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DRENAGEM RODOVIÁRIA
A água proveniente da precipitação apresenta 4 destinos: parte evapora, parte
escoa pela superfície, parte penetra no solo e parte é absorvida pela vegetação.
• Bueiros
Os bueiros são obras destinadas a permitir a passagem livre das águas que
acorrem as estradas. Compõem-se de:
o Corpo é a parte situada sob os cortes e aterros.
o Bocas constituem os dispositivos de admissão e lançamento, a montante e
a jusante, e são compostas de soleira, muro de testa e alas.
• Pontilhões
o São obras usadas para a transposição de talvegues nos casos em
que, por imposição da descarga de projeto ou do greide projetado,
não possam ser construídos bueiros.
• Pontes
o São obras-de-arte destinadas a vencer os talvegues formados pelos
cursos d'água, cuja transposição não pode ser feita por bueiros e
pontilhões
Equações genéricas
Duplo (BDTC)
Triplo(BTTC)
Bueiros Celulares de Concreto
Simples (BSCC)
Duplo (BDCC)
Triplo (BTCC)
Bueiros Tubular metálico
Simples (BSTM)
Duplo (BDTM)
Triplo (BTTM)
Ver ANEXO.
Observar o regime de escoamento: Critico, Rápido e Subcrítico1
1
Número de Froude (Fr)= V/(g.y)1/2 e se Fr = 1 (crítico); Fr >1 (Rápido); Fr <1 (subcrítico)
Apostila Drenagem Rodoviária - IFES Prof.: Jonio Ferreira de Souza Página 2
Apostila – Drenagem Rodoviária
DRENAGEM SUPERFICIAL
• Sarjetas de corte
o Objetiva captar as águas que se precipitam sobre a plataforma e
taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o
ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a
saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro, ou
então, para a caixa coletora de um bueiro de greide.
o Devem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à
margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída
convenientes
• Sarjetas de aterro
o Objetiva captar as águas precipitadas sobre a plataforma de modo a
impedir que provoquem erosões na borda do acostamento e/ou no
talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro.
o Localiza-se na faixa da plataforma contígua ao acostamento.
Onde:
Q = descarga afluente na rodovia (m3/s)
C = coeficiente de escoamento superficial (adimensional). Lembrando que:
Onde:
L1 = faixa da plataforma da rodovia que contribui para a sarjeta. Será:
− a largura da semiplataforma nos trechos em tangente e toda a plataforma
contribuinte para a sarjeta na borda interna das curvas.
− nuIo ou se restringirá à largura do assentamento contíguo para a sarjeta na borda
externa das curvas;
L2= largura da projeção horizontal equivalente do talude de corte;
C1= coeficiente de escoamento superficial da plataforma da rodovia;
C2= coeficiente de escoamento superficial do talude de corte.
Obs:
− Havendo escalonamento de taludes, a largura máxima L2 a ser considerada no
cálculo do implúvio é referente à projeção horizontal do primeiro escalonamento, já
que os demais terão as águas conduzidas por meio de dispositivos próprios para
fora do corte.
− Excetuam-se os casos em que se torna necessária a construção de descidas com
deságüe diretamente na sarjeta de corte.
Pois: A = L x d
L = largura do implúvio (m)
d = comprimento do trecho (valor unitário -1 metro)
q = descarga específica (m3/s/m) = Q para d = 1m
i = intensidade de precipitação (mm/h) (T=10 anos e t = 5 minutos)
• Saída d’água
o Objetiva conduzir as águas coletadas pelas sarjetas de aterro
lançando-as nas descidas d'agua. São, portanto, dispositivos de
transição entre as sarjetas de aterro e as descidas d'água.
o Localiza-se na borda da plataforma, junto ao acostamento ou em
alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é
atingido o comprimento crítico das sarjetas, nos pontos baixos das
curvas verticais côncavas, junto a pontes, pontilhões e viadutos.
Onde:
L = comprimento da abertura na sarjeta ou largura da saida d’água
(m)
Q = descara afluente pela sarjeta (m3/s)
G = aceleração da gravidade (m/s2)
Y = altura do fluxo na sarjeta (m)
K = Coeficiente em função da declividade da sarjeta – Para
declividades entre 2% e 5% - k = 0,20 (adimensional)
OBS:
- Ao estabelecer uma largura da descida d’água (B), define-se a saida d’água com os seguintes
procedimento:
Abertura (L) = 7B
Distancia entre o alagado da serjeta e o início da descida (D) = 2,5B
O raio de concordancia entre a saída e a descida = altura inicial da descida.
• Descida d’água
o Objetiva conduzir, pelos taludes de corte e aterro, as águas
captadas por outros dispositivos de drenagem, tais como: valetas e
sarjetas que atingem seus comprimentos críticos, bem como bueiros
de greide
o Localiza-se sobre os taludes dos cortes e aterros seguindo as suas
declividades e também na interseção do talude de aterro com o
terreno nos pontos de passagem de corte-terro.
o Pode ser do tipo rápido ou em degraus (a depender da velocidade
limite de escoamento, das características geotécnicas dos taludes e
do terreno, dos dispositivos de amortecimento na saída).
