Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
CONTEXTO 6
APLICAÇÃO 6
REQUISITOS 6
FERRAMENTA DE AUTO-AVALIAÇÃO 7
1.2 APLICAÇÃO 10
1.3 DEFINIÇÕES 10
1.5 REQUISITOS 10
2.2 APLICAÇÃO 14
2.4 REQUISITOS 14
3.2 APLICAÇÃO 18
3.3 DEFINIÇÕES 18
3.5 REQUISITOS 18
4.2 APLICAÇÃO 24
4.4 REQUISITOS 24
5.2 APLICAÇÃO 28
5.4 REQUISITOS 28
6 PROTOCOLO DE ISOLAMENTO 32
6.1 OBJETIVO 32
6.2 APLICAÇÃO 32
6.3 DEFINIÇÕES 32
6.5 REQUISITOS 32
7.2 APLICAÇÃO 36
7.3 DEFINIÇÕES 36
7.5 REQUISITOS 36
8.2 APLICAÇÃO 40
8.3 DEFINIÇÕES 40
8.5 REQUISITOS 40
9.2 APLICAÇÃO 44
9.3 DEFINIÇÕES 44
9.5 REQUISITOS 44
10.2 APLICAÇÃO 48
10.4 REQUISITOS 48
10.9 APLICAÇÃO 50
10.11 REQUISITOS 51
1. CONTEXTO 6
2. APLICAÇÃO 6
3. REQUISITOS 6
4. ABORDAGEM BASEADA EM RISCOS 7
5. FERRAMENTA DE AUTO-AVALIAÇÃO 7
6. ESTRUTURA DOS PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO 7
7. OS PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO AMERICAN
E AS REGRAS DE OURO DE SEGURANÇA DA ANGLO AMERICAN 7
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
INTRODUÇÃO CONTEXTO
Os Protocolos de Riscos Fatais da Anglo American são um elemento
A Visão da Anglo American é chegar a Zero Lesão através de uma do Sistema de Segurança da Anglo American. Eles são parte
gestão eficaz da segurança em todas as unidades e operações. A
integrante das políticas e normas da liderança corporativa da Anglo
experiência tem mostrado que existem numerosas situações de alto
nível de perigo que surgem com certa frequência, nas quais o impacto American em matéria de segurança. A sua posição no Sistema de
de um evento é provavelmente a morte ou um ferimento grave. A Segurança da Anglo é ilustrada abaixo.
Anglo American desenvolveu uma série de protocolos obrigatórios
para endereçar essas condições perigosas de alto nível e eliminar ou
minimizar o risco de fatalidades e lesões. APLICAÇÃO
Estes Protocolos de Riscos Fatais da Anglo (Anglo Fatal Risk Esses Protocolos são aplicados para todas as unidades e operações do
Protocols - AFRP) foram desenvolvidos mediante o exame das Grupo Anglo American, incluindo contratados e visitantes quando
melhores práticas do setor e mediante a utilização da nossa própria envolvidos em atividades controladas.
experiência com incidentes fatais. Os Protocolos estabelecem os
requisitos mínimos de desempenho para a gestão dos riscos fatais
identificados. REQUISITOS
Os protocolos não representam uma cobertura completa da totalidade A aplicação dos Protocolos de Riscos Fatais é obrigatório em todas as
dos riscos fatais enfrentados pelas nossas unidades operacionais, mas se unidades operacionais gerenciadas pela Anglo American.
concentram nos riscos que têm resultado na maioria das fatalidades nos
últimos anos.
CORPORATIVO
O centro corporativo vai definir e comunicar o que está sendo
requerido, inclusive esclarecer protocolos não negociáveis.
Isso vai requerer, entre muitas coisas, fontes, comunicação,
definição de KPI executivo e um plano de segurança global.
Anglo Safety Management System Standards Comitê de Segurança, Saúde e Meio Ambiente Terceiros
DIVISÕES
Cada divisão irá implementar a política da empresa, acrescentando suas
normas e regras comerciais específicas àquelas da Anglo American. Isto
também exige a mobilização de recursos, comunicação, o estabelecimento
de KPIs (indicadores de desempenho chave) comerciais específicos, além de
planos operacionais de segurança.
TREINAMENTO
COMPORTAMENTO
PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS | A ABORDAGEM DE SEGURANÇA DA ANGLO
REQUISITOS
FERRAMENTA DE AUTO-AVALIAÇÃO
O uso anual da ferramenta de auto-avaliação para avaliar a
conformidade com os requisitos dos AFRP é obrigatório, e será
verificado subseqüentemente em revisões por pares.
1.1 OBJETIVO 10
1.2 APLICAÇÃO 10
1.3 DEFINIÇÕES 10
1.5 REQUISITOS 10
10
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA
ANGLO
11
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
12.Os telefones celulares, com uso das mãos ou não, somente 18. Deverá haver um sistema em vigor para verificar que
deverão ser usados pelo motorista de um veículo quando o os motoristas de veículos da Anglo American tenham carteira
veículo estiver imóvel e num local seguro. de motorista válida e do nível adequado antes de receberem
permissão para operar um veículo da Anglo American fora de
13.Deverá haver controles em vigor para garantir a segurança uma unidade da mesma.
