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Curso de Engenharias

Resistência dos Materiais

AULA CONCEITUAL DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAS

Profª. Ma. Bruna Tarciana Cavalcante Bezerra


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Conceito Fundamental

RESISTÊNCIA DOS MATEREIAIS

CONCEITO E RELEVÂNCIA DO ESTUDO

“É o ramo da mecânica que estuda as deformações que se desenvolvem nos sólidos,


resultantes da ação de forças exteriores a eles aplicadas.”

ESFORÇOS EXTERNOS

CORPO
DEFORMÁVEL
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Conceito Fundamental

RESISTÊNCIA DOS MATEREIAIS

 As estruturas e as máquinas em geral não são absolutamente rígidas, sofrendo


deformações à medida que são submetidas a ação de cargas de tensão;

 Tais deformações são pequenas, muitas vezes imperceptíveis a olho nu;

 O estudo dessas deformações é extremamente importante quando existir risco de


ruptura, exigindo uma análise detalhada dos corpos deformados baseada na
pesquisa de sua resistência mecânica, rigidez e estabilidade dos seus componentes.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Grandezas escalares e vetoriais

GRANDEZAS ESCALARES

“A grandeza escalar é caracterizada por um número e uma unidade.”

Observação:

 A massa é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando


conhecemos um número e uma unidade {A massa de uma pessoa é 57 kg}.
 A temperatura é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando
conhecemos um número e uma unidade {A temperatura da sala de aula é 27 ºC}.
 O volume é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando
conhecemos um número e uma unidade {O volume de uma caixa de leite é 1 L}.
 O intervalo de tempo é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado
quando conhecemos um número e uma unidade {A sessão de cinema durou 2 h}.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Grandezas escalares e vetoriais

GRANDEZAS VETORIAIS

“Grandeza vetorial é aquela que somente fica caracterizada quando conhecemos,


pelo menos, uma direção, um sentido, um número e uma unidade.”

Observação:

 O deslocamento de uma pessoa entre dois pontos é uma grandeza vetorial. Para
caracterizarmos perfeitamente o deslocamento entre a sua casa e a sua escola
precisamos conhecer direção (Leste-Oeste), um sentido (indo para Oeste), um
número e uma unidade (10 km).
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Regra do Polígono

ADIÇÃO DE VETORES

REGRA DO POLÍGONO

“É usada, principalmente, para somar sistemas com mais de dois vetores.”

 Inicialmente, deve-se transladar os


vetores de modo que a origem de um
coincida com a extremidade do
outro, mantendo fixas as caracte-
rísticas de cada vetor;
 O vetor soma resultante será aquele
que fecha o polígono, partindo da
origem do primeiro vetor e chegando
à extremidade do último.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Regra do Polígono

ADIÇÃO DE VETORES

REGRA DO POLÍGONO
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Regra do Polígono

ADIÇÃO DE VETORES

REGRA DO POLÍGONO

 Observe que o vetor soma é a


hipotenusa de triângulo
retângulo de catetos 3 u e 4 u;
 Aplicando o Teorema de Pitágo-
ras, temos que:
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Regra do Polígono

ADIÇÃO DE VETORES

REGRA DO POLÍGONO

“Quando os segmentos orientados que representam os vetores formam um polígono


fechado, ou seja, a extremidade do último segmento orientado coincide com a origem
do primeiro, o vetor soma é chamado de vetor nulo. “
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Regra do Paralelogramo

ADIÇÃO DE VETORES

REGRA DO PARALELOGRAMO

“Essa regra é usada quando os vetores têm a mesma origem e formam um ângulo
entre si. ”
 Tracejar retas paralelas aos dois
vetores;
 O vetor soma resultante parte do
ponto comum até encontrar o ponto
de interseção das retas que foram
tracejadas.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Regra do Paralelogramo

ADIÇÃO DE VETORES

REGRA DO PARALELOGRAMO

Exemplo Prático
Dois vetores, de mesma origem, formam entre si um ângulo de 60°. Sendo os
módulos desses vetores a = 7 u e b = 8 u , qual o módulo do vetor soma?
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operação com Vetores – Casos Particulares

