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1
INTRODUÇÃO
MÓDULO SIAPE
FOLHA DE PAGAMENTO
2
TRANSAÇÕES
(principais)
Esta transação perdeu sua eficácia com a divulgação do COMUNICA GERAL Nº.
498019, TRANSMITIDO EM 16/02/06, no qual libera, para as consignatárias, o acesso as
fichas financeiras dos consignados para fins de desconto em folha de pagamento.
3
Atualiza Informações Pensionista
4
PORTARIA Nº 233, DE 5 DE AGOSTO DE 2005
D.O.U., 08/08/2005
5
Atualiza Informações Servidor
6
FPCLPAGTO: efetuar o cálculo on-line (na tela) do pagamento do servidor
para fins de conferência em tempo real de atualizações efetuadas.
7
Atualização Suplementar Interna
ATUASUPLIN: Opção desenvolvida para substituir a folha suplementar no
tocante ao pagamento de servidor excluído ou servidor / aposentado com
ocorrência que exclui de pagamento, bem como beneficiários de pensão civil,
conforme teor do comunica nº 504413, transmitido em 14set2006 e alterações
posteriores.
SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________
DATA: 14SET2006 HORA: 15.24.01 USUARIO: INGRID
ORGAO : 20113 - MP
DESTINATARIO:
TODAS AS UORGS DO SISTEMA
ingrid.cunha@planejamento.gov.br
max.martins@planejamento.gov.br
ricardo.liberal@planejamento.gov.br
ATS
JOSE PEREIRA DE SOUSA FILHO
CHEFE DA DIFOL
MAURO ALOÍZIO GALVAO DE SOUZA
COORDENADOR-GERAL CODEP/DASIS/SRH/MP
JULIO CESAR GOMES LARRATEA
DIRETOR DASIS/SRH/MP
8
__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS ___________
DATA: 15OUT2007 HORA: 10.09.02 USUARIO: INGRID
ORGAO : 20113 - MP
DESTINATARIO:
TODAS AS UORGS DO SISTEMA
T E X T O
SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS,
DIFOL/CODEP/DASIS/SRH/MP
9
FPCLPSUPIN: utilizada para efetuar cálculo da suplementar interna para
verificar os cálculos de pensionista civil.
DIRF
10
FPEMDEPEN -> DEPENDENTE I.R. - SERVIDOR
FPEMDESPME -> DESPESAS MEDICO-ODONTO-HOSP.
FPEMDIARIA -> DIARIAS E AJUDAS DE CUSTO
FPEMIRRF -> IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
FPEMPENSAL -> PENSAO ALIMENTICIA
FPEMPISPAS -> REND. PASEP/CPMF/INDENIZACAO
FPEMPI65 -> PROVENTO INATIV. 65 ANOS SERV
FPEMPREVOF -> CONTRIB. PREVIDENCIA OFICIAL
FPEMPREVPR -> CONTRIB. PREVIDENCIA PRIVADA
Definição
Mnemônico: EMITSUPLEM
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MOVIMENTACAO FINANCEIRA
Operação básica do módulo de folha de pagamento. Permite a inclusão,
alteração ou exclusão de rubricas de rendimentos ou descontos.
DADOS DA RUBRICA
Código da Rubrica:
Formato: 05 posições
Campo numérico
Seqüência:
0 processo de cálculo do sistema
1 a 9 utilização pelo usuário
Operação:
I inclusão
A alteração
E exclusão
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CODIFICAÇÃO DE RUBRICA:
PARAMETRIZAÇÃO DE RUBRICA
Ferramenta que o SIAPE disponibiliza ao usuário objetivando otimizar e
racionalizar o CÁLCULO de parcelas não automáticas. Cada assunto de
CÁLCULO possui uma base pré-determinada pelo sistema, que atua como
parametrização para CÁLCULO de parcelas, podendo ser conjuga ainda com
frações, percentuais, pontuação, sistemática e outras rubricas.
Fração:
Formato: 06 posições
Campo numérico
Operacionalização: o numerador e o denominador da fração
utilizada para o cálculo da rubrica
Ex.: 027/030 – vinte e sete trinta avos)
Percentual:
Formato: 05 posições
Campo numérico
Operacionalização: informação do percentual utilizado para o
cálculo da rubrica.
Exemplo:
0,5% Informar 00050
7% Informar 00700
28,86% Informar 02886
100% Informar 10000
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Sistemática:
Definição: é o código que identifica uma sistemática de
cargo/emprego ou de função gratificada/cargo comissionado. Deve ser
numérico ou alfabética (D e E) para sistemática de cargo/emprego ou alfabético
para sistemática de funções (A, B e C).
Seu preenchimento está condicionado a exigência feita por
determinados assuntos de CÁLCULO.
Formato: 01 posição
Campo alfanumérico
Nível salarial
Formato: 09 posições
Campo alfanumérico
Exemplos: 8/NSAIII
C/DAS1012
C/FGR0001
14
Pontuação/minuto
Formato: 05 posições
Campo numérico
Operacionalização: preenchimento pontuação/minutos do servidor
para efeito de cálculo de gratificação ou adicional, estando condicionado a
determinados assuntos de cálculo.
Rubrica para cálculo
Formato: 05 posições
Campo numérico
- para assunto de cálculo 26: rubrica para cálculo deve constar na ficha
financeira do servidor, ser de rendimento, estar em seqüências de 1 a 5, e não
estar parametrizada para os assuntos de cálculo 05, 07, 14, 15,18, 20 e 35, vez
que o sistema não considera para o cálculo a referida rubrica.
15
ASSUNTOS DE CÁLCULO PARAMETRIZADOS
(mais utilizados)
ASSUNTO DE CÁLCULO 01
Para o cálculo de rubricas que tem como Base de cálculo: o nível salarial
do cargo do servidor (vencimento/provento/subsídio), acrescido da
complementação do salário mínimo, quando for o caso.
Ex: função
ASSUNTO DE CÁLCULO 03
Para o cálculo de rubricas que tem como Base de cálculo: o nível salarial
de determinado cargo/emprego ou função / cargo comissionado, não
necessariamente aqueles cadastrados para o servidor.
