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1ª chamada – 3º ano

TEXTO DE APOIO I

“(...) em 1998 o governo federal do Brasil criou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
como um instrumento para avaliar o desempenho dos estudantes no término da educação
básica.
Durante mais de dez anos este exame foi usado única e exclusivamente para avaliar as
habilidades e competências de concluintes do Ensino Médio, sem o objetivo de selecionar para
o ensino superior. Os exames de seleção, os concursos vestibular ao ensino superior, eram
formulados por equipes locais país afora e formatos diferentes ocorriam nas diversas
universidades. Da heterogeneidade entre os distintos concursos decorria certa diversidade
cultural e de formação dos ingressantes no ensino superior.
A partir de 2009 medidas governamentais estimularam o uso do ENEM não apenas como
um processo de avaliação do Ensino Médio, mas como forma de acesso ao ensino superior no
Brasil. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passou a operar em larga escala no processo de
alocação dos candidatos às vagas.
Um dos aspectos positivos de um exame nacional e de um sistema como o Sisu é o
favorecimento da mobilidade dos estudantes para instituições de ensino superior nos mais
variados locais do país, possibilitando também que sujeitos oriundos de regiões menos
desenvolvidas desloquem-se para outras mais desenvolvidas. (...)”

(SILVEIRA, Fernando L.; BARBOSA, Maria Cristina B.; SILVA, Roberto da.
Carta ao editor- adaptado. Porto Alegre: 2015.)
TEXTO DE APOIO II

“(...) Em entrevista ao GLOBO, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini — responsável pela realização do Enem —
, criticou a configuração atual da prova que, segundo ela, se tornou uma avaliação baseada em
uma “lista de conteúdos”, assim como o vestibular tradicional. Fini garantiu que à frente do Inep
trará mudanças no formato do Exame no futuro. Já a secretária-executiva do MEC, Maria Helena
Guimarães, afirmou que o ensino médio “virou cursinho preparatório para o Enem” e defendeu
adequação da prova à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por exemplo. (...) ”

(Ferreira, Paula. ENEM - adapado. Rio de Janeiro: 2016)

Com base nos textos de apoio e nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo, à tinta azul ou preta, de 25 linhas, em norma
padrão da Língua Portuguesa, acerca do tema Dicotomia* no ENEM: democratização de acesso
ao ensino superior e avaliação do ensino, apresentando proposta de benefício social que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de sua tese.

*DICOTOMIA: uma classificação fundamentada em uma divisão entre dois elementos, em geral, contrários.
2ª chamada – 3º ano
TEXTO DE APOIO I

“ (...) uma entrevista com os homens participantes da pesquisa mostrou a extensão do


pensamento machista que impera em grande parte da sociedade brasileira. Questionados
sobre os motivos que os levam a casar com uma pessoa em média nove anos mais nova, a
resposta mais frequente é ligada à beleza e aos corpos mais atraentes das adolescentes. Além
disso, mais novas são mais fáceis de controlar, principalmente por serem os homens, os
provedores da casa.
Os dados também demonstram que o cerceamento e o controle do marido levam a menina a
se afastar do círculo de amigos e da família, da escola e da vida em sociedade, até mesmo
porque precisam cuidar dos filhos e da casa. Elas não têm autonomia sobre o próprio corpo
porque muitas vezes não conseguem nem convencer o marido a usar preservativo.
- As meninas não desejam esse casamento, não é a primeira coisa nas suas vidas. Ele
acontece por inúmeros fatores e elas se veem nessa circunstância. O casamento não é uma
questão de escolha, pelo menos não foi isso que a pesquisa apontou – registrou Danielle.
Anette Trompeter, diretora da Plan Internacional, salientou o quanto o brasileiro ignora o
elevado número de uniões precoces que ocorrem no país. Em pouco tempo, estimou, citando
dados de pesquisas, metade das meninas que vivem em países em desenvolvimento estará
casada antes de 20 anos (...)”

(REDAÇÃO, Senado Federal. Machismo- adaptado. Reportagem online. Disponível em: http
/www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/06/machismo-leva-o-brasil-ao-topo-do-ranking-dos-paises-com-
mais-casamentos-de-adolescentes. Acesso em: outubro de 2016)

TEXTO DE APOIO II

“ (...) Lançado em 2010 pela Organização das Nações Unidas, o documento que traz
os Princípios do Empoderamento das Mulheres tem servido de referência para diversas
iniciativas no mundo corporativo e inegavelmente já provocou algumas mudanças neste
ambiente, mas quem disse que são aplicados apenas neste caso?
O empoderamento da mulher precisa ir muito além das corporações. É certo que com o avanço
do empreendedorismo feminino, as diferenças de oportunidades ficaram mais evidentes neste
segmento, mas o alcance do processo de empoderamento da mulher deve ser ainda maior.
Se a sociedade como um todo reconhece o papel da mulher como agente do desenvolvimento
econômico, social e cultural, o empoderamento feminino não deve se restringir apenas às
empresas, mas sim a todas as áreas da sociedade, como a cultura e o meio político, por exemplo.
A discriminação e barreiras impeditivas do desenvolvimento profissional e pessoal não estão
presentes apenas nas empresas. A própria sociedade por muitas vezes desenvolve estes
mecanismos e nem ao menos percebe. (...)”
(OSÓRIO, Josiane. Empoderamento da mulher – adaptado. Reportagem online. Disponível em:
http://www.mulheresempreendedoras.net.br/empoderamento-das-mulheres/. Acesso em: outubro de 2016)

