que podem ser utilizados para
sinais analógicos ou digitais. Nos pinos de I/O (Figura 2), podemos conectar diversos componentes
externos, como LEDs, botões, relés, sensores, motores, etc.
12
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2. Experimentos
13
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1) Estude o programa (sketch) da Figura 5 para piscar o LED interno ligado ao pino 13. Em
laranja, aparecem funções da biblioteca padrão do dispositivo e, em azul, variáveis pré-definidas e
autoexplicativas, da biblioteca. Veja os comentários no código.
4) Compile ou “verifique” () o código. No caso de sucesso, será exibida uma mensagem
escrita com a cor branca na Área de Status (Figura 6). Caso contrário, haverá uma mensagem de
erro em cor alaranjada.
14
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i) Porta serial: conecte o Arduino em uma das portas USB e consulte “Painel de controle
Gerenciador de Dispositivos Portas (COM e LPT)” e descubra qual a porta de
comunicação (por exemplo, COM5) utilizada. Em seguida, configure a porta de
comunicação na IDE do Arduino em “Tools Serial Port”.
ii) modelo de placa Arduino. No computador que você está trabalhando já foi instalado o
driver (para usar o a plataforma Arduino em outro computador instale o driver conforme
tutorial do Windows 7 ou Windows 8. Para configurar a placa Arduino, na IDE faça
““Tools Board Arduino Uno ”.
Ao final da transferência do código para o Arduino, uma mensagem branca irá aparecer e os
LEDs TX e RX (Figura 7) irão piscar algumas vezes indicando a transferência correta do código
compilado para a placa. Caso apareça alguma mensagem da cor alaranjada, houve algum erro. Você
verá que o LED interno ligado pino 13 ficará acesso enquanto a placa Arduino estiver energizada.
Melhorias no código
#define LED_AMARELO 13
15
Como exemplo, se hardware for alterado e o LED ligado ao pino 2, modificaremos o código
em um único lugar, isto é, na diretiva #define. Além disso, o seu uso reduz o uso de memória, que
pode ser crítico em microcontroladores, pois não se usa espaço de memória de dados para
armazenar variáveis e constantes. Ao longo das práticas daremos mais dicas de programação.
16
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1) Estude o código abaixo (Figura 10). Em seguida digite-o, salve o arquivo com um nome
representativo, compile e grave seu código no Arduino, verificando seu funcionamento,
fazendo alterações que achar interessante.
A Modulação por Largura de Pulso (Pulse Width Modulation, PWM) é uma técnica usada para
obter-se variáveis analógicas por meio do controle da duração (ou largura) dos pulsos de uma onda
17
quadrada, como ilustrado na Figura 11. No Arduino, os pulsos repetem-se na taxa de 490 Hz (valor
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default). A largura do pulso (duty dycle) pode ser variada de 0% a 100% 256 níveis discretos (isto é, 8
bits de resolução) através da função analogWrite(nível).
O Arduino UNO possui 6 pinos (3, 5, 6, 9, 10 e 11) que podem ser configurados como saída
PWM (ou “analógica). Eles estão marcados com o símbolo “~” na placa de circuito impresso.
Figura 11. Saídas PWM. O eixo horizontal é o tempo. Note que a frequência dos pulsos é
constante mas o ciclo ativo varia.
1) Estude o circuito da Figura 12. Justifique a escolha do resistor de 330Ω para polarizar o
LED.
2) Monte o circuito tomando o cuidado de ter linhas de alimentação (+Vcc e GND) como
sugeridas na figura. Esta maneira de organizar a alimentação ao protoboard deverá ser
adotada em todas as suas montagens.
18
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//0 ≤ i ≤ 255
(i=0;i≤255;i+=10)
5) Faça alterações que julgar interessante. Por exemplo, varia o duty cicle em valores
correspondentes a 0%, 25%, 50%, 75 e 100%, para obter mudanças mais perceptíveis no brilho do
LED. Outra sugestão é colocar, no início cada loop, uma piscada curta do LED.
14a) ou ao terra (pull-down, Figura 14b). O resistor evita que a entrada fique flutuando e sujeita a
Página
ruídos elétricos.
1) Altere o circuito visto anteriormente na Figura 9, ligando uma chave tátil ao pino 07 do
Arduino na configuração pull-up.
2) Estude o código da Figura 16. Veja como a chave táctil controlará qual dos LEDs ligados
entre os pinos D2 e D3 acenderá.
3) Monte o circuito, digite o código, salve e compile () e carregue o código () na placa do
Arduino, verificando o funcionamento.
4) Altere seu circuito e o código da Figura 16 para utilizar entrada com pull-up interno. Faça
outras alterações que julgar interessante. Por exemplo, executar uma sequência de
acendimento dos LED ao apertar o botão.
20
Página
2
3
O Arduino UNO tem 6 canais de conversão analógica-digital, identificados por A0, A1, A2, A3,
A4 e A5. O conversor AD do Arduino tem a resolução de 10 bits e converte os dados lidos pela
entrada analógica em valores na faixa de 0 a 1023. A frequência de amostragem da conversão é de
até 10 MHz.
A saída do divisor de tensão é usada como sinal de entrada analógica para o Arduino na
Figura 18. A tensão na saída do divisor será lida e quantizada com 10 bits, isto é, os valores
10
assumirão níveis entre 0 e 1023, isto é, 2 – 1. Os valores lidos serão mostrados no computador
através do “monitor serial”.
1) Monte o circuito da Figura 18, que mostra o diagrama esquemático do circuito com o
potenciômetro, ligado no pino analógico 0 (A0).
2) Estude a o código da Figura 19. Em seguida digite, compile, carregue.
3) Para verificar o funcionamento e visualizar os valores lidos na entrada analógica, abra o
monitor serial da sua IDE em: Menu → Ferramentas → Monitor Serial. Gire o
potenciômetro e veja o que ocorre. Desejavelmente, ao aumentar-se o ângulo de rotação,
a tensão deverá aumentar. Se isto não ocorrer, inverta a conexão dos terminais fixos do
potenciômetro.
22
Página
Internamente, os LEDs têm uma conexão comum, que define o tipo de display: catodo comum ou
anodo comum (Figura 21).
Figura 22. Ligação do pino comum nos displays catodo comum e anodo comum.
Página
1) Analise e monte o circuito da Figura 23, como sugerido. Note que há um resistor para
cada segmento. Que tipo de display é usado?
