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CUERVO, Luciane; MAFFIOLETTI, Leda de Albuquerque. Sindô Lê Lê, Sindô Lá Lá, não
podemos viver sem cantar! Identidade, educação e expressão através da voz. Música na
Educação Básica. Londrina, v. 7, nº 7/8, 2016.
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“Não podemos
viver sem cantar!”
Indígenas de uma tribo da região amazô-
nica próxima a Manaus/AM cantam todos os
dias, de forma rotineira. Ao serem questiona-
dos pelo prof. Santiago sobre o motivo que os
levam a dar enorme importância para a músi-
ca vocal em seu cotidiano, responderam: “Não
podemos viver sem cantar!”. Esse marcante Desejamos enfatizar,
relato está em afinidade com as discussões de portanto, a importância do
Blacking (1995), Welch (2003) e Levitin (2010) tema, procurando indicar
sobre a presença da musicalidade ao longo pistas na direção de possí-
da história da humanidade e da fundamental veis abordagens interdisci-
importância da voz como forma de expressão plinares e atividades de desen-
comunicativa e musical. Esses autores defen- volvimento da musicalidade e da
dem que não há registro de povo, nação nem educação da voz falada e cantada.
grupo social no mundo, em qualquer tempo,
que não tenha incorporado alguma manifes-
tação de musicalidade.
Cada canto
Apesar da inegável importância da voz fa-
lada e cantada, sabemos que há lacunas signi-
tem um canto
ficativas na formação inicial e continuada de Cantar é uma expressão humana genuína,
professores, assim como na assistência e na que alcança as diferentes dimensões geográfi-
orientação em seu ambiente de trabalho. Esse cas e temporais da existência, apresentando-
fato se refletirá no âmbito da Educação Básica: -se em inúmeras práticas que aproximam e
no ambiente escolar tal cenário se agrava ain- vinculam os homens à vida em comunidade,
da mais, já que são raras as escolas que contam para além das necessidades físicas. A voz cons-
com fonoaudiólogo ou educador musical do- titui uma parte importante de nossa persona-
tado de conhecimento específico sobre voz, lidade e de nossa forma de comunicação e
tempo disponível e incentivo para auxiliar na expressão com o mundo externo. Se conside-
educação vocal do corpo docente e discente. rarmos a musicalidade como uma característi-
Mateiro et al. (2014) realizaram extensa ca humana (Cross, 2012), compreenderemos,
revisão da literatura a respeito do canto nas também, que o cantar é importante forma de
publicações da ABEM, constatando que can- expressão e comunicação. Welch (2003) expli-
tar não é a atividade principal das aulas de ca que cantar é um fenômeno multifacetado
música, mas se inclui no conjunto das práticas e complexo, que envolve fatores biológicos e
desenvolvidas em classe, juntamente com a socioculturais.
composição musical, jogos e brincadeiras, en- Somos sensíveis à melodia presente na lin-
tre outras. Diante da quantidade de trabalhos guagem oral. De maneira intuitiva sabemos a
encontrados que versam sobre a voz, as auto- diferença entre uma pergunta e uma afirma-
ras consideram que os aspectos técnicos ou os ção; entre uma ordem e um pedido, como
cuidados com a voz recebem pouca ou quase também distinguimos quando a afirmação
nenhuma atenção nas publicações. expressa uma dúvida. Conforme os estudos
(cânone a 4 vozes)
Água mole, em pedra dura Autor desconhecido
Fonte: Cancioneiro Vêm Amigos,
Vêm Cantar! (Frank, 2009)
Sindô Lê Lê, Sindô Lá Lá, não podemos viver sem cantar! Identidade, educação e expressão através da voz 25
Outras dinâmicas na Cantar, especialmente em atividades cole-
tivas, promove bem-estar, coesão social, capa-
mesma ideia! cidade de expressão e comunicação, lingua-
gem e leitura. Temas como o amor, o acalanto,
Canções E BRINCADEIRAS: Brincadei-
a guerra, a fé e o trabalho inspiram canções no
ras como O limão entrou na roda podem ser
mundo todo, há muito tempo, congregando
adaptadas para esse contexto com crianças.
pessoas em torno de um mesmo sentimento.