Com base nos textos de apoio e nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo, à tinta azul ou preta, de 25 linhas, em norma
padrão da Língua Portuguesa, acerca do tema Os direitos da mulher no século XXI e o papel da
sociedade acerca do assunto, apresentando proposta de benefício social que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de sua tese.
Recuperação Paralela – 3º ano
TEXTO DE APOIO I

" (...) destacando o caráter autoritário da reforma, por meio de medida provisória, a presidenta
da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Camila Lanes, disse que a entidade está se
reunindo para analisar e debater as consequências da reforma. No entanto, adiantou que a
aparente modernidade e eficiência da proposta é falsa. "À primeira vista, parece interessante,
que permite ao aluno escolher o que seguir. Mas configura um modelo de ensino com 'olhar
mecânico', que deverá reduzir carga horária de disciplinas fundamentais para o desenvolvimento
do pensamento (...) Para a secundarista, há ainda o componente excludente da reforma. "Pode
haver aumento da evasão já que será estimulado o ensino em tempo integral, quando muitos
estudantes precisam estudar à noite para trabalhar. (...)"

(OLIVEIRA, Cida. Concepção elitista do ensino médio pode provocar evasão – adaptado. Reportagem online. Disponível em:
http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2016/09/reforma-do-ensino-medio-de-temer-desagrada-especialistas-
estudantes-e-ministerio-publico-1018.html. Acesso em outubro de 2016.)

TEXTO DE APOIO II

“(...) AUMENTO DA CARGA HORÁRIA: Atualmente em 800 horas/ano, a carga horária do


ensino médio deve passar para 1,4 mil horas/ano, exigindo assim o turno integral. O Ministro
da Educação, Mendonça Filho, anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão para a expansão do
ensino em tempo integral.
DIMINUIÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO: Hoje o currículo do Ensino Médio abarca
13 disciplinas obrigatórias durante os três anos de ensino. Com a reforma, as matérias serão
obrigatórias apenas no primeiro ano e metade do segundo. No ano e meio seguinte, os
estudantes poderão escolher as disciplinas da área pela qual têm mais interesse - com
exceção de português, matemática e inglês, que seguirão obrigatórias.
ÁREAS DE CONHECIMENTO serão cinco: linguagens, matemática, ciências da natureza,
ciências humanas e ensino técnico. Dependendo da área escolhida pelo estudante, haverá
menor ou maior ênfase nas obrigatórias. Quem optar por linguagens, por exemplo, terá mais
aulas de português do que de matemática. O oposto acontecerá para quem optar pelas exatas.
As escolas, porém, não serão obrigadas a ofertar as cinco áreas, de forma que um estudante
pode ser obrigado a mudar de instituição.
VESTIBULAR: O texto determina que as exigências de conteúdo do vestibular respeitem as
competências definidas pela Base Curricular Comum. O Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio), realizado pelo governo e crescente mecanismo de acesso ao ensino superior, também
irá se adaptar ao novo currículo. (...)”

(MONTESANTI, Beatriz. Reforma no ensino médio- adaptado. Reportagem Online. Disponível em:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/09/24/Como-%C3%A9-a-reforma-do-ensino-m%C3%A9dio-e-quais-
s%C3%A3o-as-cr%C3%ADticas-a-ela. Acesso em 9 de outubro.)

Com base nos textos de apoio e nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo, à tinta azul ou preta, de 20 linhas, em norma
padrão da Língua Portuguesa, acerca do tema O amadurecimento precoce de escolha
profissional, apresentando proposta de benefício social que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de
sua tese.
Prova final – 3º ano
Texto de apoio I

“(...)Quase metade dos estudantes (49%) que entraram no ensino superior em 2010
desistiram do curso escolhido. Os dados fazem parte de um levantamento do Ministério da
Educação que acompanhou a trajetória de estudantes das redes pública e privada ao longo de
quatro anos.
Na avaliação do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Barone, a
desistência elevada na educação superior pode ser motivada pela oferta de curso com
modelos ultrapassados e também pela falta de flexibilidade para que os estudantes mudem de
curso dentro das instituições.
— Está claro que existe um desajuste entre a oferta de educação superior no Brasil e o
interesse dos estudantes, tendo em vista que os indicadores de evasão e de abandono de
curso e todos os outros que indicam a não conclusão dos programas originalmente cursados
são muito evidentes. Possivelmente, isso tem relação com modelos de cursos que são
ultrapassados (...)
— Os sistemas de escolhas para os estudantes brasileiros é muito estrito, depois que o
estudante faz um vestibular com uma maratona maluca para ingressar num certo curso
superior, ele tem uma enorme dificuldade de migrar para outro. As alternativas flexíveis
poderiam solucionar em grande parte essa dificuldade.
Enquanto nas universidades particulares a taxa é de 52,7% ao final dos quatro anos, na
pública é de 42,6%. Dos estudantes que foram monitorados nas instituições privadas entre
2010 e 2014, 31,3% concluíram o curso ao final desse período. Na pública, foram 22,5%. (...)”