das pessoas que trabalham nas rodovias, inclusive quando
estiverem trabalhando com avarias inesperadas de veículos. 19. Deverá haver um sistema em vigor para garantir que
os motoristas recebam um treinamento adequado que garanta
14.Em cada unidade deverá ser feita uma revisão da interação que o veículo destinado a ser operado ou dirigido seja operado
com os pedestres e do projeto e configuração das estradas ou dirigido com segurança. Recomenda-se que tal treinamento
(incluindo pontos de entrada e saída, interseções e outros inclua no mínimo os itens seguintes:
possíveis pontos de interação entre veículos leves e outros
equipamentos móveis), e tal revisão deverá ser atualizada • princípios de direção defensivos baseados em comportamentos;
quando for necessário efetuar modificações nas configurações. • familiarização com o veículo que leve em consideração a
Sempre que possível, recomenda-se o uso de segregação do dinâmica de manipulação do veículo, o número máximo de
trânsito para separar pedestres, veículos leves e outros passageiros, os limites de carga e as diversas funcionalidades;
equipamentos móveis. • princípios de carregamento e contenção da carga, no caso de
veículo destinado a ser operado para transporte de carga;
15.Em cada unidade deverá estar em vigor um plano de gestão • educação e conscientização sobre os riscos que podem ser
do trânsito que inclua os seguintes pontos (lista não encontrados ao dirigir e viajar no ambiente onde o veículo poderá
exaustiva): vir a ser operado ou dirigido, e a exigência de observar as regras
de trânsito e os limites de velocidade;
• estabelecimento de limites de velocidade apropriados para os • travamento dos equipamentos para prevenir contra uso não
tipos de veículos, as superfícies das estradas e as condições autorizado;
ambientais; • procedimentos de emergência em caso de colisão ou avaria;
• protocolo para ultrapassagem; • princípios mecânicos básicos, incluindo troca de pneus e como
• procedimentos para a entrada de veículos leves em áreas efetuar adequadamente uma verificação pré-operação.
perigosas ou restritas;
• protocolos de comunicação claros; 20. Deverá haver um sistema em vigor que garanta que
• normas relativas às distâncias de segurança entre os veículos qualquer pessoa que opere qualquer equipamento associado a
baseadas nas circunstâncias operacionais, nas condições um veículo leve (por exemplo, guindastes e guinchos
ambientais e nas limitações de visão de perto (ponto cego) de montados nos veículos) tenha recebido treinamento e
outros equipamentos móveis;
autorização adequados.
• instalação e manutenção de sinalização de controle do trânsito
nas estradas apropriada ao local de trabalho; 21. As observações baseadas em comportamentos
• procedimentos de estacionamento (por exemplo distâncias / deverão incluir a operação de veículos leves. Qualquer
locais de estacionamento seguros) e barreiras necessárias de necessidade de retreinamento específico adicional deverá
separação entre o local de estacionamento e equipamentos incorporar os resultados de tais observações.
móveis pesados e pedestres.
22. Deverá haver e estar em vigor uma política de
aptidão para o trabalho que incorpore níveis máximos
definidos para drogas (incluindo medicamentos com
1.8 REQUISITOS RELATIVOS AO prescrição médica) e álcool permitidos no sistema de
motoristas e operadores.
PESSOAL
16. Todos os funcionários, contratados e visitantes 23. Deverá haver um sistema em vigor para a gestão da
deverão receber informação inicial apropriada sobre segurança fadiga dos motoristas.
nas estradas e perigos relativos aos veículos da unidade.
17. Deverá existir em vigor um sistema de autorizações • sistemas formais para ser usados na mina;
ou certificações para garantir que os motoristas sejam
• avaliação de riscos e procedimentos para direção fora da mina.
competentes para operar os tipos de veículos nos ambientes
para os quais foram destinados, sejam estes internos ou
externos a uma unidade da Anglo American.
12
PROTOCOLO PARA
EQUIPAMENTOS MÓVEIS DE
SUPERFÍCIE
2.1 OBJETIVO 14
2.2 APLICAÇÃO 14
2.3 RAZÃO PARA INCLUSÃO 14
2.4 REQUISITOS 14
2.5 REQUISITOS PARA PLANTAS E EQUIPAMENTOS 15
2.6 REQUISITOS PARA SISTEMAS E PROCEDIMENTOS 15
2.7 REQUISITOS RELATIVOS AO PESSOAL 16
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
14
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA
ANGLO
15
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
16
PROTOCOLO DE GESTÃO DE
MATERIAIS PERIGOSOS
3.1 OBJETIVO 18
3.2 APLICAÇÃO 18
3.3 DEFINIÇÕES 18
3.5 REQUISITOS 18
3 PROTOCOLO DE GESTÃO DE
MATERIAIS PERIGOSOS
intervenção de emergência necessária.
3.1 OBJETIVO • MHI é uma Instalação de Alta Periculosidade que contém
uma quantidade de substâncias perigosas passível de
Eliminar ou minimizar o risco de fatalidades, doenças,
representar um risco capaz de afetar mortalmente a saúde
lesões e incidentes decorrentes de armazenamento,
e a segurança de funcionários e do público.
manipulação, produção, transporte, reciclagem e
descarte de materiais perigosos em Instalações de Alta 3.4 RAZÕES PARA A INCLUSÃO
Periculosidade (MHI - Major Hazard Installations).