Quando a brincadeira do “limão” (que pode ser
uma bola, um microfone de brinquedo, uma
caixinha, etc.) parar numa criança, ela deve Cantos de trabalho
sortear um “afeto” e falar a frase combinada de
acordo com aquela intenção. Experimente! Os cantos de trabalho no Brasil descen-
dem da mistura de tradições culturais indíge-
POEMAS E PARLENDAS: A mesma ativi-
nas, africanas e europeias e são preservados e
dade, expressando diferentes emoções,
pode ser aplicada a poemas, como o transmitidos de geração a geração por tradi-
“Chatice”, de José Paulo Paes. ção oral. Prática antiga comum em muitos po-
Jacaré , vos do mundo até hoje, especialmente entre
trabalhadores de regiões campesinas e litorâ-
larga do meu pé
neas, esses cantos servem como mecanismo
deixa de ser chato! de unicidade e de marcação de ritmo do tra-
Se você tem fome, balho coletivo e colaborativo. Amenizam a dor
então vê se come e o cansaço da dura lida do trabalho braçal.
só o meu sapato, Geralmente partindo de um refrão em coro, é
e larga do meu pé, seguido por estrofes improvisadas, com letras
e volta pro seu mato, que manifestam alegrias, tristezas, lamentos,
amores, acontecimentos e até “fofocas” locais.
jacaré .
Renata Mattar, pesquisadora e coordenadora
Fonte: Baú das histórias e poemas. do grupo Cia. Cabelo de Maria, viajou pelo Bra-
sil em busca de cantos da lida do trabalho em
Benefícios do canto mutirão. Sua pesquisa resultou no CD Cantos
de Trabalho (SESC, 2007).
De acordo com Vygotsky (1971), o cantaro-
lar é transmitido por gerações através da par- Conheça o canto Sindo Lê Lê, ligado à
colheita do cacau de Salobrinho, Ilhéus/
ticipação social, tornando-se uma ferramenta
BA, e incentive o improviso de novos
psicológica a compartilhar, transferir e sociali- versos! Disponível no site Cia. Cabelo
zar sentimentos e emoções. de Maria: http://www.ciacabelodemaria.
com/#!cantos-de-trabalho/ct5k
Domínio Público
SindôLêlê Coletado por Renata Mattar
Transcrição: Felipe K. Adami
Estrofe registrada pelo grupo, seguida percepção auditiva e/ou execução vocal, pois
por outra inventada por nós: todos podem progredir através da prática e do
Cacaueiro abaixa o galho estudo. Praticamente qualquer desafinação
Que eu quero me balançar vocal pode ser amenizada e até totalmente sa-
Meu benzinho aqui tão perto nada com trabalho fonoaudiológico, musical
E eu morrendo de chorar ou psicológico, de acordo com a natureza do
(refrão) problema. Há pessoas que pensam ser desafi-
nadas, no entanto algumas características de
Do cacau vem o chocolate sua personalidade podem sugerir uma dificul-
E da voz o meu cantar dade que, talvez, sequer exista. A timidez é um
Mas os dois adoçam a vida exemplo, assim como o mau uso da voz, o tom
Isso ninguém pode negar! autoritário, o abuso vocal de pessoas extrema-
mente expansivas, entre outros fatores.
