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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

Oficina 23:

O SUAS e o Acolhimento Institucional


Brasília, 08/12/2011

Mariana de Sousa Machado Neris


Coordenadora-Geral dos Serviços de Acolhimento
Secretaria Nacional de Assistência Social
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

SUAS: RECONSTRUINDO HISTÓRIA, CULTURA,


IDENTIDADE E PRÁTICAS

ü A assistência social como política pública


ü Foco na família
ü Reconstrução do conceito de família
üCompetências definidas
ü Tipificação nacional dos serviços socioassistenciais
ü definição de equipes de referência
ü Profissionalização do trabalho
üIncompletude institucional
üArticulação intersetorial e interinstitucional
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ACOLHIDA SEGURANÇAS
Provisão das AFIANÇADAS
necessidades humanas PELO SUAS
desde à alimentação,
vestuário, abrigo e
outras, próprias à vida Realizam-se
humana em sociedade por meio de:

BENEFÍCIOS

CONVÍVIO OU SOBREVIVÊNCIA PROGRAMA


(RENDIMENTO/ S
VIVÊNCIA
FAMILIAR AUTONOMIA), PROJETOS
garantia pecuniária
com estratégias de para assegurar a SERVIÇOS
resgate ou subsistência, em
reconstrução de um padrão digno e
vínculos cidadão
Organização e Oferta da
Proteção Social da
Assistência Social por
níveis PSE – AC
Acolhimento
Personalizado e
Individualizado.
Resgate do
convívio familiar
e comunitário.
Riscos e vulnerabilidades

PSE – MC
Acompanhame
nto
Psicossocial
Especializado;
Fortalecimento
da articulação PSB
em rede.
Prevenção: fortalecimento
das ações preventivas e
da capacidade protetiva
da família e da
comunidade.
Fortalecimento dos
vínculos familiares e
comunitários.
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SERVIÇO DE
ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL
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CONTEXTO
Ø Cultura de institucionalização: está presente na sociedade e nos governos

Ø Modelo tradicional: grandes instituições totais, atendimento massificado ,


entidades de longa permanência, desqualificação das famílias, aceito socialmente
como “solução para o problema das crianças pobres”:

• Não respeita a individualidade nem a história do usuário

• Não se insere na comunidade, não preserva os laços familiares e comunitários

• Revitimiza, ao invés de reparar

• Viola direitos, ao invés de proteger


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A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS

A evolução do direito é reveladora da maneira da sociedade pensar e se relacionar


com a criança e o adolescente.

MARCOS LEGAIS E REGULATÓRIOS:

Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959);


Constituição Federal (1988)
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990);
Convenção sobre os Direitos da Criança – ONU (1990);
Lei Orgânica de Assistência Social (1993);
Política Nacional de Assistência Social (2004);
Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária (2006)
Diretrizes Internacionais - crianças privadas de cuidados parentais (2006)
Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes (2009)
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (2009)
Lei 12.010/2009
Cultura da Institucionalização
MINISTÉRIO Garantia
DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE de Direitos
À FOME

Resposta às situações de vulnerabilidades Resposta: apoio sócio-familiar e inclusão


e risco: institucionalização nas12.010
Lei políticas públicas

O abrigo como o “Internato do Pobre” Art 1º -OApresenta


abrigo comoa leimedida
como protetiva, de
(Fonseca, 1995); aperfeiçoamento da sistemática para
caráter excepcional;
garantia da convivência familiar e
Longa permanência Provisoriedade do atendimento;
comunitária.
Despotencialização das famílias: “solução Potencialização das famílias: promoção da
para educar adequadamente as crianças ü reintegração
Obrigatoriedadefamiliar e, excepcionalmente,
de elaboração do
pobres”; adoção;
PIA – Plano Individual de
Atendimento
Cuidados massificados ü Respeito a individualidade
Reavaliação, em no máximo e à6 meses,
história do
usuário;
da situação das crianças e
Isolamento e segregação Inserção na comunidade
adolescentes que estão eme preservação
serviços de
vínculos;
de acolhimento (institucional ou
familiar)
Revitimização ü Reparação;
Permanência dos serviços de
acolhimento não ultrapassará 2 anos,
Violação de direitos Proteção
salvo... e Defesa
Elaborado pela equipe do
DPSE/SNAS/MDS
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Ø A Proteção Social Especial de Alta Complexidade:


Tem como o objetivo ofertar serviços especializados
com vistas a afiançar segurança de acolhida a
indivíduos e/ou famílias afastados
temporariamente do núcleo familiar e/ou
comunitários de origem

Orientações Técnicas - Serviço de Acolhimento para


Crianças e Adolescentes: estabelece parâmetros de
Reordenamento dos funcionamento e oferece orientações metodológicas
Serviços de Acolhimento para que os serviços de acolhimento possam cumprir
com sua função protetiva e favoreça o fortalecimento
dos vínculos familiares e comunitários.

