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O Renascimento
As profundas mudanças por que passou a Europa no
final da Idade Média expressaram-se, no plano da cultu­
ra, em uma verdadeira revolução: o Renascimento, que
se iniciou na península Itálica no século XIV e se estendeu
até o século XVli por toda a Europa. Os artistas, escrito-
res e pensadores renascentistas exprimiram em suas
obras os ideais, os valores e a visão de mundo da nova
sociedade que emergia da crise do mundo medieval.
Na Idade Média, grande parte da produção inte­
lectual e artística estava ligada à Igreja. Seus temas e
seus valores expressavam uma dimensão religiosa e as
relações com Deus. Na Idade Moderna, a arte e o saber
voítaram-se para o mundo concreto, para a humanida­
de e a sua capacidade de transformar o mundo.

1. Um mundo em transformação
Não foi por acaso que o Renascimento teve início na
península Itálica, centro do ativo comércio mediterrâneo
e onde o pré-capitalismo teve grande desenvolvimento.
Capitulo 38 m O Renascimento 163

Uma economia dinâmica e rica, geradora de excedentes O traço marcante do Renascimento era o racionalis­
que pudessem ser investidos na produção cultural, era mo, expresso na convicção de que tudo se poderia expli­
condição essencial para esse notável movimento. car pela razão e pela observação objetiva da natureza.
A burguesia, oriunda das camadas marginais da Aos valores medievais, os renascentistas contrapunham
sociedade medieval, firmou-se como grupo social de ainda o individualismo, que valorizava as potencialida­
prestígio e poder ao conquistar grande riqueza. Procu­ des e as realizações do ser humano, e o antropocentris-
rando moldar a imagem da sociedade em que ocupa­ mo, que colocava o indivíduo — sujeito de seu destino e
riam posição central,.os burgueses tornaram-se mece­ a manifestação mais perfeita da natureza — como centro
nas1, investindo seu dinheiro em palácios, catedrais, das preocupações intelectuais e artísticas. 0 racionalis­
esculturas, obras de pinturas. Com isso, além de procu­ mo levou à busca do conhecimento da natureza e do
rar construir um mundo à sua feição, buscavam aproxi­ indivíduo e, de modo ainda mais amplo, à tentativa de
mar seu estilo de vida ao da nobreza. compreender o universo de forma calculada e matemáti­
Nessa empreitada, a burguesia passou a financiar ca, dando origem ao heliocentrismo — a concepção de
artistas e pensadores que expressavam valores seme­ que o Sol, e não a Terra, é o centro do universo.
lhantes ao seus, como o racionalismo e a crença nas po­
0 humanismo
tencialidades humanas para dominar a natureza.
Centro das preocupações do pensamento renascen­
0 desencadear do Renascimento na península Itáli­
tista, o ser humano passou a ser considerado a obra mais
ca foi favorecido ainda pela presença na região de gran­
perfeita do Criador, capaz de compreender, modificar e
de número de obras da Antiguidade, que serviram de
até dominar toda a natureza. Gestado nessa época, o
inspiração para muitos artistas. A literatura e o pensa­
humanismo se tornará referência para muitos pensado­
mento da Antiguidade greco-romana, por exemplo, tor­
res nos séculos seguintes, inclusive para os iluministas
naram-se referência-para os escritores renascentistas e
do século XVm.
colaboraram na formação de seus valores e ideais;
0 pensamento humanista provocou uma reforma
no ensino das universidades, com a introdução de dis­
2. Principais características ciplinas como poesia, história e filosofia. Também com
base nesse fundamento, alguns pensadores buscaram
do Renascimento reinterpretar o cristianismo, utilizando escritos de au­
Na sociedade renascentista, as pessoas tinham cons­ tores da Antiguidade, como Platão.
ciência de viver numa época diferente da do período
0 estudo dos textos antigos despertou o gosto pela
medieval, que era considerada como Idade das Trevas,
pesquisa histórica e pelo conhecimento das línguas clás­
e por isso repudiada. Assim, opunham-se ao misticis­
sicas, como o latim e o grego. Recuperado, o latim clás­
mo, ao coletivismo, ao teocentrismo e ao geocentrismo,
sico passou a ser a língua com a qual os estudiosos se
elementos essenciais daquela cultura.
comunicavam e escreviam suas obras.
1 M ecenas: nome que se dá aos protetores e patrocinadores A partir do século XIV, ao mesmo tempo que os
das atividades relacionadas às artes e ao conhecimento. A renascentistas se dedicavam ao estudo das línguas
origem do nome está associada às atividades de Mecenas, clássicas, diferentes dialetos davam origem às línguas
antigo estadista romano. nacionais. Esse fenômeno foi um passo importante na

