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APRESENTAÇÃO
A execução dos projetos das áreas técnicas ainda é dependente dos desenhos bidimensionais
que são utilizados para fazer o detalhamento dos detalhes construtivos que envolvem o objeto
projetado.
Diferentemente das imagens tridimensionais, que podem ser entendidas por qualquer pessoa,
os desenhos bidimensionais se constituem em uma linguagem gráfica que só pode ser entendida por
quem a estuda.
Assim, um desenhista técnico deve, não só insinuar a sua intenção, mas dar uma informação
exata e positiva de todos os detalhes de máquina ou estrutura existente em sua imaginação. Eis por
que o desenho é mais do que uma simples representação de um objeto, é uma linguagem gráfica
completa, por meio da qual pode descrever minuciosamente cada operação e guardar um registro
completo da peça, para reprodução ou reparos.
O objetivo desse curso, portanto, é que o mantenedor eletricista entenda esta linguagem e
consiga lê-la prontamente quando escrita por outras pessoas e, de certa forma, também expressá-la
com clareza.
Para que isso seja possível, o texto foi estruturado em quatro capítulos, a saber:
No Capítulo 2, por outro lado, relaciona-se alguns dos instrumentos necessários para a
elaboração de desenhos técnicos.
ÍNDICE
Provérbio chinês
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
1.0 - INTRODUÇÃO
O desenho técnico, tal como ele é entendido
hoje, foi desenvolvido graças ao matemático francês
O desenho técnico é uma forma de expressão Gaspar Monge (1746-1818). Os métodos de
gráfica que possui a finalidade de representar tanto a representação gráfica que existiam até aquela época
forma quanto as dimensões e posição de objetos de não possibilitavam transmitir a idéia dos objetos de
acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas forma completa, correta e precisa.
diversas atividades na construção de máquinas e Monge criou um método que permite
estruturas. representar, com precisão, os objetos que têm três
Utilizando-se de um conjunto constituído por dimensões (comprimento, largura e altura) em
linhas, números, símbolos e indicações escritas superfícies planas, como, por exemplo, uma folha de
normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é papel, que tem apenas duas dimensões (comprimento e
definido como linguagem gráfica universal da área largura).
técnica. Esse método, conhecido como mongeano,
Assim como a linguagem verbal escrita exige quando foi publicado em 1715, foi chamado de
alfabetização, a execução e a interpretação da geometria descritiva, sendo os seus princípios a base
linguagem gráfica do desenho técnico exige do desenho técnico.
treinamento específico, porque são utilizadas figuras No século XIX, com a revolução industrial,
planas (em duas dimensões) para representar formas foi necessário normalizar a forma de utilização da
espaciais. geometria descritiva para transformá-la numa
O desenho técnico, não mostrando o objeto tal linguagem gráfica que, a nível internacional,
como ele é visto quando terminado, só pode ser simplificasse a comunicação e viabilizasse o
interpretado por quem compreender a sua linguagem. intercâmbio de informações tecnológicas.
Assim, conhecendo-se a metodologia utilizada Desta forma, a Comissão Técnica TC 10 da
para elaboração do desenho em duas dimensões é International Organization for Standardization – ISO
possível entender e conceber mentalmente a forma normalizou a forma de utilização da geometria
espacial representada na figura plana. descritiva como linguagem gráfica da área técnica e da
Na prática pode-se dizer que, para interpretar arquitetura, chamando-a de desenho técnico [1].
um desenho técnico, é necessário enxergar o que não é Na atualidade, a expressão desenho técnico
visível e a capacidade de entender uma forma espacial inclui todos os tipos de desenhos utilizados nas áreas
a partir de uma figura plana é chamada visão espacial. técnicas incorporando também os desenhos tais como
gráficos, diagramas, fluxogramas e outros.
a) Desenho Mecânico;
b) Desenho de Máquinas;
c) Desenho de Estruturas; REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
d) Desenho Arquitetônico;
e) Desenho Elétrico; [1] Ribeiro, A.C.; Peres, M.P; Izidoro, N. “Leitura e
f) Desenho Eletrônico; Interpretação de Desenho Técnico” – Faenquil –
g) Desenho de Tubulações. Faculdade de Engenharia Química de Lorena.
