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TRANSUGANO TRANSPORTES

RODOVIARIOS LTDA EPP, CNPJ sob o nº 58.934.431/0001-05, localizada


na Estrada da Amizade, Km 05, nesta cidade de Presidente Prudente - SP, na
pessoa de seu representante legal DIRCE TOMIE SUGANO, brasileira,
solteira, comerciante, portadora do RG nº 15.452.867 e CPF nº
097.479.758-82, através de sua advogada que está subscreve (doc. 01), com
escritório a Rua José Claro, nº 103, nesta cidade de Presidente Prudente – SP,
vem respeitosamente à presença de V.Exa., nos autos da Reclamação
Trabalhista promovida por ANGELIN ZACHI, apresentar

CONTESTAÇÃO

nos autos, pelo que passa expor e ao final requerer:

SINTESE DA EXORDIAL

O reclamante foi contratado pela reclamada para


exercer a função de carregador, iniciando em 01/09/2006. No dia 09/04/2013
o requerente saiu em viagem a pedido do empregador no caminhão M.
Benz/710 ano/modelo 2005/2006, vermelho, com placa CZB–9641 Presidente
Prudente - SP, chassis 9BM6881576B464437 de propriedade de CARMO
KATSUSHIKO sendo que acabou colidindo com um FORD F 4000
1988/1988, Azul, com placa JWH-7915, chassis 9BFKXXL53JDB72160, que
estava parado no acostamento. A jornada de trabalho da reclamante iniciava
por volta das 03:00hs horas e terminava por volta das 13:30 horas. Requereu
dano moral e dano estético, no montante de R$ 205.000,00 (duzentos e cinco
mil reais) cada dano. Requereu por fim a procedência de todos os seus
pedidos e o pagamentos dos honorários advocatícios.
DOS FATOS

Os fatos alegados pelo reclamante na inicial não


condizem com a realidade, vejamos:

O reclamante foi contratado pela reclamada em


01.09.06, para exercer a função de carregador, e sua remuneração inicial era
de R$ 515,00 (quinhentos e quinze reais) por mês.

Em 09/04/2013, o veiculo o qual se encontrava,


estava como passageiro, sofreu uma colisão, e por estar com o braço
exposto para fora do mesmo, teve uma perda de parte de seu braço direito,
foi socorrido e encaminhado ao HR de Presidente Prudente. Não mais
retornou a sua atividade, recebeu o valor de R$ 68.600,00 (sessenta e oito mil
e seiscentos reais) da empresa reclamada a titulo de indenização de seguro de
vida, e auxilio acidente pela previdência, em 01.08.2016, o auxilio acidente
foi convertido em aposentadoria.

A sua jornada de trabalho, era realizada dentro e


fora da empresa, assim era o mesmo quem fazia seu horário. O reclamante
entrava as 03h00, e aproximadamente as 11h30 encerrava sua jornada de
trabalho, bem como quando saia em viagem era fornecido ao mesmo valor em
dinheiro para que realizasse a sua refeição, conforme cartão de ponto em
anexo. O reclamante sempre recebeu horas extras, de acordo com as horas a
qual fazia e o estabelecido em convenção coletiva.
O reclamante exercia tão somente a função para o
qual foi contratado, ou seja, carregador. Nos dias de segunda – feira, quarta-
feira e sexta – feira, o mesmo realizava entregas na cidade de Junqueiropolis-
SP. Nos dias de terça – feira, quinta – feira e sábado as entregas eram feitas na
cidade de Presidente Venceslau –SP, sendo que ambas as linhas eram feita de
modo eventual.

Em virtude de que realizava transporte de


mercadorias para fora da cidade de Presidente Prudente – SP também, as
refeições eram feitas de acordo com o horário que o reclamante queria, sendo
que lhe era dado um controle para que o mesmo preenchesse os horários o
qual fazia, para ser verificado os horários para pagamento das horas extras.

O reclamante sempre trabalhava de segunda-feira a


sábado e não trabalhava aos domingos, eventualmente trabalhava nos feriados,
sempre anotado no cartão de ponto para controle das horas extras, e o
caminhão era carregado tão somente no Ceasa.

Em 01.08.2016, o auxilio acidente que o reclamante


recebia foi convertido pela previdência social em aposentadoria.

Eis os fatos.
DO MÉRITO

A presente Reclamação Trabalhista não poderá


prosperar pelos fatos e fundamentos abaixo descritos.

DA JORNADA DE TRABALHO E DAS HORAS


EXTRAS

Menciona o reclamante em sua exordial:

“A jornada de trabalho da reclamante iniciava por


volta das 03:00hs horas e terminava por volta das 13:30hs horas.