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Um mundo para ser Os estudiosos e cientistas daquele tempo busca­


conhecido e não só admirado vam explicações, o importante era ter uma atitude
4
racional e procurar desvendar cientificamente o m un­
D u ran te o Renascimento, existiu um grande do em que se vivia. Por isso, o período é rico em exem­
desejo por parte dos mais diversos estudiosos de ten­ plos de pesquisadores e inventores, que começam a
tar conhecer, descrever e estabelecer relações entre os criar o mundo moderno e a preparar o caminho para
fatos observados na natureza e no próprio ser huma­ o desenvolvimento científico e técnico que facilitaria
no. Deixa-se de lado uma atitude religiosa de mera a vida das sociedades contemporâneas. 1
admiração do mundo como obra de um Deus criador.
Ainda que, para aqueles pensadores, o mundo e a
humanidade fossem obras de Deus, era preciso conhe­
cê-los cuidadosamente e não apenas admirá-los. É um
tempo de humanismo, que pretende enfatizar a digni­ (Adaptado de: Graça Proença. 0 Renascimento.
dade e a independência do espírito humano. São Paulo, Ática, 1998. p. 13.)
164 U nidade V íil ■ As sociedades modernas ■

consolidação das fronteiras entre os diversos Estados Considerado um dos maiores dramaturgos do mundo e
europeus, que naquele momento se unificavam. Foi de todos os tempos, Shakespeare abordou em sua obra
também fator decisivo para a formação de uma identi­ os conflitos humanos nas mais diversas dimensões:
dade nacional e cultural entre as diversas populações pessoais, sociais, políticas, etc. Foi autor de comédias e
reunidas sob o domínio dos reis. tragédias, como Romeu e Julieta, Macbeth, A megera
domada e Otelo.
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Na península Ibérica, Miguel de Cer-


1 N B B & N O vantes fez, em seu livro Dom Quixote, uma crí­
CANTO TKtft O* tica contundente da cavalaria medieval. Em
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R Portugal, a expressão máxima do Renascimen­
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Parte considerável dos renascentistas de­
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pensamento religioso.
Os estudos dos fenômenos naturais e da
iniciada em 1307, a Divina comédia, longo poema de Dante Alighieri, foi um medicina obtiveram grande desenvolvimento
dos marcos iniciais do Renascimento. Na foto, uma edição de 1554.
na Escola de Pádua, na península Itálica. Por lá passa­
ram o polonês Nícolau Copérnico e Galileu Galilei, nas­
cido em Pisa. Em 1543, Copérnico publicou um livro
Alguns poetas e escritores deixaram de empregar descrevendo o sistema solar. Com ele, revolucionou o
o latim em suas criações literárias, substituindo-o pela conhecimento de sua época, que concebia a Terra como
língua falada na própria região. Um deles foi Dante centro do universo. Copérnico defendia a tese de que o
Alighieri, autor da Divina comédia. Com isso, tais auto­ Sol ocupava o centro do universo e que os planetas,
res acabaram por difundir e fortalecer um idioma co­ inclusive a Terra, giravam a seu redor.
mum e um sentimento de identidade nacional.
* Galileu deu prosseguimento a esses estudos, com­
O grande centro do pensamento humanista na provando por meio de observações que o sistema pro­
península Itálica — assim como de todo o movimento posto por Copérnico estava correto. Por isso, a Inqui­
renascentista — foi a cidade de Florença, onde Louren- sição ameaçou condená-lo à morte, caso ele sustentasse
ço de Médicis fundou a Academia, que reunia estudio­ suas teorias. Para se salvar, Galileu negou suas conclu­
sos ilustres, como Pico dela Miranaola. Um de seus sões e rejeitou a teoria de Copérnico. Por causa da uti­
maiores pensadores foi Maquiavel, autor de O príncipe. lização de experiências em seus estudos de mecânica,
Obra precursora da ciência política, nela Maquiavel dá Galileu é considerado o cientista que mais contribuiu
conselhos aos governantes da época, ensinando-os a para a formação da física moderna.
conquistar e conservar o poder como passo para a uni­ Na área da medicina, obtiveram destaque os estu­
ficação da península Itálica em uma só nação. dos de anatomia de Andreas Vesálio, médico de Bruxe­
Nos Países Baixos {que, nesse período, englobavam las, e os de circulação sanguínea de William Harvey e
Holanda e Bélgica), o pensamento humanista alcançou Miguel Servet Paracelso destacou-se no estudo das
destaque na obra de Erasmo de Roterdã. Em Elogio da drogas medicinais e Ambroise Paré criou a técnica de
loucura, seu livro mais conhecido, Erasmo criticou a ligação de artérias para estancar o sangue.
imoralidade e a ignorância do clero, propondo que a O grande gênio renascentista, contudo, foi Leonar­
Igreja reorganizasse sua ação com base nos Evange­ do da Vinci. Pintor, arquiteto, escultor, poeta, músico,
lhos. Foi um dos primeiros intelectuais a ter seu pensa­ ele resume o próprio espírito do Renascimento {veja
mento largamente difundido por meios impressos. quadro na página seguinte). Leonardo da Vinci estudou
Outro pensador humanista de importância foi o in­ geologia, botânica, zoologia, anatomia humana. Imagi­
glês Thomas Morus, que em sua obra Utopia construiu nou máquinas acionadas pela energia hidráulica, dese­
a idéia de uma sociedade em plena harmonia. Mas foi nhou aparelhos irrealizáveis para a época, como mor­
nos textos teatrais de William Shakespeare que os teiros, submarinos, escafandros, carros de assalto e
ideais humanistas se propagaram entre os ingleses, uma máquina voadora acionada por hélices!
Capítulo 38 m 0 Renascimento 165

