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Estudo dirigido para os GL e GD

DIDÁTICA GERAL

QUESTÃO 1
Discorra sobre a importância do ensino e da aprendizagem para a pedagogia, e so-
bre as principais diferenças entre as tendências pedagógicas liberal e progressista.

QUESTÃO 2
Discorra sobre a importância didática na formação do professor, elencando e eluci-
dando as competências que o mesmo deve ter.

QUESTÃO 3
Apresente os níveis de planejamento educacional, desde o Plano de Desenvolvimen-
to Institucional até o Plano de Aula.

QUESTÃO 4
Fale sobre a importância da participação do professor no planejamento de ensino,
introduzindo alguns dos elementos que devem ser considerados para o planejamento.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL

QUESTÃO 1
Embora o pensamento moderno a partir de Descartes e os seus desdo-
bramentos posteriores marquem uma ruptura com o mundo medieval quanto
ao modo de pensar o mundo e o próprio homem, persistem sinais de conti-
nuidade dentro de uma descontinuidade. É possível encontrar raízes medie-
vais do pensamento moderno, bem como examinar a apropriação fenomeno-
lógica dos medievais em vários textos de filósofos contemporâneos (…).
(SANTOS, 2015, p. 53)

Indique quais são as principais críticas e ressalvas para com a filosofia medieval, e,
apesar dessas, que elementos do pensamento medieval pode ser encontrado nos períodos
posteriores?

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QUESTÃO 2
Como ardia, Deus meu, como ardia em desejos de voar das coisas ter-
renas para Vós, sem saber como procedíeis comigo? ‘Em Vós está, verdadei-
ramente, a sabedoria’. Porém, o amor da sabedoria, pelo qual aqueles estu-
dos literários me apaixonavam, tem o nome grego de filosofia. Alguns há
que nos seduzem por meio dela, colorindo e adornando os seus erros com
um nome grandioso, suave e honesto. Quase todos os filósofos daquela épo-
ca ou anteriores que assim erram são apontados e refutados nesse livro. Nele
transparece aquele salutar conselho do vosso espírito, dado por meio do vos-
so bom e piedoso servo: ‘Vede não vos iluda alguém com a filosofia e com
miragens, conforme as tradições dos homens e os ensinamentos do mundo, e
não segundo Cristo, porque é n’Ele que habita corporalmente toda a plenitu-
de da Divindade’. (AGOSTINHO, Confissões [1980], III, 4)

Até se estabelecer na doutrina cristã, o caminho intelectual de Santo Agostinho se


fez tortuoso, especialmente quando da tentativa de conciliar razão e fé. Discorra sobre o
entendimento agostiniano acerca da relação filosofia x teologia, indicando elementos ne-
oplatônicos que teriam influenciado a sua doutrina.

QUESTÃO 3
(…) no que tange aos gêneros e às espécies, (…) [há a] questão de sa-
ber (1) se são realidades subsistentes em si mesmas ou se consistem apenas
em simples conceitos mentais (2) ou, admitindo que sejam realidades subsis-
tentes, se são corpóreas ou incorpóreas e, (3) neste último caso, se são sepa-
radas ou se existem nas coisas sensíveis e delas dependem (…). (PORFÍRIO
DE TIRO, 2002, p. 35-36)

A Querela dos Universais traz à tona o problema de se determinar a natureza dos


termos universais. Elabore um texto que explane o problema, apresentando e caracteri-
zando as três soluções possíveis.

QUESTÃO 4
Esclarece também o Filósofo que a Filosofia Primeira é a ciência da
verdade (ARISTÓTELES, Metafísica, II, 1, 993b), não, porém, de qualquer
verdade, mas daquela verdade que é a origem de toda a verdade, isto é, a que
pertence ao primeiro princípio do ser e de todas as coisas. Donde também ser
a verdade o princípio de toda a verdade, já que as coisas estão dispostas na
verdade como no ser (Suma contra os gentios, I, I, 5). (SANTOS, 2015, p.
53)

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A razão pela qual fazemos esta Arte Breve é para que a Arte Magna
seja mais facilmente conhecida, pois se se conhece esta, tanto a Arte supraci-
tada como as outras artes podem ser conhecidas e aprendidas com facilidade.
A finalidade dessa Arte é responder a todas as questões, sempre que se saiba
o significado de cada termo. (SANTOS, 2015, p. 227)

Uma das principais preocupações da escolástica é com a verdade. Tendo como base
a preocupação peripatética, apresente a construção de Tomás de Aquino acerca da ver-
dade, e a motivação de Ramon Llull em escrever o melhor livro do mundo contra os erros
dos infiéis.