Esse horário variava de acordo com a quantidade


de entregas e o rota feita, uma vez que haviam duas linha distintas, uma que
abrangia as cidades de Pacaembu, Flora Rica, Irapuru, Junqueirópolis e
Florida Paulista, e os dias da semana que se faziam entregas nas mesmas
eram 2ª, 4ª e 6ª -feiras, e a outra linha que abrangia as cidades de
Presidente Venceslau, Presidente Epitácio e a usina Decasa, as quais iam
todas as 3ª , 5ª-feiras e os sábados, independentemente se houvesse ou não
feriados nos respectivos dias, sendo que suas folgas eram todos os
Domingos tão somente.”

O reclamante trabalhava dentro da empresa, e


externamente, sua jornada de trabalho se iniciava as 03h00, e
aproximadamente as 11h30 encerrava sua jornada de trabalho, até mesmo
porque as linhas não eram realizadas todas as semanas, eram realizadas de
modo eventual. O reclamante sempre recebeu horas extras, de acordo com o
cartão de ponto e a qual fazia determinação da convenção.

Menciona ainda o reclamante:

“Inclusive no dia do acidente o Reclamante


encontrava-se ainda distante de findar seu horário de labor , e conforme
comprovado no Boletim de ocorrência, já eram 13:10hs, reforçando ainda
mais a veracidade sobre a carga horária exercida pelo mesmo.

O horário real (entrada e saída) era anotado em


uma ficha na qual os próprios funcionários faziam as anotações e no fim de
cada mês assinavam a respectiva ficha, porém para fins de cálculo a
Reclamada imprimia um cartão de ponto totalmente diferente e com os
horários alterados.”

Falaciosa tal alegação. Conforme se verifica pelos


cartões de ponto eletrônico, bem como pelos cartões manuais que eram
entregues ao reclamante para anotar os horários que eram realizados pelos
mesmos, existe as anotações realizadas pelo escritório de contabilidade,
escritório este que é o responsável pelos holerites para pagamento.

E mais, na data do acidente que culminou na


fatalidade da perda de um membro superior por parte do reclamante, ocorreu
de o mesmo estar realizando a linha, pois conforme já explanado, as linhas
ocorrem de maneira não eventual.
A reclamada sempre pagou horas extras do que era
devido pelo reclamante. O reclamante realizava entregas de mercadorias como
já mencionado na cidades, Junqueiropolis – SP, Presidente Venceslau – SP,
em nenhuma dessas cidades, o percurso é superior a 600 (seiscentos)
quilômetros, melhor, não chega a 200 Km.

Os cartões de pontos ora anexados, comprovam que


o reclamante recebeu as horas extras de acordo com a jornada que o mesmo
fazia, assim, tal pedido não poderá ser acolhido, como também seus reflexos.

“Como afirma Mascardus, “quem não pode


provar é como quem nada tem; aquilo que não é provado é como se não
existisse; não poder ser provado, ou não ser é a mesma coisa” (Apud
Almeida Jr., João Mendes de. Direito judiciário brasileiro. São Paulo:
Saraiva, 1960. p. 172).”[1]

“O autor deverá provar a existência dos fatos


constitutivos de seu direito (ex.: a existência da relação de emprego, o
exercício da mesma função para efeito de equiparação salarial, o trabalho
em jornada extraordinária etc.).”[2]

“Horas extras. A prova da jornada extraordinária


é do empregado, nos termos do artigo 818 da CLT, por se tratar de fato
constitutivo do seu direito (art. 333, I, do CPC).”[3]

O reclamante recebeu de forma adequada as horas


extras que lhe eram devidas de acordo com a convenção coletiva de trabalho,
tal pedido não poderá ser acolhido, como também seus reflexos.
Os cartões de pontos ora anexados, comprovam que
o reclamante jamais excedeu as 45 (quarenta e cinco) horas extras mensais,
assim, tal pedido não poderá ser acolhido, como também seus reflexos.

O reclamante alega que faz jus as horas extras, mas


não menciona quais foram às horas extras que realizou, alegando somente que
perfazia uma grande quantidade de horas extras por dia, mas não trás quantas
e tampouco valores, enfim, tal pedido é totalmente inepto e improcedente.

De acordo com o reclamante “No caso em analise


não é aplicado o artigo 62, I da CLT, haja vista que o mesmo estava
submetido aos horários praticados pelo motorista, dessa forma não é
forçoso concluir que o reclamante tem direito ao recebimento de horas
extras.”

Assim dispõe o artigo 62, I da CLT:

“Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto


neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)

I - os empregados que exercem atividade externa


incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser
anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de
empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994).”
Ocorre que no presente caso é perfeitamente
aplicável tal artigo, tanto é verdade que a empresa reclamada não possuía
nenhum tipo de controle, que os controles de quando o reclamante estava
fazendo as linhas era o mesmo que anotava, ou seja, o reclamante podia
colocar as horas que bem entendesse em seu controle, e as horas excedentes
eram pagas de acordo com o que foi anotado pelo próprio reclamante.

