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Reparo Tecidual

Capacidade do organismo de RESTAURAR o tecido lesionado a seu estado original (ou


próximo do original).

A resposta inflamatória inicia o reparo tecidual, não apenas eliminando micróbios e


tecido lesado.

O reparo ocorre por regeneração do tecido lesado e por formação de cicatriz pela
deposição de tecido conjuntivo

Regeneração: tecido é capaz de substituir células lesadas, retornando ao estado normal

Formação de cicatriz: se os tecidos lesados são incapazes de regeneração ou se foram


gravemente lesados, o reparo ocorre por deposição de tecido conjuntivo

O processo de reparo depende:

 Tecido envolvido
 Lesão tecidual:

-Tipo de lesão (?) (acho que profunda ou leve)

-Cronicidade da lesão (Aguda: a agressão cessa ou é


controlada rapidamente, ou crônica: repedidas lesões por
meses, anos...)

O processo de reparação SEMPRE está associado a uma resposta inflamatória tecidual!

1) Agentes lesivos:
a) Físicos: queimaduras, radiação ionizante, traumatismos
b) Químicos: álcool, asbesto/sílica, toxinas
c) Biológico: vírus, bactérias, fungos, protozoários

2) Privação de suprimento sanguíneo


3) Autoimunidade
4) Ablação cirúrgica

Tecido envolvido: a capacidade regenerativa desses tecidos


está relacionada com a capacidade proliferativa

Tecido de divisão contínua (lábeis): (Divisão contínua por toda a vida)


As células desses tecidos são continuamente perdidas e substituídas pela
maturação de células-tronco e por proliferação das células maduras. As
células lábeis incluem as hematopoiéticas na medula ósseas e a maioria dos
epitélio de superfície, como o epitélio estratificado escamoso da pele,
cavidade oral, vagina, colo do útero; o epitélio cúbico dos ductos das
glândulas exócrinas .... (na epiderme, a camada basal aprsenta altas taxas
mitóticas)
Tecidos quiescentes (estáveis): As células desses tecidos são
quiescentes (G zero) e, em seu estado normal, possuem baixa atividade
replicativa. Entretanto, essas células são capazes de proliferar em resposta a
lesão ou perda de massa tecidual. Essas células são hepatócitos,
osteócitos/condrócitos, células musculares lisas (cél da musculatura
detrusora da bexiga pode sofrer hiperplasia e hipertrofia), células endoteliais
vasculares e fibroblastos.
Tecidos permanentes: As células desses tecidos são consideradas
terminalmente diferenciadas e não proliferativas na vida pós-natal. A maioria
dos neurônios e as células musculares cardíacas pertence a essa categoria.
(Células em Gzero, fixas na situação, porque são extremamente
diferenciadas/especializadas.
Células-tronco (progenitoras):

São células imaturas de elevado potencial proliferativo e com capacidade de autorrenovação


e replicação assimétrica ( uma célula-filha entra na via de diferenciação e origina uma célula
madura, enquanto a outra permanece como célula-tronco indiferenciada, retendo sua
capacidade de autorrenovação). A autorrenovação permite às células-tronco manter uma
população funcional de precursores por longos períodos de tempo.

Células-tronco embrionárias (ES): mais indiferenciadas, presente na massa celular


interna do blastocisto.

Células-tronco adultas (teciduais): menos indiferenciada. Seu potencial de linhagem é


limitado á algumas ou todas as células diferenciadas do tecido ou órgão onde são
encontradas. (as células tronco hematopoiéticas não possuem essa limitação, podendo
originar células de linhagem ectodérmica e endodérmica).

Ex: células-tronco do intestino reparam as criptas. Células-tronco estromal reparam vários


tipos de tecidos (miócitos, osteoblastos, condrócitos, adipócitos e cel endoteliais).

(Céulas-tronco podem ser utilizadas na clonagem terapêutica)

Conversão de células somáticas em células pluripotentes: Shinya Yamanaka ->


produção de célula tronco a partir de células somáticas sob a expressão de oncogenes (Oct-
4, c-Myc, Klf4 e Sox2).

Regeneração

Proliferação celular intensa com objetivo de RESTAURAR as estruturas lesionadas sob


o ponto de vista MORFOLÓGICO e FUNCIONAL. Essa regeneração é orientada por fatores de
crescimento (EGF, VEGF...) e depende da integridade da matriz extracelular.
Em mamíferos, pode ocorrer REGENERAÇÃO DE TECIDOS e HIPERPLASIA
COMPENSATÓRIA DE CERTOS ÓRGÃOS.