4. 0 Renascimento artístico
Um homem moderno Na Idade Média, os estilos românico e gótico e a
arte bizantina tinham função basicamente religiosa.
Leonardo da Vinci (1452-1519) é o perfeito re­ Seu principal objetivo era despertar nos fiéis' o temor a
presentante do espírito renascentista — empenhado Deus e levá-los a refletir sobre a vida após a morte e a
em conhecer leis que regem a natureza e em transfor­ salvação da alma. A arte do Renascimento, ao contrá­
mar o conhecimento em técnica. rio, expressa as preocupações surgidas em sua época,
Leonardo não foi um especialista. E também por com o desenvolvimento comercial e urbano. Seus te­
isso simboliza sua época, pois o Renascimento é um mas são a dignidade, a individualidade e a racionalida­
tempo que valoriza a associação entre os diversos co­ de do homem. As primeiras manifestações da nova arte
nhecimentos científicos e práticos. As atividades inte­ surgiram no norte da península Itálica, com Giotto de
lectuais relacionam-se; os pesquisadores interessam-se Bonolone.
pelas artes, pela reflexão filosófica e pelos conheci­
mentos de física, matemática, mecânica, hidráulica, Durante o Renascimento surge também o retrato. O
astronomia, anatomia. Tudo precisa ser levado em rico burguês contratava pintores para reproduzir a pró­
consideração, porque tudo contribui para melhor pria imagem, muitas vezes em espaços internos, cercado
compreender o mundo e o próprio ser humano. por objetos pessoais que serviam para qualificar sua
posição social de destaque. Ressurge também a reprodu­
Falar da obra de Leonardo da Vinci é falar de
-pintura, escultura, música, cenografia, matemática, ção do corpo humano, comum na arte da Antiguidade,
engenharia e arquitetura. Ele começou seu aprendi­ geralmente nu, perfeito e belo em sua forma física.
zado em 1469, aos dezessete anos, em Florença, no . Dentre as novas técnicas de pintura destaca-se a
ateliê de Andréa dei Verrochio, célebre ourives, escul­ perspectiva — representação do espaço em profundida­
tor, pintor e engenheiro. Dedicou-se inicialmente à de. A perspectiva é uma técnica baseada na geometria,
aprendizagem do desenho e das técnicas de pintura, que consiste em representar os objetos em três dimen­
No ateliê de Verrochio, Leonardo teve contato sões, de tal modo que, quanto maior a distância entre
com as técnicas da escultura. Ali também trabalhou eles e o observador, menores aparecem reproduzidos na
com máquinas -e ferramentas. Ficou fascinado por tela. O desenvolvimento da perspectiva expressa uma
esses objetos e, durante toda a vida, projetou novos nova concepção de mundo.
modelos, aperfeiçoando os que já existiam ou crian­ No Renascimento, o artista adquire prestígio social
do outros que não eram nem imaginados na época. junto à burguesia, que contrata seus serviços. Além dis­
Durante o período em que viveu em Milão, a so, com o desenvolvimento de novos materiais, como a
atenção de Leonardo voltou-se para projetos urbanís­ tinta a óleo, surgem as telas, em substituição à pintura
ticos. Ele se encantou com os numerosos canais que mural. Isso facilitaria a transformação dos quadros e
percorriam a região e-pensou na possibilidade de uti­ esculturas em mercadoria.
lizá-los para transporte de mercadorias e saneamento
da cidade, pois poderiam conter um sistema de esgo­
tos. Mas, como artista, viu na água também um exce­ 5. 0 Renascimento na península Itálica
lente fator de embelezamento da cidade e para isso Os historiadores dividem o Renascimento na pe­
projetou o traçado de ruas e canais. Chegou a pensar nínsula Itálica em três períodos: Trecento (século XIV),
em ruas exclusivas para pedestres, cobertas pelas Quattrocento (XV) e Cinquecento (XVI).
arcadas dos edifícios, com a finalidade de evitar aos O Trecento (que corresponde aos anos 1300) é a fase
passantes o desconforto da chuva.
inicial do Renascimento. Na literatura, destacam-se
Assim como se interessou por tantos aspectos da Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccac-
realidade, Leonardo da Vinci procurou conhecer o cio. Na pintura, o maior nome é Giotto (1266-1337), que
corpo humano. Passou a assistir às dissecações de começou a representar de modo realista as cenas da vi­
cadáveres, feitas por estudantes de anatomia e por da de Cristo ou de São Francisco. Giotto retratou as figu­
artistas que queriam observar músculos e articula­
ras sagradas como se fossem pessoas comuns. Suas pai­
ções, para dar realismo e força à representação do
sagens são desenhadas de forma natural e seus afrescos
corpo humano. Des,se desejo de conhecimento resul­
coloridos estimulam os sentidos, não a contemplação.
taram muitas anotações e desenhos. A impressão que
uma pessoa tem ao observar reproduções desses No Quattrocento (anos 1400), sobressai a escola
manuscritos de Leonardo é que está diante dos pri­ florentina, impulsionada pelo mecenato dos Mêdicis.
meiros livros ilustrados de anatomia. Vários artistas importantes foram contratados por eles,
principalmente por Lourenço de Médicis, para pintar
quadros, projetar palácios, construir igrejas. Dentre os
(Adaptado de: Graça Proença. O Renascimento. artistas florentinos desse período destacam-se o arqui­
São Paulo, Ática, 1998. p, 13-7.) teto Filippo Brunelleschi, autor da cúpula da catedral de
Santa Maria dei Fiore, o escultor Donatello e os pintores
:

