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POSSÍVEIS RESÍDUOS GERADOS EM OBRAS CIVIS

CARACTERIZAÇÃO

A fase de caracterização dos RCC é particularmente importante no sentido de se


identificar e quantificar os resíduos e desta forma planejar qualitativamente e
quantitativamente a redução, reutilização, reciclagem e destinação final dos mesmos.
É importante que se faça a caracterização dos RCC gerados por etapa da obra, pois
essa providência proporcionará uma melhor leitura do momento de reutilização de cada classe
e quantidade de resíduo.

Tabela 1: Geração de resíduos por etapa de uma obra.


FASES DA OBRA TIPOS DE RESÍDUOS POSSIVELMENTE GERADOS
Solos
Limpeza do terreno
Rochas, vegetação, galhos
Blocos cerâmicos, concreto (areia, brita)
Montagem do canteiro
Madeiras
Terraplanagem Solos, rochas
Solos
Fundações
Rochas, aço, concreto
Concreto (areia, brita)
Superestrutura Madeira
Sucata de ferro(aço), fôrmas plásticas
Blocos cerâmicos, blocos de concreto, argamassa
Alvenaria
Papel, plástico
Blocos cerâmicos
Instalações Hidrossanitárias Conduites, mangueira, fio de cobre PVC, abrasivos,
embalagens de cola
Blocos cerâmicos, mangueiras, fiações e componentes
Instalações Elétricas
elétricos, metais diversos, lâmpadas
Argamassa, pisos cerâmicos, azulejos, porcelanato, piso
Revestimentos e acabamento laminado de madeira, papel, papelão, plástico, gesso,
espumas
Reboco interno/externo Argamassa
Pisos e azulejos cerâmicos
Revestimentos
Piso laminado de madeira, papel, papelão, plástico
Forro de gesso Placas de gesso acartonado
Esquadrias e vidros Madeiras, sucatas de aço, vidros
Pinturas Tintas, seladoras, vernizes, texturas
Madeiras
Coberturas Cacos de telhas de fibrocimento, telhas metálicas, sucata
de aço
Desmobilização do canteiro de Blocos cerâmicos, concreto, madeiras, telhas de
obras fibrocimento, fiações e componentes elétricos, lâmpadas
Paisagismo Areia, brita, blocos de concreto, plástico, solos, vegetação
ACONDICIONAMENTO TEMPORÁRIO

Após a segregação e ao término da tarefa ou dia de serviço, os RCC devem sem


acondicionados em recipientes estrategicamente distribuídos até que atinjam volumes tais
que justifiquem seu transporte interno para o depósito final de onde sairão para a reutilização,
reciclagem ou destinação definitiva.
Os dispositivos de armazenamento mais utilizados na atualidade são bombonas, bags,
baias e caçambas estacionárias, que deverão ser devidamente sinalizadas informando o tipo
de resíduo que cada um acondiciona visando a organização da obra e preservação da
qualidade dos RCC.
 As bombonas são recipientes plásticos, geralmente na cor azul, com
capacidade de 50L que servem principalmente para depósito inicial de restos
de madeira, sacaria de embalagens plásticas, apares de tubulações, sacos e
caixas de embalagens de papelão, papéis de escritório, restos de ferro, aço,
fiação, arames, etc.
 As bags se constituem em sacos de ráfia com quatro alças e com capacidade
aproximada de 1m³. As bags geralmente são utilizadas para armazenamento
de serragem, EPS (isopor), restos de uniformes, botas, tecidos, panos e trapos,
plásticos, embalagens de papelão etc.
 Baias são depósitos fixos, geralmente construídos em madeira, em diversas
dimensões que se adaptam às necessidades de espaço. São mais utilizadas
para depósito de restos de madeira, ferro, aço, arames, EPS, serragem, etc.
 As caçambas estacionárias são recipientes metálicos com capacidade de 3 a
30m³ empregadas no acondicionamento final de blocos de concreto e
cerâmico, argamassa, telhas cerâmicas, madeiras, placas de gesso, solo e etc.

A Tabela 2 discrimina os tipos de resíduos gerados tipicamente e de forma mais


comum nos canteiros de obras, reconhecendo providências relativas ao manejo e ao
transporte interno desses resíduos, que se relacionam com as respectivas formas de
acondicionamento inicial e final mais comuns e apropriadas.

Tabela 2: Fluxo da triagem e acondicionamento diferenciado por tipo de resíduo.