Pesquisas sobre os benefícios do canto Dentre as pessoas supostamente desafi-
comprovam o ditado popular “Quem canta nadas, algumas apenas podem estar cantan-
seus males espanta”. O professor Welch, pes- do no registro inadequado para a sua voz, ou
quisador que tem dedicado sua vida à divulga- num gênero musical para o qual não estão
ção do impacto positivo do desenvolvimento tecnicamente preparadas, ou até mesmo que
da musicalidade, especialmente por meio do não possuem desafinação vocal de fato, mas
canto (Welch, 2003; 2014), defende que o can- só entendem isso ao serem avaliadas por pro-
to coral produz benefícios físicos, sociais, psi- fissional da música.
cológicos, educacionais e, claro, musicais!
Em alguns casos, as pessoas interiorizam,
1
como se fosse parte de sua identidade, as
Dica! depreciações e palavras rudes que ouvem de
Nestes links você poderá encontrar seus familiares a seu respeito, ou que lhes são
diversas partituras, trabalhos e dicas sobre ditas por amigos e colegas. Uma criança que
canto coral: cresce ouvindo de seus familiares, professores
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ou amigos que tem “voz de taquara rachada”,
1. SingUp, promotora do canto na esco- “voz esganiçada”, “voz irritante”, enfim, pode-
la: https://www.singup.org/
rá vir a ser um adulto que não gosta da sua
própria voz, sentindo-se constrangido ao se
3 2. Corais infanto-juvenis (PROEX/UFSJ): expressar acreditando ser esta desagradável.
http://www.coralinfantil.com/ Nesse contexto, torna-se necessário uma con-
dução sensível de resgate da autoestima e da
3. Site da FUNARTE: http://www.funar- musicalidade da voz, partindo da valorização
4 te.gov.br/projetocoral/?page_id=7 da produção vocal de cada um.
Sindô Lê Lê, Sindô Lá Lá, não podemos viver sem cantar! Identidade, educação e expressão através da voz 27
Vamos cantar?
Este cânone é acessível a diferentes públicos!
Canção coletada por Leda Mársico (1979).
Somente a música (Cânone) Partitura confeccionada por Marcelo Dias.
Dica!
Diversas publicações da área da
fonoaudiologia abordam a educação vocal por
meio da contação de estorias.
Sindô Lê Lê, Sindô Lá Lá, não podemos viver sem cantar! Identidade, educação e expressão através da voz 29
Voz: conhecimentos e
práticas ao alcance de
todos!
Vamos ver alguns termos e conceitos que
podem ser úteis na prática vocal. A eufonia
consiste na emissão de uma voz saudável.
Quando a voz é adequada ao discurso e clara,
pode ser definida como uma voz adaptada.
Do ponto de vista fisiológico, a voz humana
Dica!
é produzida por um conjunto de órgãos, mús- A vibração de sons em boca chiusa (“boca fe-
chada” em italiano) é um excelente exercício
culos, ligamentos, cartilagens e ossos, articulada
para a ressonância vocal.
pelo sistema nervoso, respiratório e digestivo.
Lembrando que o aperfeiçoamento da resso-
Sua representação máxima está focada nas pre-
nância melhora significativamente a capacida-
gas vocais (ou cordas vocais), localizadas na larin- de de projetação da voz (potência e alcance).
ge. A definição de Canuyt (apud Mársico, 1979, p.
32) para uma boa qualidade de voz, ainda hoje
Fonte da Imagem: WikiVisual
corroborada por pesquisas da área, é a seguinte:
Uma boa emissão fisiológica é natural, As pregas vocais (ou cordas vocais) pos-
fácil, cômoda e sem esforço, chamando
suem papel fundamental na fonação e são
esse perfil de “cantar com a voz livre”.
constituídas por duas pregas ou músculos, for-
mando o esfíncter glótico. Seu comprimento e
Podemos identificar três regiões ou se-
tores responsáveis pela fonação: espessura são fatores determinantes na frequ-
ência e, portanto, no timbre vocal. Em geral,
A laringe, o órgão que produz o som
através da vibração das pregas vocais. pregas vocais masculinas são mais grossas e
compridas, com vibrações de 110Hz, enquan-
As caixas de ressonância, que consis-
tem em variados espaços do corpo, to as femininas são mais curtas e estreitas, com
principalmente a cabeça e o tórax. vibração média de 220Hz. O som característico
Aparelho respiratório, definido como
das crianças (voz mais aguda que a de adultos)
conjunto de órgãos responsáveis pela vem justamente de uma prega vocal mais cur-
circulação do ar do ambiente para o in- ta e fina.
terior do organismo.