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a partir da parametrização, calcula buscando o valor na tabela. Não é
considerada a complementação do salário mínimo.
Ex: pagamento do art. 193 da Lei nº. 8.112/90, calculada com base na FGR1;
gratificação de desempenho (institucional), diferença individual, associação,
substituição e outros quando se estabelece um percentual sobre determinado
nível
ASSUNTO DE CÁLCULO 04
ASSUNTO DE CÁLCULO 05
Exemplo:
Utilizado apenas para o cálculo da pensão alimentícia
ASSUNTO DE CÁLCULO 06
17
servidor nas seqüências de 0 até 9, a exceção dos auxílios alimentação e
transporte e do benefício pré-escolar.
ASSUNTO DE CÁLCULO 08
Para o cálculo de rubricas que tem como base o valor do salário mínimo
vigente no mês de pagamento, de acordo com o valor da tabela de constantes
legais – diversas.
ASSUNTO DE CÁLCULO 15
ASSUNTO DE CÁLCULO 19
ASSUNTO DE CÁLCULO 20
Ex: Pode ser utilizado para o cálculo do 13º salário ou vantagem do art. 184
(aposentados) e PA.
18
ASSUNTO DE CÁLCULO 21
ASSUNTO DE CÁLCULO 26
ASSUNTO DE CÁLCULO 35
ASSUNTO DE CÁLCULO 38
ASSUNTO DE CÁLCULO 40
ASSUNTO DE CÁLCULO 44
ASSUNTO DE CÁLCULO 47
19
PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL
- Art. 183, da Lei nº 8.112/90
- Lei nº 8.647/93
Base de cálculo:
Ativo:
PSS = soma das rubricas c/incidência * 11%
Aposentado / pensionista:
PSS = soma das rubricas c/incidência – Teto Previdenciário * 11%
PSS = 509,12
20
2. * Cálculo do PSS para aposentado / pensionista (EST02/NES93):
PSS = (BC – (verificar no mês em referência qual o valor vigente do teto previdenciário) *
11%
Onde:
Assim:
PSS = 2.274,20 – 2.508,32 = - 234,12 (valor está dentro da faixa de isenção, portanto, não
haverá desconto de PSS)
21
HISTÓRICO DAS ALÍQUOTAS DE DESCONTO DO PSS
JULHO - 1994
Faixa Salarial – 1 - 102,92 – 9%
Faixa Salarial – 2 - 205,78 – 10%
Faixa Salarial – 3 - 341,91 – 11%
Faixa Salarial – Acima - 12%
JANEIRO – 1995
Faixa Salarial – 1 - 180,54 – 9%
Faixa Salarial – 2 - 413,34 – 10%
Faixa Salarial – 3 - 657,77 – 11%
Faixa Salarial – 4 - Acima - 12%
22
HISTÓRICO RECOLHIMENTO PSS SERVIDOR AFASTADO
Legislação:
MP 71/2002
Lei nº 10.667/2003
Lei nº 10.887/2004
Orientação Normativa SRH/MP 3/2002
Comunica 496511/2006
Comunica nº 496613/2006
DESTINATARIO:
TODAS AS UORGS DO SISTEMA
TECLE 'ENTER' PARA CONTINUAR, 'PA1' PARA SAIR OU 'PA2' PARA RETORNAR
23
JULIO CESAR GOMES LARRATEA
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ADMINIST. DE SISTEMAS DE INFORMACAO DE RH
VLADIMIR NEPOMUCENO
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RELACOES DO TRABALHO
DESTINATARIO:
TODAS AS UORGS DO SISTEMA
TECLE 'ENTER' PARA CONTINUAR, 'PA1' PARA SAIR OU 'PA2' PARA RETORNAR
SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS,
24
IMPOSTO DE RENDA
- Lei nº 4.506/64
- Decreto nº. 3000/99 (define os contribuintes do IR, bem como o que compõe
a base tributável para desconto do mesmo).
- Lei nº 11.482/2007 divulga a tabela progressiva mensal para o ano-calendário
compreendido entre os exercícios de 2007 a 2010.
Base de cálculo:
Ativo:
Aposentado / pensionista
- Rubricas com incidência
- Dedução de valor por dependente (se houver)
- Dedução do desconto PSS
- Dedução do desconto de PA (se houver)
- Dedução > de 65 anos (se for o caso)
Exemplos práticos
IR = BC – VR. DEDUÇÃO P/DEPENDENTES (SE HOUVER) – PSS – (VR. DEDUÇÃO > DE 65 ANOS, SE
HOUVER)
Onde:
Somatório da BC:
Cálculo do IR:
25
__ SIAPE,FOLHA,CONSSERV,FPCOFICHAF ( FICHA FINA SERVIDOR 1989/ATUAL )_________
DATA: HORA: 10:18:13 USUARIO: PRODUCAO
ORGAO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004
ORGAO SOLICITADO: 20113 - MP MES PAGAMENTO : JUL2004
Observações:
2) BC = base de cálculo;
26
b) Calcula-se a PA, levando em conta o valor de IR encontrado:
27
PENSÃO ALIMENTÍCIA
- Tratado no Módulo de Pensão Alimentícia no SIAPENET
Base de cálculo:
Operacionalização:
Acesso: www.siapenet.gov.br
Rubricas PA: 97523, 97524,
Rubricas PA: 97527, 97528,
Assuntos de cálculo: 05, 06, 08, 21, 26, 44 e 47
Prazo: enquanto durar a decisão
Orientações:
28
PA = {(SOMATÓRIO DAS RUBRICAS COM INCIDÊNCIAS) – PSS - IR}
} * % de desconto
b) Calcula-se a PA:
Observações:
1) Estão fora do cálculo da PA os Auxílios Alimentação, Transporte, a CPMF e o
Auxílio Pré-escolar; e
2) Para o assunto de cálculo 05 não descontar valores referentes a PSS e IR,
calcular a PA sobre a base de cálculo bruta do servidor/aposentado/pensionista.
