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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.

664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/ 8403-6163
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA
COMARCA DE LONDRINA-PR

AUTOS:

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CHATELLE, pessoa jurídica de


direito privado, inscrita no CNPJ sob nº78.962.248/0001-20, situado
nesta cidade e comarca, sito à Rua Mossoró, n.600, neste ato
representado por sua síndica Sra. MARCI TOMAZINHO, brasileira,
casada, portadora do CPF/MF 038.977.848-66 por seu advogado e
bastante procurador que esta subscreve(doc.anexo), vem com devido
respeito e acatamento à douta presença de Vossa Excelência, propor
nos termos do artigo 275, II, alínea “b” do Diploma Processual
Civil, a presente AÇÃO SUMÁRIA DE COBRANÇA, pelo RITO SUMÁRIO em
desfavor de WANDELRLEY GOMES COLHADO JUNIOR, ambos brasileiros,
casados, ele Engenheiro Civil, ela Artista Plástica, portadores do
CPF/MF 056.993.639-04 e 068.117.938-48 respectivamente, residentes e
domiciliados no Apartamento 1102 do Condomínio Autor pelos fatos e
fundamentos que passa expor e ao seu final requerer:

I - DOS FATOS
Conforme consta da certidão expedida pelo Cartório de
Registro de Imóveis do 1º Ofício(doc.anexo), os Réus nos termos do
art.169 da lei 6.015/73 e art.12 da Lei 4.591/64 c/c art.1.336, §1º
do CC, são proprietários do Apartamento de Cobertura 1102, unidade
autônoma e integrante do Condomínio Autor, e na qualidade de
proprietários são obrigados a concorrer e arcar com o pagamento das
cotas condominiais em comum.

O Autor é credor dos Réus em virtude das taxas


condominiais representadas pelos boletos inclusos que discriminam

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mensalmente os respectivos valores e vencimentos não terem sido
pagas, sendo, portanto, devedores da importância de R$6.725,90(seis
mil setecentos e vinte e cinco mil reais e noventa centavos), que,
atualizados nos termos previstos da convenção(art.37, §1º e §2)
amparada pela lei adjetiva totaliza um saldo devedor de
R$7.130,39(SETE MIL CENTO E TRINTA REAIS E TRINTA E NOVE CENTAVOS).

Informa o Autor que o débito foi atualizado a partir


do respectivo vencimento de cada taxa nos termos previstos da
Convenção Condominial, sendo a multa de 2% em virtude dos débitos
serem posteriores a vigência da lei 10.406/02.

Destarte, o inadimplemento dos Réus ocasiona um


efetivo prejuízo ao Autor, visto que, a insuficiência da arrecadação
impede não só a manutenção da coisa comum em seu melhor estado, mas,
ocasiona ainda um esforço dobrado dos demais condôminos que se
sobrecarregam para suprir a falta causada pelos Réus.

O Autor a título de esclarecimento informa a este r.


Juízo, que é credor dos Réus em virtude do apartamento 1102 estar
registrado em seus nomes perante o Cartório de Registro de imóveis
do 1º Ofício, e não ter conhecimento de qualquer alienação,
destarte, o faz nos termos do artigo 167 e incisos, c/c art.169 da
lei 6.015/73.

II – DA OBRIGAÇÃO PROPTER REM


Os encargos condominiais, cujo adimplemento se busca
através da presente, decorrem de uma obrigação legal inerente ao
imóvel pertencente aos Réus, tratando-se “in casu” de uma obrigação
“propter rem”
SILVIO RODRIGUES a cerca do assunto dispõe que:

“A obrigação “propter rem” é aquela em que o devedor,


por ser titular de um direito sobre uma coisa, fica
sujeito a uma determinada prestação que, por
conseguinte, não derivou da manifestação expressa ou
tácita de sua vontade, o que o faz devedor é a
circunstancia de ser titular do direito real, e tanto isso
é verdade que ele se libera da obrigação se renunciar a
esse direito”1

A cerca da determinação prevista nos artigos 169, I


da lei 6.015/73 (Lei de Registros Públicos), autorizado esta o
registro da citação da presente junto à matrícula do imóvel sob
n.36.595 do CRI, com fito exclusivo de dar conhecimento da situação
jurídica a terceiros que tenham interesse na aquisição do imóvel.