A reclamada não tinha qualquer controle efetivo


sobre os horários que o reclamante juntamente com o motorista realizavam,
assim é evidente a aplicabilidade do artigo 62, I da CLT na presente demanda.

Dessa forma, não existe nenhuma hora extra e nem


reflexos, a serem pagos ao reclamante devendo assim tal pedido ser julgado
improcedente, visto que, o reclamante sempre recebeu as horas extras mensais
que fazia, não fazendo jus a tal verba.

DA SUPRESSÃO DO INTERVALO
INTRAJORNADA

Assim menciona o reclamante:

“No caso em comento, o reclamado não concedia


a reclamante o intervalo mínimo de 01 (uma) hora para repouso ou
alimentação, de modo que, efetivamente, o autor nunca dispôs de intervalo
de descanso e refeição.”
Como já anteriormente mencionado, não eram
sempre que o reclamante realizava as linhas, sendo que via de regra quando
não saia em viagem seu expediente se encerrava as 11h00.

O reclamante sempre recebeu horas extras bem


como o mesmo recebia em dinheiro o valor para seu almoço, e quando
houvesse excesso o mesmo também seria pago de acordo com o cartão de
ponto que era o próprio reclamante o qual anotava e assinava, as horas sempre
foram pagas de acordo com seu horário de trabalho exercido, o que pode ser
comprovado pelos documentos que acostam aos autos.

Imprescindível salientar ainda que quando realizava


as linhas, era o próprio reclamante que anotava os horários, não tendo nenhum
outro tipo de controle a empresa reclamada, assim não há como se falar em
supressão do intervalo intrajornada.

Assim, requer que a presente demanda seja julgada


improcedente, tendo em vista que a empresa reclamada não possuía nenhum
controle efetivo sobre o horário realizado pelo reclamante, sendo que era o
mesmo que anotava os horários de próprio punho quando realizava as linhas
de entrega, conforme os cartões devidamente preenchidos e assinados pelo
próprio reclamante ora anexados.

DAS INTEGRAÇOES LEGAIS


De acordo com o reclamante “Diante das
diferenças salariais apontadas acima, diferença de Horas extras, não
pagamento de trabalho nos feriados e não concessão do intervalo, surge
também diferenças nas verbas de Férias, 13º Salário, DSR, Adicional
Noturno, INSS e outros, já que esses são computados com base na
remuneração do trabalhador.”

Como já acima exposto o reclamante já recebeu as


horas extras, visto que a empresa reclamada sempre efetuou o pagamento das
horas extras que eram realizadas pelo reclamante, horas extras que eram
calculadas de acordo com o horário fornecido pelo próprio reclamante quando
o mesmo realizava as linhas.

Assim, não faz jus em receber horas extras não


cumpridas, como também não faz jus em receber a integração nos DSR´s,
Férias acrescidas de 1/3 constitucional, 13º salários, Aviso prévio, FGTS e os
40% do FGTS. Impugna-se assim, as verbas ora pleiteadas.

DO FGTS

Menciona o reclamante:
“Diante de diferenças que o reclamante tem para
receber de horas extras e feriados não pagos com adicionais, faz jus ao
recebimento de diferenças de FGTS, a serem depositados em sua conta
vinculada, haja vista, que não ocorreu sua demissão da empresa.”

Como já acima exposto o reclamante já recebeu as


horas extras, visto que a empresa reclamada sempre efetuou o pagamento das
horas extras que eram realizadas pelo reclamante, horas extras que eram
calculadas de acordo com o horário fornecido pelo próprio reclamante quando
o mesmo realizava as linhas.

Assim, não faz jus em receber horas extras não


cumpridas, como também não faz jus em receber a integração nos FGTS e os
40% do FGTS. Impugna-se assim, as verbas ora pleiteadas.

DO DANO MORAL

Assim menciona o reclamante:

“Diante dos documentos anexos, é possível


verificar que o reclamante perdeu seu braço direito, de modo que sua vida
nunca mais será a mesma, até porque terá que se adaptar a situações novas,
já que era destro.”
O acidente que culminou na fatalidade da perda do
braço direito do reclamante ocorreu em 09.04.2013, pouco mais de 03 (três)
anos, logo não há fundamento para se falar que o reclamante terá que se
adaptar a situações novas.

Ora V. Exa. a fase de adaptação com relação a nova


situação física do reclamante já ocorreu, pois há mais de 03 (três) anos que o
mesmo se encontra nessa nova situação, assim não há fundamento para o
pleito de dano moral.

Assim menciona o reclamante:

“Por uma simples visualização é capaz de


constatar a incapacidade do reclamante para suas atividades, sendo que esta
aguardando decisão do INSS referente à aposentadoria por invalidez.

Assim o reclamante deve ser indenizado


moralmente pelo acidente que sofreu, sendo a responsabilidade da
reclamada ao pagamento de tal indenização, diante do acidente ter ocorrido
durante o trabalho.”