29
ABATE-TETO CONSTITUCIONAL
- inciso XI, Art. 37, da CF/88
- Lei 8852/ 84
- art. 10, Lei 9.624/98
Base de cálculo:
- o sistema fará uma busca, por CPF, de todos os vínculos como servidor /
aposentado / pensionista;
ATENCIOSAMENTE,
30
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
o
Art. 1 O subsídio mensal de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48,
inciso XV, da Constituição Federal, será de R$ 21.500,00 (vinte e um mil e quinhentos reais) a
o
partir de 1 de janeiro de 2005.
o o o
Art. 2 O caput do art. 2 da Lei n 8.350, de 28 de dezembro de 1991, passa a vigorar
o
com a seguinte redação a partir de 1 de janeiro de 2005:
o
"Art. 2 A gratificação mensal de Juízes Eleitorais
corresponderá a 18% (dezoito por cento) do subsídio de Juiz
Federal." (NR)
o o
Art. 3 A partir de 1 de janeiro de 2006, o subsídio mensal de Ministro do Supremo
Tribunal Federal será de R$ 24.500,00 (vinte e quatro mil e quinhentos reais) e a gratificação
mensal de Juízes Eleitorais corresponderá a 16% (dezesseis por cento) do subsídio de Juiz
Federal.
o
Art. 4 As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas aos órgãos do Poder Judiciário da União.
o
Art. 5 A implementação do disposto nesta Lei observará o disposto no art. 169 da
o
Constituição Federal e as normas pertinentes da Lei Complementar n 101, de 4 de maio de
o
2000, com efeitos financeiros a partir de 1 de janeiro de 2005.
o
Art. 6 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
o o
Brasília, 26 de julho de 2005; 184 da Independência e 117 da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Márcio Thomaz Bastos
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 27.7.2005.
31
Exemplo do cálculo do Abate-Teto
TC = teto constitucional
BC1 = base de cálculo do vínculo 1
BC2 = base de cálculo do vínculo 2
Exemplo:
32
VÍNCULO 1:
33
cálculo do teto (vínculo 2)
VÍNCULO 2:
MATR BENEFICIARIO : -
IDENTIFICACAO UNICA:
MATR INSTITUIDOR : 1208447 - CELIA PINTO DA SILVA
MES/ANO SOLICITADO : JUN2004 NASCIMENTO: 03SET1938 DEPENDENTE: IR: 00
------------------------------------------------------------------------------
R/D RUBRICA SEQ. MES/ANO PRAZO VALOR
PARAMETROS ASS. PERC. FRACAO
------------------------------------------------------------------------------
R 00597 PENSAO COMPLEMENTAR - CIVIL 0 27.485,83
R 00599 ADIANT.GRAT.NAT.BENEF.PENSAO 0 9.557,59
34
AUXÍLIO-TRANSPORTE
- Lei nº. 7.418/85
- Decreto nº. 95.247/87 (regulamenta a Lei nº. 7.418/85)
- Decreto nº. 2.880/98 (altera o Decreto nº. 952.47/87)
- MP nº 2.165/2001 (original MP 1.783) institui o auxílio-transporte em pecúnia
- Comunica nº 523249 de 17jul2008
Base de cálculo:
COMUNICA DIVULGADO
35
DOCUMENTO DE SOLICITACAO DE ALTERACAO DE FERIAS COM DATA DE
EXPEDIÇÃO ANTERIOR AO INICIO DO GOZO DE FÉRIAS, E CUJO
REGISTRO NAO FOI POSSIVEL REALIZAR NO SISTEMA EM VIRTUDE DE
FECHAMENTO PARA O PROCESSAMENTO DA FOLHA) O SISTEMA EFETUARAH
AUTOMATICAMENTE OS AJUSTES, DESDE QUE OS ACERTOS TENHAM SIDO
GERADOS AUTOMATICAMENTE.
ATENCIOSAMENTE,
ATENCIOSAMENTE.
36
JULIO CESAR GOMES LARRATEA
DIRETOR DASIS/SRH/MP
DESTINATARIO:
TODAS AS UORGS DO SISTEMA
T E X T O
ATS
DIFOL/CODEP/SRH/MP
37
AUXILIO-NATALIDADE
Base de cálculo:
Operacionalização:
Rubrica: 00121
38
SUBSTITUIÇÃO
Atenciosamente,
SÉRGIO E. A. MENDONÇA
Secretário de Recursos Humanos/MP
39
Base de cálculo:
Operacionalização:
Rubrica: 00024
Seqüência: 6a9
Prazo: 001 (salvo se ocorrer a vacância do titular,
item 5, do Ofício-Circular nº. 1)
40
GRATIFICAÇÃO NATALINA
- Decreto nº 2.310/86
- Artigo 64, da Lei nº. 8.112/90
Recálculo:
Mês de dezembro.
ORIENTAÇÕES:
41
Assunto: Gratificação Natalina – incidência para adicional noturno e pagamento de
hora extra
DESPACHO
Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração
a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo
ano.”
6. O servidor que na forma definida pelo art. 38 da Lei nº 8.112, de 1990, alterado
pela Lei nº 9.527, de 1997, estiver exercendo cargo ou função de direção ou chefia
ou de Natureza Especial, perceberá gratificação natalina considerando-se a
remuneração percebida no mês de dezembro, conforme opção nos termos do
referido diploma legal.
42
titular, a partir do primeiro dia de efetivo exercício. Tendo o exercício da
substituição ocorrido no mês de dezembro, o cálculo de gratificação natalina levará
em conta a opção remuneratória manifestada pelo servidor na condição de
substituto.
Operacionalização:
43
FÉRIAS ANTECIPADAS
Base de cálculo:
Operacionalização:
Rubrica: 00073
44
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E DE
IRRADIAÇÃO IONIZANTE
RAIO-X
45
Operacionalização:
Rubricas:
Base de cálculo:
46
ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
inciso IV; da Constituição Federal,
DECRETA:
Art. 1º 0 pagamento do adicional por serviço extraordinário previsto no art. 73, da Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, será efetuado juntamente com a remuneração do
mês em que ocorrer este serviço.
