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Fichamento LAPLANCHE Parte 1

- Castração: seus precursores e seu destino

- relação estreita entre o surgimento do desejo e angustia (Hans)

- angustia como a maneira subjetiva de apreender uma certa mobilidade do ataque


interno ao individuo pela sua própria pulsão

- superego que em grande parte é pulsional (homem dos ratos)

- lei do complexo de Édipo: lei de uma necessária separação dos sexos e das gerações

-fonte transcendente: aquilo que se produz quando cedemos à propensão de escrever


com maiúsculas certas instancias: o Pai, o Outro ou a Lei

- problema de castração: entrecruzamento entre angustia e legalidade/normas

- se por um lado temos a definição da angustia como tradução subjetiva do ataque


pulsional interno, estamos bem longe da angustia como fato de temer um ataque
corporal que seria o da castração

- lei da castração, remete a um castigo; ameaça de castração como uma “policia”

- outro aspecto: lei auto-sancionante; imperativo categórico  castração como garantia


de uma possibilidade de cumprimento ulterior

- equilíbrio no Édipo: se quer desfrutar de outras mulheres, renuncia sua mãe

- mãe que é castrada de seu filho pequeno

- castração como castigo, ameaça // castração como divida

- como angustia e lei da castração se articulam

- angustia como reação diante do perigo //

- “negligencia”/resistencia de Freud no que se refere a angustia de castração

- sonho do homem com machado: esta figura é mais representável, mais dominável do
que simplesmente ser transbordado por uma excitação que submerge e desestrutura tudo

- criança pequena que não tem medo de nada, precisa que o medo lhe seja ensinado

- diferença entre castração real (cortar os testículos ou ovários) e fantasistica (cortar o


penis)

- embrião possui, inicialmente, uma bissexualidade potencial

-se toda unidade embrionária possui essa bissexualidade potencial, o mais


impressionante é ainda o fato de que o desenvolvimento espontâneo dessa unidade é o
desenvolvimento feminino; sem a mensagem hormonal masculinizante, há uma
evolução feminina

- divergência entre teoria sexual infantil e a científica: na teoria infantil o sexo base é o
masc é o feminino

- erogeneidade: todo o corpo e não apenas uma parte particular é suscetível de excitação
sexual

- corpo fragmentado: repartição do corpo em zonas erógenas

- a excitação, sobretudo a ereção, quando se apresentam como independentes da vontade


do sujeito, marcam como que em pontilhado a linha de recorte que vai ser a da castração

- talvez não seja o penis amputado do homem, mas o homem amputado do penis

- homem como apêndice do penis

- onde está o sujeito da castração?

- precursores da castração: nascimento, desmame,

- caso do pequeno Hans e a investigação desenvolvida em torno de três temas: o pênis;


defecação; gravidez/nascimento

- teorias sexuais infantis são distintas das teorias sexuais dos adultos

- Hans como o “descobridor” do complexo de castração

- questão primordial na psicanálise para se pensar a castração: a diferença dos sexos

- possibilidade de existências de um reconhecimento “pré edipiano” da diferença entre


homem e mulher; isso é anterior a temática da castração

- essa distinção pai/mãe só despertaria algo na cça a partir do momento que se


acrescenta um elemento pulsional de modo que o problema numero 1 seria “de onde
vem as crianças”

- distinção sexo/gênero para Laplanche: insustentável situar um dos lados na anatomia e


outro na psicologia; convem designar sexo o conjunto de determinações físicas e
psíquicas, comportamentos, fantasias etc diretamente ligadas à função e prazer sexual;
gênero o conjunto de físicas e psíquicas, comportamentos, fantasias, etc ligado à
distinção masculino/feminino; essa distinção vai das diferenças somáticas secundárias
até o gênero gramatical, passando pelo aspecto físico, vestuário, papel social..
posicionamento interessante pois rompe com a ideia da dicotomia biologia/cultura, mas
ainda incorre na binariedade masculino e feminino que não sei se é possível de escapar
tratando da psicanálise

- conflito psíquico: conflito em torno do saber e da recusa parental em fornecer esse


saber
- clivagem psíquica: algo de uma natureza pulsional que “não são corretas aos olhos das
pessoas grandes” entram em oposição a outras opiniões baseadas na autoridade das
pessoas grandes mas que não convem às cças; nesse momento em que se daria a grande
clivagem do individuo em inconsciente/ consciente ??? quer dizer que o inconsciente só
passa a existir a partir do momento em que as cças começam interrogar sobre as teorias
sexuais?

