Sei sulla pagina 1di 4

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS - CCBSA


CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
DOCENTE: MARCIONILA FERNANDES

ALUNAS: ANDRESSA BELINO, EDVÂNIA ALVES,


LARISSA PESSOA, MARIA EDUARDA SANTOS GOMES,
MARÍLIA EUNICE FERREIRA

RESUMO: Giddens, Anthony. Sociologia. 2001. Capítulo 1.

JOÃO PESSOA
2018
Giddens abre sua obra fazendo o questionamento: “O que é a sociologia?”, diante disto
o autor explica ser o “estudo da vida social humana, grupos e sociedade” inseridos em um
mundo inquieto, que muda drasticamente ao longo do tempo, sendo o mesmo influenciado pela
história e projeta expectativas para o futuro. Para além disso nos põe em reflexão sobre como
pensar sociologicamente, fazer análises de vivências imaginando como outros o viveram, não
se prender a sua própria rotina, sair dessa zona de conforto e ir mais adiante, aperfeiçoar sua
imaginação. E reflete ainda sobre ser a partir da sociologia que nos reconhecemos
individualmente para só assim nos reconhecermos em grupos.
“Estudar sociologia não pode ser um processo rotineiro de aquisição de conhecimento.
Um sociólogo é alguém capaz de liberar-se do quadro das suas circunstâncias pessoais para pôr
as coisas em um contexto mais amplo.” (Mills, 1970).
Como exemplo ele cita o café, afirmando que não é o simples fato de termos como rotina
tomar xícaras de café, a análise transcende se pensarmos em todos os processos por trás e
adiante do mesmo. Percebe-se que o café tem um simbolismo, está inserido no aspecto cultural,
em relações sociais e circunstanciais, é uma droga lícita devido a cafeína, e também faz parte
dos processos econômicos.
Além disso, a imaginação sociológica nos permite ir mais além daquilo que costumamos
enxergar, ver que o alcance dos fenômenos é bem mais amplo, questões que vão além do âmbito
pessoal, que se tornam públicas com consequências sociais. A sociologia tem como uma de
suas tarefas averiguar as relações que a sociedade faz de nós e o que nós fazemos de nós
próprios.
Ademais, cabe a nós indivíduos montar as estruturas da sociedade, da forma a ela, assim
como através da mesma enxergamos que os acontecimentos e ações aleatórios, que se mantém
um padrão. Os indivíduos estão em constante mudança, por compor parte da estrutura, também
se tornam responsáveis pelo processo de reestruturação que ocorre na sociedade.
O estudo da sociologia nos ajuda a compreender não só o nosso comportamento, ajuda
a compreender em como ações individuais podem afetar as estruturas da sociedade.
A Sociologia também apresenta uma série de lentes que facilita a compreensão da
sociedade e suas variantes em práxis e conceitos distintos, ou seja, permite compreender aquilo
que se passa na realidade pessoal e nas realidades dos outros. Alinhado a isso, a tomada de
decisões e a ação de políticas públicas precisam ser realizadas a partir do momento que se tem
conhecimento dos modos de vida e das particularidades de cada indivíduo, pois quando se tem
autocompreensão e autorreconhecimento é possível externalizar esses dois adjetivos e
influenciar o meio social.
Assim, na pesquisa sociológica o objeto do estudo é dinâmico e não pode ser analisado
sob uma única perspectiva, por exemplo quando se utiliza determinada pesquisa para
avaliar políticas públicas é interesse perceber o contexto, tentar se inserir e se adaptar à
realidade vigente, aos resultados e ter um maior esclarecimento sobre o funcionamento do lugar
e da sua máquina administrativa, por isso o autor exemplifica a questão dos cortiços entre as
décadas que percorreram a Segunda Guerra Mundial, mas outro exemplo que pode ser
comparado a este anterior, é o movimento para as periferias, ou o êxodo rural devido ao
movimento de industrialização e a busca de melhores condições de vida.
Referente aos primeiros teóricos e as concepções de análises, os estudos objetivos e
sistemáticos da sociedade e do comportamento humano são considerados relativamente novos,
no qual se iniciou no final do século XVIII. E para o desenvolvimento desses estudos a ciência
foi à chave para compreender o mundo, o exemplo disso eram as explicações com base na
religião que foram substituídas por outros tipos de conhecimentos (mais racionais e críticos).
A Sociologia surgiu no contexto de uma série de mudanças que estavam ocorrendo na
Europa entre os séculos XVIII e XIX. Duas grandes revoluções, a Revolução Francesa (1789)
e a Revolução Industrial, transformaram o modo de vida dos seres humanos. Os pioneiros da
Sociologia buscam compreender as mudanças com os eventos que acompanharam essas
revoluções.
O autor francês Auguste Comte (1798-1857), atribui um lugar de destaque por inventar
o termo ‘’Sociologia’’. Ele criou uma ciência da sociedade para explicar as leis do mundo
social, igual às ciências naturais explicam o mundo físico. Mesmo que cada disciplina tenha
seu próprio objeto de análise, Comte acreditava que todas partilhavam uma lógica comum e um
método científico (o que visa revelar leis universais).
Comte compreendia que a sociologia era uma ciência positiva. A disciplina devia aplicar
aos estudos da sociedade os mesmo métodos científicos que as ciências naturais usam para
compreender o mundo físico.
No final da sua carreira, Comte elaborou planos ambiciosos para reconstruir a sociedade
francesa e as sociedades humanas em geral com base nos seus pontos de vista sociológicos. A
fundação de uma religião da humanidade, esta deveria abandonar a fé e o dogma em favor de
um fundamento científico. Comte contribuiu para a unificação da ciência da sociedade que
posteriormente profissionalizaria a Sociologia enquanto disciplina acadêmica.
A obra do autor francês, Émile Durkheim (1858-1917), teve mais impacto que a obra
de Comte na Sociologia Moderna.
A Sociologia era vista para ele como uma nova ciência que podiam esclarecer questões
filosóficas tradicionais de modo empírico. Durkheim, assim como Comte, afirmava o mesmo
pensamento de que devíamos estudar a vida social com a mesma objetividade que as ciências
naturais. O seu princípio básico da Sociologia é estudar os fatos sociais como coisas, por isso
que sua principal preocupação residia no estudo desses fatos sociais.
Para Durkheim, os fatos sociais são formas de agir, pensar ou sentir que são externas
aos indivíduos. Por isso a importância para ele de pôr de lado os preconceitos e ideologias de
fato ao estudar os fatos sociais. Exigiria uma mente aberta para os estudos.
Ele tinha interesse na solidariedade social e moral, pois estava preocupado com as
mudanças que ocorriam na sociedade do seu tempo.

Potrebbero piacerti anche