OPERAÇÃO COM VETORES

CASOS PARTICULARES

“Sendo o ângulo formado por dois vetores igual a zero, eles terão a mesma direção e
o mesmo sentido.”
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Casos particulares

OPERAÇÃO COM VETORES

CASOS PARTICULARES

“Se o ângulo entre os vetores é igual a 90°, pode-se calcular o módulo do vetor
resultante R utilizando o Teorema de Pitágoras.”
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Operações com Vetores – Casos Particulares

OPERAÇÃO COM VETORES

CASOS PARTICULARES

“Se o ângulo formado pelos dois vetores é de 180º, eles possuem a mesma direção e
sentidos opostos.”
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Conceito Fundamental de Força

FORÇA

 Na linguagem cotidiana, exercer uma força significa puxar ou empurrar;

 Sempre que uma força atua sob um objeto, ela ocasiona uma variação de
velocidade do mesmo, inserindo-lhe uma aceleração;

 No Sistema Internacional de Unidades, a intensidade da força é especificada na


unidade de Newton (N).
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Conceito Fundamental de Tensão

TENSÃO

 Representa a intensidade da força sobre um plano específico (área);

 No Sistema Internacional de Unidades, a intensidade de tensão é especificada


na unidade de Newton por metro quadrado (N/m²);

 Essa unidade é denominada pascal (Pa);

 Sendo essa unidade muito pequena, comumente nos trabalhos de engenharia


são usados prefixos como quilo (10³), mega (106) e giga (109).
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Tensão Normal

TENSÃO NORMAL

“Intensidade da força por uma unidade de área, que atua no sentido perpendicular a ∆A.”

COMPRESSÃO TRAÇÃO
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Tensão Cisalhante

TENSÃO CISALHANTE

“Intensidade da força por uma unidade de área, que atua no sentido tangente a ∆A.”
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Resistência dos Materiais

EQUILÍBRIO DAS ESTRUTURAS

Profª. Ma. Bruna Tarciana Cavalcante Bezerra


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Conceito Fundamental de Estática

O QUE É ESTÁTICA?

 Quando você pensa na palavra estática já vem a sua cabeça a ideia de que não
existe nenhuma força atuando sobre um determinado objeto imprimindo-lhe
aceleração?

 Estática é um ramo da mecânica responsável por estudar um conjunto de


forças que se equilibra em um determinado sistema.

 Para entendermos o equilíbrio de um corpo, iniciaremos nosso estudo com a


definição de força.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Conceito Fundamental de Força

FORÇA

 É todo agente capaz de provocar uma variação de velocidade em um corpo,


inserindo-lhe uma aceleração;

 Podemos medir a intensidade dessa grandeza física por meio de um


equipamento denominado dinamômetro;

 No Sistema Internacional de Unidades, a intensidade da força é especificada na


unidade de Newton (N).
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Equilíbrio de um Ponto Material

EQUÍLIBRIO DE UM PONTO MATERIAL

“Um ponto material está em equilíbrio quando a resultante de todas as forças que atuam
sobre esse corpo é nula.”

Exercício de Fixação:
A luminária de 80 kg é suportada por duas hastes, AB e BC, conforme mostra a figura. O
sistema presente nessa figura se encontra em equilíbrio. Se a haste AB tem diâmetro de
10 mm e a BC tem diâmetro de 8 mm, determine a tensão em cada uma dessas hastes.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Momento de uma Força em Relação a um Ponto

MOMENTO DE UMA FORÇA

 Caso a atuação de uma dada força em um corpo suscetível possa levá-lo a


adquirir um movimento de rotação e/ou translação, poder-se-á determinar o
momento de tal força;

 O momento de uma força é uma grandeza vetorial cuja intensidade é igual ao


produto entre o módulo F e a menor distância d do suporte da força ao ponto
de rotação;

 O ponto escolhido relaciona-se ao instante de cada força com o intuito de


reconhecer se a força causa no corpo uma rotação no sentido anti-horário ou no
sentido horário.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Exercício de Fixação (Momento de uma Força)

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

Determine o momento resultante das quatro forças que atuam na haste em relação ao
ponto O.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Exercício de Fixação (Momento de uma Força)

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

Determine o momento da força F = 200 N em relação ao ponto A.