- o domínio reservado dos adultos é a garantia do domínio reservado das cças; clivagem
em que os pais se reservam alguma coisa e uma clivagem no sujeito que faz com que a
cça se reserve uma fantasmatização dos fatos

- teorias sexuais infantis:

1. a fantasia de que todos tem um penis; aqui o fato de tê-lo nada implica na distinção
dos gêneros

2. nascimento cloacal

3. concepção sádica do coito

- as três envolvem a castração

- homossexual como aquele que tem o horror da castração; não suporta se deparar com a
ausência do penis na mulher // e no caso das lesbicas?

- castração, no caso Hans, que se interpõe como uma teoria fantasistica que permite um
certo ordenamento dos fatos;na medida em que a ênfase recai sobre a teoria, o que se
sublinha é mais a estrutura do que a angustia

- evolução homossexual como patológica ? pg 36

- resumo da teoria:

 Distinção dos gêneros admitida desde que a cça ingressou no mundo adulto
converte-se e diferença dos sexos
 Essa diferença especifica-se pela presença/ausência do penis
 Essa diferença explica-se por uma ação de amputação operada por um terceiro
 Nos casos favoráveis essa castração abre caminho para um processo de
restituição, quando não para uma promessa de troca; nos casos desfavoráveis o
individuo pode fixar-se em imagos pregnantes (mulher com penis, ferimento,
mutilação, suscitados pela visão do sexo feminino)

- vida sexual da cça se aproxima da do adulto pelo interesse da atividade genital, no


entanto para na org genital infantil só existe um órgão para os dois sexos: o falo;
portanto não é um primado genital, mas um primado do falo

- polaridades: fálico/castrado; ativo/passivo; masculino/feminino

- diferença: implica uma polaridade


- Diversidade: pode existir entre n elementos

- contrários não podem ser negados nem afirmados simultaneamente de um mesmo


sujeito

- estamos acostumados a pensar a sexualidade como binária (mas e fem), mas do ponto
de vista biológico ela é uma diversificação; existem ciclos naturais e sociais que exigem
a operação de mais de dois elementos

- possibilidade de se pensar a existência não de dois, mas de n sexos

- diferença entre homem e mulher que é percebida pelas cças, mas não é conceituada

- Freud emprega o termo diferença quando se trata da espécie composta pelo conjunto
do sujeitos masc e fem, e de diversidade a propósito dos órgãos sexuais

´- distinção de níveis de anatomia/morfologia, fisiologia/função e da pulsão

- na fisiologia há um dualismo, mas isso esta longe de constituir a lei no que concerne
ao mais intimo das crenças e dos comportamentos

- complementariedade ao nível do coito é o que há de mais questionável

- repartem-se todas as características sexuais primarias, secundarias, sociais, mas nada


permite passar da negação de um à afirmação de outro; não basta dizer não-vagina para
dizer penis, ou não-mulher para dizer homem

- ao nível da anatomia não existe principio do terceiro-excluido, e nada impede que se


imagine não só esse terceiro órgão sexual tão diferente dos outros dois, como também
um individuo portador, simultaneamente, dos atributos de um e do outro sexo

- insígnia que cria aquilo que simboliza; símbolo que tem uma função criadora e que
modela uma distinção social e política

- distinguir atributo como qualidade e como insígnia

- há diversidade dos atributos; diferença relativa dos gêneros baseada na escolha de


atributos ou de duas series de atributos; diferença absoluta quando é marcada pela
presença ou ausência de um só atributo

- a cça não cria uma teoria pelo prazer de criar uma teoria, mas é impelida em sua
curiosidade por uma excitação

- significante do desejo que se converte em falo

- distinção entre falo e penis: em Lacan quando se trata dos três domínios (real,
simbólico e imaginário); em Freud quando este fala de uma fase fálica e não peniana;

- falo enquanto marca de um corpo é único; implica por sua presença ou sua ausência
um critério classificatório maior
- falo na antiguidade simbolizava toda uma serie de qualidades, potencias, virtudes

- falo marca o corpo por sua presença ou sua ausência

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