2) Estude o código da Figura 24, Em seguida digite-o, completando as partes do código que
não estão na figura (#defines, e demais “cases” do switch). Salve o arquivo com um nome
representativo, compile e grave seu código no Arduino, verificando seu funcionamento,
24
1) No Anexo I, você vai encontrar como criar uma biblioteca para o display de 7 segmentos.
Isto tornará o código mais legível e facilitará a utilização da função EscreveDisplay() em
outros programas.
25
Anexo I
A prática do Display de 7 segmentos será bem mais útil se criarmos uma biblioteca exclusiva
para ele e assim sempre que precisarmos reutilizar o código podemos copiar a biblioteca para a pasta
do nosso novo projeto. Para criarmos nossa biblioteca é importante que você siga todos os passos
listados abaixo atentamente, em caso de acontecer algum erro, refaça-os um a um com mais
atenção:
/******************************************************************************
* Função: void EscreveDisplay(char numero,char pto)
* Entrada: char numero: valor decimal de 0 a 9 a ser apresentado no display
* de 7 segmentos. Se esse valor estiver acima de 9 ou abaixo
* de 0 será mostrado o símbolo de erro -.
* char pto: pto decimal do display
* HIGH - Desliga o ponto LOW - Liga o ponto
* Saída: Nenhuma (void)
26
*****************************************************************************/
void EscreveDisplay(char numero, char pto);
6º. Após digitar o código idêntico ao mostrado na Figura 25, clique no MENU Arquivo, em
seguida Salvar como. Na janela que irá se abrir, selecione o diretório onde você salvou o
sketch (DISPLAY_7_SEG_BIBLIOTECA) e salve o arquivo cabeçalho com o nome mostrado
na Figura 26. (MUITO IMPORTANTE: Certifique-se que o diretório onde você vai salvar seja
o diretório do seu projeto. O nome do arquivo deve ser salvo sem espaços e entre aspas
duplas “ ”).
7º. Uma vez criado o arquivo cabeçalho vamos criar o arquivo fonte com o código das funções
prototipadas no arquivo cabeçalho (.h).
Uma vez criado o arquivo cabeçalho (.h), precisamos criar o arquivo com as funções todas
definidas, arquivo .cpp. Siga os passos abaixo para criarmos esse arquivo.
1º. Abra novo arquivo em branco no seu bloco de notas. Digite o código mostrado na Figura 27. 27
Página
} // Fim do switch-case
// cases 0-9 na coluna ao lado } // Fim da função EscreveDisplay
2º. Após digitar o código idêntico ao mostrado na Figura 27, clique no MENU Arquivo, em
seguida Salvar como. Na janela que irá se abrir, selecione o diretório onde você salvou o
sketch (DISPLAY_7_SEG_BIBLIOTECA) e salve o arquivo cabeçalho com o nome mostrado
na Figura 28. (MUITO IMPORTANTE: Certifique-se que o diretório onde você vai salvar seja
o diretório do seu projeto. O nome do arquivo deve ser salvo sem espaços e entre aspas
duplas “ ”).
Figura 31.
#include "Display7Seg.h"
Referências Bibliográficas
[1] ARDUINO HOMEPAGE, DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.ARDUINO.CC/, ACESSADO EM: JANEIRO DE 2014.
[2] BRIAN EVANS, BEGINNING ARDUINO PROGRAMMING, 1ª EDIÇÃO, APRESS, 2011. NEW YORK CITY.
[3] FRITZING-ELETRONIC MADE EASY, DISPONÍVEL EM: HTTP://FRITZING.ORG/HOME/, ACESSADO EM:
JANEIRO DE 2014.
[4] HAROLD TIMMIS, PRACTICAL ARDUINO ENGINEERING, 1ª EDIÇÃO, APRESS, 2011. NEW YORK CITY.
[5] JACK PURDUM, BEGINNING C FOR ARDUINO-LEARN C PROGRAMMING FOR THE ARDUINO, 1ª EDIÇÃO,
APRESS, 2012. NEW YORK CITY.
[6] JULIEN BAYLE, C PROGRAMMING FOR ARDUINO, 1ª EDIÇÃO, PACKT PUBLISHING, 2013. BIRMINGHAM.
[7] MICHAEL MCROBERTS, ARDUINO BÁSICO, 1ª EDIÇÃO, EDITORA NOVATEC. 2011. SÃO PAULO-SP.
[8] MASSIMO BANZI, PRIMEIROS PASSOS COM O ARDUINO, 1ª EDIÇÃO, EDITORA NOVATEC, 2011. SÃO
PAULO-SP.
[9] SPARKFUN, DISPONÍVEL EM: HTTPS://LEARN.SPARKFUN.COM/TUTORIALS/, ACESSADO EM: JANEIRO DE
2014.
[10] UNICAMP-COMPONENTES SEMICONDUTORES RÁPIDOS DE POTÊNCIA, DISPONÍVEL EM:
31
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Vamos trabalhar com um display 16x2 (linhas x colunas). O display de LCD se diferencia do
display de 7 segmentos por possuir um controlador embutido no display. Esse controlador, por
exemplo, identifica se o conjunto de bits enviado ao display é um dado a ser escrito no LCD ou um
comando para controlar alguma característica do display.
Cada “elemento” (linha e coluna) é chamado de célula do LCD. A “célula” (caractere) do LCD
é composto de 8 pixels (Dot) na horizontal e 5 pixels na vertical.
Geralmente, ao ligar o LCD na alimentação (~5V), a primeira linha fica toda preenchida, para
facilitar o ajuste de contraste. Para que ele fique operacional, precisamos inicializá-lo, passando por
algumas etapas de configuração. Para isso vamos usar a biblioteca disponibilizada pelo Arduino, isso
vai facilitar muito o nosso desenvolvimento de programas.
32
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Figura 5. Pinos do LCD. Note que a ordem (e não a numeração) pode alterar entre modelos.
Cada pino tem uma função específica resumida de acordo com a tabela a seguir.