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Resistência dos Materiais

EQUILÍBRIO DAS ESTRUTURAS


Resolução de Exercícios

Profª. Ma. Bruna Tarciana Cavalcante Bezerra


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Exercícios

QUESTÃO 01

Os diâmetros das hastes AB e BC são 4 mm e 6 mm, respectivamente. Se a carga vertical


de 8 N for aplicada ao anel em B, determine o ângulo da haste BC de modo que a tensão
em cada haste seja equivalente e o sistema esteja em equilíbrio.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Exercícios

FBC ෍ 𝑭𝒙 = 𝟎 𝑭𝑩𝑪 𝒄𝒐𝒔𝜽 − 𝑭𝑨𝑩 = 𝟎

FAB ෍ 𝑭𝒚 = 𝟎 𝑭𝑩𝑪 𝒔𝒆𝒏𝜽 − 𝟖 = 𝟎

𝟖
8N 𝑭𝑩𝑪 =
𝒔𝒆𝒏𝜽

FBC senθ FBC


𝑭𝑩𝑪 𝒄𝒐𝒔𝜽 − 𝑭𝑨𝑩 = 𝟎

FAB
𝟖 𝟖𝒄𝒐𝒔𝜽
FBC cosθ 𝒄𝒐𝒔𝜽 − 𝑭𝑨𝑩 = 𝟎 𝑭𝑨𝑩 =
𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒔𝒆𝒏𝜽
8N
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Exercícios

𝝉𝑨𝑩 = 𝝉𝑩𝑪
FBC
𝟒𝑭𝑨𝑩 𝟒𝑭𝑩𝑪 𝑭𝑨𝑩 𝑭𝑩𝑪
𝟐 = =
FAB
𝝅 𝒅𝑨𝑩 𝝅 𝒅𝑩𝑪 𝟐 𝒅𝑨𝑩 𝟐 𝒅𝑩𝑪 𝟐

𝟖𝒄𝒐𝒔𝜽 𝟖 𝟖𝒄𝒐𝒔𝜽 𝟖
𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝒔𝒆𝒏𝜽
8N
𝒅𝑨𝑩 𝟐 𝒅𝑩𝑪 𝟐 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝟐 𝟎, 𝟎𝟎𝟔 𝟐

FBC 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝟐
FBC senθ 𝒄𝒐𝒔𝜽 𝟏
= 𝒄𝒐𝒔𝜽 = 𝟐 = 𝟎, 𝟒𝟒
𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝟐 𝟎, 𝟎𝟎𝟔 𝟐 𝟎, 𝟎𝟎𝟔
FAB
FBC cosθ
𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝐜𝐨𝐬 𝟎, 𝟒𝟒 = 𝟔𝟑, 𝟔𝟏°
8N
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Exercícios

QUESTÃO 02

O vaso exposto na figura abaixo encontra-se em equilíbrio e está suspenso sob ação dos
cabos AB e BC. Determine a força que está atuando nos cabos AB e BC, sabendo que o
peso do vaso é 200 N, o ângulo formado entre o cabo AB e o eixo horizontal é 53° e o
ângulo entre o cabo BC e o eixo vertical é 30°.

C
A

B
B
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Exercícios

y 𝑭𝑩𝑪 𝒔𝒆𝒏𝟑𝟎° − 𝑭𝑨𝑩 𝒄𝒐𝒔𝟓𝟑° = 𝟎


C ෍ 𝑭𝒙 = 𝟎
A 𝟎, 𝟓𝟎𝑭𝑩𝑪 − 𝟎, 𝟔𝟎𝑭𝑨𝑩 = 𝟎
FAB FBC
30°
B 𝑭𝑩𝑪 𝒄𝒐𝒔𝟑𝟎° + 𝑭𝑨𝑩 𝒔𝒆𝒏𝟓𝟑° − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎
53°
x
෍ 𝑭𝒚 = 𝟎
200 N 𝟎, 𝟖𝟕𝑭𝑩𝑪 + 𝟎, 𝟖𝟎𝑭𝑨𝑩 − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎

FAB sen 53° FBC cos 30° 𝟎, 𝟔𝟎𝑭𝑨𝑩


𝟎, 𝟓𝟎𝑭𝑩𝑪 − 𝟎, 𝟔𝟎𝑭𝑨𝑩 = 𝟎 𝑭𝑩𝑪 = = 𝟏, 𝟐𝑭𝑨𝑩
FAB FBC 𝟎, 𝟓𝟎
FAB cos 53° FBC sen 30° 𝟎, 𝟖𝟕𝑭𝑩𝑪 + 𝟎, 𝟖𝟎𝑭𝑨𝑩 − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎
200 N
𝟎, 𝟖𝟕 𝟏, 𝟐𝑭𝑨𝑩 + 𝟎, 𝟖𝟎𝑭𝑨𝑩 − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Exercícios

C 𝟎, 𝟖𝟕 𝟏, 𝟐𝑭𝑨𝑩 + 𝟎, 𝟖𝟎𝑭𝑨𝑩 − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎


A

FAB FBC 𝟏, 𝟎𝟒𝑭𝑨𝑩 + 𝟎, 𝟖𝟎𝑭𝑨𝑩 − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎


30°
B
53° 𝟏, 𝟖𝟒𝑭𝑨𝑩 − 𝟐𝟎𝟎 = 𝟎
x
200 N
𝟐𝟎𝟎
𝑭𝑨𝑩 = = 𝟏𝟎𝟖, 𝟕𝟎 𝑵
𝟏, 𝟖𝟒
FAB sen 53° FBC cos 30°
FAB FBC 𝑭𝑩𝑪 = 𝟏, 𝟐𝑭𝑨𝑩 = 𝟏, 𝟐 . 𝟏𝟎𝟖, 𝟕𝟎 = 𝟏𝟑𝟎, 𝟒𝟒 𝑵
FAB cos 53° FBC sen 30°

200 N
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Questões

QUESTÃO 03

Determine o momento da força F = 200 N em relação ao ponto A.


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Questões
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Resolução de Questões

𝟏𝟎𝟎 𝒎𝒎
𝒕𝒈 𝜶 = = 𝟎, 𝟓 𝜶 =26,56°
𝟐𝟎𝟎 𝒎𝒎
𝟎, 𝟏 𝟎, 𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟔, 𝟓𝟔° = 𝟎, 𝟒𝟒𝟕 = 𝒅 = 𝟎, 𝟐𝟐𝟒 𝒎
𝒅 𝒅

𝜷 = 𝟒𝟓 − 𝜶 = 𝟒𝟓 − 𝟐𝟔, 𝟓𝟔 = 𝟏𝟖, 𝟒𝟒°

𝑭𝒚 = 𝑭. 𝒔𝒆𝒏𝜷 = 𝟐𝟎𝟎. 𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟖, 𝟒𝟒° = 𝟐𝟎𝟎. 𝟎, 𝟑𝟏𝟔 = 𝟔𝟑, 𝟑 𝑵

𝑴 = 𝑭𝒚 𝒅 = 𝟔𝟑, 𝟑. 𝟎, 𝟐𝟐𝟒 = 𝟏𝟒, 𝟏𝟖 𝑵. 𝒎


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Resistência dos Materiais

AULA 04 - GEOMETRIA DAS MASSAS

Profª. Ma. Bruna Tarciana Cavalcante Bezerra


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade, Centro de Massa e Centróide

CENTRO DE GRAVIDADE, CENTRO DE MASSA E CENTRÓIDE

 Os conceitos de CENTRO DE GRAVIDADE, CENTRO DE MASSA e


CENTRÓIDE são bem similares e por isso, muitas vezes, são designados para
representar a mesma coisa, uma vez que na prática são originários de um mesmo
princípio;

 Vamos iniciar nossa aula retomando o conceito do TEOREMA DE VARIGNON,


utilizado para desenvolver o conceito de centro de gravidade.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Teorema de Varignon

TEOREMA DE VARIGNON

“O momento da resultante de um sistema de forças coplanares, em relação a um ponto


qualquer de seu plano, é igual a soma algébrica dos momentos parciais das forças
constituintes do sistema em relação ao mesmo ponto.”

Exercício Prático:
O sistema abaixo compõem-se de uma viga sob ação de três forças (F1, F2, F3). Calcule o
momento resultante de tais forças em relação ao ponto O e determine o ponto de ação da
força resultante desse sistema, sabendo que a mesma é igual a -14 N.

