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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.

664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/ 9101-6361.
Email-jurisdezainy@tdkom.net
Londrina-Pr.
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ILUSTRISSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DE
RECURSOS FISCAIS DA SECRETARIA DO ESTADO DA FAZENDA DO PARANÁ.

AUTO DE INFRAÇÃO: 08 6390132-6

FUNDIÇÃO E METALÚRGICA TIGER LTDA, pessoa jurídica


de direito privado, já devidamente qualificada nos autos em
epígrafe por seu advogado e bastante procurador vem com devido
respeito e acatamento a douta presença de Vossa Senhoria
apresentar o presente RECURSO AO CONSELHO DE CONTRIBUITES E
RECUSRSOS FISCAIS em face da DECISÃO de fls. exarada pelo Sr.
Delegado da 8a Delegacia Regional da Receita, nos termos que passa
expor e ao seu final requer:

II - DOS FATOS

Conforme se deprende da decisão exarada pelo r.


Delegado da 8a delegacia Regional da Receita, o auto de infração
imposto em desfavor da Recorrente foi mantido sob a exegese de
que o “óleo combustível adquirido pelo sujeito passivo não se
integra ao produto industrializado...”

No parecer de fls. sob. N.6390132, o Sr. Auditor


relatou que “a Autoridade Fazendária em sua contestação de
fls.21/22 contra razoa que o sujeito passivo é consumidor final
do produto, pois, o óleo combustível é utilizado para queima e
não se incorpora aos produtos, e, portanto, o imposto deveria ter
sido recolhido”.
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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.664
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No mérito, sustentou que o sujeito passivo


o
interpretou de forma equivocada o artigo 2 da lei 11.580/96,
posto que, “o óleo combustível é utilizado como fonte de energia
para fundição do ferro e do aço e não como matéria-prima para
industrialização desses produtos”.

III - DO DIREITO
Em que pese o entendimento Fazendário no sentido de
que o sujeito passivo tenha se equivocado, vislumbra-se que tal
não ocorreu, pois, conforme se verifica no artigo 2º alínea “c”
do Decreto 5.141/01, o imposto incide:

c) sobre a entrada, no território paranaense, de


petróleo, inclusive lubrificantes e combustível
líquidos e gasosos dele derivados, e de energia
elétrica, quando não destinados à industrialização
ou à comercialização pelo destinatário adquirente
aqui localizado, decorrentes de operações
interestaduais, cabendo o imposto a este Estado.

Logo, verifica-se que o presente dispositivo, impõe


a incidência do imposto sobre a entrada dos derivados do petróleo
NÃO DESTINADOS A INDUSTRIALIZAÇÃO OU COMERCILIAZAÇÃO, o que não é
caso, pois, como já demonstrado, o Recorrente se utiliza do
produto como Destinatário Final para industrializar e
comercializar, recolhendo, após, os impostos incidentes.

Destarte, a Reclamante não é sujeito passivo nem do


recolhimento nem da substituição tributária, uma vez que adquiriu
referido produto tão e somente como CONSUMIDORA FINAL, tornando-
se, ao contrário do entendimento Fazendário, Credor e não devedor
do ICMS.

Quanto a utilização do óleo combustível, entendeu a


Recorrida que este é utilizado como fonte de energia para
fundição do ferro e do aço e não como matéria prima para
industrialização desses produtos.

Com a máxima vênia, equivocado é o entendimento


albergado, pois, mesmo se fosse entender que o óleo combustível é
utilizado como fonte de energia, para fundição do ferro e aço,
este, estaria sendo utilizado para INDUSTRIALIZAR e
COMERCIALIZAR, mas, não para outro fim, ademais, a lei não veda a
utilização de óleo combustível como fonte de energia à
INDUSTRIALIZAÇÃO, logo, o Recorrente esta amparado pela benesses
destinada a utilização do óleo combustível “com destinação”
exclusiva à Industrialização.

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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.664
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Malgrado, analisando ainda o parágrafo primeiro do
artigo 502, temos que o Recorrente não é sujeito passivo por
substituição para fins de retenção e recolhimento do ICMS
relativo as operações subseqüentes (art.18, IV, da lei
11.580/96), convênio ICMS 105/92, pois, a retenção tratada no
caput, não se estende as operações destinadas a industrialização
ou comercialização, quer como, matéria prima, quer como material
intermediário ou secundário.

Logo, tem-se que a operação realizada pela


Recorrente (queima do óleo combustível para fundição de ferro e
aço), não esta sob a exegese do artigo 442.

Ademais, verifica-se que a Recorrente fica


creditada no ICMS recolhido no valor de R$534,00(quinhentos e
trinta e quatro reais), e não devedora da importância
erroneamente cobrada.

Destarte, reitera o Recorrente os termos de sua


defesa, posto que, haveria uma bi-tributação no caso de ser
compelida a pagar tanto o recolhimento como eventual
substituição, uma vez que o ICMS no caso in tela é recolhido na
venda de seu produto mas não na aquisição como destinatário
final.

Diante do exposto, requer-se a este Egrégio


Conselho Contribuinte e Recursos Fiscais, que receba e acolha o
presente Recurso, para ao seu final, Julgar Improcedente o Auto
de Infração, determinando, conseqüentemente, o cancelamento da
sanção imposta ao Recorrente.

Por ser medida de JUSTIÇA


Pede e espera deferimento
Londrina, 29 de novembro de 2004.

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


Advogado OAB-PR.30664

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