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MODELOS DE DESENVOLVIMENIO
A economia fechada
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O DESENVOLVIMENTOECONOMICOCOM OFERTA ILIMITADA DE MAO DE OBRA
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O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO COM
OFERTA ILIMITADA
DE MAODE
OBRA
estamos mais seguros. Ela diminui de 40 para 12 por mil habitantes com o
desenvolvimento: numa primeira fase, porque as comunicações melhores
e
o comércio eliminam a mortalidade proveniente da fome em certos locais;
numa segunda etapa, porque os melhores serviços de saúde pública elimi-
nam as grandes epidemias, como peste, varíola, cólera, malária, febre ama-
rela e até tuberculose; e, numa terceira fase, porque sendo mais dissemina_
ii
das as instalações para tratamento médico, salvam-se das mandíbulas da
morte vários indivíduos que de outro modo morreriam na infância ou na
puberdade. Como o desenvolvimento tem efeito rápido e seguro sobre a
taxa de mortalidade, ao passo que sobre a taxa de natalidade ele é incerto e
retardado, podemos concluir que seu efeito imediato é originar um aumen-
to demográfico que após algumas décadas passa a ocorrer (assim espera-
mos) num ritmo menos rápido. Dessa forma, em qualquer sociedade em
que a taxa de mortalidade esteja por volta de 40 por mil habitantes o efeito
do desenvolvimento económico será gerar aumento na oferta de trabalho.
Marx mencionava uma terceira fonte de trabalho que deveria se somar
ao exército de reserva: o desemprego gerado por uma eficiência maior.
Ricardo havia admitido que a invenção da máquina poderia reduzir o em-
prego. Marx apoderou-se do argumento e na realidade generalizou-o, pois
colocava no item desemprego não somente aqueles que foram substituídos
pela nova maquinaria, mas também os pequenos capitalistas e os autoem-
pregados que não poderiam competir com os grandes capitalistas, cada vez
mais poderosos e que se beneficiavam dos lucros das economias de escala.
Atualmente este argumento é rechaçado sobre bases empíricas. É claro que
o efeito da acumulação de capital no passado foi a redução da dimensão
do exército de reserva e não seu aumento, perdendo, assim, interesse algo
que é "teoricamente" possível.
Quando levamos em conta todas as fontes que citamos —-camponeses,
trabalhadores eventuais, pequenos comerciantes, criados (domésticos e co-
merciais), mulheres e crescimento demográfico —torna-se bastante claro
que numa economia superpovoada uma enorme expansão de novas indús-
trias ou de novas oportunidades de emprego pode ter lugar sem que ocor-
ra nenhuma escassez de trabalho não qualificado que se torne patente no
mercado de trabalho. Do ponto de vista do efeito do desenvolvimento eco-
nômico sobre os salários, a oferta de trabalho é, pratican1ente, iliinitada.
Isso se aplica somente ao trabalho não qualificado. Em qualquer mo-
mento pode ocorrer escassezde mão de obra qualificada de qualquer tipo,
desde pedreiros, eletricistas ou soldadores até engenheiros, biólogos ou ad-
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O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
COM OFERTA ILIMITADA
DE MAO DE OBRA
Sabemos pela lei das proporções variáveis que se houver trabalho dis-
ponívelilimitado e o capital for escasso, o capital não deverá ser distribuído
minimamente a toda mão de obra. Só se deve empregar mão de obra até
quese reduza sua produtividade marginal a zero. No entanto, na prática o
trabalhonão está disponível a um salário nulo. Assim, o capital será aplica-
do somente até o ponto em que a produtividade marginal do trabalho se
torne igual ao salário corrente. Isto está ilustrado na figura l. O eixo hori-
zontalmede a quantidade de trabalho e o eixo vertical mede o seu produto
marginal.Há uma quantidade fixa de capital. OW corresponde ao salário
corrente.Se o produto marginal do trabalho fosse zero fora do setor capi-
talista,OR deveria ser empregado. Mas só é compensatório o emprego de
OMno setor capitalista. O excedente dos capitalistas corresponde a WNP.
OWPMrepresenta a massa salarial dos trabalhadores no setor capitalista,
enquantoaqueles que se encontram fora dele (isto é, além de M) ganham
o quepodem no setor de subsistência da economia.