TRANSPO
ACONDICIONAMEN ACONDICIONAME
INDENTIFICAÇÃO TRIAGEM RTE
TO INICIAL NTO FINAL
INTERNO
Pequeno Carrinhos Caçamba
Empilhamento manual
volume e giricas estacionária
Solos
Grande Caminhão
Empilhamento mecanizado
volume basculante
Alveraria, Pequeno Carrinhos Caçamba
Empilhamento manual
concreto, volume e giricas estacionária
argamassa Grande Pá Caminhão
Empilhamento mecanizado
e volume mecânica basculante
TRANSPO
ACONDICIONAMEN ACONDICIONAME
INDENTIFICAÇÃO TRIAGEM RTE
TO INICIAL NTO FINAL
INTERNO
cerâmicos
Fragment Sacos/ bombonas e Caçamba
os baias estacionária ou
Madeira Manual Manual
Peças caixa tipo roll
Feixes e baias
maiores on/roll off
Fragment
Sacos/ bombonas e Caçamba
os de aço Manual Manual
baias estacionária
e arames
Metal Armadura Recorte e
s em empilhame Caixa tipo roll on/
Empilhamento ?
demoliçõe nto roll off
s mecanizado
Latas
Manual Empilhamento Manual Baia
vazias
Fio de
Manual Bombona Manual Baia
cobre
Sacos/bombonas, Abrigo coberto
Papel e papelão Manual pequenos fardos e Manual para dispor
big bags resíduos soltos ou
contidos em big
bags, associados
Sacos/bombonas e ou não a caçamba
Plástico Manual Manual
big bags estacionária ou
caixa tipo roll
on/roll off
Caçambas
estacionária ou
caixas tipo roll
Sacos de
on/roll off,
embalagem do
Gesso (inclusive associadas ou não
Manual gesso/de ráfia Manual
resíduos drywall) a baias
próximos aos locais
preparadas em
de geração
piso cimentado
para formação das
cargas
Baia associada à
Resíduos não recicláveis
Manual Sacos Manual caçamba
e não perigosos
estacionária
Peças Empilhamento manual sobre Mecaniza
inteiras paletes do Caminhão
Amianto
Fragme basculante
Manual Big bags Manual
ntos
TRANSPO
ACONDICIONAMEN ACONDICIONAME
INDENTIFICAÇÃO TRIAGEM RTE
TO INICIAL NTO FINAL
INTERNO
No interior de
bombona ou
tambor em abrigo
Sacos (após
Solos Pequen coberto, contido,
raspagem para
contaminado o Manual Manual ventilado e com
mitigação com
s volume acesso restrito
serragem)
associado à
caçamba
estacionária
Pequen
Empilhamento manual (após corte, capina ou Caçamba
o
Podas, roçada) estacionária
volume
vegetação e
Caixa tipo roll
limpeza de
Grande Empilhamento mecanizado (após corte, capina on/roll off ou
terrenos
volume ou roçada) caminhão
basculante
Contentores para
Resíduos orgânicos Manual Sacos Manual
lixo
Baia
impermeabilizada
Manual/
Tintas, seladoras, A granel dentro do com uma mureta
Manual Carrinho
vernizes, texturas espaço de trabalho do lado de 20 cm
s
e fechada em
cima
Carrinho
Sacos de cimento Manual Bombona bombon Baia
a

DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS

A destinação dos RCC deve ser feita de acordo com o tipo de resíduo. Os RCC classe A
deverão ser encaminhados para áreas de triagem e transbordo áreas de reciclagem ou aterros
da construção civil. Já os resíduos Classe B podem ser comercializados com empresas,
cooperativas ou associações de coleta seletiva que comercializam ou reciclam esses resíduos
ou até mesmo serem usados como combustível para fornos e caldeiras. Para os resíduos das
categorias C e D, deverá acontecer o envolvimento dos fornecedores para que se configure a
corresponsabilidade na destinação dos mesmos.
Tabela 3: Alternativas de destinação para os diversos tipos de RCC.
TIPOS DE RESÍDUO CUIDADOS REQUERIDOS DESTINAÇÃO
Áreas de transbordo e triagem, Áreas
para reciclagem ou aterros de
Blocos de concreto, Privilegiar soluções de resíduos da construção civil
blocos cerâmicos, destinação que envolvam a licenciadas pelos órgãos
argamassas, outros reciclagem dos resíduos, de competentes; os resíduos
componentes modo a permitir seu classificados como Classe A (blocos,
cerâmicos, concreto, reaproveitamento como telhas, argamassa e concreto em
tijolos e assemelhados agregado geral) podem ser reciclados para uso
em pavimentos e concretos sem
função estrutural.
Atividades econômicas que
Para uso em caldeira,
possibilitem a reciclagem destes
garantir separação da
Madeira resíduos, a reutilização de peças ou o
serragem dos demais
uso como combustível em fornos ou
resíduos de madeira.
caldeiras.
Empresas, cooperativas ou
Plásticos (embalagens, Máximo aproveitamento
associações de coleta seletiva que
aparas de tubulações, dos materiais contidos e a
comercializam ou reciclam estes
etc.) limpeza da embalagem
resíduos.
Empresas, cooperativas ou
Papelão (sacos e caixas
associações de coleta seletiva que
de embalagens) e Proteger de intempéries.
comercializam ou reciclam estes
papéis (escritório)
resíduos.
Empresas, cooperativas ou
Metal (ferro, aço, fiação associações de coleta seletiva que
Não há.
revestida, arames etc.) comercializam ou reciclam estes
resíduos.
Reutilização dos resíduos em
superfícies impregnadas com óleo
Ensacar e proteger de
Serragem para absorção e secagem, produção
intempéries.
de briquetes (geração de energia) ou
outros usos.
É possível a reciclagem pelo
Gesso em placas
Proteger de intempéries. fabricante ou empresa de
cartonadas
reciclagem.
É possível o aproveitamento pela
Gesso de revestimento
Proteger de intempéries. indústria gesseira e empresa de
e artefatos.
reciclagem.
Desde que não estejam
Examinar a caracterização
contaminados, destinar a pequenas
Solo prévia dos solos para
áreas de aterramento ou em aterros
definir destinação.
de resíduos de construção civil,
TIPOS DE RESÍDUO CUIDADOS REQUERIDOS DESTINAÇÃO
ambos devidamente licenciados
pelos órgãos competentes.
Possível reaproveitamento para a
Telas de fachada e de
Não há. confecção de bags e sacos ou até
proteção
mesmo por recicladores de plásticos.
Possível destinação para empresas,
EPS (poliestireno cooperativas ou associações de
Confinar, evitando
expandido – exemplo: coleta seletiva que comercializam,
dispersão.
isopor) reciclam ou aproveitam para
enchimentos.
Materiais, instrumentos
e embalagens
contaminadas por
resíduos perigosos
(exemplos: embalagens
Maximizar a utilização dos Encaminhar para aterros licenciados
plásticas e de metal,
materiais para a redução para a recepção de resíduos
instrumentos de
dos resíduos a descartar. perigosos.
aplicação como broxas,
pincéis, trinchas e
outros materiais
auxiliares como panos,
trapos, estopas etc.)