Os materiais perigosos têm causado numerosos acidentes fatais,
continuam contribuindo para um número significativo de incidentes nas
unidades e operações da Anglo American. Eles são geralmente
3.2 APLICAÇÃO associados a emissões incontroladas, e têm o potencial de afetar uma
Este Protocolo vale para materiais perigosos em Instalações de Alta ampla zona em torno do incidente (por exemplo: os gases podem se
Periculosidade que, em uma ou mais de suas formas (sólido, líquido ou expandir através de distâncias significativas). Portanto, é necessário
gás), tenham o potencial de causar danos a pessoas, ao meio ambiente garantir o desenvolvimento e a adoção de equipamentos, processos e
ou à comunidade (todas as partes interessadas), seja num incidente comportamentos capazes de gerenciar os riscos associados a esses
envolvendo perda de controle, ou durante atividades normais materiais. As causas e os fatores contribuintes para esses incidentes
controladas (por exemplo: armazenamento, manipulação, produção, têm sido os seguintes:
transporte, reciclagem e descarte). Onde materiais, processos e
instalações perigosos não sejam qualificados como Instalações de Alta • não reconhecimento do risco / atividades de manutenção
Periculosidade, algumas requisições deste Protocolo podem não ser arriscadas;
praticáveis. Nestes casos, uma aproximação baseada em riscos deverá • falta de compreensão de reações e propriedades químicas;
ser usada para determinado nível de concordância requerido. Este • atividades arriscadas de manipulação manual;
Protocolo não cobre a manipulação de explosivos ou materiais • gestão de riscos insuficiente / falta de gestão das mudanças;
radioativos, que terão procedimentos específicos. • intervenção de emergência inadequada;
• falhas nos equipamentos;
Este Protocolo vale para todas as unidades e operações • projeto inadequado.
gerenciadas pelo Grupo Anglo American, incluindo contratados
e visitantes quando envolvidos em atividades controladas.
3.5 REQUISITOS
3.3 DEFINIÇÕES
A aplicação dos Protocolos de Riscos Fatais é obrigatória em
todas as operações gerenciadas pela Anglo.
• HAZOP: Estudo de Perigos e Operabilidade - ferramenta
útil na avaliação de quaisquer perigos inerentes ou Na maioria dos casos, tal obrigatoriedade é indicada pelo uso da
problemas operacionais. Essa técnica impõe uma revisão palavra "deverá" ou "deverão" nos Protocolos. Em alguns
estruturada, sistemática e crítica de instalações de lugares é usada a expressão "recomenda-se". Isso ainda
processos complexos. significa que o objetivo original permanece o mesmo, mas as
• HAZID: Trata-se de uma identificação de perigos de alto circunstâncias específicas podem fazer com que a
nível que lida tipicamente com o projeto na sua totalidade, implementação dos requisitos seja impraticável.
e não somente com os equipamentos de processo.
Qualquer desvio em relação às especificações apresentados nestes
• MSDS: Uma Folha de Dados de Segurança dos Materiais é Protocolos deve ser formalmente aprovado seguindo um processo de
um documento que contém informações sobre os efeitos isenção.
potenciais nocivos sobre a saúde decorrentes da
O Processo de isenção compreende os seguintes passos:
exposição a substâncias químicas ou outras substâncias
potencialmente perigosas, e sobre procedimentos
1) descrição documentada e detalhada das dificuldades de
seguros de trabalho para a manipulação de produtos
implementação
químicos. Cada MSDS deve conter um mínimo de
dezesseis seções, conforme prescrito pelas normas 2) avaliação de riscos documentada e detalhada do impacto das
internacionais. No Brasil, deve-se seguir a medidas de controle alternativas propostas.
regulamentação da FISPQ (NBR).
• HAZCHEM: Trata-se de um sistema de codificação 3) aprovação formal do Diretor de Segurança da Divisão e do
desenvolvido para oferecer orientação para ações Diretor Executivo da Divisão atestando que o nível de risco
imediatas ao se lidar com incidentes químicos. A cada proposto como resultado das medidas de controle alternativas é
substância química associa-se um código, (por exemplo compreendido, tolerável para a organização e alinhado com a
3Y) dependendo do perigo apresentado pela mesma e da visão de Zero Lesão do Grupo Anglo American.
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
5. Todos os contêineres, tanques e recipientes de • critérios de seleção e análise do ciclo de vida de todos os
armazenamento deverão ter rótulo, conforme as normas materiais perigosos;
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
• nível de risco associado aos materiais perigosos; equipamentos de proteção individual corretos e quaisquer
• controles necessários para gerenciar o risco; requisitos ou precauções especiais (tais como requisitos para
• requisitos de desempenho (confiabilidades e capacidades) testes, evaporação, desobstrução de tubulações ou uso de
de equipamentos e sistemas específicos incluídos nesses chamas abertas) para os casos em que o limite de exposição
controles. ocupacional a uma substância perigosa possa ser superado.
23. Deverá haver um sistema para controlar operações
13. Deverá haver um sistema para identificar e documentar
simultâneas envolvendo materiais perigosos, para evitar a
as programações e os procedimentos de manutenção, inspeção e
mistura de materiais incompatíveis.
teste de equipamentos críticos associados a materiais perigosos.
24. Planos de intervenção de emergência em
14. Deverá haver um sistema através do qual a introdução e incidentes com materiais perigosos deverão existir, estar em
o descarte de materiais perigosos, incluindo os recipientes, devam vigor e ser revisados, testados e documentados anualmente.
ser previamente aprovados pelo Coordenador de Materiais Isso deverá incluir serviços de assistência externos tais como
Perigosos da unidade (ver item 28 abaixo) antes da introdução ou ambulâncias e hospitais locais, conforme os riscos.
descarte.
