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4.

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA

– Principal componente: aderência


– Coeficiente de atrito longitudinal:
• CAL = F /R

–Coeficiente de atrito transversal:

• CAT = N /R

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4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA

– Macro-rugosidade:
• Rugosidade geométrica média do revestimento
• Drenagem água superficial
• Mancha de areia
– Micro-rugosidade:
• Inerente ao próprio agregado

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ENSAIO DA MANCHA DE AREIA

 Macro-rugosidade
HS (mm) Macrotextura Indicação

0,20 Muito fina Não utilizar

Velocidade
0,20 a 0,40 Fina
< 80 km/h
Velocidade
0,40 a 0,80 Média
até 120 km/h
Velocidade
0,80 a 1,20 Grosseira
> 120 km/h
• HS = 25 cm3 / S Muito Para zonas
> 1,20
grosseira perigosas
• S = π D2 / 4

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MEDIÇÃO A LASER (MTM): MACRO

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MEDIÇÃO DO ATRITO LONGITUDINAL

 Grip Tester

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MEDIÇÃO DO ATRITO LONGITUDINAL

 Pêndulo Britânico
VRD Classificação
Superfície
< 25
perigosa
25 a 31 Muito lisa
32 a 39 Lisa
40 a 46 Pouco rugosa
Medianamente
47 a 54
rugosa
55 a 75 Rugosa
> 76 Muito rugosa

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MEDIÇÃO DO ATRITO TRANSVERSAL

 SCRIM (Inglaterra)

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FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA

– Espessura da lâmina d’água:

-C = zona de contato  responsável pela aderência


- T = zona de transição
- P = zona de corte ou penetração

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FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA

– Pneumáticos:

- Tipo de carcaça:
- pneus radiais têm vantagem em
relação aos pneus de carcaça diagonal

 Sulcos:
 pneus sulcados têm vantagem em relação aos
pneus lisos

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FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA

 Revestimento:

- Boa Macro: revestimento rugoso

- Boa Micro: revestimento áspero


Esquematização da textura superficial

HS
Macro Micro
CPA

Boa Boa

Boa Má

Má Boa

Má Má

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FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA

 Velocidade:

 Aderência decresce com o aumento da velocidade

 Deslizamento da roda:
 Preferivel roda parcialmente bloqueada ou deslizamento
máximo de 20 %
 Conceito dos freios anti-blocantes (ABS)

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5. AVALIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO
PELO TRÁFEGO

 Parâmetro de Tráfego:
– Número equivalente de operações de um eixo-padrão
– Eixo-padrão nacional:
– Simples de rodas duplas
– Carga de eixo de 18.000 lb (8.170 kgf)

 Volume de Tráfego:
– TMDA – tráfego médio diário anual

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CONFIGURAÇÕES DE EIXOS

 2S2

Eixo tandem duplos

Eixo simples de rodas duplas

Eixo simples de roda simples

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CONFIGURAÇÕES DE EIXOS

 3S3

Eixo tandem triplos

Eixo tandem duplos

Eixo simples de roda simples

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CARGAS MÁXIMAS LEGAIS

Acréscimo Total
Limite Máximo Tolerância de
Permitido Transbordo
Eixo Decreto 62.127 5%
Decreto 62.127 acima desta
art 82 Lei 7.408
art 190 tonelagem

SRS 6,00 0,30 0,50 6,80

SRD 10,00 0,50 1,00 11,50

TD 17,00 0,75 1,50 17,25

TT 25,50 1,275 1,50 28,275

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CLASSIFICAÇÃO DA FROTA CIRCULANTE

 Carro de passeio (CP)


 Ônibus (ON)
 Caminhão (CM)
– Leves
– Médios
– Pesados
– Reboques e semi-reboques

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CLASSIFICAÇÃO DA FROTA DE CARGA
Veículo Eixos Código