INTRODUÇÃO À ÉTICA

QUESTÃO 1
A busca de conhecimento e o reconhecimento da própria ignorância
são ingredientes fundamentais de uma motivação ética fundamental do pen-
samento socrático, a saber, da busca de autoconhecimento expressa no impe-
rativo: conhece-te a ti mesmo. Sócrates é certamente um dos primeiros a
sustentar que uma vida reflexiva, a vida filosófica enquanto tal, é valiosa em
si mesmas. (DALL’AGNOL, 2008, p. 34)

Conceitue e relacione as noções de moral e ética, e, a partir disso, introduza o pen-


samento ético socrático buscando elucidar de que forma a máxima socrática destacada
acima serve de base para esse pensamento.

QUESTÃO 2
(…) Platão não sustentará mais, ao contrário de Sócrates, que o conhe-
cimento é uma condição suficiente da areté. (…) Ele sustenta que há elemen-
tos não-cognitivos presentes (…). (DALL’AGNOL, 2008, p. 42)

(…) [A areté] é uma disposição de caráter relacionada com uma esco-


lha deliberada e consiste num justo-termo relativo a nós, que é determinado
por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.
(Aristóteles, 1106b36-1107a3. In: DALL’AGNOL, 2008, p. 60)

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Entre os gregos predominava a chamada ética das virtudes, refletida pelo termo
areté. Desenvolva um texto apresentando como Platão desenvolve a base metafísica de
sua ética e, a partir disso, apresente a ética aristotélica contrapondo-a à platônica.

QUESTÃO 3
Sustento que a virtude é nada senão amor perfeito a Deus… A tempe-
rança é amor doado inteiramente àquilo que é amado; a fortaleza é o amor
disponível a todas as coisas com vistas ao objeto amado; a justiça é amor
servindo somente o objeto amado e, portanto, governando corretamente; a
prudência é o amor sábio escolhendo aquilo que favorece e rejeitando o con-
trário. (AGOSTINHO, 1948, p. 331-2. In: DALL’AGNOL, 2008, p. 94)

(…) elas não se relacionam com a felicidade humana, mas com a bea-
titude, com uma felicidade sobrenatural. Na realidade, elas são virtudes su-
pra-humanas, divinas, no sentido de serem ordenadas por Deus, princípio
primeiro e último de todas as coisas. As virtudes teologais são reveladas por
Deus (…). (DALL’AGNOL, 2008, p. 100-1)

Na Idade Média também prevalecia a ética das virtudes, entretanto, a partir de


Santo Agostinho é possível identificar uma cristianização dessas virtudes. Discorra sobre
as distinções entre a ética antiga e a ética medieval, destacando as bases e valores das éti-
cas de Agostinho e de Tomás de Aquino.

QUESTÃO 4
O que se chama hoje ‘ética de virtudes’ não teve apenas predomínio
na filosofia grega antiga, mas ela perpassa a própria história da filosofia.
(…) Todavia, alguns filósofos modernos negligenciaram o papel do caráter e
das virtudes na vida moral. Por isso, na filosofia contemporânea, (…) há ten-
tativas de reabilitar uma ética de virtudes. (DALL’AGNOL, 2008, p. 107)

A partir da modernidade, ganha espaço uma ética baseada nos deveres. No texto
estudado é apresentada a compreensão de que esta nova ética está fadada ao fracasso.
Contraponha a ética das virtudes e a ética dos deveres, destacando as razões que levam à
sustentação dessa compreensão, além de indicar como seria possível uma reabilitação da
ética das virtudes a partir da bioética.

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ONTOLOGIA II

QUESTÃO 1
(…) Absoluto é o Ser cuja existência é incondicionada (o em-si-para-
si). Absoluto é aquele no qual todas as coisas estão implicadas mas não pode
ser reduzido às coisas, condicionado ou dependente destas (…). (GONDIM;
RODRIGUES, p. 17-18)

A partir da leitura realizada, elucide as influências platônicas para o Absoluto he-


geliano.