25. Deverá haver um sistema para controlar e
15. Deverá haver um sistema de gestão das mudanças nos monitorar o acesso a áreas de armazenamento e manipulação
equipamentos e/ou processos de transporte, armazenamento, de materiais perigosos. O sistema deverá também identificar
manipulação, uso e descarte. Tal sistema deverá incluir instruções áreas em que possa ocorrer liberação de materiais perigosos
específicas para a avaliação do impacto das mudanças sobre os sob certas circunstâncias operacionais (tais como abertura de
riscos associados aos materiais perigosos. respiradouros durante perturbações do processo, pontos de
descarga infreqüentes) e as restrições a aplicar ao acesso a
16. Cada unidade deverá ter um cadastro de todos os
tais áreas.
materiais perigosos. Tal cadastro deve incluir os itens seguintes:
26. Deverá haver um sistema para autorizar e controlar
o treinamento do pessoal apropriado em transporte normal,
• nome;
armazenamento, manipulação, uso, descarte e procedimentos
• HAZCHEM / código das Nações Unidas (NU); de intervenção de emergência para materiais perigosos.
• MSDS; 27. Deverá haver um sistema para monitorar a
• resumo do estoque máximo; exposição de curto e longo prazo do pessoal a materiais
perigosos que tenham potencial para provocar danos
• requisitos e precauções relativos ao armazenamento;
imediatos ou em longo prazo. Esse sistema deverá garantir
• localização, propriedades físicas dos materiais onde
que qualquer potencial para acidentes fatais também seja
estes são usados;
tratado.
• inventário dos requisitos especiais para lidar com
vazamentos, incêndios, etc., tais como os reagentes 28. Os seguintes procedimentos deverão estar em
necessários para neutralizar vazamentos e emissões vigor para proteger comunidades e o meio ambiente durante
acidentais de espuma anti-incêndios;
o transporte de materiais perigosos:
• métodos aprovados para descarte.
21
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
PROTOCOLO DE GESTÃO DE
MATERIAIS QUENTES
4.1 OBJETIVO 24
4.2 APLICAÇÃO 24
4.3 RAZÃO PARA INCLUSÃO 24
4.4 REQUISITOS 24
4.5 REQUISITOS PARA PLANTAS E EQUIPAMENTOS 25
4.6 REQUISITOS PARA SISTEMAS E PROCEDIMENTOS 25
4.7 REQUISITOS RELATIVOS AO PESSOAL 26
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
Este Protocolo é válido para atividades operacionais em / em 4.5 REQUISITOS PARA PLANTAS E
torno de altos-fornos e fornos de fundição, e inclui perigos
associados com os processos de corrida, fundição, EQUIPAMENTOS
manipulação e transporte de materiais quentes e a operação
do processo de fusão e processos associados envolvendo 1. O projeto básico das instalações para materiais quentes
material quente. Uma aproximação baseada em riscos deverá deverá ser revisado, corrigido conforme for necessário e
ser adotada para decidir a aplicação desses requisitos para documentado através da utilização de HAZOP ou outros
outras categorias de materiais quentes (por exemplo, processos sistemáticos de análise de perigos. Os desenhos de
fertilizantes, vapores, gases, etc.). Os requisitos adicionais do projeto "conforme construído" (por exemplo: diagramas de
Protocolo de Gestão de Materiais Perigosos também valem processo e instrumentação, fluxogramas de processo, desenhos
para materiais abrangidos pelo Protocolo de Gestão de de arranjo, desenhos isométricos) deverão ser atualizados como
Materiais Quentes. resultado dessas revisões.
Este Protocolo vale para todas as unidades e operações 2. As especificações de projeto para todas as instalações
gerenciadas pelo Grupo Anglo American, incluindo contratados novas ou modificadas deverão passar por uma avaliação de
e visitantes quando envolvidos em atividades controladas.
riscos, e deverão detalhar as instalações para seleção,
armazenamento, carga e descarga de materiais, as práticas de
4.3 RAZÕES PARA A INCLUSÃO ponta do setor, as regulamentações aplicáveis e as lições
adquiridas em incidentes anteriores.
Materiais quentes estiveram envolvidos em numerosos
3. Todas as instalações que lidam com materiais quentes
acidentes fatais na Anglo American, e requerem deverão prever procedimentos de intervenção para as
equipamentos e processos de gestão especializada e emergências verossímeis envolvendo tais materiais, incluindo a
competências acima das que são aplicadas à manipulação de provisão de refúgio seguro e equipamentos de intervenção de
outros materiais perigosos. As causas e os fatores emergência para contenção de vazamentos, incêndios, explosões,
contribuintes para esses incidentes têm sido os seguintes: queimaduras, etc. e recuperação e descarte do material quente.
Na maioria dos casos, tal obrigatoriedade é indicada pelo uso 7. Recomenda-se que as estradas de ferro e de rodagem
da palavra "deverá" ou "deverão" nos Protocolos.Em alguns para vetores de transporte de materiais quentes sejam dedicados
lugares é usada a expressão "recomenda-se". Isso ainda para tal fim e sejam claramente demarcados. Quando isso não for
significa que o objetivo original permanece o mesmo, mas as possível, deverá ser feita uma análise de riscos para identificar os
circunstâncias específicas podem fazer com que a controles adicionais necessários para gerenciar as atividades e
implementação dos requisitos seja impraticável. condições potenciais em caso de vazamento de material quente,
ou perda de controle de veículo e outros perigos associados ao
Qualquer desvio em relação às especificações apresentados nestes transporte em estradas não dedicadas.
Protocolos deve ser formalmente aprovado seguindo um processo de
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
5.1 OBJETIVO 28
5.2 APLICAÇÃO 28
5.4 REQUISITOS 28
28
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA
ANGLO
6.1 OBJETIVO 32
6.2 APLICAÇÃO 32
6.3 DEFINIÇÕES 32
6.5 REQUISITOS 32
32
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA
ANGLO
33
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
15. Uma vez concluído o trabalho, deverá haver um • garantir que o procedimento de travamento seja
constantemente observado, mediante a realização de
procedimento para transferir o controle do equipamento de
exercícios de verificação tais como observações de tarefas
volta para o Operador.
planejadas.