Necessário salientar que o reclamante a titulo de


indenização já recebeu o montante de R$ 68.600,00 (sessenta e oito mil e
seiscentos reais), pois a reclamada não tem o intuito de deixar seus
empregados desamparados em caso de necessidade.
Imprescindível mencionar ainda que além da
indenização que recebeu o reclamante ainda percebeu o auxilio da previdência
social, assim não há que se falar em dano moral.

O acidente que culminou na fatídica perda do


membro do reclamante, ocorreu por culpa única e exclusiva do reclamante,
pois o mesmo se encontrava com o braço para fora do caminhão, ou seja, se o
mesmo estivesse com o braço em seu devido lugar, não teria ocorrido a perda
de tal membro.

Nota-se que o reclamante tenta aproveitar-se da


situação e obter vantagem indevidamente, visto que qual o constrangimento e
indignação que o reclamante sofreu, pois ocorreu um acidente de trabalho
com o reclamante por falta de cautela e prudência do mesmo.

Outro fato importante de mencionar, é que a


empresa requerida não teve qualquer culpa sobre o acidente do reclamante,
visto que o mesmo não teve as cautelas necessárias pois estava com o braço
para fora do caminhão.

“São excludentes de responsabilidade, que


impedem que se concretize o nexo causal, a culpa da vítima, o fato de
terceiro, o caso fortuito e a força maior e, no campo contratual, a cláusula
de não indenizar. A matéria já teve um primeiro enfoque em nossa obra
Direito Civil: parte geral.”
“Apontamos que a culpa exclusiva da vítima elide
o dever de indenizar, porque impede o nexo causal. A hipótese não consta
expressamente do Código Civil de 1916, mas a doutrina e a jurisprudência,
em consonância com a legislação extravagante, consolidaram essa
excludente de responsabilidade. Vimos que o novo Código menciona a culpa
concorrente da vítima no art. 945. Com a culpa exclusiva da vítima,
desaparece a relação de causa e efeito entre o dano e seu causador.”
(Direito Civil, Silvio de Salvo Venosa, Responsabilidade Civil, 3ª ed., Ed.
Atlas, 2003, pág. 40)

Dessa forma, fica claro que a requerida não causou


nenhum dano ao requerente, o acidente ocorreu por culpa exclusiva do
reclamante que não agiu com as cautelas necessárias.

“Ato ilícito da empresa – Ausência de


comprovação. Para configuração do dano moral deve se apresentar em
juízo a prova do ato ilícito praticado pelo réu, o nexo de causalidade com o
dano perpetrado e a indicação do direito violado. Inexistindo a
comprovação do alegado ato ilícito por parte da empresa e do dano
apontado, impõe-se a manutenção do comando sentencial que julgou
improcedente a indenização vindicada. Recurso a que se nega provimento.
(TRT – 20ª Região; RO nº 01223-2003-001-20-00-2- Aracaju-SE; ac.
nº978/04; Rel. Juiz João Bosco Santana de Moraes; j. 16/3/2004; v.u.).”
(AASP nº 2388, Ementário)

No caso em tela não há que se falar em danos


morais, matéria e estético, visto que nenhuma responsabilidade teve a empresa
reclamada pelo acidente do reclamante.
Nesse sentido dispõe Silvano Fluminhan:

“O elemento objetivo e subjetivo do fato típico


diferencia-se do elemento objetivo e subjetivo da conduta. O fato típico da
responsabilidade civil é formado pela conduta, pelo dano e pelo nexo de
causalidade. O dano e o nexo de causalidade são elementos objetivos do fato
típico, porque não se referem a pessoa do agente. A conduta é elemento
subjetivo do fato típico porque pressupõe um sujeito.

Ao se observar especificamente a conduta.


Percebe-se que ela é formada por um elemento objetivo e um subjetivo. O
elemento objetivo da conduta é a ação ou omissão. É algo que pode ser
observado de plano. O subjetivo, por outro lado, busca o intimo do agente
com sua vontade. Mesmo que seja apenas a vontade de realizar o ato com a
representação ou representabilidade do resultado. Na culpa em sentido
estrito, por exemplo, a intenção de obter o resultado é irrelevante, mas
mesmo assim há voluntariedade em agir ou omitir.”

[4]

Como já acima mencionado, o reclamante se


encontrava com o braço para fora da cabine, logo não há que se falar em nexo
de causalidade, dano, não há nenhum elemento subjetivo na fatalidade que
ocasionou a perda do membro do reclamante.