LEI 12.010/2009
ü Elaboração do PIA _ Plano Individual de Atendimento
ü Reavaliação, em no máximo 6 meses, da situação das
crianças e adolescentes que estão em serviços de
acolhimento (institucional ou familiar)
ü Permanência dos serviços de acolhimento não
ultrapassará 2 anos, salvo...
ü Manutenção ou reintegração da criança à sua família terá
preferência.
Elabor
ado
pela

CONANDA CNAS
equip
MDS e do
DPSE/
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PRINCÍPIOS
• Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar
• Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar
• Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e
Comunitários
• Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não-
Discriminação
• Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado
• Garantia de Liberdade de Crença e Religião
• Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente e do Jovem
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Serviços de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes: Abrigos


Institucionais e Casas-Lares
• Serviço que oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados
do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), em
função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se
temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até
que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua
impossibilidade, encaminhamento para família substituta.

• O serviço deve ter aspecto semelhante ao de uma residência e estar inserido na


comunidade, em áreas residenciais, sem identificação do serviço, oferecendo
ambiente acolhedor e condições institucionais para o atendimento com padrões de
dignidade. Não deve distanciar geográfica e socioeconomicamente da realidade das
crianças e adolescentes acolhidos.

• O serviço deve ofertar atendimento personalizado e em pequenos grupos e


favorecer o convívio familiar e comunitário das crianças e adolescentes atendidos,
bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade
local.
Abrigo Institucional Casa-Lar

Até 20 criança/adolescente. Até 10 criança/adolescente.

Equipe Mínima: 1 Coordenador, 2 Equipe Mínima:


profissionais de nível superior para cada 1 Coordenador, 2 profissional de nível
20 criança/ adolescentes. superior para cada 20 criança/ adol em até
3 casas-lares.

1 educador/cuidador e 1 auxiliar para cada 1 educador/cuidador residente e 1 auxiliar


10 crianças/ adolescentes, devendo ser para cada 10 crianças/ adolescentes,
aumentada no caso de demandas devendo ser aumentada no caso de
específicas. demandas específicas.

Inserido na comunidade, em área Deve-se evitar a estrutura de diversas


residencial. casas em terreno comum. Priorizar a
inserção de casas na comunidade, em área
Educador/cuidador preferencialmente em residencial.
turnos fixos, evitando plantões.
Educador/cuidador residente (“mãe
social”)
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REGIONALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

Excepcionalmente pode ser justificável a regionalização do atendimento nos serviços de acolhimento


de crianças e adolescentes: municípios de pequeno porte - cuja pequena demanda e condições de
gestão dificultem a implantação de serviços locais.

COMPARTILHAMENTO DE EQUIPE:

• estruturação de Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora ou Casas-lares, com


compartilhamento de equipe (coordenador e equipe técnica), que atenderá a mais de um
município.
• o ambiente de acolhimento (casa-lar ou residência da família acolhedora) deverá estar localizado
no município de moradia habitual da criança/adolescente acolhido e sua família.
• previsão de veículos e combustível suficientes, de modo a permitir o deslocamento da equipe
técnica do município-sede para os demais os municípios atendidos, com periodicidade mínima
semanal.

• O compartilhamento dessa equipe constitui estratégia para assegurar o atendimento da criança e


do adolescente próximo à sua comunidade de origem, de modo a evitar seu acolhimento em
serviços localizados nas capitais dos estados ou em municípios muito distantes de seu contexto de
moradia e de sua família.

CASA-LAR REGIONALIZADA

• recorrer a esta alternativa apenas quando nenhuma outra for de possível implantação.
• assegurar condições para o deslocamento semanal, tanto das famílias para o município onde se
localizar a Casa-lar, quanto das crianças e adolescentes para o município de residência da família
de origem, de modo a favorecer o processo de reintegração familiar.
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SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

ARTICULAÇÃO EM REDE

CRAS
SERVIÇOS CREAS,
DE Sistema de Justiça,
CT, SAÙDE,
ACOLHIMENTO EDUCAÇÃO
Capítulo II - Orientações Metodológicas

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Articulação Intersetorial

Os Serviços de Acolhimento integram o SUAS Necessidade de articulação /


referência e contra-referência

Incompletude institucional – complementaridade de ações

Fundamental articulação com:


• Demais serviços do SUAS
• SUS
• Sistema Educacional
• Sistema de Justiça
• Conselho Tutelar
• Segurança pública
• Conselhos de direito
• Cultura / Esporte / Lazer
• Dentre outros
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ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL
‘As responsabilidades deverão ser definidos a partir de acordos
formais firmados entre os órgãos envolvidos considerando a realidade,
os recursos existentes e o respeito às competências de cada órgão da
rede’ Orientações Técnicas – Serviços de Acolhimento
para Crianças e Adolescentes
TECENDO POSSIBILIDADES

üDefinição do papel dos atores;


üDesenho da rede local – recursos do território;
üIdentificação: possibilidades e dificuldades
üDesenho da articulação, fluxos
üPactuação
üAcompanhamento
üAvaliação e Revisão
Capítulo II - Orientações Metodológicas

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Articulação no Âmbito do SUAS


O Órgão Gestor da Assistência Social tem a responsabilidade de apoiar,
supervisionar, acompanhar e monitorar a rede de serviços de acolhimento,
incluindo a rede governamental e não governamental.

Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de Acolhimento:


Em municípios de médio e grande porte e metrópoles - e nos demais quando a
demanda justificar - o órgão gestor da Assistência Social deverá manter equipe
profissional especializada de referência, para supervisão e apoio aos serviços de
Acolhimento.

Atribuições Mínimas:
- Mapeamento da rede e fortalecimento da articulação dos serviços de acolhimento com os demais
serviços / atores;
- Monitoramento das vagas na rede de acolhimento, indicando o serviço que melhor atenda às
necessidades específicas de cada caso;
- Supervisão e suporte técnico aos serviços de acolhimento;
- Apoio às equipes técnicas dos serviços no acompanhamento das famílias de origem dos acolhidos;
- Monitoramento da situação das crianças e adolescentes acolhidas e de suas famílias.
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Serviços de Acolhimento X CREAS


• Sempre que a necessidade de acolhimento de um indivíduo ou família for
resultante de situação de violência, deverá ser realizado encaminhamento
simultâneo do caso ao CREAS. As equipes do CREAS e do Serviço de
Acolhimento deverão ter reuniões periódicas para
elaboração/aprimoramento dos Planos de Atendimento Individual,
avaliação do desdobramento dos casos e definição conjunta da indicação
de desligamento do serviço de acolhimento.
• À equipe do Serviço de Acolhimento cabe a aproximação entre o acolhido
e sua família, para o fortalecimento de vínculos com vistas à reintegração.

PSB / PSE
CREAS
Situação Outras
de Políticas
violência Públicas
Serviço de JUSTIÇA /
Acolhimento MP / CT
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Acompanhamento Pós-Acolhimento

• No período inicial após a reintegração familiar, a família necessita ser


acompanhada e apoiada de perto.
• Após a reintegração familiar, é importante que o período de adaptação
mútua entre criança/adolescente e família seja realizado por pelo menos
seis meses, após esse período, deve-se avaliar a necessidade de sua
continuidade.

Família c/ CREAS PAIF/CRAS


situação de
violência

Demais
PAIF/CRAS
famílias
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Reordenamento

OFERECER AMBIENTE DE QUALIDADE:

• Atendimento personalizado em pequenos grupos


• Que favoreça o processo de desenvolvimento da criança/adolescente.
• Auxiliar a criança/adolescente a reparar vivências de separação / violência e
se apropriar de sua história;
• Potencializar a capacidade de manter/construir vínculos;
• Família como foco das ações;
• Próximo à sua família e comunidade de origem
• Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA): Visa orientar o trabalho
de intervenção durante o período de acolhimento. Definição de estratégias
para contribuir com a superação dos motivos do acolhimento.

GARANTIR DIREITOS: à convivência familiar e comunitária, à proteção integral.


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Reordenamento

A implantação, qualificação e reordenamento dos serviços de acolhimento deve


constar dos Planos de Assistência Social, e basear-se em um diagnóstico local que
busque identificar a existência ou não de demanda por tais serviços nos municípios,
quais modalidades são mais adequados, e quais serviços preexistentes estão em
desacordo com as normativas e precisam ser reordenados.

Nos municípios de grande porte e metrópoles deve haver diversificação na oferta de


diferentes modalidades de atendimento, de modo a atender de forma qualificada à
diversidade de situações apresentadas.