Caminhão Rígido SRS + SRD 2C

Caminhão Rígido SRS + TD 3C

Semi-reboque SRS + SRD + SRD 2S1

Semi-reboque SRS + SRD + TD 2S2

Semi-reboque SRS + TD + TD 3S2

Semi-reboque SRS + TD
SRD+ +TT
TT 2S3

Semi-reboque (Bitrem) SRS + TD + TD + TD 3S2S2

Semi-reboque (Tritrem) SRS + TD + TT + TT 3S3S3

Semi-reboque com reboque (Rodotrem) SRS + TD + TD + TD + TD 3S2C4

Caminhão com reboque SRS + SRD + SRD + SRD 2C2

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CONCEITO DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA

f = Np / Ni

• Fatores de Equivalência - AASHTO


Configuração Equação

SRS fSRS = (PSRS/7,77)4,32

SRD fSRD = (PSRD/8,17)4,32

TD fTD = (PTD/15,08)4,14

TT fTT = (PTT/22,95)4,22

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CONCEITO DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA
• Fatores de Equivalência - USACE

Configuração P (tf) Equação

<8 fSRS = 2,0782 10-4 (PSRS)4,0175


SRS ou SRD
>8 fSRD = 1,8320 10-6 (PSRD)6,2542

< 11 fTD = 1,5920 10-4 (PTD)3,4720


TD
> 11 fTD = 1,5280 10-6 (PTD)5,4840

< 18 fTT = 8,0359 10-5 (PTT)3,3549


TT
> 18 fTT = 1,3229 10-7 (PTT)5,5789

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PARÂMETROS DE TRÁFEGO

 Nn = 365 x k x Σ (TDMAi x FVi) onde:


– Nn = parâmetro de tráfego (solicitação do eixo-padrão) no ano
n;
– k = fator que representa a incidência do tráfego na faixa de
projeto (em geral 0,5, para uma rodovia em pista simples com
duas faixas de tráfego);
– FVi = fator de veículo da classe i (efeito combinado de todos os
eixos do veículo, em termos de operações do eixo-padrão);
– TDMAi = tráfego médio diário anual da classe de veículos i no
ano n.

 Tráfego total: Np = Σ Nn

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EXERCÍCIO 1
 a) Dada a contagem bidirecional anual de veículos
comerciais abaixo, calcular o fator de veículos
representativo segundo os critérios da metodologia
AASHTO. Considerar que todos os veículos trafegam
com a carga máxima legal.
Frota Circulante de Veículos

Veículo Quantidade
2C 88.000
3C 112.000
2S2 36.000
2S3 104.000
3S3 24.000
2C2 4.000
3C3 32.000
Total 400.000

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EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO
 Configuração de eixos dos veículos

Quantidade de eixos por veículo


Veículos
SRS SRD TD TT
2C 1 1 - -
3C 1 - 1 -
2S2 1 1 1 -
2S3 1 1 - 1
3S3 1 - 1 1
2C2 1 3 - -
3C3 1 1 2 -

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EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO
 Fator de Equivalência por Eixo

Limite Máximo
Eixo Decreto 62.127 Equação F
artigo 82
SRS 6,00 fSRS = (PSRS/ 7,77)4,32 0,3273

SRD 10,00 fSRD = (PSRD/ 8,17)4,32 2,3944

TD 17,00 fTD = (PTD/ 15,08)4,14 1,6424

TT 25,50 fTT = (PTT/ 22,95)4,22 1,5599

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EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO
 Fator de Veículo

Fator de Veículo
Veículos
SRS SRD TD TT FVi
2C 0,3273 2,3944 - - 2,7217
3C 0,3273 - 1,6424 - 1,9697
2S2 0,3273 2,3944 1,6424 - 4,3641
2S3 0,3273 2,3944 - 1,5599 4,2816
3S3 0,3273 - 1,6424 1,5599 3,5296
2C2 0,3273 3x2,3944 - - 7,5105
3C3 0,3273 2,3944 2x1,6424 - 6,0065

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EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO
 Determinação do fator de veículo representativo da frota

