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ATOS PROCESSUAIS
Classificação dos atos das partes e do órgão jurisdicional.
- Os atos processuais são voluntários, mas apenas no sentido de que sua realização
depende da vontade – e não do conteúdo acrescido por um ato de vontade; o sujeito
limita-se a escolher entre praticar ou não o ato, não lhe deixando na lei margem de
liberdade para a escolha dos efeitos deste.
2.1 Atos dos órgãos judiciários (juiz e auxiliares) e atos das partes
2.1.1 Atos do Juiz - são de duas categorias: a) provimentos; b) atos reais (ou materiais)
a) Provimentos = são os pronunciamentos do juiz no processo, expressões verbais ou
escritas de seu pensamento. Elas contêm, conforme o caso, a decisão sobre alguma
pretensão de uma das partes ou a determinação de providências a serem realizadas.
Segundo sua influência sobre a causa, os provimentos serão finais ou interlocutórios.
- provimentos finais: consistem em decidir a causa, impedindo que o juiz volte a se
pronunciar sobre ela, salvo casos excepcionais (art.º 494 NOVO CPC);
• com julgamento do mérito;
• sem julgamento do mérito;
b) Atos reais (ou materiais): não tem, como os precedentes, qualquer caráter de resolução
ou determinação. São das seguintes espécies;
• instrutórios – realizar inspeções em pessoas ou coisas, ouvir alegações dos
procuradores das partes etc.
• de documentação - assinar folhas finais e rubricar páginas
b) dispositivos – aqueles por meio dos quais se abre mão, em prejuízo próprio (ou
seja, por meio dos quais se dispõe), de determinada posição jurídica processual
ativa, ou mesmo da própria tutela jurisdicional: desistência do processo, renuncia
ao direito etc;
◦ complexos: audiência (reunião do juiz com os advogados das partes, com o MP,
testemunhas, etc.) e sessão (reunião dos órgãos colegiados de jurisdição
superior)