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Capítulo 1: Conceitos Básicos - 2
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Este capítulo relaciona alguns dos Uma lista de materiais para desenhos manuais
instrumentos necessários para a elaboração de pode ser extensa, como, por exemplo:
desenhos técnicos.
a) compassos;
1.0 - INTRODUÇÃO
c) lapiseiras,
l) Transferidor;
m) Estilete;
i) Régua
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Capítulo 2: Instrumentos Para Desenho - 4
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
r) Caneta Nankin;
4.0 – LÁPIS E LAPISEIRA
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Capítulo 2: Instrumentos Para Desenho - 6
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Espessura das
Margens
Formato linhas das
(mm)
margens (mm)
A0 10 1,4
A1 10 1,0
A2 10 0,7
A3 10 0,5
A4 5 0,5
A5 5 0,5
Figura 2 – Representação de uma folha A0 e demais A figura 4 exemplifica para uma folha de
formatos derivados. formato A3.
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Capítulo 3: Normas Técnicas - 8
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
5.0 – NOTAS ADICIONAIS diversas maneiras; uma delas é numa lista geralmente
localizada acima ou ao lado da legenda.
Após se completar a representação de uma Nessa lista estão contidos os elementos
peça por intermédio do desenho cotado, determinados específicos relativos à peça ou as peças desenhadas na
dados técnicos relativos à peça ou a seu processo de folha.
fabricação, necessitam, às vezes, ser acrescentados sob A figura 6 apresenta um exemplo de uma
a forma de notas escritas. Eles podem ser colocados de situação como esta.
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Capítulo 3: Normas Técnicas - 9
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
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Capítulo 3: Normas Técnicas - 10
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
a) escala natural;
b) escala de redução;
c) escala de ampliação. c) escala de ampliação, ou seja, para desenhos
ampliados:
A escala natural é aquela utilizada, quando o
tamanho do desenho do objeto é igual ao tamanho real
do mesmo.
A escala de redução é aquela que é utilizada
quando o tamanho do desenho do objeto é menor que o
tamanho real do mesmo.
A escala de ampliação é aquela utilizada
quando o tamanho do desenho de um objeto é maior
que seu tamanho real.
Para facilitar a interpretação da relação
existente entre o tamanho do desenho e o tamanho real
do objeto, a ABNT recomenda que nas indicações de
escalas se utilize a notação das razões que utiliza o A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para
símbolo ‘:’, como, por exemplo 1:1. O numeral da o desenho técnico, a utilização das seguintes escalas:
esquerda dos dois pontos sempre representa as medidas
do desenho, enquanto que o numeral da direita dos dois Escalas de Redução:
pontos representa a medida real da peça. 1 : 2; 1 : 20; 1 : 200; 1 : 2000;
A indicação é feita na legenda dos desenhos 1 : 5; 1 : 50; 1 : 500; 1 : 5000;
utilizando a palavra ESCALA, ou abreviada por ESC., 1 : 10; 1 : 100; 1 : 1000; 1 : 10000
seguida dos valores da razão correspondente.
Quando, em uma mesma folha, houver Escalas de Ampliação:
desenhos com escalas diferentes daquela indicada na 2 : 1; 20 : 1;
legenda, deverá existir abaixo dos respectivos desenhos 5 : 1; 50 : 1
a identificação das escalas utilizadas. 10 : 1
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Capítulo 3: Normas Técnicas - 13
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Observação Importante:
Infelizmente, por problemas de editoração do
texto, não foi possível que a figura estivesse realmente
na escala 5:1. Não adiantará, pois, medir as dimensões
porque elas não corresponderão aos valores reais que
deveriam constar no desenho. Mas, o importante é o
exemplo e o conseqüente entendimento. Figura 17 – Exemplo de escala de ampliação.
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Capítulo 3: Normas Técnicas - 14
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
1.0 - INTRODUÇÃO
Construção
Com uma abertura qualquer, centrar o
compasso no ponto P e marcar dois pontos (1 e 2) na
reta r. Com uma abertura qualquer, centrar o compasso
nos pontos 1 e 2 e traçar dois arcos que se interceptam
no ponto 3. A reta que passa pelo ponto P e pelo ponto 3.0 - TRAÇADO DE RETAS PERPENDICULARES
3 é a reta procurada. COM PAR DE ESQUADROS
Construção
Colocar o esquadro de 45º com o maior lado
(hipotenusa) encostado em reta dada r.