A maioria dos controladores LCDs alfanuméricos é baseada no controlador Hitachi HD44780. Nele, o
modo de comunicação paralela pode ser feito de duas formas:
a. Modo 8 bits: 11 vias de comunicação (8 bits de dados e 3 bits de controle)
33
Vamos usar a comunicação no modo 4 bits. Neste modo, apenas as vias de dados D4 a D7 são
utilizadas. As vias D0 a D3 devem ser deixadas flutuando (sem conexão alguma). O caracter (8 bits) é
enviado em duas partes (nibble) com 4 bits cada. Economiza-se pinos digitais utilizados na
comunicação à custa de maior tempo na transmissão dos dados, o que pode ser insignificante em
diversas aplicações
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Página
9º. Peça seu professor para verificar sua ligação, antes de continuar. Com a presença do
professor, a montagem será energizada e o potenciômetro de controle da luz de fundo
ajustada. Se não houver problema, o circuito está pronto para ser programado.
Note que:
a) A biliblioteca utiliza conceitos de orientação a objetos.
b) É necessário criar um objeto do tipo LiquidCrystal: LiquidCrystal lcd(rs, enable, d4, d5, d6,
d7), onde os parâmetros passados são os pinos do Arduino utilizados para executar as
35
2) Estude o código da Figura 11, digite-o, compile e verifique se ele funciona como
esperado. Certamente surgirão problemas como descrito a seguir.
Uma chave mecânica, ao ser acionada, apresenta transitórios que resultam em múltiplos
fechamentos, como indicado na Figura 12. Esse ruído é que o contador disparar. O problema pode
ser resolvido como indicado e comentado no código da Figura 13. A ideia é tornar a entrada sensível
à borda de subida do pulso (no caso),
impedindo o incremento da contagem em duas
situações: i) durante o tempo do transitório
mecânico e ii) enquanto a chave estiver
acionada. A primeira condição é bloqueada
através da função delay(), cujo atraso deve ser
ajustado em função da chave usada, enquanto
a segunda condição é bloqueada pelo while().
Figura 12. Ruído de trepidação (bounce)
38
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3) Estude o código da Figura 13, digite, salve, compile e verifique seu funcionamento. Faça
os ajustes necessários no tempo de atraso na função delay().
4) Atividade para casa: altere o código para que o contador seja reinicializado caso o botão
seja mantido pressionado por mais que 1 segundo.
3) Para circuito da Figura 14, obtenha também uma expressão para calcular a resistência do
LDR a partir da leitura do sinal na entrada A5..
4) Em seguida, estude o código da Figura 15, edite, salve, compile.
5) Monte o circuito da Figura 14 e execute. Para melhor precisão, meça o valor da tensão de
alimentação (próximo a 5.0 V) e o valor da resistência R, inserindo os valores medidos no
código.
6) Faça alterações que julgar interessante. Por exemplo, acenda uma saída (o LED interno da
saída 13) quando a intensidade da luz estiver abaixo de um certo limiar.
“alta” frequência que podem ser atenuadas com um filtro passa-baixas como o da Figura 17. O
circuito pode ser analisado no domínio da frequência angular , escrevendo-se a expressão para o
1
Y ( ) jC 1
H ( ) (1)
X ( j ) R
1 1 jCR
jC
ou seja, ( RC ) 1 , | H ( ) | 0 . Na frequência 1
RC , denominada frequência de corte, a
O filtro da Figura 17 também pode ser analisado no domínio do tempo. Neste caso, pode-se
dy (t )
escrever que x(t ) R i(t ) y(t ) . Como i(t ) C , segue que
dt
41
dy (t )
x(t ) RC y (t )
Página
(2)
dt
Para realizar o filtro numericamente, é necessário discretizar da equação 2. De forma simples, isto
pode ser feito amostrando-se os sinais em intervalos pequenos em relação à constante de tempo do
respostas impulsivas em tempo contínuo e tempo discreto). Assim, a equação 2 pode ser escrita
como
1 RC / T
y[nT ] x[nT ] y[(n 1)T ] (3)
1 RC / T 1 RC / T
onde o intervalo de amostragem T foi omitido, como é usual em processamento digital de sinais.
Portanto, num dado instante n, a saída y[n] é uma combinação linear da entrada atual e da saída
anterior. A equação 4 pode ser representada no diagrama em blocos como mostrado na Figura 18.
A equação 4 (ou o diagrama da Figura 18), podem ser implementados em um código para Arduino,
Parte Experimental
1) Monte o circuito da Figura 14, onde o LDR é o sensor de entrada. A tensão sobre o LDR possui
4) Para testar o circuito, movimente a lanterna de seu smartphone sobre o LDR de forma a causar
Veja o que ocorre. O seu filtro deverá ignorar oscilações “rápidas” e responder a oscilações
Objetivo
1. Estudo de fontes de alimentação CC (corrente contínua) lineares
Introdução
Retificadores. Uma das principais aplicações dos diodos é nas fontes de alimentação
destinadas a converter uma tensão alternada, usualmente senoidal, em uma tensão
contínua. Neste processo, a primeira etapa é retificação (Fig. 1) que converte a tensão
alternada no secundário do transformador em uma tensão pulsada com valor contínuo
diferente de zero. A tensão alternada é usualmente fornecida pela concessionária de
energia e reduzida a tensões menores através de um transformador (Fig 1a). Esta tensão
será representada, por conveniência de simulação, por um gerador de tensão (Fig 1b).
No retificador em ½ onda mostrado na Fig. 1a, apenas a parte positiva da entrada
é aproveitada. No, retificador em onda completa (Fig. 1b), os diodos conduzem aos
pares e os dois ciclos são utilizados. No, no semiciclo positivo da tensão vs no
secundário do transformador, os diodos D1 e D2 conduzem simultaneamente, enquanto
D3 e D4 conduzem no semiciclo negativo. Porém, nos dois semiciclos, a corrente
circulará pela carga R no mesmo sentido.
Filtro capacitivo. Para suavizar a forma de onda pulsada, inadequada para grande parte
das aplicações em eletrônica, é utilizado um filtro capacitivo seguido de um circuito
d
(a)
(b)
(d)
(c)
Fig. 1 (a,b) retificador de ½ onda; (b,c) retificador de onda completa em ponte; (c,d) retificador de onda
completa usando transformador com derivação (tap) central. As fontes vs representam o secundário do
transformador. Os intervalos de condução dos diodos estão indicados nas formas de onda.
ELT 006 (LAB) Fontes de alimentação CC
_____________________________________________________________________________________
(b)
(c)
(d)
Fig. 2 – Retificador de ½ onda com filtro capacitivo. (a, b) circuito sem carga (b) carga resistiva
Fig. 3 – Diodo zener. (a) circuito de teste e (b) curva característica em polarização reversa. A variação
relativa da tensão de trabalho do zener pode ser desconsiderada nesta aplicação; o mesmo não ocorre
com a variação da corrente de trabalho. (c) Retificador de onda completa em ponte, filtro capacitivo e
regulador com diodo zener. A fonte Vs representa o secundário de um transformador.