O código Civil estabelece a teoria subjetiva


para a averiguação da responsabilidade civil, e esta, segundo a teoria
subjetiva, exige ap r o v a d e u ma c o n d u t a a n t i j u r í d i c a d o a g e n t e,
p o t e n c i a l me n t e l e s i v a ( eventus damni)
Em se tratando de acidente de trabalho o
artigo 7ºda Constituição Federal, dispõe em seu inciso XXVIII que o
empregador é obrigado a indenizar em casos de acidente do trabalho
quando o empregador incorrer em culpa ou dolo, O QUE NÃO HOUVE
NO PRESENTE CASO.

Em se tratando de ato ilícito do empregador a


responsabilidade civil empenha os seguintes requisitos básicos: a)um ato
voluntário b) o dolo, ou seja, a vontade dirigida ao fim de causar malefício e
dano, ou a culpa nas suas diversas modalidades; c) e o nexo causal
entre o comportamento (ação e omissão) e o resultado; e d) a ocorrência de
um dano efetivo.

A indenização por acidente de trabalho com


base na r e s p o n s a b i l i d a d e c i v i l s ó é d e v i d a q u a n d o o a u t o r
demonstra que o dano sofrido foi resultante da ação culposa ou dolosa do
empregador, e no presente caso o empregador não teve nenhum envolvimento
no acidente do reclamante, bem como este recebeu todas as indenizações do
seguro a que fazia jus.

Ao autor cabe a provados fatos constitutivos


do seu direito.

Nesse sentido:
Preliminar rejeitada e recurso não provido.
(TAMG – AP 0343651-7 – Oliveira – 2ª C.Cív. –Rel. Juiz Manuel
Saramago – J. 20.11.2001)134002666 – ACIDENTE DE TRABALHO –
RESPONSABILIDADE CIVILSUBJETIVA DO EMPREGADOR –
Segundo o art. 7º, XXVIII, da Constituição, a responsabilidade civil do
empregador por acidente de trabalho é subjetiva,submetendo-se aos
requisitos do art. 159 do Código Civil.(TAMG – AP 0337723-1 –
Conselheiro Lafaiete – 4ª C.Cív. –Relª Juíza Maria Elza – J. 17.10.2001)
JCF.7 JCF.7.XXVIII JCCB.159

Sobre Dano Moral, vejamos:

“Mas deve, igualmente haver comedimento, a fim


de que o nobre instituto não seja desvirtuado em mera fonte de
enriquecimento.” (Revista do Advogado – AASP nº 49, dezembro/96, pág.
10)

“Assim, conforme observa Miriam Russo


Terayama, a mera rescisão do contrato de trabalho sem justa causa pelo
empregador, que age no exercício regular do direito de despedir ou não, não
gera direito a indenização por dano moral, a não ser que este venha a se
configurar em decorrência da maneira como ela se opera: atitude abusiva,
publicidade prejudicial do ato, etc.”(Yussef Said Cahali, Dano Moral, 2ª
edição, Ed. Revista dos Tribunais, pág. 467)

“3ª Turma do TRT da 3ª região: para a reparação


por danos morais é imprescindível a prova cabal da existência de efetivo
prejuízo ao obreiro, não sendo suficientes meras alegações de acusação de
má conduta.(RO 4.939/96, DJMG 08.10.1996, p.2).” (Yussef Said Cahali,
Dano Moral, 2ª edição, Ed. Revista dos Tribunais, pág. 469)
“Dano moral. Indenização. Composição. O valor
da indenização por dano moral sujeita-se ao controle do Superior Tribunal
de Justiça, sendo certo que, na fixação da indenização a esse título,
recomendável que o arbitramento seja feito com moderação,
proporcionalmente ao grau de culpa. Ao nível sócio-econômico do autor e,
ainda, ao porte econômico do réu, orientando-se pela jurisprudência, com
razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à
realidade da vida e às peculiaridades de cada caso (STJ, 4.ª T., REsp
240.441, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, v.u., j. 25.4.2000).”(Nelson
Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery, Código Civil Anotado e
Legislação Extravagante, 2ª edição, ED. RT, pág. 504)

É imprescindível salientar que o valor pleiteado a


título de danos morais trata-se de um valor exorbitante, pois, o valor pleiteado
de 180 (cento e oitenta) salários, que é o equivalente o valor de R$ 205.000,00
(duzentos e cinco mil reais), para o reclamante auferir referido valor com seu
trabalho teria o reclamante de trabalhar, de acordo com a remuneração que
recebia, R$ 785,00, aproximadamente 21 (vinte e um) anos.

Aliás, eventual indenização por dano moral deve


levar em conta que o ofendido não pode ficar em situação melhor do que
aquela que se encontrava antes de ter sofrido o pretenso dano. É sabido, à
saciedade, que a indenização, deve situar se, o mais que possível, dentro da
razoabilidade e da realidade, evitando-se, ainda, que a vítima de dano moral
venha a enriquecer-se por conta do mesmo; não é esta, à toda evidência, a
intenção da lei; o dano moral não pode e não deve ser causa de
enriquecimento do ofendido; a indenização, em que pese ao arbítrio do
Magistrado, deve ser fixada em montante compatível

Não havendo a comprovação da culpa não há o dever de


indenizar, ate mesmo porque a reclamada tomou todas as precauções cabíveis, tanto é
verdade que o reclamante recebeu a quantia de R$ 68.600,00 em decorrências de todos os
seguros contratados pela empresa.