Ql.tantld.ule de tr
Figura I
MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
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DE OBRA
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O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO COM OFERTA ILIMITADA DE
MAO OE OBRA
o
Quantidade de trabalho
Figura 2
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O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
COM OFERTA ILIMITADA
DE MAO DE OBRA
Até o momento não fizemos mais que preparar o cenário. Agora dare-
mos início à peça. Podemos começar a seguir o processo de expansão eco-
nômica.A chave do processo é a utilização que se faz do excedente capita-
lista.À medida que este é reinvestido a fim de criar novo capital,o setor
capitalistase amplia, transferindo-se um maior número de indivíduosdo
setor de subsistência para o setor capitalista. O excedente torna-se, então,
ainda maior, a formação de capital aumenta ainda mais e, assim, o proces-
so continua até que o excedente de mão de obra desapareça.
OScorresponde, como antes, ao rendimento médio no setor de subsis-
tência e OW ao salário capitalista. WNIQI representa o excedente na fase
inicial.Como uma parte deste é reinvestida, aumenta a quantidade de ca-
pital fixo. Daí se deslocar a curva de produtividade marginal para cima, até
o nívelde N2Q. Tanto o excedente quanto o emprego capitalistaaumen-
tam. O reinvestimento posterior eleva a curva de produtividade marginal a
N3Q. E o processo continua enquanto existir excedente de mão de obra.
Para que possamos prosseguir, devemos fazer vários comentários. Em
primeiro lugar, a respeito da relação entre capital, progresso técnico e pro-
dutividade.Deveria ser possível, teoricamente, distinguir entre o aumento
de capital e o aumento dos conhecimentos técnicos, mas isso na prática
não é nem possível nem necessário para os fins de nossa análise. No que se
N:
Quantidade de ftal'J(ho
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OFERTA ILIMITADA DE MAO DE OBRA
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DE MÃO DE OBRA
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OBRA
Até agora, em nosso modelo o capital só era criado a partir dos lucros
obtidos.No entanto, no mundo real os capitalistastambém criam capital
como resultado de um aumento líquido da oferta de dinheiro, principal-
mente por intermédio do crédito bancário. Devemos,portanto, também le-
var isso em conta.
No modelo neoclássico o capital só pode ser criado retirando-se recur-
há
sosda produção de bens de consumo. Por outro lado, em nosso modelo
margi-
excedentede trabalho, e sendo (como supomos) sua produtividade
do tra-
nal nula e sendo, de qualquer forma, possível criar capital a partir
capital poderá
balhosem retirar terra ou capital escasso de outros usos, o
Esta segunda
ser criado sem redução da produção de bens de consumo.
ou terra para
condiçãoé importante, visto que se necessitamosde capital
os mesmos que os do
criar capital, os resultados de nosso modelo serão
haver excedente de trabalho. No entanto, na
modelo neoclássico, apesar de
observada. Não se pode obter alimento sem
prática a condição é geralmente
estradas, viadutos, canais de irrigação e edifícios
terra, mas é possível criar
vejam-se as pirâmides do Egito ou os maravi-
com quase nenhum capital;
construídos em meados do século XIXquase que
lhosos túneis ferroviários
países industriais modernos a construção,
só com as mãos. Até mesmo nos
manual, representa até 50% ou 60% do in-
que se inclina para o trabalho que o trabalho gera
difícil pensar
vestimento bruto fixo, de modo que não é
instrumentos mais simples,Os econonlis-
capitalsem fazer uso senão dos capital circulante como
na falta de
tas clássicos não se enganavam ao pensar a falta de capital
seu mundo que
um obstáculo mais sério à expansão de de trabalho não
o excedente
fixo.Na análise que se segue, supomos que seni usar mais terra ou
consumo
Pode ser utilizado para produzir bens de bens de capital seni
usar
produzir
capital, mas pode ser enlpregado para
nenhurn fator escasso.
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credores. Mas no mundo real nenhuma dessas classes aceitará isso sem se
movimentar. Na URSS,onde a intenção era proporcionar a formação de ca-
pital à custa dos camponeses, o resultado foi a violência organizada de am-
bos os lados. Em nosso modelo é dificil que se consiga isso à custa dos tra-
balhadores, uma vez que o salário do setor capitalista deve estar em certo
nível mínimo, acima do salário do setor de subsistência, para que seja pos-
sível obter mão de obra. O que geralmente ocorre quando os preços sobem
é que se torna necessário fazer novos contratos a fim de levar em conside-
ração os níveis crescentes de preços. Algumas classes ficam em má situação,
mas só temporariamente.