Nenhum novo serviço de acolhimento deverá ser criado sem atender aos parâmetros
vigentes e, gradativamente, a infra-estrutura e a oferta dos serviços já existentes
deverá ser adequada para o cumprimento dessas exigências, até 2015, prazo
máximo estipulado pelo Plano Decenal de Assistência Social.

É imprescindível que todos os usuários dos serviços de acolhimento e suas famílias


sejam cadastrados no CadÚnico.
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Levantamento Nacional de Crianças e Adolescentes em


Acolhimento (2009-2010)

• Promovido pelo MDS e realizado em parceria com a FIOCRUZ


• Contou com o apoio do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do
Adolescente (CONANDA), do Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) e do Conselho nacional de Justiça (CNJ)
• É uma ação prevista no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do
Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária -
PNCFC
O LEVANTAMENTO VISOU:
• Identificar e caracterizar a rede de serviços de acolhimento para crianças e
adolescentes existentes no país (Acolhimento Institucional e Programas de
Famílias Acolhedoras)
• Visitar todas estas instituições/programas, realizando a identificação e
caracterização do serviço e das crianças e adolescentes neles atendidos.
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Levantamento Nacional de Crianças e Adolescentes em


Acolhimento (2009-2010)
• 38.000 crianças e adolescentes acolhidos em 1.228 municípios.

• Destas, 36929 crianças e adolescentes acolhidos em 2.624 Serviços


de Acolhimento Institucional em 1.157 municípios ;
• Motivos de acolhimento: carência de recursos materiais (9,7%),
negligência (37,6%), pais dependentes químicos/alcoolista (20,1%),
abandono pelos pais (19%), trajetória de rua (10,1%).
• 52% dos abrigos sem equipe técnica para a efetivação da garantia à
convivência familiar e comunitária
• Baixa cobertura de serviços no Norte (3% das unidades), Nordeste
(10%) e Centro-Oeste (7%)
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Levantamento Nacional

Serviços de acolhimento institucional e número de


crianças e adolescentes acolhidos.
Nº de crianças/
Região SAI
adolescentes
Centro Oeste 180 2114
Nordeste 264 3710
Norte 97 1051
Sudeste 1419 21730
Sul 664 8324
Total 2624 36929
Nota: Dados de MG cedidos pela SEDESE-MG/FJP
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Levantamento Nacional

Distribuição dos SAI quanto à natureza, governamental


e não governamental.
Instituição Instituição
privada pública Total
Região % % % Unidades
Centro-
Oeste 55,6 44,4 100 180
Nordeste 84,8 15,2 100 264
Norte 42,3 57,7 100 97
Sudeste 69,6 30,4 100 1074
Sul 56,8 43,2 100 664
Total 65,3 34,7 100 2279
Nota: Excludente MG.
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Levantamento Nacional
SAI

Quantidade de crianças e adolescentes acolhidos na unidade

0a 11 a 21 a 31 a 41 a Mais Sem
Total
Região 10 20 30 40 60 de 60 informação
% % % % % % % % Unidades
Centro-
60,6 20,6 10,6 5,6 1,7 1,1 - 100 180
Oeste
Nordeste 47,7 32,2 8,3 5,7 3,4 2,7 - 100 264
Norte 63,9 16,5 14,4 3,1 1 1 - 100 97
Sudeste 40,2 34,9 15,3 4,4 3,5 1,5 0,3 100 1419
Sul 58 24,8 9,9 2,9 3,2 1,2 - 100 664
Total 47,8 30,4 12,9 4,2 3,2 1,5 0,2 100 2624
Nota: Dados de MG cedidos pela SEDESE-MG/FJP.
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Levantamento Nacional

Quantidade de crianças e adolescentes encaminhadas por outro município


acolhidos na unidade
Unidades
Total de crianças
Região Unidades (respostas Média
(soma)
válidas)
Centro-Oeste 180 175 2 324
Nordeste 264 263 3 868
Norte 97 97 3 283
Sudeste 1419 1232 2 3008
Sul 664 663 2 1644
Total 2624 2430 3 6127
Nota: Dados de MG cedidos pela SEDESE-MG/FJP.
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Levantamento Nacional

Tempo de acolhimento da criança/adolescente na unidade atual de


acolhimento (meses) - Brasil

Tempo %
Até 6 meses 35,0%
Entre 7 meses a 1 ano (até 23 meses) 32,6%
Entre 2 anos e 5 anos 21,8%
Entre 6 anos e 10 anos 6,6%
Mais de 10 anos 2,5%
Total Válido 98,6%
Sem Informação 1,4%
Total 100,0
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Comparação de alguns dados

Levantamento MDS / O Levantamento realizado pelo MDS em parceria com a


FIOCRUZ (2009/2010) FIOCRUZ teve como universo pesquisado os serviços de
acolhimento institucional e Programas de Família Acolhedora
para crianças e adolescentes identificados em todo o território
nacional por meio de informações das Secretarias Municipais
de Assistência Social e do Conselho Nacional de Justiça.
Foram pesquisados 2.624 serviços de acolhimento institucional
e 144 Programas de Famílias Acolhedoras.

