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O documento discute a complacência pulmonar, que é a relação entre o volume e a pressão nos pulmões. A complacência normal nos pulmões humanos adultos é de aproximadamente 200 ml/cm de água. A complacência depende das forças elásticas do tecido pulmonar e da tensão superficial no líquido alveolar.
O documento discute a complacência pulmonar, que é a relação entre o volume e a pressão nos pulmões. A complacência normal nos pulmões humanos adultos é de aproximadamente 200 ml/cm de água. A complacência depende das forças elásticas do tecido pulmonar e da tensão superficial no líquido alveolar.
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O documento discute a complacência pulmonar, que é a relação entre o volume e a pressão nos pulmões. A complacência normal nos pulmões humanos adultos é de aproximadamente 200 ml/cm de água. A complacência depende das forças elásticas do tecido pulmonar e da tensão superficial no líquido alveolar.
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No ser humano adulto, a complacência total normal para ambos os pulmões
é de aproximadamente 200 ml/cm de água. Isto quer dizer que toda vez que a pressão transpulmonar para cada unidade acrescida na pressão transpulmonar, é chamado de complacência pulmonar.
As variações do volume pulmonar em relação às variações na pressão
transpulmonar são diferentes, uma abrangea relação da inspiração e outra da expiração. As forças elásticas do tecido pulmonar são determinadas principalmente pela elastína e fibras colágenas entremeadas no parênquima pulmonar. No estado de deflação ocorrido nos pulmões essas fibras estão elasticamente contraídas e onduladas, e quando os pulmões estão expandidos, as fibras estão elasticamente contraídas e onduladas, e quando os pulmões estão expandidos, as fibras tornam-se estiradas, sem ondulações e portanto alongadas.
As forças elásticas provocadas pela tensão superficial são muito mais
complexas, todavia a tensão superficial e responsável por aproximadamente 2 terços do total das forças elásticas pulmonares varia acentuadamente quando a substância surfactante não esta presente no liquido alveolar. Portanto basicamente a complacência do pulmão é a relação entre volume e pressão pulmonar, ou seja, na inspiração, o começo é com baixo volume pulmonar, em que as moléculas de liquido estão mais próximas e as forças intermoleculares são mais altas, para insuflar o pulmão, é preciso primeiro romper essas forças intermoleculares. Na expiração o começo é com alto volume pulmonar, em que as forças intermoleculares entre as moléculas de liquido são baixas, não é preciso romper as forças intermoleculares para desinsuflar o pulmão.
SURFACTANTE E TENSÃO SUPERFICIAL
Acontece quando a água forma uma interface com o ar, as moléculas de
água nesta superfície têm uma força extra de atração continua. Devido a isso, a superfície de água esta sempre tendendo a contrair-se. Nas superfícies internas dos alvéolos, a água tende a expulsar o ar dos alvéolos através dos brônquios e dessa maneira os alvéolos tendem ao colapso, quando isso ocorre em todos os espaços aéreos pulmonares, provoca uma forma elástica contrátil nos pulmões que se chama de força elástica de tensão superficial. Já o surfactante é um agente tensoativo superficial que é secretado por células epiteliais especializadas secretoras de surfactante. É uma mistura complexa de vários fosfolipídios, proteínas e íons. O fosfolipideo mais importante e o fosfolipideos DIPALMITOILFOSFATIDILCOLINA, que é responsável pela redução da tensão superficial. Ele não se dissolve no liquido, espelha-se sobre a sua superfície, pois uma porção de cada molécula fosfolipidica é hidrofílica dissolvendo-se na superfície aquosa dos alvéolos, já a porção lipidica da molécula é hidrofólica e está em direção do ar. A pressão de colapso alveolar produzida pela tensão superficial é de 4 cm de pressão de água ou 3 mmhg e são revestida de água. O surfactante é importante para reduzir a pressão transpulmonar.
PRESSAO INTRAPLEURAL E PNEUMOTÓRAX
Para entender as conseqüências do pneumotórax é preciso primeiro
reconhecer que, normalmente, o espaço intrapleural tem pressão negativa( menor do que a atmosférica). A pressão intrapleural negativa e criada por duas forças elásticas que atuam nos espaços. Os pulmões tendem a colapsar e a parede torácica tende a expandir quando as duas forças apertam o espaço intrapelura forma a pressão negativa quando isso naoaconteceospulmoes se retraem e a parede se distende (impede a retração dos pulmões e a distensão da parede torácica). Existem duas conseqüências importantes do pneumotórax: 1º - não existe mais pressão intrapleural negativa para manter aberto os pulmões que se colapsaram, 2º - não existe mais pressão intrapleural negativa para impedir a pressão da parede torácica, que se expande.