QUESTÃO 2
Não temos em cada uma delas (…) um Heidegger diferente (…), mas
dois momentos distintos de um mesmo pensar que mutuamente se esclare-
cem. (…) Queremos pensar que o entrosamento dos dois se operou por inter-
médio do conceito que lhes é comum e que ambos têm por pressuposto: o
conceito de Dasein, chave principal de Ser e Tempo (…). (GONDIM; RO-
DRIGUES, p. 96)

Como podemos entender o Dasein heideggeriano e qual sua importância para sua
filosofia?

QUESTÃO 3
(…) é mais plausível acreditar que não há uma metafísica analítica,
porquanto não há uma filosofia analítica, (…) [uma vez que] por causa disto
não se pode fazer recurso à universalidade nem à necessidade – coisa reque-
rida para um saber do tipo metafísico. No entanto, pode-se pressupor que há
ontologias analíticas, pois nesta corrente de pensamento a pergunta pelo “o
que é?” ainda é muito nítida. (GONDIM; RODRIGUES, p. 120)

Como podemos entender a filosofia analítica e qual importância pode ser atribuída
a Wittgenstein nesta corrente de pensamento?

QUESTÃO 4
Atribui-se a mim, portanto, a posição que hoje já parece quase parado-
xal; a de defender ao mesmo tempo uma filosofia pós-metafísica e a possibi-

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lidade, respectivamente, da necessidade de uma fundamentação última.


(GONDIM; RODRIGUES, p. 153)

Em que consiste a aporia em conciliar uma fundamentação última e um pensamen-


to não-metafísico, e como Apel, através de um pensamento transcendental, propõe a su-
peração desta dificuldade?

TEORIA DO CONHECIMENTO II

QUESTÃO 1
(…) duas características marcantes dessas primeiras teorias do conhe-
cimento humano foram (i) uma crescente oposição à metafísica tradicional e
(ii) a fundamentação do conhecimento científico. Estas mesmas característi-
cas se acentuam ao longo do século XIX e no início do século XX (…).
(DUTRA, 2008, p. 117)

A partir da leitura realizada, apresente com suas palavras em que se fundamenta o


conhecimento no pragmatismo de Dewey e no positivismo lógico de Carnap.

QUESTÃO 2
Russell procurou distinguir duas formas de conhecimento: o conhecimento de verdades
e conhecimento de coisas.

Esta distinção é utilizada por Russell para explicar aquela entre conhe-
cimento por familiaridade e conhecimento por descrição. O conhecimento
por familiaridade é o conhecimento direto das coisas. (…) [Já] o conheci-
mento que está fundamentado (…) no testemunho de terceiros, é o que Rus-
sell denominou conhecimento por descrição. (DUTRA, 2008, p. 137)

Bertrand Russel distingue conceitualmente esses dois tipos de conhecimento para


sanar, a princípio, uma dificuldade semântica. Esta distinção acarreta outras dificulda-
des a Russel. Explique de que maneira a distinção entre conhecimento por familiaridade
e conhecimento por descrição implica no debate entre universais e particulares.

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QUESTÃO 3
A mera demanda de justificação pode então ser denominada mais
apropriadamente de justificacionismo. Uma posição justificacionista (…)
pode também ser falibilista, isto é, pode apresentar justificações aceitáveis
mas não inatacáveis. Deste modo, o fundacionalismo seria propriamente a
exigência de uma justificação última ou irrefutável.

A partir das noções elencadas, relacione os pensamentos fundamentalista, coeren-


tista e naturalista, indicando diferenças e semelhanças entre eles.

QUESTÃO 4
Nos últimos anos fizeram-se várias tentativas para estabelecer as con-
dições necessárias e suficientes para que alguém conheça uma dada proposi-
ção. Essas tentativas têm sido muitas vezes tais que podem ser formuladas de
modo semelhante ao seguinte: (…) S sabe que P se e somente se, i. P é ver-
dadeira, ii. S acredita que P e iii. S está justificado a acreditar que P.

Gettier sustentará que crença, verdade e justificação não são suficientes para asse-
gurar o conhecimento. Elucide os argumentos utilizados por ele para defender essa com-
preensão.