Encostar o esquadro de 60º no esquadro de
45º. O esquadro de 60º é fixo e não deve se mover.
Girar o esquadro de 45º e encostá-lo no
esquadro fixo, de forma que o maior lado (hipotenusa)
fique “em pé”, isto é, esse lado do esquadro fique
perpendicular a r.
Escorregar o esquadro de 45º sobre o esquadro
fixo, até que a hipotenusa (já na posição perpendicular)
passe por cima do ponto P (não importa se P está ou
não em r). Traçar a reta perpendicular a r passando por
P (reta s).
3º caso: A perpendicular passa na extremidade de um
segmento de reta AB.
Construção
Com a ponta seca do compasso em A e qualquer
abertura, traçar o arco CD. Continuando com a mesma
abertura do compasso e a ponta seca em D, traçar o
arco E. Com a ponta seca em E (e mesma abertura do
compasso) traçar o arco F. Ainda com mesma abertura
do compasso e ponta seca em E e depois em F, traçar
dois arcos acima que se cruzem no ponto G. A linha
que une o ponto C ao ponto A é a perpendicular
procurada.
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 16
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
1o Processo
Para traçar a reta s que passe pelo ponto P e 4.2 - Paralela Passa a Determinada Distância da
seja paralela à reta r tem-se o seguinte procedimento: Reta Dada
Construção
Construção Marcar na reta r dois pontos auxiliares
Com uma abertura qualquer, centrar o distintos quaisquer (1 e 2). Em cada ponto, traçar uma
compasso no ponto P e traçar um arco que determine reta perpendicular a r.
na reta r o ponto auxiliar 1. Com a mesma abertura, Nas perpendiculares, a partir de r, marcar para
centrar o compasso no ponto 1 e traçar um arco que os dois lados a distância desejada, obtendo os pontos 3,
determine em r o ponto auxiliar 2. Abrir o compasso 4, 5 e 6. As retas que passam por 3 e 5 e por 4 e 6 são
com medida igual à distância de 2 a P. Transportar essa as paralelas r’ e r” procuradas.
medida para o outro arco, a partir do ponto 1, obtendo-
se, assim, o ponto 3. A reta que passa pelos pontos P e
3 é a reta s procurada.
2o Processo
Construção
Marcar um ponto O (centro) em qualquer
lugar da reta r. Centrar o compasso em O e, com
abertura até o ponto P, traçar um arco, que determinará
na reta r dois pontos auxiliares (1 e 2). Com o auxílio
do compasso, transportar a distância 1P para o outro
arco, a partir do ponto 2, obtendo-se o ponto 3. A reta
que passa pelos pontos P e 3 é a reta s procurada.
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 17
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Construção
Colocar o esquadro de 45º com o maior lado
(hipotenusa) encostado em r.
Encostar o esquadro de 60º no esquadro de
45º. O esquadro de 60º é fixo e não vai mais se mover.
Arrastar o esquadro de 45º sobre o esquadro
fixo. A hipotenusa do esquadro de 45º dá origem à
paralela.
Arrastar o esquadro até o ponto P e trace a reta
s paralela a r.
Construção
Do ponto A conduz.-se uma semi-reta
qualquer r e nesta marcam-se, com compasso, a partir
de A, e com comprimento qualquer, as divisões
desejadas, por exemplo, 7.
Liga-se a última divisão (7) com a
extremidade B do segmento.
Pelos pontos 6, 5, etc, traçam-se outras
paralelas ao segmento 7-B.