Em tecidos lábeis (epitélio do trato gastrointestinal) as células lesadas são


rapidamente substituídas por proliferação das células residuais e diferenciação das células-
tronco.

A remoção cirúrgica de um rim induz uma resposta compensatória que consiste em


hipertrofia e hiperplasia das células dos ductos proximais.

Para que haja regeneração e hiperplasia, a trama de tecido conjuntivo residual


precisa estar estruturalmente intacta.

Cicatrização: quando a lesão do tecido é grave ou crônica e resulta em dano às células do


parênquima (...)

Cicatrização refere-se à recuperação das estruturas lesionadas com proliferação


celular + deposição de proteínas da matriz extracelular (colágeno), com formação de cicatriz
(“remendo”).

Há COMPROMETIMENTO MORFOFUNCIONAL do tecido original

(o colágeno preenche a região lesionada, pois o tecido não possui capacidade de


regeneração celular)

Fases do processo de cicatrização:

1) Resposta inflamatória: remove as células mortas/lesionadas e elimina o agente


nocivo. Agente nocivo com pouco potencial lesivo, a resposta inflamatória pode
resultar em dano tecidual mais grave.
2) Proliferação de fibroblastos + neoformação vascular = Tecido de granulação (é
prévia da cicatrização)

Angiogênese: desenvolvimentos de novos vasos a partir de vasos preexistentes.


(Fatores de crescimento: VEGF. Este mobiliza Células Progenitoras Endoteliais e
induz proliferação, diferenciação e migração de céls endoteliais e céls
progenitoras endoteliais).
É imprescindível para uma cicatrização adequada, para vascularização de
tecidos isquêmicos e para o desenvolvimento de neoplasias
3) Síntese e deposição de colágeno
4) Modelamento (aumenta a resistência-> colágenos antagonizam as linhas de força
ao se posicionarem em uma disposição tridimensional que permite que haja
menos colágeno no tecido)

Fibrose: Ocorre em situações de LESÃO CRÔNICA (infecções, reações imunológicas,


etc), quando REPARAÇÃO e DANO TECIDUAIS acontecem CONCOMITANTEMENTE.

Há manutenção de PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO, com contínua síntese e


secreção de matriz extracelular sustentada por fatores de crescimento e citocinas
pró-fibrogênicas.(processo difuso de deposição de matriz) ( deposição excessiva de
colágeno e de outros componentes da matriz extracelular) .

Fibrose -> Deposição de colágeno em doenças crônicas


Exemplode regeneração:

 Regeneração do fígado é por meio de hiperplasia compensatória (para


restaurar o peso, não o lobo retirado).
 Queimadura cutânea de 2º grau
 Hepatite A (aguda): vírus A destrói hepatócitos (infiltrado inflamatório destrói
o vírus)

Exemplos de Fibrose:

 Fígado (vírus C) (crônica): a resposta imunológica é insuficiente na maioria dos


casos. Inflamação crônica -> fibrose hepática
 Lesão renal: necrose tubular aguda e restauração dos túbulos ... (?)
 Infarto agudo do miocárdio: necrose, infiltrado, cicatriz
 Pericardite/Endocardite reumática: válvula fica espessada devido à cicatrização
 Pneumoconiose (asbestose):telhas de amianto (macrófagos não digerem o
amianto, há inflamação crônica e fibrose pulmonar)
 Fibrose induzida na tuberculose

 Cicatrização por primeira intenção: ferida cirúrgica limpa e não infectada


(bordas cooptadas por suturas)
 Cicatrização por segunda intenção: contaminada, as bordas não são regulares
(amplo desnudamento na superfície cutânea)

Macro:

Cirrose hepática:

Fígado com fibrose (muito colágeno) - Lesão e inflamação

Cél. Estrelada --fibroblasto que reside no fígado

Cel. De Kumpfer - produz TGF-Beta (estimula proliferação de cél estrelada)

Regeneração: nódulos - hepatócitos sob processo de contínua proliferação

Cirrose - crônica

Schistossomose: sem nódulo (hepatócito não está proliferando porque não está sendo
agredido). Extremidade das veias mesentéricas  ovos caem na veia e para no fígado. -
fibrose periportal

Pulmão com Tuverculose: inflamação crônica gera fibrose


Coração: Valvulo mitral fibrosada (seria como uma porta empenada-> estenose de valva mitral:
acúmulo de sangue no átrio esquerdo porque na sístole do ventrículo esquerdo, o sangue
passa pela valva, retornando ao átrio esquerdo.

Inflamação crônica- endocardite reumática

Úlcera duodenal

Pancreatite crônica

Queloide (intensidade da cicatrização pode variar entre indivíduos)

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