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AFRO-BRASILEIRA
LABORATÓRIO DE FÍSICA II
RELATÓRIO DE PRÁTICA I
ACARAPE-CE
2016
ELIEZER TIMÓTEO DA SILVA SANHÁ
SOZINHO DOMINGOS USSIVANE
RELATÓRIO DE PRÁTICA I
ACARAPE-CE
2016
RESUMO
Este trabalho é o fruto da prática realizada na primeira aula prática de Física II, ou seja, prática 01,
da disciplina de Laboratório de Física II, o assunto abordado nessa aula é a Força de Atrito, onde
se fez o estudo do comportamento dessa força através da utilização de experimentos para a
determinação de coeficientes de atritos entre diferentes superfícies. Este trabalho traz sob a forma
de relatório acadêmico os dados experimentais, resultados e conclusão extraída da discussão dos
experimentos e procedimentos realizados pelo grupo da prática em questão.
1. Objetivos ................................................................................................................... 4
2. Material ..................................................................................................................... 4
5. Questionário .............................................................................................................. 7
6. Conclusão ..................................................................................................................8
7. Bibliografia .............................................................................................................. 9
1. OBJETIVOS
Estudar o comportamento da Força do Atrito através da sua relação com a Força Normal e da
determinação experimental dos Coeficientes de Atrito.
2. MATERIAL
Bloco de Madeira;
Massas Aferidas;
Dinamômetro de 1N;
Superfície Fórmica da Mesa;
Folha de Papel.
3. INTRODUÇÃO TEÓRICA
O atrito atua entre dois corpos em contato, quando existe movimento relativos ou tendência de
movimento de um dos corpos em relação ao outro mediante a aplicação de uma força ou de forças
exteriores a eles, naturalmente a força de atrito é sempre paralela ao superfície em contato e opõe
ao movimento ou a sua tendência.
A força do atrito Fat é proporcional a força normal N (a força que a superfície faz para segurar um
corpo), isto é, quanto maior for a força normal maior será a força do atrito, essa proporcionalidade
entre essas forças é representada por uma constante que é chamada de Coeficiente de Atrito µ.
Esses coeficientes se traduzem em: Coeficiente de Atrito Estático µe, é determinado quando as
superfícies em contato estão prestes a entrar em movimento relativo, ou seja, para o movimento
acontecer é preciso a que a Força Aplicada F ao corpo supere a Força de Atrito Estático (Fate)
entre superfície em contato entre os corpos; e Coeficiente de Atrito Cinético µc, esse coeficiente
faz-se presente no momento que as superfícies em contato apresentam movimento e o seu produto
com a força normal N é a Força de Atrito Cinético (Fatc). O µe geralmente é maior que µc,
consequentemente a Fate tende a ser maior a Fatc.
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4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Foi realizado dois procedimentos experimentais: o primeiro foi estudar a relação entre a força de
atrito e a normal e o segundo procedimento experimental foi a determinação dos coeficientes de
atrito estático e cinético.
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Força Normal (N)
Madeira/S. Fórmica da Mesa Fatemax (N) Borracha/S. Fórmica da Mesa
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Foi verificado se a força de atrito estático máximo depende da área do contato.
Superfície Superfície
Fatemax (N) Fatc (N) µe µc
do Bloco do Plano
0,15 0,12 0,17 0,13
Madeira Fórmica 0,15 0,12 0,17 0,13
0,15 0,12 0,17 0,13
0,17 0,15 0,19 0,16
Madeira Papel 0,17 0,15 0,19 0,16
0,16 0,15 0,18 0,16
0,45 0,43 0,50 0,47
Borracha Papel 0,45 0,43 0,50 0,47
0,45 0,43 0,50 0,47
0,32 0,31 0,35 0,34
Borracha Fórmica 0,32 0,31 0,35 0,34
0,32 0,31 0,35 0,34
Tabela 4.2.1: determinação dos coeficientes de atrito.
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5. QUESTIONÁRIO
5.1. – Dê exemplos, pelo menos dois, onde o atrito é necessário.
R: O atrito é necessário no sistema de transporte terrestre, desde o caminhar até os automóveis.
O atrito permite que as pessoas caminhem e, uma vez já em movimento, o atrito permite que
você altere tanto sua rapidez quanto sua orientação.