Dessa forma, o pedido de dano moral deve ser


julgado improcedente, visto que a reclamada não causou qualquer dano ao
reclamante, pois o mesmo se encontrava com o braço para fora da cabine do
caminhão, e já recebeu a devida indenização pelo acidente ocorrido.

DO DANO ESTÉTICO

Menciona o reclamante:

“No caso do reclamante houve a perda total do


braço direito, o que para as outras pessoas acabam chamando a atenção
diante da diferença, podendo causar repulsa das pessoas, o que gera o
direito a receber danos estéticos.”

Como já mencionado, o reclamante estava com o


braço para fora logo o dano foi ocasionado por culpa do próprio reclamante.

De acordo com o reclamante o mesmo deve ser


indenizado esteticamente em razão de repulsa que causa em outras pessoas,
mas em sua exordial não menciona que a estética lhe incomoda, assim não há
lógica em se falar em dano estético.

Ora V. Exa. a empresa reclamada não pode ser


condenada a pagar tais danos em razão de preconceito da sociedade, pois além
de não ter nenhum nexo entre o evento e o dano, não pode ser condenada por
preconceito de uma sociedade.

Nesse sentido:

Processo RO 00970201414503001 0000970-


: 56.2014.5.03.0145
Relator(a
Marcus Moura Ferreira
):
Órgão
Quinta Turma
Julgador:
Publicaç
22/02/2016
ão:
ACIDENTE NO TRAJETO PARA O TRABALHO
- INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS -
INDEVIDA.
Ainda que o acidente de trajeto ocorrido configure
acidente do trabalho para efeitos previdenciários, não ficou comprovada a
culpa da reclamada na ocorrência do evento, o que afasta a possibilidade de
responsabilizá-la pelos danos morais, materiais e estéticos porventura
sofridos pela reclamante.

Necessário salientar ainda que só teria cabimento,


para o Superior Tribunal de Justiça, a dupla indenização, de forma
cumulativa, se tornar possível que um dano e outro sejam reconhecidos
autonomamente. Tal acontecerá quando o dano estético e o moral, ainda que
decorrentes de um mesmo sinistro, permitam “a identificação das condições
justificadoras de cada espécie.
Na presente demanda, o reclamante pleiteia o dano
estético em razão da perda do braço, bem como pleiteia o dano moral em
razão da perda do membro. Verifica-se que com base no mesmo fundamento o
reclamante pleiteia danos estéticos e morais, os fundamentos e embasamentos
de ambos se confundem.
Como já mencionado, o STJ, segue o entendimento
de que é permitido cumular valores autônomos, um fixado a título de dano
moral e outro a título de dano estético, derivados do mesmo fato, quando
forem passíveis de apuração separada, com causas inconfundíveis, o que
não ocorre na presente demanda.
Além do mais o pedido é excessivo e não conta com
respaldo jurídico para tanto conforme acima mencionado. Desse modo, ainda
que fosse devido algum valor a título de indenização - o que, novamente, se
admite tão somente para argumentar - não poderia ser o pleiteado, porque
excessivo e desprovido de qualquer fundamento que o justifique, ate porque já
recebeu devida indenização no período o qual ocorreu o acidente.
E imprescindível mencionar, que o reclamante já
recebeu a justa indenização pelos danos morais e estético na época dos fatos,
assim mesmo que não tivesse ocorrido a prescrição, não teria mais direito,
sobre pena de enriquecimento ilícito.

Dessa forma, o pedido de dano estético deve ser


julgado improcedente, visto que a reclamada não causou qualquer dano ao
reclamante, pois o mesmo se encontrava com o braço para fora da cabine do
caminhão.

Da culpa exclusiva do autor

O requerente tenta imputar a reclamada conduta


culposa por evento danoso que entretanto foi apenas causado por sua
exclusiva culpam pois o mesmo se encontrava com o braço para fora da
cabine do caminhão.
Sabe-se que a culpa exclusiva da vítima é uma das
causas excludentes da responsabilidade civil.

Verificando no caso a culpa exclusiva do reclamant


e que se encontrava com o braço para fora da cabine, logo não cabe in casu
qualquer ressarcimento de danos em desfavor da empresa reclamada, eis que
em nada contribuiu para o evento, sequer houve culpa para a ocorrência do
fato.