Art. 3º A duração do serviço extraordinário não excederá a duas horas por jornada de
trabalho, obedecidos os limites de quarenta e quatro horas mensais e noventa horas
anuais, consecutivas ou não.
Parágrafo único. 0 limite anual poderá ser acrescido de quarenta e quatro horas,
mediante autorização da Secretaria da Administração Federal (SAF/PR), por solicitação do
órgão ou entidade interessado.
ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim
47
Decreto no 3.406, de 6 de abril de 2000.
DECRETA :
"Art. 3o ............................................................
§ 1o O limite anual poderá ser acrescido de quarenta e quatro horas, mediante autorização
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por solicitação do órgão ou entidade
interessado.
48
PENSÃO CIVIL
- Lei nº 8.112/90;
- Emendas Constitucionais nºs 41/2003 e 47/2005
TIPO
DATA DO ÓBITO PARIDADE CÁLCULO
PENSÃO
Integral. Última
PLENA Art. 7º da
Ocorrido até 31.12.03 remuneração da atividade 13
EC 41/03
ou provento.
Ocorrido após 01.01.04 até
Última remuneração da 51
19.02.04 SEM PARIDADE
atividade ou provento.
Operacionalização:
Rubrica: 00596
Tipo 13: cálculo automático
Tipo 51: valor informado, sem parametrização e sem prazo.
- Resultado 1 + resultado 2 = PC
49
AJUDA DE CUSTO
- Art. 53, da Lei nº 8.112/90
- Art. 54, da Lei nº 8.112/90
- Decreto nº 4004/2001
- Decreto nº 4.063/2001
Base de cálculo:
Operacionalização:
Rubrica: 00112
50
LICENÇA INCENTIVADA
- art. 31 da MP nº 1.917/99
- Portaria Normativa SRH/MP 7/1999
Base de cálculo:
(...)
Art. 22. Para fins de cálculo da indenização do PDV, considera-se como
remuneração mensal o vencimento básico acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer
vantagens, inclusive as pessoais e as relativas à natureza ou ao local de trabalho,
excluídos:
I - o adicional pela prestação de serviço extraordinário;
II - o adicional noturno;
III - o adicional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercício de atividades
penosas;
IV - o adicional de férias;
V - a gratificação natalina;
VI - o salário-família;
VII - o auxílio-natalidade;
VIII - o auxílio-alimentação;
IX - o auxílio transporte;
X - o auxílio pré-escolar;
XI - as indenizações;
XII - as diárias;
XIII - a ajuda de custo em razão de mudança de sede; e
XIV - o custeio de moradia.
§ 1° Fica excluída, ainda, do conceito de remuneraç ão a que se refere o caput
deste artigo a retribuição pelo exercício de função ou cargo de direção, chefia ou
assessoramento.
§ 2° As vantagens incorporadas à remuneração do servidor em virtude de
determinação judicial somente serão computadas, para fins de cálculo da
indenização do PDV, quando decorrentes de decisão judicial transitada em
julgado, observadas, em qualquer caso, as exclusões previstas neste artigo.
§ 3° A remuneração mensal não poderá exceder, a qualquer título, o valor devido,
em espécie, aos Ministros de Estado, nos termos da Lei n° 8.852, de 4 de fevereiro
de 1994.
Operacionalização:
Rubrica: 00983
51
AUXILIO-RECLUSÃO
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E
GESTÃO
PARECER/MP/CONJUR/SMM/Nº 0390 - 3.21 / 2008
PROCESSO nº: 25000.111704/2007-12
INTERESSADO: SONIA DE JESUS SANTOS
EMENTA: CONSULTA. CONCESSÃO DE AUXÍLIORECLUSÃO.
A RENDA A SER AFERIDA PARA OS FINS DO ARTIGO 13 DA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº20, DE 1998, ÉA DOS DEPENDENTES DO SERVIDOR,
TENDO EM VISTAQUE SE TRATA DE BENEFÍCIO INSTITUÍDO EM FAVOR DASUA
FAMÍLIA. NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DO ARTIGO 24 DA INSTRUÇÃO
NORMATIVA SEAP/MOG Nº 5, DE 28/04/1999.
52
de que a renda a ser aferida é a dos dependentes do servidor e não a da sua
remuneração, o Acórdão do Plenário do Tribunal de Contas da União de n.º294/2004,
e a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios nos autos do
Processo n.º2004.0110414338APC, publicada no DJU de 15/03/2007.
4 - Com efeito, a doutrina1 tem entendido que o benefício de auxílio-reclusão, previsto
no artigo 185, inciso II, alínea “c” da Lei n.º8.112, de 1990, atende a diversos
comandos constitucionais, sendo um deles o do art. 226 da CF, o qual prevê “especial
proteção” à família por parte do Estado.
5 - Na lição sempre atual do mestre Mozart Victor Russomano: “a situação do
dependente do recluso ou detento, a maioria das vezes é de verdadeira angústia. Se
não bastassem os tormentos psicológicos da prisão do chefe de família e arrimo do
lar, a eles se somam as preocupações econômicas da sobrevivência pessoal.O
criminoso, recolhido à prisão, por mais deprimente e dolorosa que seja sua posição,
fica sob responsabilidade do Estado. Mas, seus familiares perdem o apoio econômico
que o segurado lhes dava e, muitas vezes, como se fossem os verdadeiros culpados,
sofrem a condenação injusta de gravíssimas dificuldades”.
6 - Dentro do Plano de Seguridade Social do servidor, sua família é protegida tanto
pela concessão do benefício de auxílio-reclusão quanto pela concessão do benefício
de pensão vitalícia e temporária, em ambos os casos o risco social atendido é a perda
da fonte de subsistência do núcleo familiar, sendo que na hipótese da pensão, esta é
devida em razão do óbito do instituidor do benefício, enquanto que na do auxílio-
reclusão o fato gerador é a perda da liberdade do servidor. Ambos os benefícios
posseum caráter substitutivo, destinado a suprir ou minimizar a falta do provedor para
atender às necessidades econômicas de sua família.