Você sabia?
Quando estamos em silêncio e durante
a inspiração, nossas pregas vocais ficam
abertas. No processo de fonação, o ar
passa pela laringe fazendo as pregas
vocais vibrarem, abrindo e fechando
muitas vezes por segundo. Quando gri-
tamos, nossas pregas vocais se atritam.
O registro vocal define uma parte da ex- Concordamos com Behlau et al. (2004)
tensão vocal, assim como locais de ressonân- quando afirmam que o caminho para evitar
cia. A tessitura é formada pelo grupo de notas o surgimento de uma disfonia é a higiene vo-
cômodas, confortáveis, fáceis ao cantor. Já a cal, que consiste num conjunto de técnicas e
extensão é o conjunto de sons disponíveis na procedimentos acessíveis e muito eficazes na
voz, independentemente da qualidade tim- prevenção de problemas vocais. Elas também
brística. defendem que deve haver estudos e práticas
sobre a saúde vocal nos cursos de licenciatura
Dica! (Behlau et al., 2004).
Nessa divertida e afinada produção do
grupo vocal Pentatonix é possível apre-
ciar diferentes gerações da música pop.
Neste link: https://www.youtube.com/
watch?v=lExW80sXsHs
Dica!
Assista ao filme “Minha Voz, Minha Vida”.
Promova uma sessão comentada ou debate!
Está disponível no Youtube pelo link: https://
www.youtube.com/watch?v=d9e4oHqtIXY
Caminhos possíveis
Em relação aos cuidados com a voz e a pro-
dução vocal como parte importante da iden- O aperfeiçoamento da técnica vocal atra-
tidade e do discurso do indivíduo, sugerimos vés de exercícios regulares é importante para
discutir a condição vocal atual das pessoas à identificar possíveis problemas dos estudan-
volta e avaliar como cada um percebe a pró- tes e, também, porque lhes servirá de exem-
pria voz: Sua voz é grave ou aguda? Aveludada plo. Lembramos, ainda, que o educador mu-
ou metálica? Forte ou suave? Como você acha sical precisa estar preparado para identificar e
que a sua voz revela a sua personalidade? No- conduzir jovens em processo de muda vocal,
ções básicas sobre postura adequada ao falar considerando que atualmente não se limita o
e cantar, respiração, alimentação e fisiologia da fazer musical desse estudante, mas adapta-se
voz poderão enriquecer sobremaneira a abor- o repertório a essa transformação inerente à
dagem. Os aspectos psicológicos também puberdade.
constituem um rico acervo para discussões,
pois a nossa voz reflete o nosso estado emo-
cional e a nossa personalidade.
Sindô Lê Lê, Sindô Lá Lá, não podemos viver sem cantar! Identidade, educação e expressão através da voz 31
Você sabia?
O Dia Mundial da Voz, cujo símbolo é
uma úvula em forma de coração (repre-
sentando o amor à voz) é comemorado
em 16 de abril. Consiste numa iniciativa
originada no Brasil, na cidade de Porto
Alegre, em 1999! Através da ampliação
da Campanha da Voz comandada pelo
Dr. Nédio Steffen, à época presidente
da Sociedade Brasileira de Laringologia
(SBLV), a causa ganhou alcance global
a partir de 2003. Hoje existem eventos
em vários países do mundo nesse dia!
