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Panorama dos eventos finais na compreensão adventista

Eduardo Rueda

Algo que fascina e intriga qualquer estudante da Bíblia são as profecias,


principalmente aquelas que ainda estão por se cumprir. Como adventistas do
sétimo dia, temos uma visão muito ampla dos acontecimentos finais da
História. Tão ampla que, às vezes, nos perdemos em meio ao grande volume
de informações.

Para nunca mais se confundir, você terá a seguir uma visão panorâmica dos
eventos que antecederão a segunda vinda de Cristo. A sequência apresentada
aqui não é rígida, mas procura seguir a ordem mais lógica e natural dos
acontecimentos mencionados na Bíblia e nos escritos de Ellen G. White.

Se você desejar aprofundar seu conhecimento e obter mais detalhes sobre o


assunto, recomendamos a leitura dos livros O Grande Conflito e Eventos
Finais, de Ellen White, e Preparação Para a Crise Final, de Fernando Chaij
(CPB, 2011).

Reavivamento e reforma

Os profetas bíblicos e Ellen White chamam a atenção para a necessidade de


um reavivamento espiritual e uma reforma – completa mudança de
mentalidade, hábitos e práticas – entre o povo de Deus. Esses dois elementos
são requisitos básicos para o recebimento da chuva serôdia, e são alcançados
por meio de fervorosa oração, arrependimento, confissão de pecados,
humilhação diante de Deus e verdadeira conversão (Jl 2:12, 13, 23, 28, 29).

Selamento

Na antiguidade, o selo era um símbolo de autoridade e propriedade. Antes do


fim do tempo de graça, Deus realizará o selamento daqueles que Lhe
pertencem. Esse processo, invisível aos olhos humanos, na verdade se inicia
quando a pessoa se converte e só terminará na morte ou no fim do juízo pré-
advento (Ef 1:13; 4:30). Uma das finalidades do selamento é preparar os fiéis
para enfrentar e vencer o tempo de angústia (Ap 7:2, 3). O selo de Deus tem o
Espírito Santo como agente principal e inclui a fidelidade à lei divina,
principalmente ao quarto mandamento (Is 8:16; Ez 20:20).

Chuva serôdia

Por nossas próprias forças, jamais teremos condições de terminar a pregação


do evangelho no mundo. Por isso, Deus prometeu derramar sobre Seu povo no
tempo do fim uma concessão especial do Espírito Santo, semelhante e superior
à chuva temporã, concedida aos discípulos no Pentecostes (Jl 2:23, 28-31).
Com esse poder, que já está disponível, a igreja poderá alcançar todas as
nações com a última mensagem de salvação. No entanto, para receber a
chuva serôdia, é necessária uma completa e fervorosa consagração a Deus, e
também o abandono de todas as práticas pecaminosas (Jl 2:12, 13, 15-17).

Pregação intensiva (“alto clamor”) e término da obra

Em Mateus 24:14, a pregação do evangelho a todo o mundo é um sinal


culminante que antecede a volta de Jesus. Como resultado da chuva serôdia,
haverá um grande despertamento, e o povo de Deus se envolverá em um
poderoso movimento de evangelização. Antes que a porta da graça se feche,
todas as pessoas terão recebido conhecimento suficiente para se posicionar ao
lado do bem ou do mal, da verdade ou do erro. As três mensagens angélicas,
especialmente a terceira, iluminarão a Terra (Ap 14:6-12; 18:1). A expressão
“alto clamor”, utilizada pelos pioneiros adventistas, se refere à poderosa
proclamação do anjo de Apocalipse 18, que reforça o anúncio da queda de
Babilônia.

Sacudidura
Esse termo se refere ao processo de peneirar o cereal, para separar do grão a
palha e a sujeira. Há muitos que apenas ocupam um lugar nos bancos da
igreja, mas que não vivem a fé que professam. A mornidão espiritual, as falsas
doutrinas, a crise final e a perseguição gerada pelo decreto dominical vão
“peneirar” o povo de Deus. Aqueles que não tiverem se convertido
verdadeiramente abandonarão a igreja e alguns se unirão aos perseguidores.
Embora o processo de sacudidura seja gradual, ele já começou (Am 9:9; Mt
13:24-30).