Veículo Quantidade (%) FV’ x (%)/100


2C 88.000 22 0,5988
3C 112.000 28 0,5515
2S2 36.000 9 0,3928
2S3 104.000 26 1,1132
3S3 24.000 6 0,2118
2C2 4.000 1 0,0751
3C3 32.000 8 0,4805
Total 400.000 100 3,4237

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EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO

Ano TDMA Nano Nacumulado


Base (0) 1096 6,85E+05
1 1118 6,98E+05 6,98E+05
2 1140 7,12E+05 1,41E+06
3 1163 7,27E+05 2,14E+06
4 1186 7,41E+05 2,88E+06
5 1210 7,56E+05 3,63E+06
6 1234 7,71E+05 4,41E+06
7 1259 7,87E+05 5,19E+06
8 1284 8,02E+05 5,99E+06
9 1310 8,18E+05 6,81E+06
10 1336 8,35E+05 7,65E+06

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EXERCÍCIO 2
 a) Dada a contagem bidirecional anual de veículos
comerciais abaixo, calcular o fator de veículos
representativo segundo os critérios da metodologia
USACE. Considerar que todos os veículos trafegam com
a carga máxima legal.
Frota Circulante de Veículos

Veículo Quantidade
2C 88.000
3C 112.000
2S2 36.000
2S3 104.000
3S3 24.000
2C2 4.000
3C3 32.000
Total 400.000

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EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO
 Configuração de eixos dos veículos

Quantidade de eixos por veículo


Veículos
SRS SRD TD TT
2C 1 1 - -
3C 1 - 1 -
2S2 1 1 1 -
2S3 1 1 - 1
3S3 1 - 1 1
2C2 1 3 - -
3C3 1 1 2 -

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EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO
 Fator de Equivalência por Eixo

Limite Máximo
Eixo Decreto 62.127 Equação F
artigo 82
SRS 6,00 fSRS = 2,0782 10-4 (PSRS)4,0175 0,2779

SRD 10,00 fSRD = 1,832 10-4 (PSRD)6,2542 3,2895

TD 17,00 fRD = 1,5280 10-6 (PSD)5,4840 8,5488

TT 25,50 fTT = 1,3229 10-7 (PTT)5,5789 9,2998

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EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO
 Fator de Veículo

Fator de Veículo
Veículos
SRS SRD TD TT FVi
2C 0,2779 3,2895 - - 3,5674
3C 0,2779 - 8,5488 - 8,8267
2S2 0,2779 3,2895 8,5488 - 12,1162
2S3 0,2779 3,2895 - 9,2998 12,8672
3S3 0,2779 - 8,5488 9,2998 18,1265
2C2 0,2779 3x3,2895 - - 10,1464
3C3 0,2779 3,2895 2x8,5488 - 20,6650

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EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO
 Determinação do fator de veículo representativo da frota

Veículo Quantidade (%) FV’ x (%)/100


2C 88.000 22 0,7848
3C 112.000 28 2,4715
2S2 36.000 9 1,0905
2S3 104.000 26 3,3455
3S3 24.000 6 1,0876
2C2 4.000 1 0,1015
3C3 32.000 8 1,6532
Total 400.000 100 10,5345

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EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO

Ano TDMA Nano Nacumulado


Base (0) 1096 2,11E+06
1 1118 2,15E+06 2,15E+06
2 1140 2,19E+06 4,34E+06
3 1163 2,24E+06 6,58E+06
4 1186 2,28E+06 8,86E+06
5 1210 2,33E+06 1,12E+07
6 1234 2,37E+06 1,36E+07
7 1259 2,42E+06 1,60E+07
8 1284 2,47E+06 1,84E+07
9 1310 2,52E+06 2,10E+07
10 1336 2,57E+06 2,35E+07