Nas disciplinas da graduação dos cursos pode fortalecer a autoestima e contribuir para
de Música e Pedagogia (presencial e à distân- a integração social de maneira significativa. A
cia) da UFRGS, abordamos a prática vocal em consciência sobre a nossa voz e os cuidados
suas diferentes interfaces (Cuervo; Maffioletti, com ela ajudam a construir uma autoimagem
2014). Além das práticas introdutórias de cui- positiva.
dados com a voz e técnica vocal, as disciplinas
As canções deste artigo fazem parte do
propõem a prática musical através de canções
repertório das nossas aulas. Acreditamos que
eruditas e populares curtas em uníssono, câ-
essa estrutura de melodias curtas e letras sim-
nones, canções com divisões nas vozes e até
ples favorecem a aprendizagem musical e po-
três vozes no programa semestral, acompa-
dem gerar desdobramentos artísticos, como
nhadas por instrumentos ou a capella. A ex-
improvisações e acompanhamento de sons
periência das autoras confirma a ideia de que
vocais e corporais. O cânone Viva La Musica é
todos podem cantar e de que o ato de cantar
outro exemplo:
Neste link você poderá ouvir um coro feminino cantando essa canção:
http://www.youtube.com/watch?v=jldlOO-T-Ps
Dica!
O site Educação Musical e Musicalidade
(UFRGS) contempla em sua midiateca
objetos virtuais (OA) de várias áreas
da educação musical, disponibilizados
“Cantar a beleza de ser
gratuitamente. um eterno aprendiz”
Este trabalho procurou proporcionar aces-
so introdutório a algumas ideias e materiais
para uma prática vocal com docentes e seus
estudantes. Buscou, também, apontar alguns
subsídios que possam auxiliar na sua própria
educação vocal na condição de educador mu-
Destacamos também os diferentes aplica- sical, preservando a sua saúde vocal e apresen-
tivos e softwares para a prática vocal, disponí- tando um bom modelo de voz de boa quali-
veis para uso em dispositivos móveis. O Auda- dade.
city e o aplicativo “Aprendendo a Cantar” são
Defendemos que a temática “voz” seja
exemplos que podem fornecer variados subsí-
abordada de maneira interdisciplinar na esco-
dios para a prática musical. A maior vantagem
la, abrangendo os aspectos da comunicação,
desse tipo de recurso é que, além de gratuito,
da expressão pessoal e artística e da educação
acaba por prorrogar e reforçar as orientações
vocal.
dos profissionais, fora do período de aula ou
sessão. É fundamental ter bom senso para ava- Como educadores, precisamos, portanto,
liar a adequação dos recursos disponíveis em mediar o desenvolvimento do potencial co-
relação ao nível técnico, abordagem pedagó- municativo e artístico do estudante também
gica, faixa etária e objetivos almejados. através da voz, fortalecendo sua autoestima
com oportunidades de expressão vocal na
construção de identidades individuais.
Sindô Lê Lê, Sindô Lá Lá, não podemos viver sem cantar! Identidade, educação e expressão através da voz 33
Leituras complementares
indicadas
Outras edições da MEB possuem ótimos
materiais sobre a voz na educação musical!
Destacamos algumas:
BELLOCHIO, Cláudia. Minha voz, tua voz: falando Para saber mais sobre a voz cantada,
e cantando na sala de aula. Música na Educação conheça esses livros:
Básica, v.3, n.3. Porto Alegre: ABEM. p.56-67.
2011. BEHLAU, Mara e REHDER, I. Higiene Vocal para o
Canto Coral. São Paulo: Revinter, 1997. Comentá-
COSTA, Patrícia. Coro juvenil nas escolas: sonho rio: Dicas sobre educação vocal a coralistas e can-
ou possibilidade? Música na Educação Básica. tores em geral, profissionais e amadores.
Porto Alegre, v. 1, n. 1, outubro de 2009.
CHAN, T.; CURZ, T. Divertimentos de Corpo e Voz:
______. Lá vem o crocodilo: exercícios vocais para exercícios musicais para crianças. Comentário: Li-
crianças de 7 a 10 anos. Música na Educação Bá- vro-CD com atividades lúdicas envolvendo o corpo
sica. Londrina, v.5, n.5, novembro de 2013. e a voz para a educação musical.