Regulação. A ondulação na tensão da carga vo observada nas Fig. 2c-d pode ser
reduzida usando-se um diodo zener como regulador. Este diodo é capaz de operar
polarizado reversamente, na região de ruptura de forma controlada (Fig. 3a,c), com
variações na tensão reversa relativamente pequenas em relação às variações de corrente.
Um retificador com filtro capacitivo e regulador zener é mostrado na Fig. 3b. Para o
funcionamento adequado do circuito, é necessário, contudo, que a corrente sobre o
zener não varie de forma a retirar o dispositivo da região de trabalho. Isto pode ser feito
dimensionando-se o resistor de regulação Rz adequadamente e limitando-se as variações
permitidas na resistência de carga. Porém, devem ser agregados circuitos para monitorar
variações na carga, atuar sobre um resistor eletrônico variável (um transistor) no lugar
de Rz, ou efetuar proteção contra curto-circuito na saída.
xx = tensão de saída em volts (05, 06, 08, 09, 10, 12, 15, 18 e 24);
Imax = corrente máxima na saída (tipicamente 1A, com proteção contra
sobrecarga);
Vin(min) = xx + 2V, sendo 2V o chamado dropout do componente, isto é, a
menor diferença permitida entre a tensão de saída e a de entrada;
Vin(max) = 35V.
Existe ainda um regulador (LM317) que fornece uma baixa tensão de saída (1,25V) com
o qual se pode construir fontes de tensão ajustável. Todos os reguladores têm uma
versão para tensões negativas, podendo haver diferenças na identificação dos pinos.
Parte prática
Material
- Transformador (127V:14V)
- Ponte retificadora
- Resistores (1W): 1 k , 220
- Capacitor eletrolítico 1000 F 50V
- Capacitor cerâmico de 100nF a 220 nF
- Circuito integrado regulador LM7812 (ou similar)
- LED 5mm
c) Preencha a tabela abaixo. Para medir: [mouse no nome onda → cntr + mouse/Esq]
ELT 006 (LAB) Fontes de alimentação CC
_____________________________________________________________________________________
d) Com ajuda do simulador, preencha a tabela abaixo, com leituras sobre o diodo
D1. Compare com os valores do circuito sem capacitor.
Diodo D1 C = 1000 F C=0 Desvio relativo
Tensão de pico reversa
Corrente de pico repetitiva
Corrente média
Corrente máxima de surto
Transistores
Objetivo
Utilizar o transistor bipolar como chave eletrônica.
1. Introdução
Fig. 2. Operação básica do transistor bipolar. A resistência de base, Rb, controla a corrente de base
e, por sua vez, a corrente de coletor.
ELT 054 (LAB) Aula 02: Circuitos com diodo, retificadores, filtros, regulador zener
_____________________________________________________________________________________
Fig. 3. Controle da resistência emissor-coletor (r) através da base. Meio: variação linear da resistência
através de uma variação gradual da corrente pela junção base-emissor; direita: transistor usado como
uma chave, ligando-se ou desligando-se o controle da base.
1.2 Modelo conceitual. Em diversas aplicações, o transistor pode ser visto como um
dispositivo cuja resistência elétrica r entre coletor e emissor é controlada pela base,
como ilustrado na Fig. 3. Variando-se gradualmente o controle através de uma
“pequena” variação na corrente de base, é possível causar variações maiores na corrente
de coletor. Isto está ilustrado, nos circuito abaixo (Fig. 4), onde o LDR (light dependent
resistor) é um componente cuja resistência é “baixa” no claro e “elevada” no escuro. Na
Fig 4a, a corrente pela base aumentará e, consequentemente, a corrente pelo coletor,
acionando o relé. Na Fig. 4b, o LDR controla o potencial da base (e, consequentemente,
a corrente de base) e o relé é acionado no escuro, quando a tensão base-emissor (VBE)
aumenta e, consequentemente, a corrente pelo coletor.
VCC RB I B VBE ,
e, para a malha de coletor,
VCC RC I C VCE .
Desta forma, para uma corrente de coletor, o resistor de base é escolhido de forma
apropriada. A dificuldade é que o ganho de corrente apresenta variações
significativas mesmo para um mesmo transistor (por exemplo, de 40-300), dependendo
da corrente de coletor, da temperatura, por exemplo. Quando deseja utilizar-se o
transistor como uma chave eletrônica para simplesmente ligar ou desligar uma carga
conectada ao coletor, utiliza-se o valor mínimo de nos cálculos.
2. Parte prática
2.1.Polarização dependente de
Material
- Transistor BC 639 (Icmax = 1A, VCE0 = 80V), BC 547 (Icmax = 0,1A, VCE0 = 45V), ou
similar;
- LED
- Resistores (1/8 W): 270, 10 k, 33 k, 100 k, 1M.
- Multímetro.
Considere o circuito abaixo. Monte-e o preencha a tabela. Para cada caso, calcule
também a corrente de base e observe a variação de com a corrente de coletor. Meça
as correntes a partir das tensões nos respectivos resistores.
0
33 k
53
100 k
Página
1 M
ELT 054 (LAB) Aula 02: Circuitos com diodo, retificadores, filtros, regulador zener
_____________________________________________________________________________________
resistência variável controlada pela luz emitida por D1. Monte o circuito. Verifique seu
funcionamento, aproximando o transmissor (D1) do receptor (Q2) monitorando, ao
Página
mesmo tempo, a tensão VBE no transistor W3. Meça e calcule a corrente pelo emissor
infravermelho.
ELT 054 (LAB) Aula 02: Circuitos com diodo, retificadores, filtros, regulador zener
_____________________________________________________________________________________
Para especificar a variação da variável R, são dadas “diretivas”, editadas a partir da aba
[.op] do menu de opções, como resumido abaixo:
A diretiva [.step param R 1k 50k 1k] indica a variação de R de 1k até 50k em
intervalos iguais de 1k.
a) Simule o circuito e observe a tensão Vbe, a corrente de coletor e a tensão Vce. Note
que os valores serão traçados em função do parâmetro variado.