16. Para fins de rastreamento de auditoria e gestão dos
riscos, o engenheiro responsável deve regularmente:
21. A pessoa autorizada será responsável pela execução segura
• reavaliar a competência das pessoas competentes, das tarefas de isolamento e travamento conforme o "procedimento de
travamento" (Elemento 7).
34
PROTOCOLO DE TRABALHO EM
ALTURA
7.1 OBJETIVO 36
7.2 APLICAÇÃO 36
7.3 DEFINIÇÕES 36
7.5 REQUISITOS 36
Este Protocolo é válido em todos os casos em que houver o As quedas de altura têm contribuído para uma proporção significativa
potencial de qualquer pessoa cair de uma altura de 2 metros ou dos nossos incidentes fatais e de alto potencial. As causas e os fatores
mais, ou ter acesso a uma distância menor ou igual a 2 metros contribuintes para esses incidentes têm sido os seguintes:
até uma borda aberta a partir da qual existe o potencial de
queda de 2 metros de altura ou mais, incluindo trabalho em
várias formas de plataformas portáteis e móveis, gaiolas, • falta de planejamento e avaliação das tarefas, incluindo
escadas, andaimes e quaisquer lugares a partir dos quais inspeção das áreas de trabalho;
objetos possam cair e causar ferimentos. Avaliações de risco • não uso de arnês;
poderão identificar perigo de quedas de alto potencial • uso do tipo errado de arnês;
associado a trabalho em alturas de menos de 2 metros, em cujo • arnês usado incorretamente;
caso este Protocolo deverá ser aplicado. (Nota: se a legislação • uso de arnês sem enganchar a corda ou retenção de queda a
local exigir controles mais estritos, então tais controles um ponto de ancoragem, ou enganchando-a a um ponto de
deverão ser implementados.) Este Protocolo não é válido para ancoragem inadequado;
situações de salvamento com cordas e rapel, que são • plataformas de trabalho instaladas de forma instável;
consideradas funções especializadas. • degeneração de plataformas elevadas (por exemplo:
corrosão);
Este Protocolo vale para todas as unidades e operações • proteção ou barricamento inadequado de buracos, bordas,
gerenciadas pelo Grupo Anglo American, incluindo contratados vãos, escavações ou passadiços;
e visitantes quando envolvidos em atividades controladas.
• andaimes e entabuamentos não seguros
• BARRICADA é definida como uma barreira física que impede A aplicação dos Protocolos de Riscos Fatais é obrigatória em
o acesso inadvertido a determinada área, por exemplo, todas as operações gerenciadas pela Anglo.
corrimãos, portas e portões de acesso ou instalações
semelhantes, temporárias ou permanentes. Uma fita de Na maioria dos casos, tal obrigatoriedade é indicada pelo uso da
isolamento não é considerada uma barricada. palavra "deverá" ou "deverão" nos Protocolos. Em alguns
• DEMARCAÇÃO é definida como qualquer método que lugares é usada a expressão "recomenda-se". Isso ainda
indique que uma área é utilizada para um fim específico, ou significa que o objetivo original permanece o mesmo, mas as
que o acesso a ela é restrito (por exemplo, fita de isolamento, circunstâncias específicas podem fazer com que a
linhas pintadas na superfície do assoalho, sinalização portátil implementação dos requisitos seja impraticável.
indicando zonas de despejo ou acesso proibido a partir de um
determinado ponto.) Qualquer desvio em relação às especificações apresentados nestes
• SISTEMA DE TRAVAMENTO DE QUEDAS significa o uso de Protocolos deve ser formalmente aprovado seguindo um processo de
múltiplos componentes e equipamentos de segurança isenção.
aprovados tais como cinturões, cordas, dispositivos de
desaceleração, talabartes, cordas de segurança e ancoragens O Processo de isenção compreende os seguintes passos:
horizontais e/ou verticais, interconectados e montados de
maneira a deter uma queda livre. 1) descrição documentada e detalhada das dificuldades de
• PREVENÇÃO DE QUEDAS significa o projeto e uso de um implementação
sistema de prevenção de quedas que impeça que ocorra
exposição a um elevado perigo de queda. Para isso pode ser 2) avaliação de riscos documentada e detalhada do impacto das
necessário mais de um sistema de prevenção de quedas, ou medidas de controle alternativas propostas.
uma combinação de medidas de prevenção ou proteção.
• RETENÇÃO DE QUEDAS significa um dispositivo aprovado, 3) aprovação formal do Diretor de Segurança da Divisão e do
juntamente com os componentes que forem necessários, cuja Diretor Executivo da Divisão atestando que o nível de risco
função é de reter uma pessoa de maneira a impedir que a proposto como resultado das medidas de controle
mesma caia a um nível mais baixo. alternativas é compreendido, tolerável para a organização e
• CORDA FIXA é uma corda usada como parte de um conjunto alinhado com a visão de Zero Lesão do Grupo Anglo
de cordas para conectar um arnês a um ponto de ancoragem American.
7.6 REQUISITOS PARA PLANTAS E providenciadas vias de acesso. Recomenda-se que tais vias de acesso
tenham corrimãos. Se não for possível instalar corrimãos, então
EQUIPAMENTOS recomenda-se que seja cogitado um equipamento de travamento de
quedas, conforme o resultado das avaliações de riscos de cada situação.
1. Todos os equipamentos para trabalho em altura deverão
cumprir e ser usados de acordo com as normas de projeto pertinentes 7.7 REQUISITOS PARA SISTEMAS
aprovadas e com as especificações dos fabricantes.