5.2. - Dê exemplos, pelo menos dois, onde o atrito deve ser minimizado.
R: O atrito é minimizado para garantir a funcionalidade de máquinas e motores, os patinadores
artísticos minimizam o atrito polindo a pista de patinação para assim obter melhores
resultados.
5.3. – Por que os pneus aderem melhor ao solo em uma estrada plana horizontal do que em
uma estrada inclinada?
R: O que influência no atrito para uma estrada plana ou inclinada mesmo o atrito sendo o
mesmo para as superfícies, é que a força normal é perpendicular à superfície plana e a força
normal é o peso do automóvel, porém na estrada inclinada existe um ângulo de inclinação que
atua no sistema. No Plano inclinado a normalmente tem o mesmo módulo que a componente
Y do peso: N = m.g.Cosθ. Este ângulo reduz em muito a força normal e consequentemente a
força de atrito entre o solo e o automóvel.
5.4. – Suponha um automóvel com tração dianteira, parado e que inicia um movimento para
direita. Qual a orientação das forças de atrito sobre as rodas do mesmo (dianteiras e
traseiras)? Justifique a orientação destas forças e indique se se trata de atrito estático ou
cinético.
R: O automóvel com tração dianteira vai se mover para a direita com atrito em todas as rodas.
As rodas dianteiras aplicam no solo uma força no sentido da direita para a esquerda, o solo
por sua vez aplica no pneu uma força de atrito da esquerda para a direita. A roda traseira
aplica no solo uma força de esquerda para direita, o solo responde aplicando no pneu uma
força de atrito da direita para esquerda. A força máxima de atrito estático ocorre quando o
automóvel está na iminência de movimento, a presença de força de atrito cinético só dará
quando o automóvel está em movimento.
5.5. – O coeficiente de atrito estático pode ser determinado experimentalmente utilizando-se
um plano inclinado com inclinação variável. O procedimento consiste em colocar o bloco
sobre o plano inclinado e fazer com que a inclinação aumente continuamente, a partir da
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horizontal. Verifica-se que, para um certo ângulo θ1, o bloco, que se achava antes em
repouso, começa a escorregar. Mostre que o coeficiente de atrito estático é dado por:
μe = tg θ1
R: Sendo que o plano inclinado está parado decompomos as forças que atuam nos respectivos
eixos (vertical y e horizontal x):
Sendo,
Fx=F Senθ1 - Fat e Fy=F - F Cosθ1
Fx = mg . Senθ1 - Fat => mg . Senθ1 = Fat
Fy = N – mg . Cosθ1 => N = mg. Cosθ1
Sabendo que Fate= µe . N
mg. Senθ1 = µe .mg . Cosθ1
µe= mg . Senθ1/ mg . Cosθ1
µe= Senθ1/Cosθ1
µe = tgθ1
5.6. – Os aerofólios colocados na traseira dos carros de corrida são projetados de modo que
o ar, ao fluir pelos mesmos, exerça uma força para baixo. Isso ajuda ou não no
desempenho dos carros? Justifique.
R: Os aerofólios estabilizam os carros de corrida, sobretudo nos momentos de fazerem curvas
em altas velocidades, isto é, para ficarem colados no chão nesses momentos, então por essa
estabilidade que fornece aos carros de corrida constitui uma ajuda importante para o
desempenho desses carros.
6. CONCLUSÃO
Através desses experimentos, pode-se concluir que a relação da força de atrito e a força normal, se
baseia no seguinte quanto maior for a força normal maior será a força do atrito, viu-se também que
o coeficiente do atrito estático é geralmente maior que o coeficiente de atrito cinético, pelo
experimento realizado pode-se concluir que a força do atrito depende da área de contato entre as
superfícies, ou seja, quanto maior for a área de contato maior será a força do atrito e também
conclui-se que a força de atrito depende muito dos tipos de materiais em contato.
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7. REFERÊNCIAS
CABRAL, Fernando; LAGO, Alexandre. Física. V1. São Paulo: Editora Habra, 2004.
TIPLER, Paul Allen. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânico, Oscilações e Ondas. V1.
6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhGkAI/experimento-forca-atrito