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Aula:
O Cisma católico-ortodoxo
Oriente foi acusado pelo ocidente que havia cesaropapismo, isto é, uma igreja
governada pelos césares (ditadores). Para os cristãos bizantinos, os bispos de
Roma estavam tentando dominar de modo ilegítimo as outras grandes sés
(Igrejas) da cristandade, impondo uma "monarquia papal".
Desde Orígenes, os orientais interpretaram a pedra sobre a qual Jesus edificou a
Igreja como a fé de Pedro, e não o próprio apóstolo.
Essa diferença básica quanto autoridade eclesiástica tomava difícil resolver até
mesmo questões menores como o pão utilizado na eucaristia (asmo na igreja
ocidental e levedado na oriental).
Um ardente crítico das pretensões papais foi Fócio (e. 810.c. 893), patriarca de
Constantinopla altamente reverenciado pelos ortodoxos.
Outro ponto de discórdia foi, e continua sendo, uma palavra: Filioque ("e o
Filho").
No Sínodo de Toledo (589), na Espanha, esse termo foi acrescentado pela igreja
latina ao Credo Niceno de 381 ("Creio no Espirito Santo [...] que procede do Pai e
do Filha").
O fato é que cada parte da Igreja considerou a outra não ortodoxa nessa questão.