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA

QUESTÃO 1
O período helenístico é caracterizado pela influência da cultura grega por toda a região
do Mediterrâneo Oriental. Sobre a questão, Danilo Marcondes observa que “ao difundir-se
para além da Grécia através das conquistas de Alexandre, a cultura grega entra em contato
com outras culturas, produzindo assim um certo sincretismo cultural.” (MARCONDES, 2010,
p. 85)
Este processo representou mudanças significativas no pensamento helênico. Desen-
volva um texto contextualizando o período elencando as principais mudanças culturais e
indicando de que maneira tais mudanças influenciaram o pensamento e o comportamen-
to gregos.

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QUESTÃO 2
Para Epicuro, (…) o verdadeiro prazer vem a ser a ‘ausência de dor no
corpo’ (aponía) e a ‘falta de pertubação da alma’ (ataraxia). (…) Para garan-
tir o atingimento da ‘aponia’ e da ‘ataraxia’, Epicuro distinguiu: 1) prazeres
naturais e necessários; 2) prazeres naturais mas não necessários; [e] 3) pra-
zeres não naturais e não necessários. (REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario,
1990, p. 246-247)

Desenvolva um texto observando a ética epicurista destacando as diferenças entre


o prazer hedonista e o verdadeiro prazer epicurista, além de indicar os reflexos dessa éti-
ca no comportamento social dos epicuristas.

QUESTÃO 3
Para os estoicos (…) o escopo do viver é a obtenção da felicidade. E a
felicidade se persegue vivendo ‘segundo a natureza’. [O que] (…) se carac-
teriza pela constante tendência de conservar a si mesmo, de ‘apropriar-se’ do
próprio ser e de tudo quanto é capaz de conservá-lo, de evitar aquilo que lhe
é contrário e de ‘conciliar-se’ consigo mesmo e com as coisas que são con-
formes à própria essência. Essa característica fundamental dos seres é indica-
da pelos estoicos com o termo ‘oikeíosis’ (…). (REALE, Giovanni; ANTI-
SERI, Dario, 1990, p. 261)

Desenvolva um texto observando a ética estoica enfatizando sua construção em tor-


no da noção de oikeíosis, além indicar os reflexos dessa noção no comportamento social
dos estoicos.

QUESTÃO 4
Pirro tem a convicção de que é possível viver:

(…) uma vida feliz, ainda que sem a verdade e sem os valores, pelo
menos como eles haviam sido concebidos e venerados no passado. [Para
isso,] (…) aquele que quer ser feliz deve atentar para estas três coisas: 1) em
primeiro lugar, como são as coisas, por natureza; 2) em segundo lugar, qual
deve ser nossa disposição em relação a elas; [e] 3) finalmente, o que nos
ocorrerá, se nos comportarmos assim. (REALE, Giovanni; ANTISERI, Da-
rio, 1990, p. 268)

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Desenvolva um texto tendo em mente a ética cética discriminando cada uma das
questões num raciocínio conexo, além indicar as consequências desse pensamento no
comportamento social cético.

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Referências Bibliográficas

AGOSTINHO, Santo. Confissões; De Magistro. 2ª ed.. São Paulo: Abril Cultural,


1980.
AUGUSTINE. The basic writings of St. Augustine. New York: Random House, 1948.
DALL’AGNOL, Darlei. Ética I. Florianópolis: Filosofia-EAD-UFSC, 2008.
DUTRA, Luiz Henrique de Araújo. Teoria do conhecimento. Florianópolis, 2008.
GETTIER, Edmund. É a crença verdadeira justificada conhecimento? Tradução de
Célia Teixeira. Disponível em: http://www.investigacoesfilosoficas.com/wp-
content/uploads/Gettier-1963-E_-a-crenc_a-verdadeira-justificada-conhecimento.pdf . Aces-
sado em 13/04/2018.
GONDIM, Elnôra; RODRIGUES, Osvaldino Marra. Módulo III – Ontologia II.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Witt-
genstein. 13ª ed.. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.
PORFÍRIO DE TIRO. Isagoge: introdução às Categorias de Aristóteles. São Paulo:
Attar, 2002.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e Idade
Média. São Paulo: Paulus, 1990.
SANTOS, Bento Silva. História da Filosofia Medieval. Vitória: Universidade Federal
do Espírito Santo, Secretaria de Ensino a Distância, 2015.
VERDE, Eudoxio Soares Lima. Didática Geral. Teresina: EDUFPI/UAPI, 2010.

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