56
Página
Laboratório de Eletrônica Analógica e Digital - Introdução ao Arduino (3) – ACIONAMENTO DE MOTORES
1.1. Introdução
Como a corrente máxima do motor (300 mA) é superior à máxima Figura 1. Características do
corrente que uma saída do Arduino pode fornecer (40 mA), utiliza-se motor DC.
um transistor interligado o Arduino ao motor.
1.2. Experimento
1º. Estude atentamente o circuito a ser montado (Figura 2). O objetivo é controlar a velocidade
do motor na saída D3 via PWM, variando-se a tensão na entrada A0.
57
Página
2º. Faça a montagem com barramentos de +Vcc e terra nas linhas horizontais superior e inferior
do protoboard, respectivamente. Peça ao professor para verificar sua montagem.
3º. Estude o programa da Figura 3, que controla o motor. Digite, compile, salve e execute o
código com a montagem da Figura 2.
Num servo motor, dispositivo baseado em um motor elétrico, o eixo pode permanecer estacionado
indefinidamente em uma posição angular. Um potenciômetro e um circuito internos são responsáveis
por este controle. Nessa prática vamos usar um micro servo motor (Figura 4), que é empregado em
58
Página
O servo motor é movido através de um sinal de PWM (Pulse Width Modulation) no fio de controle. Um
pulso com largura entre 1 ms e 2 ms é enviado repetidamente (50 vezes por segundo) para o servo.
A largura do pulso determina a posição angular. Por exemplo, um pulso de 1 ms coloca o servo na
posição 0º, enquanto um pulso de de 2 ms o movimentará para 180º. A largura de pulso para
posições angulares intermediárias pode ser interpolada linearmente. Assim, uma largura de pulso de
1,5 milissegundos movimentará o servo para 90º (Figura 6).
59
Página
2.2 Experimento
Siga os passos para realizar as conexões corretamente, certifique-se que a Placa Arduino
esteja desligada.
Chame o professor para verificar
sua ligação, antes de conectar o
Arduino à porta USB para evitar
danos ao Servo Motor.
1º. Estude atentamente o circuito da
Figura 7.
2º. Monte o circuito e peça ao
professor para verificar as
ligações antes de prosseguir.
3º. Estude o código da Figura 8. A
biblioteca <Servo.h> do Arduino
permite o controle de motores
servos Em seguida, digite,
compile, salve e execute o
programa juntamente com o
circuito da Figura 7.
Figura 7. Circuito do Servo Motor.
60
Motores de passo podem ser classificados em unipolares e bipolares. Um motor unipolar, também
conhecido por “motor de 5 fios”, possui uma derivação entre os enrolamento de duas bobinas, é mais
fácil de ser controlado e é menor (menor relação torque/volume) que o motor de passo bipolar. Um
motor bipolar, também conhecido por “motor de 4 fios”, necessita de um circuito mais complexo para
o controle, pois é necessário inverter o sentido da corrente elétrica em suas bobinas durante seu
funcionamento.
(b) (c)
(a)
Figura 9. (a) motor de passo unipolar; (b) motor bipolar;
(c) motor Modelo 28YBT-48 (unipolar)
Em nossa prática vamos usar o motor unipolar. A forma com que o motor irá operar dependerá do
que se deseja controlar. Há casos em que o torque é mais importante, outros a precisão ou a
velocidade.
Algumas características de um pequeno motor de passo unipolar Modelo 28YBT-48 que usaremos
em nosso experimento são dadas abaixo:
Para interligar o motor de passo ao Arduino será utilizado o circuito integrado ULN2003 (Figura 10)
que, basicamente, contém transistores (drivers) e diodos de proteção para o acionamento das
bobinas. Estes transistores interligam cada entrada com a respectiva saída através de transistores.
Por exemplo, na, Erro! Fonte de referência não encontrada., a entrada IN1 = 1B é ligada à saída
bobina ligada à saída 1C = orange (laranja) e, da mesma forma, 1N2 2C = yellow (amarelo) , 1N3
pink (rosa), 1N4 blue (azul).
Para o motor girar é preciso que as bobinas sejam acionadas numa certa sequência. A Figura 11
mostra os terminais do motor de passo unipolar (à direita) e uma tabela com a sequência de 8 etapas
para gerar meio passo (half step) de rotação. Estude a tabela com atenção.
Figura 11. Esquerda: a sequência completa para half step. À direita: o digrama dos fios do motor
unipolar.
62
Página
3.2. Experimento
Siga os passos para realizar as conexões corretamente, certifique-se que a Placa Arduino
esteja desligada.
Chame seu professor para verificar sua ligação, antes de ligar o Arduino na porta USB, para
evitar danos ao Motor de Passo.
1º. Estude atentamente o diagrama de conexões (Figura 12).
6º. Estude o código da Figura 13, digite-o, compile, salve e execute com a montagem do motor
Página
de passo.
Existem vários shields ou circuitos de ponte H para uso com o Arduino. Em nossa prática, vamos
usar o módulo Ponte H L298N (Figura 15), que permite o controle de 2 motores DC ou um motor de
passo.
Módulo de 2 Canais:
– Sinal de controle de entrada:
> Nível Alto: 2.3v ≤ Vin ≤ Vss
> Nível Baixo: -0.3V ≤ Vin ≤ 1.5V
– Temperatura de operação: -25°C ~ +130°C
- Dimensões: 43mm x 43mm x 27mm
- Peso: 30g
65
Página
A Tabela 1 mostra as conexões do módulo da Ponte H L298N e algumas sugestões de onde liga-las
no Arduino.
4.2. Experimento
66
Para isso, siga os passos para realizar as conexões corretamente, certifique-se que a Placa
Página
1º. Estude atentamente o diagrama de conexões a ser feito entre o Arduino e o módulo de
Ponte H (Figura 16).
void setup(){
pinMode (IN2, OUTPUT); // configura pino
delay(3000); // aguarda 3s
} // Fim da função setup
void loop() {
digitalWrite(IN2, HIGH); // sentido horário
analogWrite(IN1, 255); // velocidade máxima (0...255)
delay(1000); // aguarda 1s
delay(1000); // aguarda 1s
Página
5.3. O circuito abaixo é uma ponte H para uma carga resistiva R. As fontes Ve 2 V3 estão
em oposição de fase (V2 = ). Quando V2 = 0V e V3 = +5V, Q1 e Q4 conduzem, e a
corrente circula de ab. Por outro lado, com V2 = 5V e V3 = +0V, Q2 e Q3 conduzem, e a
corrente circula de ba.