1 Veja-se, a propósito, estudo do Defensor Público Daniel Mourgues Cogoy, divulgado
no endereço:
http://www.dpu.gov.br/pdf/artigos/artigo_interpretacao_daniel.pdf
2 Comentários à Consolidação das Leis da Previdência Social 2ª Edição Ed.?Revista
dos Tribunais, ,pág.213/214
7 - A concessão do benefício de auxílio reclusão encontra fundamento em diversos
princípios constitucionais tais como o da dignidade humana constante do art. 1º, inciso
III, bem como o do compromisso de erradicação da pobreza, elencado no art. 3º, e
finalmente no princípio da solidariedade social.
8 - Uma vez estabelecida, em sede constitucional, a base em que se fundamenta a
concessão do benefício de auxílio reclusão, examinemos a disposição trazida pela
Emenda Constitucional n.º20 de 15/12/1998:
“Art. 201. A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e filiação obrigatória, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei a:
...............................................................................................................................
IV – Salário-família e Auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa
renda.
...............................................................................................................................
Artigo 13º - Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para
os servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos
apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00
(trezentos e sessenta reais), que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos
mesmos índices aplicados aos benefícios do regime geral de previdência social.
9 - Quando da edição da referida Emenda Constitucional, a então Secretaria de
Estado, da Administração e do Patrimônio, órgão do Ministério do Orçamento e
Gestão – SEAP/MOG, expediu a Instrução Normativa n.º 5 de 28/04/1999, publicada
no Diário Oficial de 24 de abril de 1999 e retificada no DOU de 25/05/1999,
estabelecendo orientação aos órgãos setoriais e seccionais do Sistema de Pessoal
Civil da Administração Federal – SIPEC, quanto aos procedimentos operacionais dela
decorrentes.
53
10 - A referida norma em seu artigo 24 estabeleceu que “a partir de 16 de dezembro
de 1998 é vedado o pagamento de auxílio-reclusão na hipótese de o servidor perceber
remuneração mensal superior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).”
11 - Caso se aplique esta norma à hipótese em estudo nos presentes autos, no
sentido de que a renda a ser aferida para os fins de identificação da condição de baixa
renda dependeria da averiguação da remuneração do servidor e não a dos seus
dependentes, não será possível reconhecer o direito dos dependentes do servidor
JOSE MARIA DOS SANTOS ao benefício de auxílio-reclusão, requerido por sua
companheira.
12 - E isto porque o servidor, instituidor do benefício de auxílio-reclusão, consoante
documento de fl.37, percebia, em maio de 2007, o vencimento líquido de R$1.603,62,
ao passo que a Portaria do Ministro da Previdência Social, Portaria MPS nº 142, de 11
de abril de 2007 – DOU de 12/04/2007 estabelecia que o limite de remuneração,
nessa data, era de R$676,27, conforme transcrição a seguir:
Art. 5º O auxílio-reclusão, a partir de 1º de abril de 2007, será devido aos dependentes
do segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos
e setenta e seis reais e vinte e sete centavos), independentemente da quantidade de
contratos e de atividades exercidas.
13 - O artigo 24 da Instrução Normativa n.º 5 de 28/04/1999, ao vincular o pagamento
do benefício de auxílio-reclusão à remuneração do servidor (e não à dos seus
dependentes) não deu a melhor interpretação às disposições contidas na Emenda
Constitucional n.º20/98, tal como referido, consoante pacífica jurisprudência dos
tribunais superiores a seguir colacionada:
TRF 1ª Região
“Segundo as informações prestadas, o servidor recebia, à época do
recolhimento à prisão por força da sentença condenatória, vencimentos no
montante bruto de R$1.164,56 (mil, cento e sessenta e quatro reais e cinqüenta e
seis centavos), correspondente ao cargo de Técnico Judiciário, Classe "B",
padrão 17, considerando o somatório do vencimento do cargo efetivo, acrescido
das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei (GAJ e APJ). Não
obstante, para fins de concessão do auxílio-reclusão, o limitador previsto no art.
13 da EC nº 20/98 - renda bruta mensal igual ou inferior a R$360,00 (trezentos e
sessenta reais) devidamente corrigida pelos índices de reajuste aplicáveis aos
benefícios do RGPS -, diz respeito à renda dos dependentes, já que aos
beneficiários é que se dirige a proteção previdenciária decorrente da perda da
renda dos servidores e segurados reclusos. Assim sendo, considerando que os
dependentes, na ocasião da impetração, tinham 10, 9 e 2 anos de idade, e que o
cônjuge não tinha renda própria para contribuir com seu próprio sustento e o de sua
prole, o que não foi infirmado pela União, têm os impetrantes direito à percepção do
auxílio-reclusão equivalente à metade da remuneração a que teria direito o servidor,
enquanto estiver afastado, até a data em que for libertado, nos termos do art. 229, II e
§ 2º, da Lei nº 8.112/90.