Se prosseguíssemos logicamente nesta argumentação, chegaríamos à
conclusão de que o equilíbrio não poderá nunca ser alcançado enquanto
o sistema bancário estiver disposto a suprir todas as demandas "legítimas"
de dinheiro. Se nenhuma das outras classes pode ser prejudicada, parece
impossível que os lucros se elevem em relação à renda nacional além de
um tempo limitado, portanto parecendo também impossível atingir um
nível de equilíbrio de poupança que se iguale ao novo nível de investi-
mento. Uma vez tendo início a inflação, ela prossegue indefinidamente. No
entanto, isso não ocorre porque a renda nacional não é fixa, e sim crescen-
te, como resultado da formação de capital. Assim, o que é preciso é que as
rendas reais dos capitalistas aumentem mais depressa que as dos demais.
Após o primeiro ou segundo ano, quando começam a surgir os bens de
consumo adicionais,já não se faz necessárioque nenhuma classereduza
seu consumo. No momento em que o processo de nova contratação tenha
início, a produção também começa a se elevar, e se torna possívelatingir
um modus vivendi.
Podemos fazer uma descrição exata desse equilíbrio em nosso modelo
clássico modificado. Nele é dada a renda real de subsistência média, assim
como o salário real no setor capitalista. Não é possível, seja por meio da
inflação ou de outro modo, alcançar novo equilíbrio em que o excedente
capitalista tenha aumentado à custa de um dos dois expedientescitados.
Portanto, se os capitalistas começarem a financiar a formação de capital por
intermédio do crédito, as rendas reais dos demais só diminuirão tempo-
rariamente. Os salários perseguirão continuamente os preços pelo simples
fato de que o aumento constante da produção propicia aumento constante
dos lucros. Daí diminuir constantemente a parte do investimentoque e
financiada pelo crédito, até que se alcance o equilíbrio. por
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O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO COM OFERTA ILIMITADA DE MÃO DE
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dispusermos de
Façamos um resumo de nossa análise. Vimos que, se
capitalista
mão de obra ilimitada a um salário real constante, o excedente
isso não
Proporção crescente da renda nacional. Não é preciso dizer que
pode prosseguir
indefinidamente.
alcançar a po-
O processo deve parar quando a acumulação de capital
ser,
Pulação,de modo que não haja mais excedente de trabalho. Pode
MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
entanto, que pare antes disso. Um grande número de razões pode colabo-
rar para que o processo se detenha, mas são razões que estão fora de nosso
sistema de análise, que vão de terremotos à peste bubónica ou a uma revo-
lução social. Mas ele pode também se deter por uma razão económica, ou
seja, que, apesar da existênciado excedente de trabalho, os saláriosreais
aumentem até reduzir os lucros dos capitalistas a tal nível que a totalidade
dos lucros seja consumida, não havendo investimento líquido.
Isso pode ocorrer por uma das quatro razões seguintes. Em primeiro Iu-
gar, se a acumulação de capital se der mais depressa que o aumento da po-
pulação —reduzindo, portanto, em números absolutos, o número de pes-
soas do setor de subsistência —,o produto médio por pessoa nesse setor
aumentará automaticamente não por causa de uma alteração da produção,
mas por haver menos bocas para partilhar o produto. Depois de certo tem-
po, a transformação começa a ser notada na realidade e os salários capita-
listas passam a sofrer elevação. Em segundo lugar, o aumento da dimensão
do setor capitalista em relação ao de subsistência pode alterar os termos de
troca de modo desfavorávelao setor capitalista (no caso de serem produ-
zidos bens diferentes) e assim forçar os capitalistasa pagar a seus traba-
lhadores uma porcentagem mais elevada de seu produto a fim de manter
constante a sua renda real. Em terceiro lugar, o setor de subsistência pode
também se tornar mais produtivo no sentido técnico. Por exemplo,pode
começar a imitar as técnicas do setor capitalista; ou os agricultores podem
passar a utilizar novas sementes ou tomar conhecimento da existênciade
novos fertilizantes ou de novos métodos de rotação. Podem ainda se be-
neficiar diretamente de alguns dos investimentos capitalistas, como, por
exemplo, obras de irrigação, instalações de transporte ou eletricidade. Tudo
aquilo que elevar a produtividade do setor de subsistência (média por pes-
soa) elevará os salários reais do setor capitalista, reduzindo, portanto, o ex-
cedente capitalista e a taxa de acumulação do capital, a não ser que ao mes-
mo tempo modifique, mais que proporcionalmente, os termos de troca
contra o setor de subsistência. Por outro lado, mesmo que a produtividade
do setor capitalista não se altere, os trabalhadores deste setor podem imitar
o modo de vida capitalista, passando, assim, a necessitar de mais para viver.