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EXERCÍCIO 3

 Uma cooperativa possui um lote de 100.000 t de soja para


transportar até um terminal de trem. Calcular o número de
solicitações ao eixo-padrão, pela metodologia AASHTO, para o
transporte deste lote considerando-se que:
– a) a frota de caminhões disponível para o transporte rodoviário
seja composta apenas de semi-reboques 2S3 com as cargas
indicadas nas figuras;
– b) a frota de caminhões disponível para o transporte rodoviário
seja composta apenas de semi-reboques 3S2S2 ;
– c) a frota de caminhões disponível para transporte com 2S3
considerando carga máxima legal em todos os eixos;
– d) a frota de caminhões disponível para transporte com 3S2S2
considerando carga máxima legal em todos os eixos.

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EXERCÍCIO 3
 Dados:

GRANELEIRO
2S3

Total
Tara (t) 4,4 4,8 5,7 14,9
Carga total (t) 5,3 10,7 25,9 41,9

GRANELEIRO
3S2S2

Total
Tara (t) 4,6 7,4 5,3 3,3 20,6
Carga total (t) 6,6 16,8 17,5 17,2 58,1

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EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO
 a) Semi-reboque 2S3

Eixos Quantidade FV (AASHTO)


SRS 1 0,1915
SRD 1 3,2073
TD - -
TT 1 1,6658

FV 2S3 5,0646

 Carga máxima transportada = carga total – tara = 41,9 - 14,9 = 27t


 Número de passagens de 2S3 = 100.000 / 27 ≅ 3.704 veículos
 NAASHTO = 3.704 x 5,0646 = 18.759,28 = 1,88x104

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EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO
 b) Semi-reboque 3S2S2

Eixos Quantidade FV (AASHTO)


SRS 1 0,4941
SRD - -
TD 3 1,5639+1,8518+1,7239
TT - -

FV 3S2S2 5,6337

Carga máxima transportada = carga total – tara = 58,1 - 20,6 = 37,5t


Número de passagens de 3S2S2 = 100.000 / 37,5 ≅ 2.667 veículos

N
4
AASHTO = 2.667 x 5,6337 = 15.025,08 = 1,50x10

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EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO
 c) Semi-reboque 2S3 com carga máxima legal

Eixos Quantidade FV (AASHTO)


SRS 1 0,3273
SRD 1 2,3944
TD - -
TT 1 1,5599

FV 2S3 4,2816

Carga máxima transportada = carga total – tara = 41,5 - 14,9 = 26,6t


Número de passagens de 2S3 = 100.000 / 26,6 ≅ 3.759 veículos

N
4
AASHTO = 3.759 x 4,2816 = 16.094,53 = 1,60x10

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EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO
 d) Semi-reboque 3S2S2 com carga máxima legal

Eixos Quantidade FV (AASHTO)


SRS 1 0,3273
SRD - -
TD 3 4,9272
TT - -

FV 3S2S2 5,2545

Carga máxima transportada = carga total – tara = 57 – 20,6 = 36,4t


Número de passagens de 32S2S2 = 100.000 / 36,4 ≅ 2.747 veículos

N
4
AASHTO = 2.747 x 5,2545 = 14.434,11 = 1,44x10

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EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO
 Valores determinados de número de solicitações do eixo-padrão - AASHTO

Veículo Carga indicada Carga máxima legal


2S3 1,88 104 1,60 104
3S2S2 1,50 104 1,44 104

 Comentários sobre os resultados obtidos:


1. À luz dos fatores de equivalência de cargas disponíveis os veículos do
tipo bitrem seriam um pouco menos danosos aos pavimentos do que a
configuração clássica 2S3
2. No entanto, a maior degradação dos pavimentos – deformações
plásticas – contraria esta conclusão. Muito provavelmente os esforços
cizalhantes promovidos pelos cavalos mecânicos, quando somente um
dos eixos do tandem é trator, explicam este efeito mais danoso. Veja-se
o caso das cargas indicadas no enunciado deste exercício – o eixo trator
seria responsável por mover 58,1 tf nas arrancadas e mudaças de
marchas.

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