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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

EFN
Nº 71001126358
2006/CÍVEL

PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.


ADIMPLEMENTO DO PREÇO. NEGATIVA DO
VENDEDOR EM PROCEDER À TRANSFERÊNCIA
DA TITULARIDADE DO BEM. PLEITO
COMINATÓRIO. PEDIDO ALTERNATIVO DE
RESOLUÇÃO DO CONTRATO, COM A
RESTITUIÇÃO DO PREÇO PAGO. PROVA
JUDICIALIZADA QUE CONFORTA A VERSÃO
INICIAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA, PELOS SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.
1. Sistema do JEC que permite o acesso ao
sistema judiciário independentemente da
constituição de advogado. Parte que poderia
ter requerido a assistência de procurador
dativo, nos termos do art. 9º, § 1º da Lei
9.099/95, tendo sido, aliás, devidamente
advertida da possibilidade de seguir litigando
desacompanhada de procurador, caso assim
desejasse. Ausência de violação ao art. 5º,
inciso LXIV, da Constituição Federal.
2. Negócio informal de promessa de compra e
venda. Prova dos autos que conforta a versão
inaugural. Existência de recibo assinado pelo
credor, no qual consta a ressalva expressa de
que o valor ali inserto se referia ao pagamento
da entrada pelo imóvel. Saldo do preço
consubstanciado em nota promissória,
resgatada pela autora. Entrega do título ao
devedor que faz presumir o pagamento, nos
termos do art. 324 do CC.
3. Defesa do réu que se cinge a alegações que em
nada se relacionam com o objeto da presente
lide, inexistente impugnação expressa quanto à
celebração da promessa de compra e venda e
ao adimplemento do preço. Inovação recursal.
Argumentos dos quais não se conhece.
RECURSO DESPROVIDO.

RECURSO INOMINADO TERCEIRA TURMA RECURSAL


CÍVEL
Nº 71001126358 COMARCA DE PORTO ALEGRE

MARCO AURELIO MENDES LEAL RECORRENTE

EVELINE NIANA NASS WISNIEWSKI RECORRIDO


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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

EFN
Nº 71001126358
2006/CÍVEL

ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes de Direito integrantes da Terceira Turma
Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do
Sul, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Participaram do julgamento, além do signatário, os eminentes
Senhores DRA. MARIA JOSÉ SCHMITT SANT ANNA (PRESIDENTE) E
DR. CARLOS EDUARDO RICHINITTI.
Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2007.

DR. EUGÊNIO FACCHINI NETO,


Relator.

R E L AT Ó R I O

Narra a autora ter pactuado um contrato de promessa de


compra e venda de um imóvel, pelo preço de R$ 4.000,00. Adimplida a
totalidade do preço, o demandado não cumpriu com a obrigação assumida,
qual seja a de transferir a propriedade do bem para a compradora. Pede,
assim, a condenação do requerido à restituição do valor pago pelo imóvel,
dando-se por desfeito o negócio ou, alternativamente, à obrigação de
transferir o imóvel para o nome da ré.
Contesta o requerido, argüindo, preliminarmente, inépcia da
inicial. No mérito, argumenta com a ausência de provas acerca dos fatos
constitutivos do direito da autora. Esclarece que manteve união estável com

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a filha da autora, relação da qual resultou o nascimento de uma filha. Pede a


improcedência do pedido.
A sentença julgou procedente o pedido, condenando o réu a
providenciar na transferência do imóvel para a autora ou, alternativamente, a
restituir à autora o valor pago.
Inconformado, recorre o requerido, insistindo nos argumentos
da contestação.

VOTOS
DR. EUGÊNIO FACCHINI NETO (RELATOR)

É caso de manutenção da sentença, pelos seus próprios


fundamentos, nos termos do art. 46, última parte, da Lei 9.099/95, uma vez
que bem apreciou as questões controvertidas e deu o correto deslinde ao
litígio.

VOTO, pois, por NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO,


mantendo a sentença recorrida por seus fundamentos.

Suportará o recorrente os ônus sucumbenciais, fixados os


honorários advocatícios em 20% sobre o valor da condenação. A
exigibilidade de tais ônus, contudo, fica condicionada ao implemento das
condições previstas no art. 12 da Lei 1.060/50.

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DR. CARLOS EDUARDO RICHINITTI - De acordo.


DRA. MARIA JOSÉ SCHMITT SANT ANNA (PRESIDENTE) - De acordo.

DRA. MARIA JOSÉ SCHMITT SANT ANNA - Presidente - Recurso


Inominado nº 71001126358, Comarca de Porto Alegre: "NEGARAM
PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME."

Juízo de Origem: 8.JUIZ.ESPECIAL CIVEL REG RESTINGA PORTO


ALEGRE - Comarca de Porto Alegre

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