Nesse sentido:

PROCESSUAL CÍVEL – APELAÇÃO –


AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – RESPONSABILIDADE CIVIL –
ACIDENTE DOTRABALHO – PERDA DE VISÃO DE UM OLHO –
INDENIZAÇÃODE DIREITO COMUM – DANO MORAL –
INEXISTÊNCIA DE CULPA OU DOLO DO EMPREGADOR –
IMPOSSIBILIDADE –I – Não
caracterizado o dano ou culpa do empregador, por
acidente provocado por seu empregado, inexiste a obrigação de indenizar.II
– Apelo

conhecido e improvido. (TJMA – AC . 016372/01 –


(00036889) – Santa Inês – 1ª C.Cív. – RelªDesª Maria Dulce Soares
Clementino – DJMA 08.02.2002)

ACIDENTE DE TRABALHO – SERRA


CIRCULAR –CORTE NA MÃO DE EMPREGADO –
CULPA EXCLUSIVA DAVÍTIMA – INEXISTÊNCIA DO DEVER DE
INDENIZAR – Não há que se impor ao empregador a responsabilidade de
indenizar quando, pelo conjunto de provas dos autos,conclui-se que foi a
própria vítima que, agindo por conta e risco, resolveu manusear
equipamento perigoso (serra circular) que lhe causou a lesão.(TAMG – AP
0347014-0 –(49368) – Itamarandiba – 1ª C.Cív. – Rel. Juiz Silas Vieira –
J.30.10.2001)

Dessa forma, o pedido de dano estético e moral


deve ser julgado improcedente, visto que a reclamada não causou qualquer
dano ao reclamante, pois o mesmo se encontrava com o braço para fora da
cabine do caminhão, tendo o acidente ocorrido por única e exclusiva
irresponsabilidade do reclamante.

DA PRESCRIÇÃO

Na presente ação é necessário ser observado o


período prescricional, visto que a rescisão do contrato de trabalho ocorreu em
10.06.2014, assim, caso o reclamante tivesse direito a receber verbas
rescisórias relativas ao “período trabalhado”, as mesmas estariam prescritas,
pois o mesmo somente teria direito de pleitear verbas até cinco anos da data
em que adentrou com a presente ação, nos termos do art. 7º, inciso XXIX, da
Constituição Federal.

“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e


rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

Inc. XXIX: Ação, quanto ao crédito resultantes das


relações do trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho.”
Destarte, por força do dispositivo constitucional
vigente, supra citado, o reclamante teria que ter adentrado com a presente ação
dois anos após a extinção do contrato de trabalho, não observou o prazo
prescricional de cinco anos, assim, o silêncio da relação jurídica durante um
espaço de tempo determinado pela lei significa a perda da ação atribuída a um
direito.

“O prazo de prescrição para o empregado urbano


e rural propor ação na Justiça do Trabalho é de dois anos a contar da
cessação do contrato de trabalho (art. 7º, XXIX, a, da Constituição).
Observado esse prazo, é possível o empregado postular os direitos relativos
aos últimos cinco anos a contar do ajuizamento da ação (Orientação
Jurisprudencial nº 204 da SBDI-I do TST).” (SERGIO PINTO MARTINS,
em sua obra DIREITO DO TRABALHO, 19ª ed., São Paulo, editora Atlas
S.A, 2004, pág. 685)

Posto isto, requer a V. Exa., o reconhecimento da


PRESCRIÇÃO TOTAL dos direitos pleiteados na presente reclamação, visto
que o reclamante tinha até dois anos para requerer eventuais direitos do
contrato de trabalho e não o fez e também, porque já decorreram os direitos
relativos aos últimos cinco anos a contar do ajuizamento da ação.

DA PRESCRIÇÃO DO DANO MORAL

Na presente demanda, o requerente pleiteia dano


moral em decorrência da perda de seu braço, perda esta quer ocorreu por sua
culpa e negligencia pois se encontrava com o braço para fora do caminhão.
Ocorre que o dano moral pleiteado não é uma verba
trabalhista, logo seu prazo prescricional é contado de acordo com a legislação
civil, ou seja, a partir de ocorrido o dano ou de quando de teve o
conhecimento, assim é evidente que tal indenização na presente demanda é
indevida.

Nesse sentido:

TRT-4 - Recurso Ordinário RO


373008920085040030 RS 0037300-89.2008.5.04.0030 (TRT-4)

Data de publicação: 13/04/2010

Ementa: ACIDENTE DE
TRABALHO. INDENIZAÇAO POR DANOS MORAIS. PRAZO PRESCRI
CIONAL. O direito de ação do empregado para
pleitear indenização por danos morais decorrente de acidente de trabalho
está sujeito ao prazo de três anos, nos termos do art. 206, § 3º, V, combinado
com o art. 2.028 do CCB de 2002. O triênio, contudo, mesmo em se tratando
de direito de ação surgido anteriormente, deve ser contado a partir da
entrada em vigor do novo diploma civil em 11.01.2003. Assim, iniciada a
contagem do prazo trienal nesta data, e ajuizada a presente demanda
apenas em 14.08.2008, não restou observado o triênio que se seguiu a partir
do início da contagem do prazo prescricional de três anos. Recurso do
reclamante não provido. (...) [5]