Ademais, o ato atacado deve ser analisado também sob a ótica dos princípios da
razoabilidade, isonomia e proteção à família. Precedentes dos Tribunais Regionais
Federais. "Ocorre que, ao regulamentar a regra prevista no art. 13 da EC nº 20/98, o
Decreto nº 3.048/99, no art. 116, distanciou-se do sentido ali previsto, vinculando o
deferimento do benefício de auxílio-reclusão aos proventos percebidos, ou não, pelo
segurado-apenado. (...). Ora, o ordenamento jurídico brasileiro, estabelecido pela
Constituição Federal de 1988, apenas permite a edição de decretos denominados de
executivos, pois visam à fiel execução das leis, sendo vedada a instituição dos
chamados decretos autônomos (art. 84, inciso IV da CF/88). Tendo em vista que o
regulamento é ato estritamente subordinado e inferior à lei, no momento em que a
contraria, é nulo. Feitas essas considerações, entendo deva prevalecer a
originária intenção do legislador constitucional, que enlaçou o limitador de
renda com os ganhos dos dependentes do segurado recolhido à prisão." (AC nº
54
2002.71.12.005124-3/RS, TRF-4ª Região, 5ª Turma, Rel. Desembargador Federal
Celso Kipper, DJ de 28/06/2007). (TRF – 1ª REGIÃO APELAÇÃO EM MANDADO DE
SEGURANÇA - 200237000062080 -DJF1: 8/4/2008 PAGINA: 334 Relator(a)
DESEMBARGADOR FEDERAL ANTÔNIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHAVES) “A
finalidade do auxílio-reclusão é amparar o dependente em razão da ausência,
temporária, do segurado que não continue a ser remunerado e desde que sua
remuneração, no ato da prisão, não seja superior ao limite constitucionalmente
estabelecido. No caso, no ato da prisão, remuneração alguma existia. Mas o ato
coator reclama análise também sob outro aspecto. Ao estabelecer o limite de
remuneração como condição para o auxílio-reclusão, o valor de R$ 360,00, a EC
n. 20/98 determinou sua atualização sempre que atualizados os demais
benefícios previdenciários. Em junho de 1.999, os benefícios previdenciários
foram atualizados com o percentual de 4,61%, por força da Portaria nº PT MPAS
5188, de 6 de maio de 1.999. Percentual que deve ser considerado para a
definição do limite estabelecido. Valor dentro de cujo limite certamente se
poderia harmonizar a última remuneração percebida pelo segurado (R$ 377,00)
restando, também sob este prisma, atendida a exigência para o direito ao
benefício” (TRF – REGIÃOAPELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA –
199936000088905 DJ: 21/5/2007 Relator DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ
GONZAGA BARBOSA MOREIRA) “A tese de que a renda bruta mensal do preso,
superior a R$360,00 (trezentos e sessenta reais), inviabilizaria o deferimento do
auxílio-reclusão aqui postulado, em conformidade ao que dispõe o art. 13 da
Emenda Constitucional nº 20/98, não prospera, por afigurar-se ofensiva ao
princípio da isonomia e da proteção à família. Ademais, o requisito econômico
para o acesso ao benefício do auxílio-reclusão refere-se à renda mensal dos
dependentes do segurado recluso.” ( TRF – 1ª REGIÃO - REMESSA EX OFFICIO
EM MANDADO DE SEGURANÇA - 200001000053515 DJ : 8/9/2005 Relator JUIZ
FEDERAL CÉSAR AUGUSTO BEARSI (CONV.) TRF 2ª Região “Quando o artigo 13,
da EC 20/98 prevê a concessão do salário-família e do auxílio-reclusão para os
servidores, segurados e seus dependentes desde que tenham renda bruta mensal
igual ou inferior a R$ 360,00, por óbvio que o constituinte derivado, quanto ao auxílio-
reclusão, fez menção à renda dos dependentes, tendo em vista que somente este
benefício e a pensão por morte são direitos dos dependentes, enquanto que os
demais benefícios são direitos do segurado. Assim, sendo o auxílio-reclusão um
direito do dependente do segurado, interpretando o mencionado artigo 13, que
ao dispor “...serão concedidos apenas àqueles que tenham renda bruta mensal
igual ou inferior...” não resta dúvida que a norma visou atingir àqueles para os
quais o benefício possa ser concedido – o dependente –, e não ao segurado.”
TRF 2ª REGIÃO - AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL – 367125 Processo:
200451040005292 DJU DATA:19/12/2007 Relator(a) JUIZA SANDRA CHALU
BARBOSA) TRF 3ª Região
“O auxílio-reclusão é devido aos dependentes de baixa renda, dos segurados
recolhidos à prisão, que não recebam remuneração da empresa nem estejam em gozo
de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o
seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 429,00 (quatrocentos e
vinte e nove reais), conforme disposto no artigo 201, inciso IV, da Constituição
Federal, artigo 80 da Lei nº 8.213/91, artigo 116 do Decreto nº 3.048/99, bem como
pela Portaria nº 1987/01 do Ministério da Previdência Social. Entrementes, tal
disposição não se dirige ao ex-segurado, mas a seus dependentes, vale dizer, o
que colhe aferir é se a renda mensal desses últimos ultrapassa o montante lá
ventilado, eis que se trata de benefício previdenciário disponibilizado não ao
próprio trabalhador, mas aos seus beneficiários - aqueles a que faz alusão o
artigo 16 da Lei nº 8.213/91 - que, em virtude da inviabilidade do exercício de
atividade laborativa no âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS)
pelo recluso, deixam de contar com rendimento substancial para a sua
55
mantença.” (TRF 3ª REGIÃOAPELAÇÃO CÍVEL – 1209887 DJU :03/04/2008
Relator JUIZ ANTONIO CEDENHO) TRF 4ª Região “O auxílio-reclusão objetiva
proteger os dependentes do segurado que, ante a ausência dos rendimentos
desse, restariam desamparados. A correta hermenêutica que se deve fazer do
art. 13 da EC 20/98 é no sentido de que o mesmo se refere à renda bruta dos
dependentes do segurado e não da renda do próprio segurado.”
(TRF 4ª REGIÃO - APELAÇÃO CIVEL Processo: 200772990022718 D.E.:
07/03/2008 Relator(a) MARIA ISABEL PEZZI KLEIN) “PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-
RECLUSÃO. HERMENÊUTICA DO ART. 13 DA EC 20/98. LIMITE
REGULAMENTADOR EXTRAPOLADO.
O auxílio-reclusão objetiva proteger os dependentes do segurado que, ante a
ausência dos rendimentos desse, restariam desamparados. A correta
hermenêutica que se deve fazer do art. 13 da EC 20/98 é no sentido de que o
mesmo se refere à renda bruta dos dependentes do segurado e não da renda do
próprio segurado. Hipótese em que a renda auferida pela dependente supera o
limite de renda previsto em lei, não lhe sendo devido o auxílio-reclusão.”( TRF 4ª
REGIÃO – APELAÇÃO CIVEL 200571170020978 D.E.: 18/09/2007 Relator
FERNANDO QUADROS DASILVA) TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO –
JEF “Cuida-se de pedido de uniformização de jurisprudência que tem por objeto
divergência entre julgado da Turma Recursal da Paraíba e acórdão proferido pela
Turma Recursal de Santa Catarina, a respeito dos requisitos necessários para a
concessão de auxílio-reclusão EMENTA PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO.