Enganos satânicos

Ao longo da História, Satanás tem exercido sobre a humanidade seu poder


enganador. No entanto, seus esforços estão concentrados nos últimos dias.
Sua atuação, principalmente por meio do espiritismo e do protestantismo
desvirtuado, tem se tornado cada vez mais intensa. O clímax dessa obra de
engano ocorrerá no tempo de angústia. Será o momento em que o diabo se
apresentará como Cristo e imitará Seus milagres (2Co 11:14). Os fiéis não
serão enganados, pois conhecem as Escrituras e sabem a maneira pela qual
Jesus voltará (Mt 24:23-27).

Tempo de angústia prévio

Ellen White faz menção a um breve período, um pouco antes do fim do tempo
da graça, enquanto Cristo ainda estará no santuário, em que “tribulações virão
sobre a Terra e as nações ficarão iradas” (Primeiros Escritos, p. 85, 86; ver Lc
21:25, 26). Aparentemente, esse “mini tempo de angústia” ocorrerá entre o
decreto dominical e o fechamento da porta da graça. Será a última
oportunidade que o mundo terá para aceitar a Cristo e a verdade. Nesse
período, a chuva serôdia dará poder aos fiéis para proclamar o último convite
divino.

Decreto dominical e perseguição


Antes que termine o tempo da graça, a união do poder religioso com o poder
político, representados, respectivamente, pela primeira e segunda bestas de
Apocalipse 13 (o papado e os Estados Unidos), resultará na promulgação de
uma lei que tornará obrigatória a guarda do domingo (Ap 13:16, 17). Esse
decreto tomará proporções mundiais e haverá perseguição contra os que
obedecem à lei de Deus, especialmente ao quarto mandamento. Em função
disso, os filhos de Deus terão que fugir das grandes cidades.

Fim do tempo de graça

Quando o tempo de oportunidade aos seres humanos se esgotar, o juízo pré-


advento terminar e o selamento dos salvos for concluído, Jesus cessará Sua
obra intercessora no santuário celestial. Então, o destino de todos terá sido
decidido para sempre, para a vida ou para a morte eterna (Ap 22:11). O
Espírito Santo deixará de atuar no coração dos ímpios. Em seguida, começará
o tempo de angústia e o derramamento das pragas. Aqueles que, durante a
vida, desprezaram a Palavra de Deus a buscarão desesperadamente, mas
será tarde demais! (Am 8:12).

Tempo de angústia e as sete pragas

Esse é o período descrito em Daniel 12:1 como “um tempo de angústia, qual
nunca houve”. Ele se iniciará assim que Cristo terminar Seu trabalho de
intercessão e juízo no Céu (Ap 15:5-8; 22:11, 12). Os quatro anjos de
Apocalipse 7 soltarão os ventos, desencadeando a fúria dos homens, da
natureza e das forças do mal. Então, sobre os ímpios, começarão a ser
darramadas as sete pragas (Ap 16). Esses flagelos, com exceção,
aparentemente, da sexta e da sétima pragas, não terão alcance global, mas
causarão estrago e sofrimento sem precedentes. Apesar do caos, os fiéis
estarão seguros sob a proteção de Deus.

Decreto de morte
Quando as pragas começarem a cair, os ímpios, instigados por Satanás,
ficarão enfurecidos contra o povo de Deus e passarão a culpá-lo pelos flagelos.
Nesse contexto, será emitido um decreto que ordenará a morte dos fiéis. A
coalizão entre as duas bestas de Apocalipse 13, a chamada “imagem da
besta”, procurará matar os que não lhe prestarem honra por meio da guarda do
domingo (Ap 13:15). Quando esse decreto, que terá data específica para ser
cumprido, for promulgado, os filhos de Deus fugirão dos lugares povoados,
inclusive das pequenas cidades, e encontrarão refúgio em meio à natureza, em
lugares escondidos.

Angústia de Jacó

Após a promulgação do decreto de morte, os fiéis enfrentarão um breve


período de intensa angústia e ansiedade. Assim como Jacó clamou por
livramento e perdão na noite anterior ao encontro com seu irmão Esaú (Gn
32:22-32; Jr 30:7), também o povo de Deus clamará dia e noite para ser livrado
da perseguição e para ter certeza do perdão de seus pecados. Embora nesse
período já não haja Mediador no Céu, os santos não estarão sozinhos: a
presença e o amparo de Deus estarão garantidos por meio do Espírito Santo,
derramado de forma especial na chuva serôdia, e do ministério dos anjos.