MOLINA, Sérgio. A canção popular e o ensino de CRUZ, Gisele. Canto, Canção, Cantoria: como
música no Brasil. Música na Educação Básica. Montar um Coral Infantil. São Paulo: SESC, 1997.
Comentário: Orientações para o regente iniciante,
Londrina, v.5, n.5, novembro de 2013.
traz informações sobre o contexto do coral infantil,
SCHMELING, Agnes; TEIXEIRA, Lúcia. Exploran- com partituras e CD.
do possibilidades vocais: da fala ao canto. Música
VERTAMATTI, L. R. G. Ampliando o Repertório
na Educação Básica, v.2, n.2. Porto Alegre: ABEM,
do Coro Infanto-Juvenil: um estudo de repertório
2010.
inserido em uma nova estética. Rio de Janeiro:
FUNARTE, 2008. Comentário: Como fomentar a
ampliação do repertório convencional de coros,
aproximando-se da música contemporânea.
Referências
BEHLAU, Mara; AZEVEDO, Renata; PONTES, MATEIRO, Teresa; VECHI, Hortênsia; EGG, Ma-
Paulo. Conceito de voz normal e classificação das risleusa de Souza. A prática do canto na escola
disfonias. In: BEHLAU, Mara (Org.). Voz - O livro do básica: o que revelam as publicações da aBeM
especialista. Rio de Janeiro: Revinter, v.1., p.53-84, (1992-2012). Revista da ABEM. Londrina, V.22,
2004. n.33, p.57-76, Jul.Dez/2014.
BLACKING, John. Music, Culture and Experience. MUNIZ, Flávia. Rita, não grita. 2ª Ed. São Paulo:
Chicado: University of Chicago Press, 1995. Melhoramentos, 2005.
BODOLAY, Adriana. Análise prosódica de línguas OLIVEIRA, João Vitor. A importância da saúde
em contato: questões totais no português e no es- vocal para profissionais. Revista Espaço Aber-
panhol falado na fronteira Brasil/Uruguai. In: Anais to, nº112. São Paulo: USP, 2013. Disponível em:
III Colóquio Brasileiro de Prosódia da Fala. UFMG, http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=a-
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2016. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/musi- of Art (Scripta Technica, Inc., Trans.). Cambridge,
calidade> MA: MIT Press. (Publicação original de 1925). Dis-
ponível em: <http://www.marxists.org/archive/
FRANK, Isolde Mohr. Vêm Amigos, Vêm Cantar – vygotsky/works/1925/index.htm> Acesso em:
coletânea de canções para a escola e grupos em 20.Jan.2016
geral. Porto Alegre: AGE, 2009.
WELCH, Graham Frederick. Investigar o desenvol-
LEVITIN, Daniel. A música no seu cérebro: a ciên- vimento da voz e do canto ao longo da vida. Re-
cia de uma obsessão humana. Rio de Janeiro: Ci- vista Música, Psicologia e Educação, n. 5, p.5-20.
vilização Brasileira, 2010. 2003.
MAFFIOLETTI, Leda de Albuquerque; CUERVO, WELCH, Graham Frederick. Entrevista a Andrea
Luciane. A música na vida diária e o ensino de mú- Giráldez. Historias de la Vida: Graham Welch. Eu-
sica no curso de Pedagogia. In: II Encontro Luso fonía Didáctica de la Música. Espanha, Universida-
Brasileiro sobre o Trabalho Docente e Formação. de de La Roja, n. 60, p.1-11, 2014.
Políticas, Práticas e Investigação: pontes para mu-
dança, 2014, Porto. Anais.... Porto/Portugal: CIIE
- Centro de Investigação e Intervenção Educativas,
2013., 2014. v. 1 a 3. p. 556-582.
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