Sobre o registro, “das citações de ações reais ou


pessoais reipersecutórias, relativas a imóveis” mister transcrever o
escólio de MARIA HELENA DINIZ:

1
“Direito Civil”, v.2,5ª ed., São Paulo, Saraiva, 1975, p.101

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“As citações nessas ações deverão ser registradas no
Livro n.2, na circunscrição imobiliária competente (Lei
n.6.015/73, at.167, I, n.21), pois, para maior segurança
dos negócios jurídicos, os interessados deverão
requerer ao Cartório de distribuição as certidões
negativas de distribuição dessas ações. – A Lei impõe a
busca notória sobre a situação do imóvel no Ofício
imobiliário, pois, a este compete o registro das citações
nas ações reais ou reipersecutórias. Se esse registro
não se efetivar, o demandante não poderá tirar proveito
de sua inércia, tendo por isso o ônus de levar a notícia
da demanda para conhecimento de terceiro,
requerendo o assento, a fim de tornar segura, em caso
de alienação do bem, a posição do adquirente, que
saberá da situação jurídica do imóvel. Com o registro da
demanda ter-se-á a possibilidade de existência da
fraude à execução, pois, haverá presunção “júris et de
jure” de conhecimento”2

Não obstante a previsão legal do registro da citação


nas ações de direito real, o Autor destaca que os Réus são Parte
Legítima para responder na presente, pois legais proprietários, haja
visto, o registro no imóvel em seus nomes perante CRI, o que dá
cumprimento ao art.169 da lei de Registros Públicos.

II - DO DIREITO
O Autor, destarte, com fulcro no artigo 275, II “b”,
e seguintes do CPC, bem como o artigo 12, parágrafo único do art.4º
da Lei 4.591/64, art.1.336, I do C.C, Convenção Condominial, lei
6.015/73 e artigo 3º, inciso IV, da Lei 8.009/90 e demais
disposições legais aplicáveis à espécie, vê-se compelido a ingressar
com a presente Medida judicial, na esperança de receber devidamente
o que lhe é de direito.

Ressalte-se que a ação encontra-se devidamente


aparelhada, sendo na presente juntado todos os documentos essenciais
à sua proposição, Procuração, Certidão expedida pelo CRI, Convenção
Condominial que prevê a cobrança das taxas atualizadas com juros de
1% e correção indexada pelo INPC, e a multa in casu de 2%, todas,
representadas pelos boletos bancários inclusos discriminando
mensalmente os respectivos valores e vencimentos de cada taxa.

Destaca o Autor que o valor do débito não foi


acrescido da taxa bancária prevista nos respectivos boletos.

Atendendo neste diapasão as correções aplicáveis a


espécie, o valor corrigido das quotas devidas pelos Réus acrescidas
da multa de 2%, juros de 1% (um) por cento a.m. e correção monetária

2
“Sistema de Registro de Imóveis”, 3ª ed., São Paulo: Saraiva, 2000, p.196

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indexada pelo INPC, totaliza até a presente data a importância de R$
R$7.130,39(SETE MIL CENTO E TRINTA REAIS E TRINTA E NOVE CENTAVOS).

III – DO PRESQUESTIONAMENTO
Para fins de pré-questionamento da matéria discutida
nos autos em comento, o Autor invoca o artigo 5º, LV da Constituição
Federal.

IV – DA CITAÇÃO
Requer seja determinada citação de ambos os Réus via
Mandado nos termos do art. 221 c/c art.172 do CPC, no Apartamento
1102 do Condomínio Autor para querendo compareçam na audiência a ser
designada por Vossa Excelência sob pena de se presumirem verdadeiros
os fatos narrados na exordial.

V – DO PEDIDO
Pelo exposto requer-se a Vossa Excelência, que julgue
TOTALMENTE PROCEDENTE a presente AÇÃO, para ao seu final CONDENAR os
Réus ao pagamento das cotas condominiais vencidas e vincendas até o
efetivo pagamento do débito (art.290) do CPC, atualizadas com multa
de 2%, juros de 1% e correção monetária indexada pelo INPC, todos, a
partir do respectivo vencimento, conforme Convenção e art.1336 do
CC, além das custas processuais e honorários advocatícios, estes,
fixados em 20% sobre o valor da condenação devidamente corrigida.

Por fim requer-se o Registro do débito na matrícula


36.606 registrada no CRI.

Com exceção da prova testemunhal, protesta provar o


alegado pelos demais meios de provas em direito admitidos, em
especial pelo depoimento pessoal dos Réus sob pena de confissão e
revelia.

Dá-se a presente meramente para efeitos fiscais o


valor de R$ R$7.130,39(SETE MIL CENTO E TRINTA REAIS E TRINTA E NOVE
CENTAVOS).

Nestes termos pede


E espera deferimento

Londrina, 15 maio de 2006.

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


Advogado OAB-PR 30664

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