E PROCEDIMENTOS
2. Os pontos de ancoragem para uma pessoa deverão poder
suportar 15 kN (aproximadamente 3.372 lbf). Quando não for prático
8. O risco de quedas deverá ser eliminado, nos casos em que
instalar pontos de ancoragem dedicados (ou seja, em casos de trabalhos
isso seja razoavelmente viável, através da utilização da Hierarquia de
ad hoc), deverão ser identificados pontos de ancoragem capazes de
Controles.
suportar 15 kN através de um processo de avaliação de riscos, e
deverão ser aprovados por uma pessoa competente antes do início dos 9. Deverão existir procedimentos de trabalho padrão para a
trabalhos. maneira correta de vestir e usar os equipamentos pessoais de
travamento e retenção de quedas.
3. Nos casos em que membros do pessoal devam trabalhar a
uma distância menor ou igual a 2 metros de uma abertura em que 10. Deverá haver um sistema de autorizações de trabalho para o
possam cair, eles deverão usar equipamentos pessoais de retenção de controle de trabalhos em altura não rotineiros que não estejam
quedas, tais como uma corda fixa e um arnês no mínimo, que os incluídos em procedimentos escritos.
impeçam de cair para além da borda.
11. Deverá ser realizada uma avaliação de riscos documentada
4. Nos casos em que houver potencial de queda de uma altura antes do início dos trabalhos e em qualquer momento em que o escopo
de mais de 2 metros, o pessoal deverá usar equipamentos adequados de do trabalho mude ou o risco de queda aumente. A avaliação de riscos
travamento de quedas. Em tais circunstâncias é obrigatório o uso de deverá incluir:
um arnês completo, incluindo uma corda de absorção de choques ou
um tambor de inércia. O uso de cinturões de travamento de quedas é
proibido, exceto para tarefas especializadas tais como cinturões para • Consideração do potencial de queda de objetos e pessoas;
subir em postes, usados por instaladores de linhas elétricas. • Seleção de medidas de controle apropriadas através da
utilização da hierarquia de controles;
5. Todos os tipos de plataformas de trabalho elevadas portáteis
• A possibilidade de as condições meteorológicas e outras
ou móveis e gaiolas de trabalho suspensas deverão cumprir as normas
condições ambientais influírem nas condições de trabalho
de projeto pertinentes aprovadas. As pessoas que permaneçam no
(por exemplo: vento, chuva, neve, poeira, gases, iluminação
cesto da plataforma de trabalho deverão usar um arnês corretamente
insuficiente, temperatura, etc.);
montado, enganchado com uma corda a um ponto de ancoragem
• Seleção de equipamentos apropriados;
adequado. Isso não vale para pessoas trabalhando em andaimes
• Seleção dos pontos de ancoragem e amarração;
adequadamente construídos e certificados ou em outras estruturas em
altura que possuam os corrimãos e rodapés previstos nos requisitos. • Condições das estruturas de suporte, por exemplo tetos;
• Seleção das barricadas e/ou demarcações apropriadas;
6. Nos casos em que haja potencial de queda de uma altura de • Distâncias de queda (Folga livre), ou seja, comprimento da
mais de 2 metros em áreas não protegidas, o acesso às mesmas deverá corda + distância de arrancamento + estatura do usuário +
ser restrito e controlado através de avaliação de riscos (por exemplo, margem de segurança;
chutes de alimentação de pilhas, taludes, perigos associados a água,
cais, etc.
7. Nos casos em que operadores precisem ter acesso 12. Todas as plataformas, andaimes e quaisquer outras
regularmente a lugares altos em grandes usinas e maquinarias móveis estruturas temporárias deverão ser construídas somente por pessoas
(por exemplo: para limpar pára-brisas ou filtros), deverão ser competentes e autorizadas.
37
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
38
PROTOCOLO PARA
OPERAÇÕES DE ELEVAÇÃO
8.1 OBJETIVO 40
8.2 APLICAÇÃO 40
8.3 DEFINIÇÕES 40
8.5 REQUISITOS 40
Eliminar ou minimizar o risco de fatalidades , Uma proporção significativa dos nossos acidentes fatais e Incidentes
Significativos tem ocorrido em operações de elevação e com
ferimentos e incidentes decorrentes da
guindastes. Foram identificadas as seguintes causas e fatores
execução de operações de elevação. contribuintes para tais incidentes:
41
ANGLO AMERICAN | PROTOCOLOS DE RISCOS FATAIS DA ANGLO
• a segurança das pessoas quando guindastes e conforme os requisitos da norma pertinente) antes de serem operados
equipamentos elevadores estiverem operando em ou postos em serviço. Após qualquer reparação e/ou modificação, os
proximidade de condutores elétricos sob tensão*; guindastes e equipamentos elevadores deverão ser inspecionados (e
• operações de elevação próximas ou sobre usinas, submetidos a testes não destrutivos conforme os requisitos da norma
equipamentos ou serviços não protegidos, incluindo pertinente) antes de serem postos em serviço novamente.
processos ativos ou processos com hidrocarbonetos*;
31. Deverá haver um sistema de inspeções periódicas para todos
• a transferência eficaz de um operador a outro de
os guindastes e equipamentos elevadores. Os equipamentos elevadores
guindastes com configurações complexas de lança ou
deverão ser inspecionados visualmente e receber confirmação de
torre;
adequação antes de serem postos em serviço. Deverão ser realizadas
• disponibilidade e uso de listas de verificação regularmente (a cada seis meses, por exemplo) inspeções visuais por
para inspeções pré e pós-operacionais. uma pessoa competente aprovada, a menos que regulamentos na área
local exijam exames mais freqüentes.
