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O músculo humano é formado por diversos tipos de fibras musculares.

Além disso, é
possível mudar as respostas fisiológicas em algum grau dessas fibras. Esta plasticidade
permite que possamos intervir por meio de estímulos externos para gerar melhorias em
respostas bioquímica, fisiológicas e estruturais das fibras musculares. Por meio de
planejamento de movimentos, cargas e tempos de exposição a esses estímulos
podemos desenvolver mais força e resistência, por exemplo.

Inicialmente, os músculos foram classificados contendo fibras rápidas e lentas. Mais


tarde receberam a classificação a respeito das cores, fibras brancas e vermelhas. Isso
aconteceu por que algumas espécies apresentam músculos com fibras mais rápidas e
mais esbranquiçadas nas técnicas histoquímicas, outras apresentam mais fibras
avermelhadas devido à grande quantidade de mioglobina e conteúdo capilar. Isso
permite que esses últimos tenham maior capacidade oxidativa e os primeiros sejam
mais glicolíticos, o que ao meu ver é uma melhor forma de generalizar.

Mas para resumir isso fez com que as células musculares de mamíferos fossem
inicialmente divididas em tipo 1 e tipo 2, devido principalmente a coloração gerada pela
técnica histoquímica que se mostra mais clara ou escura devido a sensibilidade das fibras
ao pH (potencial de hidrogênio) e não devido a ATPase – enzima encontrada na “cabeça”
da ponte cruzada (leia sobre os filamentos deslizantes) da miosina, que tem a
responsabilidade de quebrar o ATP para que se tenha energia para contração muscular.

As fibras tipo 1 tem a ATPase mais lenta e as fibras tipo 2 tem uma ATPase mais rápida,
por isso a nomenclatura fibras lentas e rápidas. Nos seres humanos vamos descobrir que
as fibras tipo 2 podem ter uma velocidade de quebra de ATP 3 vezes mais rápida que as
fibras tipo 1. Entretanto, as técnicas histoquímicas não são capazes de identificar essa
atividade enzimática. Por isso, por muitos anos se manteve a classificação em fibras de
tipo 1 e fibras de tipo 2 ou fibras lentas e rápidas respectivamente. Mais tarde surgiu a
divisão em fibras tipo 1, tipo 2A e fibras tipo 2B.

Com o avanço das técnicas enzimáticas de análise pode-se verificar a existência de 7


tipos de ATPases diferentes no músculo esquelético humano. Então além das fibras tipo
1, tipo 2A e tipo 2B surgiram as intermediárias – tipo 1C (mais lenta de todas), tipo 2C,
tipo 2AC, tipo 2AB. Em resumo, temos 7 tipos de fibra muscular esquelética, tipo 1, 1C,
2C, 2AC, 2A, 2AB e 2 B. Mas nem todos os livros e artigos descrevem todos os tipos,
geralmente se mantem os 3 tipos básicos – tipo 1, tipo 2A e tipo 2B.

E aí começa um pouco a confusão sobre nomenclatura. Estes trabalhos que verificaram


esse subgrupo de velocidade de ATPase usou em seus experimentos fibras musculares
de rato. Muitos estudos também usavam coelhos e outros animais maiores. Mas poucos
se atentavam em usar fibras de músculo esquelético humano. Em pequenos mamíferos
surgiu uma isoforma de cadeia pesada de miosina que está entre os tipos 2A e tipo 2B,
e foi batizada como fibra tipo 2X. Ao se verificar as fibras musculares de humanos, e
usando técnicas avançadas de análise para recolher diversos níveis de evidência,
inclusive análise de DNA foi possível notar um grande equívoco.

As fibras humanas que eram batizadas como 2B devido a transferência de análise de


animais para humanos, foi melhor comparada e rebatizada como fibras tipo 2X. Com
essa descoberta foi possível verificar que seres humanos não expressam fibras tipo 2B
que são as que tem a atividade mais rápida das isoformas de miosina. Esse tipo de
ATPase é expressa em animais.

Devido a tudo isso que encontramos alguns livros de fisiologia do exercício, alguns
artigos tratando as fibras humanas do tipo 2X como sendo fibras tipo 2B. Mas não
esqueça que nos músculos de humanos devemos resumir os tipos de fibras baseada em
3 isoformas de cadeia pesada de miosina, fibras que contem ATPase tipo 1, tipo 2A e
tipo 2X (antigamente chamada equivocadamente de 2B).

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