O nível de subsistência é apenas uma ideia convencional, e as convenções
mudam. O efeito disso seria ampliar a diferença entre o que se ganha no
setor de subsistência e os salários do setor capitalista. Esse resultado é difí-
cil de se obter quando a mão de obra é abundante, nnaspode ser alcançad()
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COM OFERTA ILIMITADA DE
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Ninfa do mar da mitologia grega, transformada por Circe, sua rival, nuni tnonstroque vivia
num penhasco no estreito de Messina (entre a Sicília e a Itália). I Nil'. I
Redeunoinhojunto ao penhasco de Cila. IN.T.I
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MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
A economia aberta
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DESENVOWtMENTO
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MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
Suponhamos agora que os dois países não sejam concorrentes, mas que
comerciem entre si. Há duas variantes possíveis. Uma em que ambos pro-
duzem um só bem, embora cada um deles produza um bem diferente. Nes-
se caso, os níveis de salários não são determinados um em relação ao ou-
tro. Na segunda hipótese, cada país produz dois ou mais bens, sendo um
deles comum a ambos —aquele que é produzido no setor de subsistência.
Suponhamos que, no primeiro caso, o país A produza trigo e o país B
produza amendoim. Os preços relativos são determinados unicamente pela
oferta e pela demanda. Suponhamos que se desenvolva um setor capitalista
em A que aplique novas técnicas à produção de
trigo. De início, poderá Ob-
ter mão de obra ilimitada a um salário médio
em trigo relacionado à pro-
dução média de trigo no setor de
subsistência. No entanto, no devido mo-
mento, o excedente de mão de obra
é eliminado e os salários em trigo
começam a subir. Se as técnicas
capitalistas que desenvolveram a produçã()
de trigo forem igualmente aplicáveis
ao amendoim, compensará exportai
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nas primeiras fases. Nas últimas fases poderão lucrar alguma coisa se seus
camponeses imitarem as técnicas capitalistas, fazendo aumentar a produti-
vidade do setor de subsistência,ou se o contínuo aumento do volume de
produção de culturas comerciais modificar os termos de troca em favor do
produto do setor de subsistência. Qualquer uma dessas transformações te-
ria impacto nos salários reais, mas só os afetaria, efetivamente, quando as
transformações se tivessem estendido a todo o mundo tropical.
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A e B, produ-
Isso nos leva, finalmente,ao caso em que os dois países,
zam bens rivais para venda num terceiro mercado. Não é necessárioque
a
nos detenhamos muito neste caso. Se o capital for exportado de modo
importador de
aumentar a produtividade do setor de subsistênciado país
beneficiados,
capital, os trabalhadores do país exportador de capital serão
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MOOROS ot DtStNVOLVlMtNTO
Resumo
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14.A principal razão pela qual os produtos tropicais comerciais são tão
baratos, em termos do padrão de vida que proporcionam, está na ineficiên-
cia da produção tropical de alimentos per capita. Praticamente todos os Iu-
cros da maior eficiência das indústrias de exportação vão para as mãos do
consumidor estrangeiro, ao passo que a elevação da eficiência na produção
de alimentos do setor de subsistência encareceria automaticamente os pro-
dutos comerciais de exportação.
15. A Lei dos Custos Comparativos é tão válida para os países com exce-
dente de trabalho como para os demais. Mas enquanto nos últimos ela é
uma fundamentação válida para os argumentos a favor do livre comércio,
nos primeiros representa uma fundamentação igualmente válida para os ar-
gumentos protecionistas.