*Planos de elevação detalhados são necessários para esses 32. Deverá ser mantido um registro de todos os equipamentos
procedimentos e deverão ser aprovados por um supervisor elevadores (incluindo os estropos). Recomenda-se que o mesmo
competente. Deverão ser realizadas reuniões de planejamento técnico inclua:
(Toolbox meetings) antes de tais operações de elevação, para garantir
que todo o pessoal compreenda como deverão ser executadas. • Número único de identificação do equipamento;
• Provas documentais de todas as inspeções;
21. Os guindastes não poderão ser usados para operações de • Certificações;
elevação enquanto os operadores de guindaste não tenham tido tempo • Manutenção;
suficiente para se familiarizar com aspectos relevantes do guindaste. • Modificações e testes.
28. Qualquer modificação nos guindastes e equipamentos 39. Deverá haver e estar em vigor uma política de
elevadores deverá ser submetida à aprovação do fabricante original do aptidão para o trabalho que incorpore níveis máximos
equipamento e a um processo rigoroso de gestão das mudanças. definidos para drogas (incluindo medicamentos com
prescrição médica) e álcool permitidos no sistema de
29. Deverá haver um sistema de manutenção preventiva para motoristas e operadores.
garantir que todos os guindastes e equipamentos elevadores sejam
mantidos em boas condições de funcionamento, com registros 40. Deverão ser realizadas observações baseadas em
apropriados sendo mantidos. comportamentos, e toda necessidade de treinamentos específicos
adicionais deverá incorporar os resultados dessas observações.
30. Todos os guindastes e equipamentos elevadores deverão ser
inspecionados e testados para garantir que todos os dispositivos de
segurança estejam funcionando (incluindo testes não destrutivos
42
CONTROLE DE TERRENO EM
OPERAÇÕES
SUBTERRÂNEAS
9.1 OBJETIVO 44
9.2 APLICAÇÃO 44
9.3 DEFINIÇÕES 44
9.5 REQUISITOS 44
• UMA PESSOA COMPETENTE é uma pessoa com treinamento 1) descrição documentada e detalhada das dificuldades de
graduado específico em engenharia de rochas/geotécnica, ou um implementação
equivalente certificado pelo governo, com experiência adequada no
campo de aplicação/operação, e um membro de um quadro 2) avaliação de riscos documentada e detalhada do impacto das
profissional cujos pontos de desenvolvimento profissional contínuo medidas de controle alternativas propostas.
(CPD) estejam atualizados.
3) aprovação formal do Diretor de Segurança da Divisão e do
Diretor Executivo da Divisão atestando que o nível de risco
9.4 RAZÕES PARA A INCLUSÃO proposto como resultado das medidas de controle
alternativas é compreendido, tolerável para a organização e
alinhado com a visão de Zero Lesão do Grupo Anglo
Uma porção significativa de fatalidades e eventos American.
potencialmente fatais em minas subterrâneas está ligada a
deslizamentos de terra e quedas de rochas isoladas. As causas
e fatores contribuindo para esses incidentes são:
5. Materiais usados no sistema de suporte de terreno devem 14. O projeto e a seleção dos equipamentos e materiais usados em
ser projetados e fabricados de acordo com padrões aplicações de controle de terreno devem atender aos requisitos
auditados para assegurar que atendam às especificações especificados no plano de controle de terreno e na especificação de
necessárias do plano de controle de terreno e as desempenho em suporte. A seleção de tal equipamento será
especificações de desempenho desenvolvidas pela aprovada por uma pessoa competente.
pessoa competente.
15. Análise e avaliação geotécnica, inicial e contínua, deve ser uma
6. Equipamentos usados no sistema de controle de parte integrante do processo de projeto da mina e deve ser
terreno devem ser mantidos e testados regularmente, realizada por uma pessoa competente..
a fim de garantir que preencham o s r e q u i s i t o s d o
p l a n o d e c on t r o l e d e t e r r e n o e a s es p e c i fi c a ç õ e s d e 16. Como parte de um processo de gestão de mudanças, uma avaliação
d es e mp e n h o . Um c a d a s t ro e registro de de risco documentada deverá ser realizada antes de qualquer
m a n u t en ç ã o e t e s t e d e v e s e r m a n t i d o p o r u m a modificação não rotineira da operação ou projeto da mina, com
p es s o a c o m p e t e n t e . consideração específica aos impactos geotécnicos, e assinada por
uma pessoa competente.
7. O s av anç os n a t ecn o lo gi a mun d ia l d e c on t r ol e d e
t er ren o d eve m s e r m oni t o rad os , e re vi s ões d e 17. Ao desenvolver, implementar ou alterar qualquer sistema de
en g en ha ri a ap rop ri adas de v em s er c ond u zi d as p ara controle de terreno, um processo de avaliação de risco geotécnico
d et e rmin ar s e u ma n ova t e cn o lo gi a d eve s e r deverá ser realizado e documentado com nível relevante de
i mp le men tad a ou u s ad a . aprovação.
8. S is t emas d e s u p or te de vem s e r “au t o -a va liá v ei s ” d e 18. Contingência adequada nos sistemas de controle de terreno deve ser
u ma pe rs p ecti va d e co nt rol e d e q u alid ade fornecida por um plano de resposta de suporte de terreno multi-
i nc o rp o rad o . camada.
19. Um processo deve ser implementado para avaliar se o terreno é
seguro.