F2 = 3 N
O 1m 2m
F1 = 5 N
F3 = 12 N
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Teorema de Varignon

TEOREMA DE VARIGNON

Exercício Prático:
O sistema abaixo compõem-se de uma viga sob ação de três forças (F1, F2, F3). Calcule o
momento resultante de tais forças em relação ao ponto O e determine o ponto de ação da
força resultante desse sistema, sabendo que a mesma é igual a -14 N.
𝑴𝟏 = 𝟎
F2 = 3 N
O
𝑴𝟐 = 𝑭𝟐 𝒅 = 𝟑. 𝟏 = 𝟑 𝑵. 𝒎
1m 2m
F1 = 5 N 𝑴𝟑 = − 𝑭𝟑 𝒅 = −𝟏𝟐. 𝟑 = − 𝟑𝟔 𝑵. 𝒎
F3 = 12 N
𝑴𝑹 = 𝑴𝟏 + 𝑴𝟐 + 𝑴𝟑 = 𝟎 + 𝟑 − 𝟑𝟔 = − 𝟑𝟑 𝑵. 𝒎

𝑴𝑹 = 𝑭𝑹 𝒙𝑮 → −𝟑𝟑 = −𝟏𝟒. 𝒙𝑮 → 𝒙𝑮 = 𝟐, 𝟒 𝒎
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade

CENTRO DE GRAVIDADE

 Considere um sistema constituído de três partículas de pesos P1, P2 e P3;


 Iremos determinar xG desse processo aplicando o TEOREMA DE VARIGNON em
relação ao ponto 0.
y
−𝑷. 𝒙𝑮 = −𝑷𝟏 . 𝒙𝟏 − 𝑷𝟐 . 𝒙𝟐 − 𝑷𝟑 . 𝒙𝟑

𝑷. 𝒙𝑮 = 𝑷𝟏 . 𝒙𝟏 + 𝑷𝟐 . 𝒙𝟐 + 𝑷𝟑 . 𝒙𝟑 P
P2 P1

𝑷𝟏 . 𝒙 𝟏 + 𝑷𝟐 . 𝒙 𝟐 + 𝑷𝟑 . 𝒙 𝟑
𝒙𝑮 = P3
𝑷
0 x2 xG x1 x3 x
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade/Centro de Massa

CENTRO DE MASSA
𝑷𝟏 . 𝒙 𝟏 + 𝑷𝟐 . 𝒙 𝟐 + 𝑷𝟑 . 𝒙 𝟑
𝒙𝑮 =
y
𝑷

𝒎𝟏 . 𝒈. 𝒙𝟏 + 𝒎𝟐 . 𝒈. 𝒙𝟐 + 𝒎𝟑 . 𝒈. 𝒙𝟑
𝒙𝑮 =
𝒎. 𝒈
P P1
P2 𝒎𝟏 . 𝒙𝟏 + 𝒎𝟐 . 𝒙 𝟐 + 𝒎𝟑 . 𝒙𝟑
𝒙𝑮 =
𝒎
P3
𝒎𝟏 . 𝒙𝟏 + 𝒎𝟐 . 𝒙𝟐 + 𝒎𝟑 . 𝒙𝟑
0 x2 xG x1 x3 x 𝒙𝑮 =
𝒎𝟏 + 𝒎𝟐 + 𝒎𝟑
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade/Centro de Massa

CENTRO DE MASSA

EXERCÍCIO PRÁTICO
Determine as coordenadas do centro de massa do sistema de partículas indicado abaixo.
Considerações: m1 = 2 kg, m2 = 3 kg e m3 = 5 kg
y
𝒎𝟏 . 𝒙 𝟏 + 𝒎𝟐 . 𝒙 𝟐 + 𝒎𝟑 . 𝒙 𝟑
𝒙𝑮 =
2 m2 𝒎 𝟏 + 𝒎𝟐 + 𝒎𝟑