Armagedom

Essa parte da profecia não é clara e existe controvérsia quanto à sua


interpretação, mas, em essência, se refere à última grande batalha entre as
forças do bem e do mal, da verdade e da mentira. Esse embate, que incluirá
aspectos políticos, militares e religiosos, terá implicações mundiais e ocorrerá
entre a sexta e a sétima praga (Ap 16:12-16). Nessa ocasião, três poderes
terríveis estarão unidos numa aliança satânica: o dragão, a besta e o falso
profeta, tradicionalmente interpretados como representando, respectivamente,
o espiritismo, o papado e o protestantismo apóstata. Por fim, Cristo e Seu povo
serão os vencedores dessa batalha (Ap 19:11-21).
Livramento

O derramamento da sétima praga inclui uma série de acontecimentos


impressionantes que culminarão com a libertação dos salvos e a volta de Cristo
(Ap 16:17-21). Haverá relâmpagos, trovões, um terremoto gigantesco, uma
chuva com enormes pedras de granizo e outros fenômenos cataclísmicos. Ilhas
e montes desaparecerão. A perseguição contra os fiéis será interrompida. O
juízo de Deus será executado contra a Babilônia mística. As tábuas da lei
aparecerão no céu, e a voz de Deus será ouvida anunciando o momento exato
da volta de Jesus e proclamando a aliança eterna com Seu povo.

Nesse contexto, ocorrerá a ressurreição parcial, na qual voltarão à vida (1) os


que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo, (2) aqueles que
crucificaram o Senhor Jesus e zombaram dEle, e (3) os mais destacados
inimigos da verdade e do povo de Deus (Dn 12:2; Ap 1:7). O objetivo dessa
ressurreição especial é que esses grupos ouçam a voz de Deus e contemplem
a vinda gloriosa de Cristo nas nuvens do céu.

Segunda vinda de Cristo

Esse é o momento mais aguardado pelo povo de Deus ao longo da História (Jd
14, 15; Ap 22:20). Aparecerá no céu uma pequena nuvem escura. À medida
que se aproximar da Terra, ficará cada vez mais luminosa, até se tornar uma
grande nuvem branca. Na sua base, haverá uma luz semelhante ao fogo e, em
cima, um arco-íris, símbolo da aliança de Deus. No meio da nuvem aparecerá
Jesus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, com milhões de anjos ao
redor. Em solene silêncio, os habitantes da Terra contemplarão aquela cena –
extraordinariamente bela e assustadora ao mesmo tempo! (Mt 24:30; Ap 1:7).

Os eventos proféticos que se seguirão à volta de Jesus são familiares à maioria


dos adventistas: a ressurreição geral dos justos mortos e a transformação dos
justos vivos (1Co 15:51, 52); a ascensão dos salvos (1Ts 4:16, 17); os mil anos
no Céu (Ap 20:4); o retorno de Cristo à Terra após o milênio e a ressurreição e
destruição dos ímpios e de Satanás (Ap 20:5, 7-15); a restauração do planeta
e, enfim, a tão esperada eternidade de paz e felicidade no paraíso (Ap 21:1-4).

Preparação para a crise final

Como vimos, momentos difíceis nos aguardam no futuro. E, para que


estejamos adequadamente preparados para enfrentar a última crise da
História, é imprescindível que experimentemos um reavivamento e uma
reforma em nossa vida, que se traduzem nos seguintes hábitos: (1) estudo
diário da Palavra de Deus, com o auxílio dos escritos de Ellen White; (2) oração
fervorosa e constante, pedindo especialmente o batismo com o Espírito Santo;
(3) entrega total da vida e dos talentos a Deus; (4) abandono das práticas
pecaminosas; e (5) envolvimento ativo com a pregação do evangelho e a
salvação de pessoas.

<Legenda: Diagrama dos eventos finais (adaptado de Preparação Para a Crise


Final, p. 16)>

Eduardo Rueda é editor na Casa Publicadora Brasileira

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