(AGÊNCIA BRASIL. Quase metade dos alunos que entraram na graduação em 2010 desistiram do curso- adaptado. Reportagem online.
Disponível em: http://noticias.r7.com/educacao/quase-metade-dos-alunos-que-entraram-na-graduacao-em-2010-desistiram-do-curso-
06102016. Acesso em: outubro de 2016)

Texto de apoio II

“(...) O diretor-executivo do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de


Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), Rodrigo Capelato, explica que
preços mais em conta atraíram um segmento que até então imaginava que ser universitário era
algo distante. “A concorrência permitiu o acesso das classes C e D. A formação desse segmento,
contudo, é frágil”, explica.
Dessa forma, mesmo tendo recursos para bancar uma mensalidade, muitos futuros
profissionais desistem do curso, possivelmente, por não conseguirem acompanhá-lo. Essa
situação é verificada, principalmente, nas universidades públicas. “A qualidade do ensino médio
público é muito baixa e os alunos que chegam com uma base extremamente frágil têm
dificuldades de acompanhar os cursos”,comenta.
Outro possível motivo da evasão é o descontentamento, seja com o curso ou mesmo com
a profissão. Ainda assim, muitos decidem terminar o que começaram e até entrar no mercado
de trabalho, mesmo descontentes. Para Capelato, levar uma decisão errada até o fim pode até
comprometer o desempenho profissional no futuro, afinal, um profissional infeliz vai ter de se
esforçar muito para atingir resultados medianos.(...)”

(MENDONÇA, Camila. Evasão nas universidades chega a 20%. Por que estudantes desistem?- adaptado. Reportagem
online. Disponível em: http: // www . administradores. com. br/ noticias/ academico evasao-nas-universidades-
chega-a-20-por-que-estudantes-desistem/36115/. Acesso em: outubro de 2016.)

Com base nos textos de apoio e nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo, à tinta azul ou preta, de 20 linhas, em norma
padrão da Língua Portuguesa, acerca do tema Evasão na universidade brasileira, apresentando
proposta de benefício social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de sua tese.
Prova de recuperação final – 3º ano

Texto de apoio I:

“Um olho nas mensagens do celular e outro nas explicações dos professores. Ainda
que as escolas tentem evitar, essa é uma cena rotineira em sala de aula que, garantem
os adolescentes, não prejudica a aprendizagem. No entanto, para especialistas, esse
argumento é falso, e o hábito de manter diferentes focos de atenção pode gerar estresse
ou até mesmo indicar um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Ao fazerem, os adolescentes aumentam o seu nível de estresse, pois estimulam
diferentes zonas do cérebro simultaneamente e começam a ficar dispersos, não
conseguindo manter um foco único. O resultado é que o rendimento cai. Não
aconselho às pessoas que mexam em qualquer tipo de dispositivo durante outras
atividades que requeiram atenção”, diz (...)”
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/pesquisadores-criticam-celular-em-aula-jovens-nao-sao-multitarefas,184d449c
9b7a0410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html)
Texto de apoio II:

“(...)O fato é que os docentes podem vir a tirar várias vantagens dos celulares
durante as aulas e além da classe, desde que saibam como fazer isso. Alguns
estudiosos do assunto afirmam que não se deve dispensar as tecnologias, pelo
contrário, exige-se cada vez mais a sua presença na escola, mas como meios auxiliares
e não como substitutos dos professores.
Uma ideia bastante inovadora talvez seja criar discussões em aplicativos de
conversas, como o Whatsapp, Facebook, Messenger. Ideias como a de criar grupos
para a classe e debater os conteúdos das aulas são inovadoras e dá resultados. Isso
pode ser bastante atraente para os alunos, especialmente para os mais tímidos, que
não têm coragem de expor suas ideias e opiniões em voz alta. (...)”
(Fonte:http://www.atribunamt.com.br/2014/08/o-professor-o-aluno-e-o-uso-de-celular-na-sala-de-aula)

Com base nos textos de apoio e nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija
uma carta argumentativa, à tinta azul ou preta, de 25 linhas, em norma padrão da Língua Portuguesa,
acerca do tema: “Emprego do celular na aula, ferramenta de ensino ou distração? ”, direcionada ao
professor, apresentando proposta de benefício social que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de sua tese.

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