CRITÉRIO LIMITADOR. RENDA DOS DEPENDENTES
A origem da renda que deve ser considerada como limite, nos termos da
previsão contida no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, para concessão de
auxílio-reclusão, é a dos dependentes, e não a do segurado.( JEF: PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL Processo:
200582015024977 Órgão Julgador: Turma Nacional de Uniformização Data da
decisão: 31/05/2007 DJU 06/07/2007 Relator(a) JUIZ FEDERAL RENATO CÉSAR
PESSANHA DE SOUZA) “Cuida-se de pedido de uniformização de jurisprudência que
tem por objeto divergência entre julgado da 2ª Turma Recursal do Rio de Janeiro e
acórdão proferido pela Turma Recursal do Rio Grande do Sul, a respeito dos
requisitos necessários para a concessão de auxílio-reclusão. Constata-se, no
entanto, que o entendimento contido no acórdão colacionado como paradigma
já foi superado, tendo a Turma Regional de Uniformização de Jurisprudência dos
Juizados Especiais Federais da 4a. Região, em sessão realizada em 25/06/2004,
editado a Súmula nº. 5, in verbis: “Para fins de concessão de auxílio-reclusão, o
conceito de renda bruta mensal se refere à renda auferida pelos dependentes e
não a do segurado recluso” ( JEF: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE
INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL Processo: 200351540094583 Órgão
Julgador: Turma Nacional de Uniformização DJU 18/12/2006 Relator(a) JUIZ
FEDERAL RENATO CÉSAR PESSANHA DE SOUZA )
14 - A propósito, calharia recordarmos os seguintes ensinamentos do mestre da
hermenêutica jurídica brasileira, Carlos Maximiliano: “DEVE O DIREITO SER
INTERPRETADO INTELIGENTEMENTE: não de modo que a ordem legal envolva um
absurdo, prescreva inconveniências, vá ter a conclusões inconsistentes ou
impossíveis. Também se prefere a exegese de que resulte eficiente a providência legal
ou válido o ato, à que torne aquela sem efeito, inócua, ou este, juridicamente nulo (...).
Releva acrescentar o seguinte: 'É tão defectivo o sentido que deixa ficar (a lei), como o
que não faz produzir efeito senão em hipóteses tão gratuitas que o legislador
evidentemente não teria feito uma lei para preveni-las'. Portanto a exegese há de ser
de tal modo conduzida que explique o texto como não contendo superfluidades, e não
resulte em sentido contraditório com o fim colimado ou o caráter do autor (...)” 3 15 - E
ainda: “Prefira-se a inteligência dos textos que torne viável o seu objetivo, ao invés da
que os reduza à inutilidade jurídica. Exemplos de aplicação da regra acima enunciada:
56
na dúvida, atribui-se, de preferência, à lei um sentido de que resulte a validade, ao
invés de nulidade, de ato jurídico ou de autoridade...”4 16 - Assim, em consonância
com a citada jurisprudência dos tribunais superiores, no sentido de que a renda a ser
aferida para os fins do artigo 13 da Emenda Constitucional nº20, de 1998 é a dos
dependentes do servidor, já que se trata de benefício instituído em favor da sua
família, e tendo em vista que a interpretação da Emenda Constitucional n.º 20/98,
trazida pela disposição contida no artigo 24 da Instrução Normativa SEAP/MOG n.º 5
de 28/04/1999 inviabilizará a concessão de auxílio reclusão a quase todos os
servidores públicos federais, como alertado pela Coordenação Geral de Recursos
Humanos do Ministério da Saúde, concluímos pela necessidade de alteração daquela
norma, visando adequá-la ao estudo constante 3 Hermenêutica e Aplicação do Direito,
Rio de Janeiro, Freitas Bastos, p. 210. A citação trazida pelo autor refere-se à obra de
Paula Batista, Hermenêutica Jurídica, 5 a edição, parágrafo 12 - apenas os destaques
sublinhados não são originais). 4 (idem, p. 310 - deste Parecer. Ressalte-se que, em
se tratando de benefício de natureza alimentar, deve-se priorizar o imediato
reconhecimento do direito dos interessados, devendo os autos serem restituídos à
Secretaria de Recursos Humanos para adoção urgente das providências cabíveis.
À consideração superior.
Brasília, 24 de abril de 2008.
SUELI MARTINS DE MACEDO
COORDENADORA-GERAL JURÍDICA DE RECURSOS HUMANOS
Aprovo. Encaminhe-se o presente à Secretaria de Recursos Humanos.
Em /04/2008.
