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Seminário Presbiteriano do Norte – SPN

Disciplina: História do Pensamento Cristão I


Professor: Rev. Fúlvio leite

Aula:
O Cisma católico-ortodoxo

Diferenças quanto a práticas eclesiásticas.

Entre os ortodoxos o celibato era obrigatório apenas para os monges, dentre os


quais eram tradicionalmente escolhidos os bispos; os sacerdotes paroquiais
podiam casar-se antes de serem ordenados.

No catolicismo romano, o celibato se tornou obrigatório para todos os


religiosos. Ainda havia distinções quanto ao estilo de culto, aos sacramentos e ao
cânon bíblico.

Significativamente, as duas partes atribuem o cisma definitivo, no qual uma


excomungou a outra em 1054.

I - Duas divergências especiais: a autoridade papal e a cláusula Filioque.

Desde uma época remota, a igreja ocidental insistiu no primado ou primazia de


Pedro, isto é, que Cristo teria confiado ao apóstolo Pedro o governo de toda a
Igreja (Mt 16:18-19) e que sua autoridade teria sido transmitida aos seus
sucessores, os bispos de Roma.

Oriente foi acusado pelo ocidente que havia cesaropapismo, isto é, uma igreja
governada pelos césares (ditadores). Para os cristãos bizantinos, os bispos de
Roma estavam tentando dominar de modo ilegítimo as outras grandes sés
(Igrejas) da cristandade, impondo uma "monarquia papal".
Desde Orígenes, os orientais interpretaram a pedra sobre a qual Jesus edificou a
Igreja como a fé de Pedro, e não o próprio apóstolo.

Eles consideravam todos os bispos verdadeiros sucessores de Pedro, e os


grandes patriarcados — Roma, Constantinopla, Antioquia, Alexandria e
Jerusalém—, iguais em dignidade e autoridade.

Essa diferença básica quanto autoridade eclesiástica tomava difícil resolver até
mesmo questões menores como o pão utilizado na eucaristia (asmo na igreja
ocidental e levedado na oriental).

Um ardente crítico das pretensões papais foi Fócio (e. 810.c. 893), patriarca de
Constantinopla altamente reverenciado pelos ortodoxos.

Outro ponto de discórdia foi, e continua sendo, uma palavra: Filioque ("e o
Filho").
No Sínodo de Toledo (589), na Espanha, esse termo foi acrescentado pela igreja
latina ao Credo Niceno de 381 ("Creio no Espirito Santo [...] que procede do Pai e
do Filha").

Os bizantinos tomaram conhecimento dessa alteração em meados do século IX e


protestaram com dois argumentos:

1º - O Ocidente não tinha o direito de alterar unilateralmente o credo básico da


cristandade.
2º A palavra acrescentada revelava um conceito incorreto da Trindade.

A teologia trinitária ocidental, fundamentada em Agostinho, dava mais ênfase à


unidade da substância divina, da qual as três pessoas compartilham por igual.

O bispo de Hipona afirmou que o Espírito Santo é o princípio unificante na


divindade, o vínculo de amor entre o Pai e o Filho.
Assim, pode-se dizer que o Espírito procede de ambos e é enviado ao mundo por
ambos.

O pensamento trinitário grego, apoiado em Irineu, Orígenes e os capadócios,


enfatizava a monarquia do Pai, no qual tanto o Filho como o Espírito Santo
encontram eternamente sua origem, seu principio e sua causa.

Os orientais acusavam os latinos de subverter a ordem tradicional da Trindade,


não tratar com justiça a distinção das pessoas e subordinar o Espírito.

 Os romanos acusavam o Oriente de subordinar ao Pai tanto o Espirito


Santo quanto o Filho.

O fato é que cada parte da Igreja considerou a outra não ortodoxa nessa questão.

Em 16 de julho de 1054, o cardeal Humberto de Silva Cândida, representante do


papa Leão IX, colocou no altar da Igreja de Santa Sofia, em Constantinopla, a
sentença de excomunhão do patriarca Miguel Cerulário e seus seguidores.

Este convocou um concílio que condenou o papa e o cristianismo ocidental como


herético.

Estava selado o cisma, que já se estende por quase um milênio.

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