1 m3 𝒎𝟏 . 𝒚𝟏 + 𝒎𝟐 . 𝒚𝟐 + 𝒎𝟑 . 𝒚𝟑
𝒚𝑮 =
0 m1 𝒎 𝟏 + 𝒎𝟐 + 𝒎𝟑
1 2 3 4 x

𝟐. 𝟎 + 𝟑. 𝟏 + 𝟓. 𝟒 𝟐. 𝟎 + 𝟑. 𝟐 + 𝟓. 𝟏
𝒙𝑮 = = 𝟐, 𝟑 𝒚𝑮 = = 𝟏, 𝟏
𝟐+𝟑+𝟓 𝟐+𝟑+𝟓
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade de Superfícies Planas

CENTRO DE GRAVIDADE DE SUPERFÍCIES PLANAS (CENTRÓIDE)

xG
xG

h
h a
yG yG yG
xG

a b
b

𝒃 𝒉 𝒂 𝒃 𝒉
𝒙𝑮 = 𝒆 𝒚𝑮 = 𝒙𝑮 = 𝒚𝑮 = 𝒙𝑮 = 𝒆 𝒚𝑮 =
𝟐 𝟐 𝟐 𝟑 𝟑
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade de Superfícies Planas

CENTRO DE GRAVIDADE DE SUPERFÍCIES PLANAS (CENTRÓIDE)


y y

1 2

12 in 12 in

6 in 6 in

x x
8 in 16 in 8 in 16 in
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Centro de Gravidade de Superfícies Planas

CENTRO DE GRAVIDADE DE SUPERFÍCIES PLANAS (CENTRÓIDE)

EXERCÍCIO PRÁTICO
Determine as coordenadas do centro de massa da placa homogênea de espessura
constante, cujas as dimensões são indicadas na figura abaixo.

y
2a

a
2a

3a x
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Resistência dos Materiais

AULA 05 – MOMENTO DE INÉRCIA

Profª. Ma. Bruna Tarciana Cavalcante Bezerra


RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Momento de Inércia

MOMENTO DE INÉRCIA

“Pode-se definir momento de inércia como a resistência que um determinado elemento


oferece ao movimento de rotação.”

y 𝒃. 𝒉𝟑
𝑰=
𝟏𝟐
20 mm
𝟑
𝟏𝟎𝟎. 𝟒𝟎
𝑰𝒙 = = 𝟓, 𝟑𝟑𝒙𝟏𝟎𝟓 𝒎𝒎𝟒
𝟏𝟐
x
20 mm
𝟒𝟎. 𝟏𝟎𝟎 𝟑
50 mm 50 mm 𝑰𝒚 = = 𝟑, 𝟑𝟑𝒙𝟏𝟎𝟔 𝒎𝒎𝟒
𝟏𝟐
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Produto de Inércia

PRODUTO DE INÉRCIA

"O produto de inércia de um elemento de área em relação a um par de eixos é o produto


da área desse elemento por suas coordenadas em relação aos eixos considerados."

𝑱𝒙,𝒚 = 𝒙. 𝒚. 𝒅𝑨
Observação:

 Unidade : cm4, m4, ....


 Sinal: admite sinais positivos e negativos, de acordo com o sinal
do produto das coordenadas.
 O produto de inércia de uma superfície por ser o somatório do
produto dos elementos que a constituem pode resultar em um valor
negativo, positivo ou nulo.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Teorema de Steiner

TEOREMA DE STEINER (Teorema dos Eixos Paralelos)

“Esse teorema nos permite relacionar momentos e produtos de inércia em relação a eixos
quaisquer com momentos e produtos de inércia relativos a eixos baricêntricos, desde que
eles sejam paralelos.”

y'
h/2
x
h/2
x'
b/2 b/2
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Teorema de Steiner

TEOREMA DE STEINER (Teorema dos Eixos Paralelos)


“Esse teorema nos permite relacionar momentos e produtos de inércia em relação a eixos
quaisquer com momentos e produtos de inércia relativos a eixos baricêntricos, desde que
eles sejam paralelos.”
𝑰𝒙′ = 𝑰𝒙 + 𝑨. 𝒅²
y y
𝟐
𝒃. 𝒉³ 𝒉
𝒃. 𝒉𝟑 𝑰𝒙′ = + 𝒃. 𝒉.
𝑰𝒙 = y' 𝟏𝟐 𝟐
𝟏𝟐
h CG h CG 𝒃. 𝒉³ 𝒃. 𝒉³
x 𝑰𝒙′ = +
𝟏𝟐 𝟒
x
𝒉. 𝒃𝟑
𝑰𝒚 = 𝒃. 𝒉³ + 𝟑 𝒃. 𝒉³
𝟏𝟐 x' 𝑰𝒙′ =
𝟏𝟐
b
b
𝟒 𝒃. 𝒉³ 𝒃. 𝒉³
𝑰𝒙′ = =
𝟏𝟐 𝟑
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Teorema de Steiner