RT-5 - RECURSO ORDINARIO RO


1424000520075050462 BA 0142400-05.2007.5.05.0462 (TRT-5)

Data de publicação: 26/11/2008


Ementa: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
. PRAZO PRESCRICIONAL. A verba em epígrafe afigura-se como crédito
de natureza pessoal e enseja a aplicação das normas civis no que concerne à
contagem do prazo prescricional. Tratando-se de indenização por ofensa a
direito pessoal, o prazo que era de vinte anos no Código Civil de 1916 ,
passou a ser de três anos no Código Civil vigente (art. 206, § 3º, V).[6]

TRT-7 - RECURSO ORDINÁRIO RO


578007820055070005 CE 0057800-7820055070005 (TRT-7)

Data de publicação: 11/05/2006

Ementa: INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.


PRAZO PRESCRICIONAL DO NOVO CÓDIGO CIVIL . O direito
a indenizações por danos morais e/ou materiais tem sua fonte no direito
civil e não no direito do trabalho, razão pela qual a prescrição aplicável às
respectivas ações é a prevista no art. 206 , § 3º , inciso V , do Novo Código
Civil e não a bienal prevista no art. 7º , XXIX , da CF/88 . O fato de o
empregador causar danos (morais e/ou materiais) a seus empregados não
transforma, por si só, a indenização civil em verba trabalhista, concluindo-
se que os prazos prescricionais são distintos.[7]

TRT-5 - RECURSO ORDINARIO RO


818001120065050023 BA 0081800-11.2006.5.05.0023 (TRT-5)

Data de publicação: 11/05/2009

Ementa: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS


. PRAZO PRESCRICIONAL. A verba em epígrafe afigura-se como crédito
de natureza pessoal e enseja a aplicação das normas civis no que concerne à
contagem do prazo prescricional. Tratando-se de indenização por ofensa a
direito pessoal, o prazo que era de vinte anos no Código Civil de 1916 ,
passou a ser de três anos no Código Civil vigente (art. 206, § 3º, V)[8]
Posto isto, requer a V. Exa., o reconhecimento da
PRESCRIÇÃO do dano moral pleiteado na presente reclamação, visto que o
reclamante tinha até três anos para requerer tal indenização e não o fez.

DO DANO MATERIAL – HONORARIOS


ADVOCATICIOS

O reclamante pleiteia a condenação da reclamada


aos honorários advocatícios, ocorre, que na Justiça do Trabalho, os honorários
advocatícios não são devidos.

Assim, por não se enquadrar o presente pedido nos


permissivos legais, indevido a verba acima pleiteada, requer assim, a
improcedência de tal pedido.

DO PREQUESTIONAMENTO

Ad cautelam, levando-se em consideração a


improvável hipótese de não acolhida à tese inicial, entendendo a Requerente
que neste caso serão infringidos dispositivos legais e federais, visando
salvaguardar seus direitos, desde já manifesta o requerimento de interesse pelo
PREQUESTIONAMENTO, para os fins previstos no artigo 105, III, “a” e “c”
e art. 102, ambos da Carta Magna, conforme entendimento sumulado pelo
STF em seus verbetes 283 e 356, assegurando eventual interposição do
recurso extraordinário, bem como a aplicação da súmula 381 do STJ a fim de
resguardar interposição de eventual reclamação ao Superior Tribunal de
Justiça.

DO PEDIDO

Posto isto, requer a V. Exa., que todos os pedidos


sejam julgados improcedentes, tendo em vista que o reclamante já recebeu
todos os seus direitos trabalhistas, e também não há qualquer dano moral e
estético a ser pago pela empresa reclamada, pois a mesma não causou
qualquer dano ao reclamante, conforme vastamente acima exposto e pelos
documentos ora acostados, condenando o reclamante, ao pagamento das
cominações de praxe.

Requer a V. Exa., o reconhecimento da


PRESCRIÇÃO TOTAL dos direitos pleiteados na presente reclamação, visto
que o reclamante tinha até dois anos para requerer eventuais direitos do
contrato de trabalho e não o fez e também, porque já decorreram os direitos
relativos aos últimos cinco anos a contar do ajuizamento da ação.

Requer a V. Exa., o reconhecimento da


PRESCRIÇÃO do dano moral pleiteado na presente reclamação, visto que o
reclamante tinha até três anos para requerer tal indenização e não o fez.
Protesta provar o alegado por todos os meios de
provas admitidos em direito, especialmente, pelo depoimento pessoal da
reclamante, oitiva de testemunhas, juntada de documentos e o que mais for
necessário, todos desde já requeridos.

Nestes Termos

Pede Deferimento

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