166 U nidade-VIÜ a As sociedades modernas

Masaccio, Paolo Uccello, An­ • \

dréa Mantegna, Fra Angélico


e Sandro Botticelli.
No Cinquecento (anos
1500) foi construída a basílica
de São Pedro, no Vaticano,
projeto do arquiteto Donato
Brarnante. Na pintura, os no­
mes mais conhecidos são Leo­
nardo da Vinci (Mona Lisa, A
Virgem dos rochedos), Rafael
Sanzio (A Escola de Atenas) e
Michelangelo Buonarrotti (que
pintou o teto da capela Sistina,
no Vaticano). Também impor­
tante foi Tíciano, mestre da cor,
que imprimiu sua marca na es­
cola de Veneza. Michelangelo
destacou-se também como es­
cultor. São dele as esculturas
mais conhecidas do Renasci­
mento — Davi, Moisés e Pietà.

Gênio da escultura, Michelangelo foi A composição triangular da tela SantAna, a Virgem e o menino com
também pintor e arquiteto. A foto mostra o cordeiro, de Leonardo da Vinci, é um exemplo da busca de estabi­
Davi, uma de suas obras mais conhecidas. lidade e equilíbrio dos pintores renascentistas.

6. Q Renascimento no restante
a realidade social, mostrando os pobres, em contraste
da Europa com o mundo dos ricos. Entre eles, destacam-se os pin­
A pintura foi a principal manifestação do Renasci­ tores Jan van Eyck, Hubert van Eyck, Rogier vander
mento artístico nos Países Baixos. A região, enriqueci­ Weyden, Píeter Bruegel e Hieronymus Bosch.
da pelo comércio, contava com uma burguesia sem pre­ No Sacro Império, o Renascimento foi um fenômeno
tensões aristocráticas, que investia em obras de arte tardio. O mais importante artista é Albrecht Dürer, com
doadas às igrejas. Os artistas flamengos pintavam suas gravuras sobre madeira e metal. Merecem menção
retratos, interiores de oficinas e residências, além de ainda Lucas Cranach, autor de telas de grande religiosi­
cenas religiosas, Alguns costumavam também retratar dade, e Hans Holbein, conhecido por seus retratos.

1. Quais são os marcos da Idade Moderna e os cuidados 6 . O que foi o humanismo e quais suas principais carac­
que devemos ter ao analisá-los? terísticas?
2 . Faça um quadro resumindo as principais fases do 7 . Quais foram os mais importantes avanços científicos
capitalismo. do período renascentista?
3. O que foi o Renascimento? 8 . Descreva as principais inovações na produção artísti­
4 . Quais foram as diferenças entre as manifestações ca do Renascimento, em conteúdo e forma.
artísticas e intelectuais da Idade Média e as do Re­ 9 . Elabore um quadro resumindo os períodos do Re­
nascimento? nascimento na península Itálica. Inclua nele os renas­
5. Comente a principal característica do pensamento centistas que se destacaram na literatura, na arquite­
renascentista. tura e nas artes plásticas.
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