Construção
Com uma abertura maior do que a metade de 8.0 - TRAÇADO DE RETAS OBLÍQUAS
AB, centrar o compasso numa das extremidades do
segmento e traçar um arco. Repetir o processo na outra Retas oblíquas são aquelas que interceptam-se
extremidade de AB, traçando-se outro arco com a formando ângulos diferentes de 90o
mesma abertura. A intersecção dos dois arcos resulta Para traçar uma reta s, oblíqua a r no ponto P,
nos pontos auxiliares 1 e 2. A reta que passa pelos formando, por exemplo, um ângulo de 60o, tem-se o
pontos 1 e 2 é a mediatriz procurada. seguinte procedimento:
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 18
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Construção Construção
Traçar um arco qualquer de centro P. Com o Com a ponta seca do compasso no vértice do
compasso, transportar a medida do raio para o arco, angulo dado, traçar um arco que corte seus dois lados
determinando o ponto auxiliar 1. A reta que passa pelos nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca na
pontos P e 1 é a reta s procurada. extremidade A da reta (sem mudar a abertura do
compasso) traçar outro arco. Em seguida, com abertura
EF e ponta seca em E, traçar outro arco que corte o
primeiro no ponto F.
Ligando-se o ponto A da extremidade da reta
com F, obtém-se outro angulo igual ao primeiro.
9.4 – Divisão de Ângulo em Três Partes Iguais arcos, um centrado em A e outro centrado em B. O
ponto de intersecção dos arcos é o ponto C. Ligando-se
Sendo ABC um determinado ângulo e X o seu os pontos AB, BC e CA, tem-se um triângulo que é
vértice do ângulo, tem-se que para dividi-lo em três eqüilátero.
partes iguais, emprega-se a seguinte
Construção
Centrar em X e com uma abertura qualquer do
compasso traçar o arco DE. Em seguida, com a mesma
abertura, centrar em E e traçar um arco marcando o
ponto G. Centrar em D com mesma abertura e marcar o
ponto H. Ligando X com G e X com H o ângulo reto
fica dividido em três partes iguais.
11.0 - CIRCUNFERÊNCIAS
Construção
Traçar a circunferência e marcar nela o ponto
X. Ligar o ponto O (centro da circunferência) ao ponto
X.
Centrar o compasso em X e traçar um arco
marcando o ponto 1. Centrar em 1 e com a mesma
9.5 – Divisão de Ângulo em Quatro Partes Iguais
abertura do compasso marcar o ponto 2. Centrar em 2 e
marcar o ponto 3. Centrar em 3 e depois em 2 e traçar
Construção
dois arcos que se cruzem no ponto 4.
O procedimento é muito simples. Basta
A linha que liga 4 com X é a tangente
determinar a bissetriz do ângulo dado e as bissetrizes
desejada.
dos dois novos ângulos.
centro da circunferência que passa pelos pontos dados Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B
anteriormente. com D, formando o quadrado dentro da circunferência .
Construção
Traçada a circunferência, traçar também a 11.5 – Processo Geral Para a Divisão da
linha AB. Depois, centrar o compasso em B e com Circunferência em Partes Iguais
abertura igual a B1, traçar o arco CD. Ligar A com C e
A com D. Finalmente, ligar D com C, formando assim O processo geral é exemplificado a seguir para
o triângulo. a divisão da circunferência em sete partes iguais, mas,
naturalmente, é válido para qualquer divisão desejada.
Construção
Traçar a circunferência e também os
diâmetros 1C e AB, prolongando um pouco para além
da circunferência a linha de diâmetro AB. Depois, ao
lado do diâmetro 1C, traçar outra linha formando um
angulo qualquer. Abrir o compasso com uma medida
qualquer e marcar na linha inclinada tantas vezes
quantas se quer dividir a circunferência (no caso 7
vezes).
Continuando, com o auxilio da régua e
esquadro, ligar 7 a C, e mantendo a mesma inclinação,
ligar os outros números à linha de centro e marcar
nessa linha apenas o número 2. Abrir o compasso com
medida igual a 1C, centrar em C e traçar um arco que
corte o prolongamento do diâmetro AB. Centrar em 1 e
traçar outro arco que corte o primeiro, marcando o
ponto D.
Ligar D ao ponto 2 do diâmetro vertical e
prolongar até tocar a circunferência, marcando o ponto
11.4 – Divisão da Circunferência em Quatro Partes 2'.