A Tabela 4 apresenta as destinações legais e as responsabilidades assumidas pelas


construtoras. A responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos é entendida pelo
conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas entre os fabricantes de materiais,
construtoras, áreas de triagem e transborno, recicladores etc, de forma a minimizar a geração
de resíduos e de rejeitos e os impactos ambientais resultantes do ciclo de vida do edifcício (Lei
12305/2010). A logística reversa é o processo de planejar e controlar o fluxo de matérias-
primas e produtos, a partir da manufatura até o uso, de forma a permitir o reaproveitamento
dos resíduos gerados no próprio setor.

Tabela 4: Destinações legais dos resíduos e tipos de responsabilidades assumidas pelas


construtoras.
CLASSE
SUBCATEGORIA DESTINO LEGAL TIPO DE AÇÃO
RESÍDUO
Aterro de resíduos de construção civil
Cimentícios e (Aterro RCC), passando ou não por ponto Responsabilidad
cerâmicos de entrega voluntária (PEV) ou área de e compartilhada
Classe A
transbordo e triagem (ATT)
Usina fixa de reciclagem (uso fora da
obra), passando ou Logística
CLASSE
SUBCATEGORIA DESTINO LEGAL TIPO DE AÇÃO
RESÍDUO
não por PEV ou ATT. reversa

Fábricas de blocos de concreto ou


Logística
outros fabricantes de materiais (uso
reversa
fora da obra).

Usina móvel de reciclagem (uso Logística


dentro da obra ou em outras obras reversa
próximas).
Aterro de resíduos de construção civil
Solos de Responsabilidad
(Aterro RCC),
escavação e compartilhada
passando ou não por PEV ou ATT.
Regularização de terrenos (uso fora Logística reversa
da obra).
Paisagismo (uso do solo orgânico Logística reversa
dentro ou próximo da obra).
Outras industrias (incineração com uso de
Papel/Plásticos energia), passando ou não por PEV, ATT Responsabilidad
(PE, PP, PVC) ou intermediários (sucateiros, ONGs de e compartilhada
catadores etc)
Biomassa (Outras industrias) passando ou
Responsabilidad
Madeira serrada não por PEV, ATT ou intermediários
e compartilhada
(sucateiros, catadores etc.)
Fabricantes de madeira industrializada
Madeira
(uso como biomassa – queima > 800°C),
industrializada
passando ou não por PEV, ATT ou Logística reversa
(compensados,
Classe B intermediários (sucateiros, catadores,
MDFs, OSBs)
etc.)
Aterro Classe II A (industrial), passando ou Responsabilidad
Gesso
não por PEV ou ATT. e compartilhada
Solo agrícola, passando ou não por PEV ou Responsabilidad
ATT. e compartilhada
Tinta
Indústrias, passando ou não por PEV ou Responsabilidad
endurecida à
ATT (incineração como energia) e compartilhada
base de água
Tinta fresca à Reúso (escolas, igrejas), passando ou não Logística
base de água por PEV ou ATT. reversa.
Tinta com metal
Incineração e aterro resíduo Classe I, Responsabilidad
pesado à base
Classe D passando ou não por PEV ou ATT. e compartilhada.
de solvente
Madeira tratada Aterro sanitário Classe I (incineração pode Responsabilidad
CLASSE
SUBCATEGORIA DESTINO LEGAL TIPO DE AÇÃO
RESÍDUO
(CCA etc) não ser recomendada), passando ou não e compartilhada
por PEV ou ATT.
Cimento Aterro resíduo Classe I, passando ou não Responsabilidad
amianto por PEV ou ATT. e compartilhada.
Consultar o destino recomendado pelas
Responsabilidad
Outros Fichas de Informação de Segurança do
e compartilhada
Produto Químico (FISPQ).

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