Calcule a corrente em R quando um dos braços da ponte estiver conduzindo. Simule o
circuito e ilustre com formas de onda apropriadas. 68
Página
5.5. A figura abaixo mostra apenas um braço (Q1 e Q4) de uma ponte H. O inversor
Q_5 substitui a fonte V3 usada no item 5.3. Com V2 = +5V, Q1 e Q4 conduzem e a
corrente circula de A B. Por outro lado, com V2 = 05V, Q1 e Q4 estão cortados e não
há corrente na carga. Contudo, quando V2 muda de +5V 0V, a interrupção na
corrente pela carga gera uma tensão reversa que pode danificar os transistores. Os
diodos D2 e D3 criam um caminho que dá continuidade à corrente, dissipando a energia
armazenada no indutor.
Simule o circuito (com e sem os diodos); configure os níveis de tensão do inversor no
editor de atributos do componente [mouse direita]:
69
Página
5.6. A figura abaixo mostra um circuito de ponte H completo para carga indutiva. O
inversor Q_5 da figura 5.5 foi substituído pelo transistor Q5. Estude seu funcionamento,
explicando a função de cada componente.
Simule o circuito (com e sem os diodos), ilustre com formas de onda apropriadas e
comente.
70
Página
____________________________________________________________________________________
Amplificadores operacionais 1 - Comparadores
Objetivo: aplicar um comparador numa malha de controle tipo liga-desliga
Introdução
A Figura 1 mostra o símbolo esquemático e o modelo conceitual de um amplificador
operacional (OpAmp). O dispositivo é um circuito integrado com, pelo menos, os
seguintes terminais:
Alimentação que é, em geral, simétrica (Vcc); há OpAmps que também trabalham
com fontes simples (0 +Vcc);
Duas entradas: a não-inversora (+) e a inversora (-);
Uma saída.
A tensão vo na saída do OpAmp é dada por:
vo Ad vd ,
(a) (b)
71
Figura 1. Amplificador Operacional a) Simbologia: 1 = entrada não inversora, 2 = entrada inversora, 3 = saída;
±Vcc é a alimentação; b) Modelo conceitual (com o OpAmp ligado a uma fonte de sinal vg e a uma carga RL): Ri =
resistência de entrada, Ro = resistência de saída, Ad = ganho diferencial (ou em malha aberta); v+ e v- são as tensões
Página
nas entradas não inversoras e inversoras, respectivamente. Para minimizar os efeitos de carga, Ri >> rg e Ro <<
RL. Num amplificador ideal, Ri → ∞, Ro → 0 e Ad → ∞. Como Ri → ∞, a corrente pelos terminais de entrada Ib .
ELT 006 (LAB) Prof. Maurílio Nunes Vieira
____________________________________________________________________________________
v0 (v v ) Ad I1 I 2 Ib
v0 Vcc , se v 2 v1 R2 R4
v Vcc , v Vcc
v0 Vcc , se v 2 v1 R1 R2 R3 R4
(a) (b)
Figura 2. Circuitos comparador utilizando o amplificador operacional.
Na Figura 2b, as tensões nas entradas do OpAmp são determinadas pelos resistores R1
R2 e R3 R4. No projeto, faz-se com que as correntes que fluem pelos resistores externos
sejam “muito” (acima de 100 vezes) maiores que as correntes de polarização do
operacional (Ib).
Figura 3. Comparador sem histerese. No exemplo, o sinal na entrada não inversora possui uma
72
componente de 1 kHz 2Vp acrescida de outra de 20 kHz 0,3V (representado o ruído). Observe
como a saída tem mudanças indesejáveis quando a entrada inversora tem valores próximos ao limiar
Página
____________________________________________________________________________________
Figura 4. Comparador com histerese (realimentação positiva). No exemplo, o sinal na entrada não
inversora possui uma componente de 1 kHz 2Vp acrescida de outra de 20 kHz 0,3V (representado
o ruído). Observe como a tensão na entrada inversora (limiar móvel), v + = V(R2), é modificada.
Parte prática
Material (veja circuitos abaixo)
Familiare-se com o LM358 de baixo custo, que possui dois amplificadores operacionais
(Figura 5). Identifique o chanfro que orienta a numeração dos pinos. Este amplificador
operacional, ao contrário da maioria dos outros, pode trabalhar com alimentação
simples ou simétrica. Suas características principais são:
____________________________________________________________________________________
VCC
IN
GND
Figura 6. Controle tipo liga-desliga. A temperatura do forno (resistor R5) é monitorada por um sensor (LM 35) e
comparada com uma referência (set point) estabelecida por R1 e R2. Dependendo da polaridade do erro (abaixo
ou acima do valor desejado), o relé K1 será ligado ou não, através do transistor. Os contatos do relé suportam a
corrente em R5. O filtro passa baixas (R7 e C1) atenua ruídos no sinal do sensor.
2.1 Comparador
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
A temperatura de referência é definida pela tensão em R2. Qual o valor desta
temperatura?
Monte o circuito e verifique seu funcionamento, monitorando, com o osciloscópio, os
sinais nas entradas inversora (medida) e não inversora (set point).
Se possível, altere o valor de R3 para 330k e 1M e veja que influência isto faz na
precisão do controle de temperatura.
Esta técnica de controle é das mais simples. Ela pode ser melhorada introduzindo-se
estratégias que consideram não apenas a polaridade (sinal) do desvio de temperatura
(erro), mas também a amplitude, o valor acumulado e a taxa de variação do erro. São os
controladores PID (proporcional, integral e derivativo) amplamente na utilizados na
indústria.
Insira R3 = 560k no circuito. A oscilação na saída foi eliminada? Verifique por quê.
76
ruído (item 3.3) e compare com a amplitude pico a pico da fonte V2.
ELT 006 (LAB)
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_____________________________________________________________________________________
1.0 Introdução
O ganho diferencial de um amplificador operacional, idealmente infinito, é uma
característica fundamental do dispositivo.. Como visto na aula anterior, a tensão vo na
saída do OpAmp é dada por:
vo Ad vd ,
uma carga RL): Ri = resistência de entrada, Ro = resistência de saída, Ad = ganho diferencial (ou em
malha aberta); v+ e v- são as tensões nas entradas não inversoras e inversoras, respectivamente. Para
minimizar os efeitos de carga, Ri >> rg e Ro << RL. Num amplificador ideal, Ri → ∞, Ro → 0 e
Ad → ∞. Como Ri → ∞, a corrente pelos terminais de entrada Ib1 e Ib2 → 0.