Iguais A distancia 1-2' é uma das partes que dividirá
em 7 partes iguais. Atenção: sejam quantas forem as
Construção partes em que se queira dividir a circunferência, a linha
Traçada a circunferência, traçar também as que parte de D deverá sempre passar pelo ponto 2 do
linhas AB e CD. diâmetro vertical.
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 21
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Construção
Sejam duas retas quaisquer s e t e um raio de
concordância r.
Traçar uma reta auxiliar perpendicular à reta s,
marcando nela a distância r.
Traçar s1 paralela a s com distância r;
Traçar uma reta auxiliar perpendicular à reta t,
marcando nela a distância r.
Traçar t1 paralela a t com distância r;
O encontro das duas paralelas auxiliares é o
centro (C) do arco concordante.
Traçar uma perpendicular à reta s, passando
pelo centro (C), encontrando os pontos 1 de
concordância na reta s.
Traçar uma perpendicular à reta t, passando
pelo centro (C), encontrando o ponto 2 de
concordância na reta t.
Centrar em (C) com abertura C1 ou C2 e
12.0 – CONCORDÂNCIAS traçar o arco.
Concordar dois segmentos ou dois arcos
significa uni-los através de um ou mais arcos de
circunferência, satisfazendo à propriedade de
tangências.
A concordância entre arcos de círculos e reta,
e entre arcos e arcos se baseia em dois princípios
fundamentais:
Construção
Sejam as circunferências C1(O1;r1) e C2(O2;r2)
e um raio concordante r.
Em uma reta suporte, marcar
consecutivamente o raio r e o raio r1. OO1 = soma dos
raios.
Com a abertura OO1, centrar em O1 e traçar
b) Para concordar dois arcos, o ponto de um arco.
concordância assim como os centros dos arcos Em outra reta suporte, marcar
devem estar sobre uma mesma reta, que é a consecutivamente o raio r e o raio r2. OO2 = soma dos
normal aos arcos no ponto de concordância. raios.
Com a abertura OO2, centrar em O2 e traçar
outro arco. Ponto M = Interseção dos arcos.
Unir M a O1, encontrando o ponto 1 de
concordância na circunferência (O1; r1).
Unir M a O2, encontrando o ponto 2 de
concordância na circunferência (O2; r2).
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 22
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
Construção
Sejam as circunferências C1(O1;r1) e C2(O2;r2)
e um raio concordante r.
Em uma reta suporte, marcar os pontos A, B e
C, onde AC = r + r1.
Centrar em O1, com abertura AB e traçar um
raio.
Em outra reta suporte, marcar os pontos D, E e
F, onde EF = d1 = r - r2.
Centrar em O2, com abertura EF e traçar um
raio. A interseção dos raios é o ponto M = centro do
arco concordante.
Unir M a O1, encontrando o ponto de
concordância 1.
12.3 - Concordância Interna de Arco Com Dois
Unir M a O2, encontrando o ponto de
Arcos concordância 2.
Centrar em M, com abertura M1 ou M2, e
Construção traçar o arco concordante.
Sejam as circunferências C1(O1;r1) e C2(O2;r2)
e um raio concordante r.
Em uma reta suporte, marcar o raio r e, em
seguida, marcar o raio r1 internamente ao r, a partir de
sua origem. O segmento restante (AB) é a diferença r -
r1.
Com a abertura AB, centrar em O1 e traçar um
arco.
Em outra reta suporte, marcar o raio r e, em
seguida, marcar o raio r2 internamente ao r, a partir de
sua origem. O segmento restante (CD) é a diferença r -
r2.
Com a abertura CD, centrar em O2 e traçar
outro arco. Ponto M = Interseção dos arcos, centro do
arco concordante;
Unir M a O1, encontrando o ponto 1 de
concordância na circunferência (O1; r1);
Unir M a O2, encontrando o ponto 2 de
concordância na circunferência (O2; r2);
Centrar em M com abertura M1 ou M2 e
traçar o arco concordante.
Construção
Seja a circunferência C1(O1,r1) e a reta t e r o
raio do arco concordante.
Traçar uma reta perpendicular auxiliar à reta t,
e marcar a distância r.
Traçar uma reta paralela à reta t, com distância
de r.
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 23
EI 103 – DESENHO TÉCNICO
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Capítulo 4: Construções Geométricas Básicas - 24