23. Em caso de potencial para ocorrência de danos sísmicos, jato de 30. Um processo deve ser desenvolvido e mantido para a
ar ou explosão a céu aberto, monitoramento sísmico e/ou de comunicação contínua entre a função geotécnica, operações,
vibração deve ser realizado, e quando possível, garantir que administração e operadores.
aviso em tempo hábil seja fornecido a todos os funcionários.
31. Procedimentos de mudanças de turnos dever incluir a
24. Procedimentos documentados devem ser implementados para necessidade de notificar e documentar o pessoal relevante das
assegurar instalação e remoção, eficaz e segura, do suporte de mudanças nas condições e no controle do terreno.
terreno e a recuperação dos equipamentos/recursos presos.
32. Observações baseadas em comportamento devem incluir
25. Uma avaliação de risco documentada deve ser conduzida antes trabalho e tarefas associadas a sistemas de controle em terreno.
que qualquer trabalho de remediação possa ser realizado, a fim Qualquer necessidade de retreinamento específico adicional
de melhorar ou retomar estabilidade, e medidas de redução de deverá incorporar os resultados dessas observações.
risco apropriadas devem ser adotadas.
TRANSPORTE 48
10.1 OBJETIVO 48
10.2 APLICAÇÃO 48
10.4 REQUISITOS 48
10.5 REQUISITOS PARA PLANTAS E EQUIPAMENTOS 48
10.8 OBJETIVO 50
10.9 APLICAÇÃO 50
10.11 REQUISITOS 51
• alta velocidade
10 PROTOCOLO DE • não adesão aos procedimentos operacionais
EQUIPAMENTOS • objetos em queda
• movimentos inadvertidos /não planejados de
SUBTERRÂNEOS equipamentos em inclinações e declives
• erro do operador devido a fadiga ou abuso de substâncias
• falha nos sistemas de freio
TRANSPORTE • má visibilidade e barulho
• trilhos precários/defeituosos e condições precárias de estradas
10.1 OBJETIVO • emborcamento, desequilíbrio
Equipamento de transporte subterrâneo é um fator de risco • deve haver um sistema de proteção contra queda de objetos
central para operações subterrâneas. Diversas fatalidades e (ex. toldo ou estrutura de cabine) e conforme determinado
incidentes de alto potencial ocorreram envolvendo através do processo de avaliação de riscos.
equipamentos de transporte subterrâneo. As causas e fatores
• alarme de reversão automática para maquinaria sem trilho
contribuindo para tais incidentes foram:
e com trilho exceto máquinas bi-direcionais, que deverão
ser equipadas com um sistema automático para indicar
• interações entre equipamento/equipamento e
direção da viagem (por exemplo, sistema de luzes
equipamento/pedestres, ex.: passando ou trabalhando
alternadas)
por perto
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
50
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
18. Um sistema deve ser estabelecido para assegurar compatibilidade para drogas (incluindo medicamentos com prescrição
entre equipamento de transporte, rota, estrada e área de trabalho, médica) e álcool permitidos no sistema de motoristas e
carga, tráfego e congestão e condições ambientais. O sistema deve operadores.
tratar de mudanças em qualquer uma das opções acima ou 26. Um sistema deve ser implantado para administrar fadiga de
mudanças em qualquer combinação das mesmas. motoristas.
10.12 REQUISITOS PARA PLANTAS E 31. O procedimento operacional deve ter especificações para tratar,
EQUIPAMENTOS porém não esteja limitado a, os seguintes:
27. Sistemas de guinchos de raspadores subterrâneos devem ter os • transporte seguro de guinchos de raspadores para e entre as
seguintes requisitos mínimos de segurança: áreas operacionais;
• parâmetros de instalação de guinchos de raspadores e
• sistema de sinalização eficaz para assegurar que sinais distintos procedimentos operacionais incluindo o uso do sistema de
possam ser dados para o operador do guincho de qualquer ponto sinalização;
ao longo da via percorrida pela pá do raspador; • verificações pré-uso e operacionais para definir claramente que o
• Meios para avisar previamente as pessoas da intenção de raspador é seguro para operação;
iniciar a operação de um guincho de raspador; • inspeção, por uma pessoa competente, de todas as
• Seleção por compatibilidade, em termos de design instalações do raspador para assegurar que eles concordam
mecânico, de todos os componentes que compõe o com este Protocolo antes de começar as operações de
raspador, incluindo cordas, correntes, cavilhas com raspagem
olhal, ferrolhos, travas e patescas. • procedimentos para garantir que pessoas possam atravessar
• Seleção de todos os componentes de instalação devem ser com segurança o caminho de um raspador;
escolhidos de modo que sejam compatíveis com o guincho • controles para garantir a segurança das pessoas trabalhando nas
mais potente na operação, eliminando assim o risco de usar proximidades do guincho do raspador e vias de raspagem.
componentes errados com o guincho errado;
32. Um sistema deve ser estabelecido para identificar as necessidades
• proteção contra sobrecarga de motor deve ser regulada abaixo da
de manutenção e inspeção para guinchos de raspadores
resistência mecânica mínima dos componentes na via de carga;
subterrâneos. Os registros de tais manutenções e inspeções devem
• Meios devem ser fornecidos para o isolamento e travamento
ser mantidos.
seguro do guincho na ausência de um operador
NOTAS
54
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
NOTAS
ANGLO AMERICAN | THE ANGLO FATAL RISK STANDARDS
NOTAS
Para maiores informações entrar em contrato com:
John Holt
Supervisor de Segurança
Email jholt@angloamerican.co.uk
Telefone + 44 20 7968 8888
Fax + 44 20 7968 8560