Onde:
Q = Descarga de projeto a ser conduzida pela
descida d’água (m3/s)
L = Largura da descida d’água (m)
H = altura média das paredes laterais da descida (m)
Vb = velocidade no pé da descida d’água (m/s)
g = coeficiente de gravidade (m/s2)
h = altura do talude (m)
Obs.:
- a velocidade de erosão do concreto é 4,5 m/s2, portanto. em alturas maiores que 1,03 m deve-se
executar degraus. Porém, devido ao custo elevado, o DNIT admite descidas superiores a 7,0 m de
comprimento no talude que equivale velocidade de 8,73 m/s em taludes com inclinaçao (H:V) 3:2
• Caixas coletoras
o Objetiva coletar as águas drenadas, permitir inspeções, possibilitar a
mudança de dimensão, declividade e direção do duto (bueiros).
o Podem ser reconhecidas como: caixas coletoras, caixas de
passagem e caixas de inspeção.
Onde:
A = Área útil da caixa (m2)
Q = Vazão a captar (m3/s)
H = altura do fluxo (m)
C = coeficiente de vazão – adota-se 0,6
A profundidade é determinada pelas cotas de instalaçao dos dutos que delas partem ou chegam
• Bueiros de greide
o São dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue
seguro as águas captadas pelas caixas coletoras.
o Podem ser implantados transversal ou longitudinalmente ao eixo da
rodovia, com alturas de recobrimento atendendo à resistência de
compressão estabelecida para as diversas classes de tubo pela
NBR-9794 da ABNT
o Localizam-se em situações como:
− Nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de
corte em seção mista. Nos cortes em seção plena, quando não
for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização
de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de
greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de
corte-aterro.
− Nos pés das descidas d'agua dos cortes, recebendo as águas
das valetas de proteção de corte e/ou valetas de banquetas,
captadas através de caixas coletoras.
− Nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as
águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno
natural com possibilidade de erodi-lo.
− Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas
coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central.
• Dissipadores de energia
• Escalonamento de taludes
• Corte-rios
o Os corta-rios são canais de desvio abertos com a finalidade de evitar
interferências na rodovia, afastando rios e evitando transposições.
DRENAGEM DO PAVIMENTO
De um modo geral, essa drenagem se faz necessária, no Brasil, nas regiões onde
anualmente se verifica uma altura pluviométrica maior do que 1.500 milímetros2 e
nas estradas com um TMD de 500 veículos comerciais.
• Camada drenante
o É uma camada de material granular, com granulometria apropriada
colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico ou de
concreto de cimento, com a finalidade de drenar as águas infiltradas
para fora da pista de rolamento.
2
No Brasil, o lugar mais úmido raramente passa de 3.000 mm/ano. (INPE, 2015)
Apostila Drenagem Rodoviária - IFES Prof.: Jonio Ferreira de Souza Página 13
Apostila – Drenagem Rodoviária
Em cortes Em aterros
• Drenos transversais
o São os drenos posicionados transversalmente à pista de rolamento,
em toda a largura da plataforma sendo, usualmente, indicada sua
localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros
locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis
• Drenos profundos
• Valetões laterais
o São formados a partir do bordo do acostamento, tendo de um lado o
acostamento e do outro o próprio talude do corte.
o Recomenda-se o revestimento dos taludes do canal com gramíneas,
com profundidade de 1.5 a 2.0 m e os taludes de 3:2, quando
possível.
Valetão
• Drenos sub-horizontais
o São aplicados para a prevenção e correção de escorregamentos nos
quais a causa determinante da instabilidade é a elevação do lençol
freático ou do nível piezométrico de lençóis confinados
o São constituídos por tubos providos de ranhuras ou orifícios na sua
parte superior, introduzidos em perfurações executadas na parede
do talude, com inclinação próxima à horizontal.
• Colchão drenante
o Objetiva drenar as águas situadas a pequena profundidade do corpo
estradal, em que o volume não possa ser drenado pelos drenos
"espinha de peixe".
• Drenos Verticais
o Para executar um trecho rodoviário com aterros sobre depósitos de
solos moles (siltes ou argilas orgânicas, argilas sensíveis e turfa) é
necessário a implantação de tecnologias de adensamento
controlado, tais como a implantação de drenos verticais.
o Os Drenos verticais consistem, basicamente, na execução de furos
verticais penetrando na camada de solo compressível nos quais são
instalados cilindros com material granular de boa graduação. A
compressão decorrente expulsa a água dos vazios do solo o que,
aliado ao fato de que normalmente a permeabilidade horizontal é
menor que a vertical, faz com que se reduza o tempo de drenagem.
ANEXOS:
B) Ilustrações complementares
BIBLIOGRAFIA:
DNIT. Manual de drenagem rodoviária. Rio de Janeiro. 2006
OLIVEIRA, Francisco Maia. Drenagem de estradas. Boletim técnico nº5. Associação Rodoviária do
Brasil, 1947.