Levantamento IPEA A pesquisa realizada pelo IPEA teve como universo pesquisado
(2003) os serviços de acolhimento institucional para crianças e
adolescentes que, naquele momento, recebiam recursos da então
Secretaria Nacional de Assistência Social. Foram pesquisados
589 serviços de acolhimento institucional.
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Tempo de Permanência no Serviço de Acolhimento Institucional*

Tempo de Levantamento MDS / Levantamento IPEA


Acolhimento FIOCRUZ
Mais de 2 anos 30,9% 52,6%

Mais de 6 anos 9,1% 19,7%

*Percentual de crianças e adolescentes acolhidas há mais de 2 anos e há mais de 6 anos, sobre o total de crianças e
adolescentes nos serviços de acolhimento institucional pesquisados.

• diminuição do tempo de permanência das crianças e adolescentes nos serviços


de acolhimento institucional.
• nova redação dada ao Estatuto da Criança e do Adolescente pela Lei
12.010/2009: “a permanência máxima da criança e do adolescente em programa
de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo
comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente
fundamentada pela autoridade judiciária”.
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Número de Crianças e Adolescentes Atendidos por Serviço de Acolhimento


institucional

Levantamento MDS / · 78,2% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem


FIOCRUZ grupos de até 20 crianças e adolescentes.
· 1,5% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem
grupos de mais de 60 crianças e adolescentes.

Levantamento IPEA · 56,7% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem


grupos de até 25 crianças e adolescentes.
· 7,7% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem
grupos de mais de 76 crianças e adolescentes.

• As pesquisas apresentam diferentes formas de apresentação dos dados, não sendo


possível uniformizar os números de corte.

• a comparação dos dados indica um aumento substancial do percentual de serviços de


acolhimento com atendimento a pequenos grupos, em atendimento ao estabelecido
nas “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”:
número máximo de crianças e adolescentes acolhidos em um mesmo serviço de
acolhimento institucional e de 20 crianças e adolescentes.
Previsões para 2012-2014
• Orientações técnicas para os serviços de acolhimento para
pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência
(Residências Inclusivas) e pessoas idosas;
• Regulação do Serviço de Proteção em Situação de
Calamidades Públicas e Emergências;
• Elaboração e distribuição de material de apoio ao
reordenamento de Serviços de Acolhimento para crianças e
adolescentes;
• Acompanhamento e apoio aos Estados e DF para
supervisão do processo de reordenamento;
• Capacitação continuada (Política de Capacitação);
• Censo do Acolhimento;
• Expansão da cobertura do cofinanciamento federal para os
serviços de acolhimento. Até o momento, temos 2 Planos...
Meta:
Expandir o cofinanciamento para mais 16.100
novas vagas em serviços de acolhimento para
pessoas adultas em situação de rua, alcançando
a cobertura de 30 mil vagas cofinanciadas com
recursos federais
Previsto no Eixo
Inclusão Social

Meta:
Reordenamento dos
serviços de acolhimento
para pessoas com
deficiência, por meio da
implantação de 200
Residências Inclusivas
Serviços de acolhimento institucional em
RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS:
Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Residência Inclusiva é a modalidade de serviço de acolhimento
institucional que oferta apoio ao desenvolvimento pessoal a pessoas com
deficiência com alto grau de dependência. Finalidade: favorecer a
construção progressiva da autonomia, da inclusão social e comunitária e
do desenvolvimento de capacidades adaptativas para a vida diária.

• Por meio de metodologia específica, utiliza-se de tecnologias


assistivas para incentivar o desenvolvimento do protagonismo e
de capacidades para a realização de atividades da vida diária e
desenvolvimento de condições para independência e
autocuidado.
• Promove acesso a renda, ao tempo em que estimula a convivência
mista entre os residentes de diversos graus de dependência
Como já cantava Gonzaguinha...
“Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será…”

E será!!!

Obrigada!
protecaosocialespecial@mds.gov.br

Elaboração: Coordenação-Geral dos Serviços de Acolhimento/DPSE/SNAS/MDS

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