WILSON DE CASTRO JÚNIOR
Consultor Jurídico
57
ÍNDICES DE ATUALIZAÇÃO SALARIAL
58
01.07.89 37,24% Medida Provisória nº 73 de 21.06.1989
01.08.89 22,63% Portaria Ministerial nº 527 de 02.08.1989
01.09.89 23,18% Portaria Ministerial nº 554 de 01.09.1989
01.10.89 49,88% Portaria Ministerial nº 566 de 04.10.1989
01.11.89 65,22% Medida Provisória nº 106 de 14.11.1989
01.12.89 49,10% Medida Provisória nº 123 de 11.12.1989
01.01.90 89,18% Lei nº 7.974 de 22.12.1989
01.02.90 66,15% Portaria nº 30 de 02.02.1990
01.03.90 93,08% Decreto nº 99.180 de 17.03.1990
01.10.90 30,00% Medida Provisória nº 247 de 17.10.1990/Lei nº 8.091 de 14.11.1990
01.01.91 81,00% Medida Provisória nº 286 de 14.12.1990/Lei nº 8.162 de 08.01.1991
01.03.91 9,36% Lei nº 8.178 de 01.03.1991
01.07.91 20,00% Lei nº 8.216 de 11.08.1991
01.12.91 20,00% Lei nº 8.270 de 17.12.1991
01.01.92 40% ( * ) Lei nº 8.390 de 30.12.1991
01.02.92 75% ( * ) Lei nº 8.390 de 30.12.1991
01.03.92 100% ( * ) Lei nº 8.390 de 30.12.1991
01.04.92 30% ( ** ) Lei nº 8.417 de 24.04.1992
01.05.92 55% ( ** ) Lei nº 8.417 de 24.04.1992
01.06.92 80% ( ** ) Lei nº 8.417 de 24.04.1992
01.08.92 20,00% Lei nº 8.460 de 17.09.1992
01.01.93 100,00% Acréscimo de Cr$102.000,00 (cento e dois mil cruzeiros) - art. 1º e 2º da
Lei nº 8.622 de 19.01.1993
( *** ) 28,86% Medida Provisória 1.704 de 30.06.1998 (última edição MP 2.169-43 de
24.08.2001), Portaria Mare 2.179 de 28.07.1998 e Decreto nº 2.693 de
28.07.1998
01.03.93 33,00% Lei nº 8.645 de 02.04.1993
01.05.93 85,00% Lei nº 8.659 de 27.05.1993
01.07.93 33,67% Portaria Interministerial nº 3 de 14.07.1993
01.09.93 86,13% Portaria Interministerial nº 4 de 01.09.1993
01.11.93 41,18% Portaria Interministerial nº 5 de 29.10.1993
01.01.94 192,95% Portaria Interministerial nº 6 de 27.12.1993
01.01.95 25,94% 22,07% - art. 28 e nos §§2º a 7º do art. 22 da Lei nº 8.880 de
27.05.1994 e Portaria Interministerial MF/MARE nº 26 de 20.01.1995 ;
3,17% - Medida Provisória nº 2.225-45 de 04.09.2001 art.8º
01.01.02 3,50% Lei nº 10.331 de 18.12.2001 e Portaria nº 12, de 22.01.2002
01.01.03 1,00% Lei nº 10.697 de 02.07.2003 e Portaria nº 109 de 23.07.2003
(1) Valores não-cumulativos
( * ) Sobre os vencimentos do mês de dezembro/91
( ** ) Sobre os vencimentos do mês de março/92
( *** ) 28,86% - deduzidos os acréscimos percentuais decorrentes da aplicação do §2º art. 2º da Lei nº 8.627 de 19.02.1993.
59
CONTRATO TEMPORÁRIO
ATENCIOSAMENTE,
ATENCIOSAMENTE,
60
Operacionalização
Rubricas:
Forma de Pagamento:
61
ÓBITO
Legislação:
Lei nº 6.858/80
Comunica nº 512727
Presidência da República
Subchefia para Assuntos Jurídicos
o
LEI N 6.858, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1980.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas
individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-
PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos
dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos
servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em
alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica às restituições relativas ao Imposto de Renda e outros
tributos, recolhidos por pessoa física, e, não existindo outros bens sujeitos a inventário, aos
saldos bancários e de contas de cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor
até 500 (quinhentas) Obrigações do Tesouro Nacional.
62
__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS )___________
DATA: 08MAI2007 HORA: 18.44.33 USUARIO: RICARDO
ORGAO : 20113 - MP
DESTINATARIO:
TODAS AS UORGS DO SISTEMA
__ SIAPE,COMUNICA,ADMMSG,CECOMSGEMI ( CONSULTA MENSAGENS EMITIDAS
)___________
DATA: 08MAI2007 HORA: 18.44.33 USUARIO: RICARDO
ORGAO : 20113 - MP
T E X T O
SENHORES DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS,
T E X T O
2. CONHECIDO O OBITO APOS O PROCESSAMENTO FINAL DA FOLHA DE
PAGAMENTO E ANTES DO ENVIO DAS ORDENS BANCARIAS PARA OS
BANCOS (PAGAMENTO), SOLICITAR O ESTORNO (REVERSAO DO CREDITO),
NO VALOR CONSTANTE DO ARQUIVO DE CREDITO, OU SEJA, O LIQUIDO DO
MES CONSTANTE DAS TRANSACOES >FPCOFICHAF OU >FPCOPSFICF;
DIFOL/CODEP/DASIS/SRH/MP
DCGEEN/CGESAN/DPJOE/SRH/MP
PF7=RECUA PF8=AVANCA
63
Ementa: Trata-se de consulta acerca de pagamento de espólio a dependentes e
herdeiros, nos termos da Lei nº 6.858,de 24 de novembro de 1980.
Ofício nº 342/2003/COGES/SRH/MP
Senhor Coordenador,
Atenciosamente,
64
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Secretária de Recursos Humanos
Coordenação Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação de Normas
Esplanada dos Ministérios, bloco “C”, 8º andar, sala 806
Cep: 70046-900-Brasília-DF
Telefones: (61) 313-1382 – FAX (61) 313-1721
___________________________________________________________________
________
DESPACHO
65
3. Consoante o expediente da Secretaria de Recursos Humanos, a
liberação dos valores de passivo deixados pelo de cujus em favor dos
respectivos beneficiários, será efetuado mediante alvará expedido pelo
judiciário.
“Art. 2º.
..........................................................................................................
66
pelos respectivos falecidos, perceberão igualmente sua cota-parte que deverá
ser recalculada a partir da data prevista pelo art. 219 da Lei nº 8.112, de 1990.
67
ALTERAÇÕES LEI Nº 8.112/90
Capítulo IV
Das Licenças
Seção I
Disposições Gerais
Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do
cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e
enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
68
§ 3o Não será concedida nova licença em período inferior a doze meses
do término da última licença concedida. (Incluído pela Medida Provisória nº
441, de 2008)
Seção IV
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
69
8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento.
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Capítulo VII
Do Tempo de Serviço
Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão
convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco
dias.
Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são
considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
70
Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data
da publicação do respectivo ato.
Seção IV
Art. 203. Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico
do setor de assistência do órgão de pessoal e, se por prazo superior, por
junta médica oficial.
Art. 203. A licença de que trata o art. 202 será concedida com base em
perícia oficial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
71
avaliação por junta médica oficial. (Redação dada pela Medida Provisória nº
441, de 2008)
§ 5o A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste
artigo, bem como nos demais casos de perícia oficial previstos nesta lei, será
efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de
atuação da odontologia. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a quinze dias, dentro de
um ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em
regulamento. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
I - o seu falecimento;
VI - a renúncia expressa.
72