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_____________________________________________________________________________________
(a) (b)
Fig. 2. Realimentação negativa. (a) amplificador inversor; (b) amplificador somador.
vi / R1 v0 / R2 vo / vi R2 / R1 A
onde A é o ganho do circuito em malha fechada ou com realimentação. Na prática, o
ganho pode ser projetado pela relação entre os resistores, utilizando-se resistores tais
que as correntes por eles sejam ordens de magnitude (~100 vezes) maiores que as
correntes de polarização (~nA).
Somador (Fig. 2b). Conectando-se várias entradas, obtém-se um somador. Neste caso,
i1 v1 / R1 v2 / R2 v3 / R3 ,
i2 vo / R f .
Integrador (Fig. 3a). Com esta mesma topologia de circuito, podem ser obtidas obras
relações entre a entrada e a saída. Substituindo-se o resistor de realimentação por um
capacitor, obtém-se um circuito integrador. Na Fig 2, ic iR , onde iR vi / R e
iC C dvo / dt . Assim,
78
1
RC
vo vi dt
Página
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_____________________________________________________________________________________
(a) (b)
d
vo RC vi
dt
Amplificador não-inversor. No
amplificador inversor (Fig. 2a), a
fonte do sinal vi a ser amplificado
está virtualmente conectada ao
terra através de R1. Idealmente, a
impedância “vista” pela fonte de
sinal deveria ser infinita, como
justificado no quadro ao lado.
No amplificador não-inversor (Fig 4a), a impedância de entrada vista pela fonte externa
é efetivamente a impedância de entrada do OpAmp. Com as idealizações (terra virtual,
corrente de entrada nula), tem-se i1 i2 e vi R2 i2 , vi v0 R2 /( R1 R2 ) ou
R
vo vi 1 2 .
R1
Não inversor
79
i2
Página
i1
(a) (b)
Fig. 4. (a) Amplificador não-inversor; (b) seguidor de tensão, isolador ou buffer.
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_____________________________________________________________________________________
2. Parte prática
2.1 Familiare-se com o circuito integrado (CI). Identifique o chanfro (seta na figura)
que orienta a numeração dos 14 pinos. O pino 8 não é utilizado e os pinos 1 e 2 são
usados para fazer o chamado ajuste de offset, utilizado à frente. As características
principais do TL071 são:
- Alimentação simétrica (4V ... 18V);
- Corrente de polarização típica:
I b 5 pA;
- Resistência de entrada: Ri 1012
- Ganho típico: 200 V/mV = 200.000;
- Corrente de saída máxima: I 0 ~ 40 mA;
2.3 Integrador
O circuito ao lado é um integrador, com duas alterações
em relação àquele apresentado inicialmente (Fig. 3a). O
resistor variável P1 (ligado aos pinos 1 e 5 do OpAmp)
e o resistor R4 são usados para corrigir desajustes
(offset) nas entradas do OpAmp que podem levar a
tensões de saída não-nulas. Isto é particularmente
crítico no circuito integrador, que pode acumular esta
tensão de offset. O resistor R3, onde R3 > 10R1, evita a
saturação da saída devido à acumulação (integração) de
sinais contínuos porventura presentes no sinal de
entrada.
a) Monte o circuito conectando, inicialmente, a entrada
“a” ao terra e ajustando P1 até que a saída seja nula.
b) Ligue o gerador de sinais à entrada “a” com uma onda quadrada simétrica (1 Vp,
10 kHz); Certifique-se que não haja componente DC no sinal de entrada pois isto
pode levar à saturação da saída (por quê?). Observe a forma de onda na saída e meça
sua amplitude.
1
R1C1
c) Sendo vo vi dt , segue que durante cada degrau da tensão de entrada, a
Vp
saída terá a forma de uma rampa vo t onde V p é o valor de pico da entrada.
R1C1
Usando esta expressão, determine a amplitude do sinal de saída e compare com o
valor medido no item b.
2.4 Subtrator
No circuito ao lado destaca-se, em
linha tracejada, um amplificador
subtrator construído em torno de
OP3 (tracejado).
Esta topologia é a base dos
amplificadores de instrumentação
(INA) usados para medir a diferença
de potencial entre dois pontos de
outro circuito sem “efeito de
carga”.
Demonstra-se (item e) que, com R1
= R2 = R3 = R4, a saída é:
vo vA vB .
81
Página
a) Edite o circuito e faça uma simulação de transitório por 10ms. Observe e ilustre com
formas de onda as tensões de entrada e saída do circuito.
b) Observe e justifique, ilustrando com formas de onda, que nas excursões positivas do
sinal de entrada D1 conduzirá e D2 estará cortado. Com D2 cortado, a saída será
nula.
c) Da mesma forma, nas excursões negativas do sinal de entrada, D1 está cortado e D2
conduzindo. Nesta condição, a tensão Vo terá a mesma magnitude da entrada (mas
v v
com sinal invertido), de forma que in o . Observe e ilustre isto com formas de
R1 R2
onda.
82
Página
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_____________________________________________________________________________________
83
Página
ELT 006 (LAB) Prof. Maurílio Nunes Vieira
Osciladores de relaxação
Objetivo: Estudo de osciladores de onda quadrada e triangular
1. Introdução
No estudo dos comparadores (Fig. 1a), viu-se que devido ao elevado ganho diferencial
de um OpAmp, saída tende a vo Ad Vd VCC (se v v ) ou
vo Ad Vd VCC (se v v ) . Viu-se também que, havendo ruído em uma das
entradas, podem ocorrer oscilações rápidas na saída quando v v ; este
comportamento, que era um problema para o acionamento de um relé, foi contornado
introduzindo-se uma parcela de realimentação positiva (Fig. 1b). Desta forma, o sinal
da tensão na entrada não-inversora dependerá da saída, criando uma histerese ou zona
morta em torno do ponto de comutação.
I1 I 2 I b
R2 R4
v Vcc , v Vcc
R1 R2 R3 R4
Fig. 1.a) comparador em malha aberta; b) comparador com realimentação positiva .
(a) (b)
1
T /4
v01 v01 T
I2
C
I3
R5 C2 v
0
01 dt
R5 C2 4
,
2. Parte prática
Material (ver Fig 2-4)
3.3 Gerador de onda quadrada e triangular. Para o circuito da Fig. 4, demonstre que o
período de oscilação é T 4R5C2 ( R3 / R2 ).