TEOREMA DE STEINER (Teorema dos Eixos Paralelos)


“Esse teorema nos permite relacionar momentos e produtos de inércia em relação a eixos
quaisquer com momentos e produtos de inércia relativos a eixos baricêntricos, desde que
eles sejam paralelos.”
𝑰𝒚′ = 𝑰𝒚 + 𝑨. 𝒅²
y y
𝟐
𝒉. 𝒃³ 𝒃
𝒃. 𝒉𝟑 𝑰𝒚′ = + 𝒃. 𝒉.
𝑰𝒙 = y' 𝟏𝟐 𝟐
𝟏𝟐
h CG CG 𝒉. 𝒃³ 𝒉. 𝒃³
h
x x 𝑰𝒚′ = +
𝟏𝟐 𝟒
𝒉. 𝒃𝟑
𝑰𝒚 =
𝟏𝟐 𝒉. 𝒃³ + 𝟑 𝒉. 𝒃³
x' 𝑰𝒚′ =
b 𝟏𝟐
b
𝟒 𝒉. 𝒃³ 𝒉. 𝒃³
𝑰𝒚′ = =
𝟏𝟐 𝟑
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Momento de Inércia

EXERCÍCIO PRÁTICO

Determine as coordenadas do centro de massa e o momento de inércia da figura.

10 in 10 in 10 in
y y y

40 in 40 in 40 in

10 in 10 in 2 10 in
x x x
50 in 50 in 50 in
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Momento de Inércia

𝟏𝟎. 𝟒𝟎 𝟑
𝟐
10 in 𝑰𝒙𝟏 = + 𝟒𝟎𝟎. 𝟑𝟎 − 𝟏𝟔, 𝟏 = 𝟏, 𝟑𝟎𝒙𝟏𝟎𝟓 𝒊𝒏𝟒
y 𝟏𝟐
𝟑
1 𝟓𝟎. 𝟏𝟎 𝟐
𝑰𝒙𝟐 = + 𝟓𝟎𝟎. 𝟓 − 𝟏𝟔, 𝟏 = 𝟔, 𝟓𝟖𝒙𝟏𝟎𝟒 𝒊𝒏𝟒
𝟏𝟐
40 in
𝟑
𝟒𝟎. 𝟏𝟎 𝟐
𝑰𝒚𝟏 = + 𝟒𝟎𝟎. 𝟐𝟓 − 𝟐𝟓 = 𝟑, 𝟑𝟑𝒙𝟏𝟎𝟑 𝒊𝒏𝟒
𝟏𝟐
2 10 in 𝟑
𝟏𝟎. 𝟓𝟎 𝟐
𝑰𝒚𝟐 = + 𝟓𝟎𝟎. 𝟐𝟓 − 𝟐𝟓 = 𝟏, 𝟎𝟒𝒙𝟏𝟎𝟓 𝒊𝒏𝟒
x 𝟏𝟐
50 in

𝟐𝟐. 𝟓𝟎𝟎
= 𝟐𝟓 𝒊𝒏
𝟒𝟎 𝒙 𝟏𝟎 = 𝟒𝟎𝟎 𝟐𝟓
v 𝟑𝟎
v 𝟏𝟎.10v
𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟐. v𝟎𝟎𝟎 𝟗𝟎𝟎 v
𝟓𝟎 𝒙 𝟏𝟎 = 𝟓𝟎𝟎 𝟐𝟓
v 𝟓v 𝟏𝟐.v𝟓𝟎𝟎 𝟐. 𝟓𝟎𝟎
v 𝟏𝟒. 𝟓𝟎𝟎
= 𝟏𝟔, 𝟏 𝒊𝒏
𝟗𝟎𝟎 𝟐𝟐. 𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟒. v𝟓𝟎𝟎 𝟗𝟎𝟎

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