____________________________________________________________________________________
Aula 04 – Noções de filtros ativos
Introdução
| H ( j ) |dB 20 log | H ( j ) |
1
onde | H ( j ) | .
1 (CR) 2
1 1
R2 // R2
V0 Z jC 1 jC
H ( j ) 1
Vi R1 R1 R1 R 1
jC
2
R2 1 R 1
| H ( j ) | 2
R1 1 jR2C R1 1 R C 2
2
R2 C 2R2 C
10 kΩ e C = 10 nF, f c = 1,33 kHz.
Página
ELT 006 (LAB) Prof. Maurílio Nunes Vieira
____________________________________________________________________________________
De forma semelhante, pode ser construído um filtro passa-altas. A combinação de
passa-altas e passa-baixas pode resultar, por exemplo, num filtro passa-faixa. Estes
filtros serão explorados nos experimentos. Filtros mais sofisticados requerem topologias
mais elaboradas que estão além dos objetivos deste roteiro.
Experimentos
1. Filtro passa-baixas
Material: Veja circuito abaixo (resistores de 1/8 W);
Procedimentos
1.1. Monte o circuito abaixo (Vcc = 9 V). Qual a finalidade do resistor R3?
____________________________________________________________________________________
2. Filtro passa-faixas
1 1
f1 e f2
2R1C1 2R2Cc
Material
Veja figura acima (resistores de 1/8 W);
Gerador de sinais = entrada;
Osciloscópio;
Procedimentos
1.1. Monte o circuito ((Vcc = 9 V).
1.3 Com uma entrada senoidal de ≈1Vpp, determine, em décadas de freqüência entre
10 Hz e 100 kHz:
A amplitude (pico-a-pico) da entrada e da saída;
A magnitude da função de transferência.
fazendo-se
V ( j )
Página
Z
H ( j ) 0 2 ,
Vi ( j ) Z1
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____________________________________________________________________________________
1 1
onde Z1 R1 e Z1 R2 // .
jC1 jC2
j
H ( j ) R1C2
(1 jR1C1 ) (1 jR2C2 )
91
Página
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Conversores tensão-corrente
Objetivo: Estudo de circuitos para loop de corrente 4-20 mA
Introdução
Num sistema de controle, tipicamente um sensor converte uma grandeza não elétrica
(temperatura, pressão, etc.) numa tensão que deve ser transmitida a uma unidade de
controle distante (Fig. 1). Neste tipo de situação, a tensão v2 na unidade de controle
pode ser afetada por interferências (60 Hz, ruídos de rádio-freqüência, etc.), assim como
por quedas de tensão ao longo da fiação (resistências de fiação, conexões elétricas mal
feitas) Estes problemas podem ser minimizados de várias formas, como pela blindagem
de cabos e/ou pela codificação da informação na variação da freqüência (ao invés da
amplitude) do sinal elétrico.
Fig. 1. Problemas na transmissão da tensão v1 gerada por um sensor a uma unidade de controle distante.
Poderá haver queda de tensão nas resistências em série da fiação (rs) assim como interferência de
radiofreqüência (RFI).
Fig. 2. Conversor tensão corrente baseado num amplificador não-inversor. A tensão diferencial (vd) e a
corrente de polarização do OpAmp (Ib) são desprezíveis na análise. A resistência da fiação é rs e a
Página
ruído, pois uma interferência, que é tipicamente comum aos dois fios, pode ser
atenuada ao subtrair-se a tensão entre os dois fios usados na transmissão. Há
circuitos alternativos para o caso de a carga RL não estar aterrada.
Existem circuitos integrados comerciais dedicados à construção de loops de
corrente;
A topologia formada por U1, U2 e U3 é, essencialmente, um amplificador de
instrumentação (INA, de instrumentation amplifier). Um INA possui um resistor
adicional capaz de controlar o ganho da diferença.
Parte prática
Material (Fig. 4)
Amplificador operacional TL 074 ou TL 084;
Vcc = 12 V; Q1 = BC639.
Gerador de sinais (v1); osciloscópio;
1.1 Offset
Monte o seguidor de tensão (U1) e ajuste o potenciômetro (ou
trimpot) de forma a ter-se aproximadamente -1 V na saída;
1.2 Sinal de entrada
Monte o seguidor de tensão (U2). Ajuste P1 previamente, com auxílio de um
ohmímetro, de forma que tenha ≈ 8 k entre a entrada não inversora e o terra. Desta
forma, a saída de U2 será 4 V quando V1 = 5V.
1.3 Amplificador de diferença
Monte o amplificador de diferença (U3 e resistores de 1 k). Verifique seu
funcionamento.
1.4 Conversor tensão corrente
Monte o conversor tensão-corrente (U4, Q1, R1, R2). Note que o valor comercial de R1
(220 ) requer ajustes finos em P1 e P2 para conseguir-se o offset (4 mA) e o span (20
mA) desejados. Faça os ajustes e verifique o funcionamento do circuito.
P2
94
Página
1. Introdução
O circuito da Fig. 1a é um amplificador inversor de ganho A , a ser determinado, que
recebe realimentação através de uma malha RC, cuja função de transferência é
B(s) Vo (s) / V1 (s) , com s j . Em uma única frequência, a defasagem através de
B(s) será de 180o e a realimentação será positiva. Desta forma o circuito poderá oscilar,
dependendo da magnitude de B(s) .
Fig. 1. Esquerda: Oscilador por rotação de fase; direita: diagrama em blocos equivalente.
O circuito pode ser representado pelo diagrama esquemático mostrado acima, à direita.
Nele, a entrada r(s) representa uma perturbação transitória que dá início ao processo
oscilatório. O diagrama em bloco pode ser analisado da seguinte forma:
Deve haver, portando, de atraso por cada braço da rede RC. A análise do circuito é
facilitada quando os braços da malha RC são isolados por buffers, como mostrado na
Fig. 2.
95
Página
= =
onde .
Ref: http://users.ece.gatech.edu/bonnie/book/OnlineDemos/InteractiveRootLocus/applet.html
; numerador = 1.0; denominador = 1 3 3 1
Em síntese,
96
Fig. 3. Controle do ganho de malha fechada através de métodos não lineares (condução de D1 e D2).
2. Parte prática
Material
http://users.ece.gatech.edu/bonnie/book/OnlineDemos/InteractiveRootLocus/applet.html