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A graça de Deus
Jesus, o Filho de Deus, e supremo intérprete das
Escrituras, ordenou: “Novo mandamento vos dou: que vos
ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. E nisto
conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes
amor uns pelos outros” (Jo 13.34,35). Obviamente Jesus
está falando de um certo tipo de amor. Trata-se do mesmo
amor com que ele nos amou: amor perseverante,
sacrificial e santificador. Não é amor apenas de palavras
nem amor regido pelos interesses do egoísmo, mas amor
de fato e de verdade, amor que se sacrifica pela pessoa
amada. Por essa razão, Jesus fala de um novo
mandamento, ou seja, de um nível de amor que não era
conhecido até então.

Esse amor puro, santo e superlativo não contradiz a


verdade. Não podemos sacrificar a verdade em nome do amor. Não devemos abrigar sob o guarda-chuva da
tolerância todas as crenças, com a frágil desculpa de que o amor nos une e a verdade nos separa. A família de
Deus não é composta daqueles que crêem na verdade e daqueles que a rejeitam. A família de Deus está
estribada sobre a rocha eterna da verdade e fora da verdade não existe família de Deus. Essa verdade é a
própria Escritura (Jo 17.17), essa verdade é o próprio Jesus (Jo 14.6). Fora da Palavra e fora de Jesus não há
comunhão verdadeira, uma vez que sem a verdade das Escrituras e sem o Salvador Jesus não há igreja, não há
família de Deus, nem comunhão fraternal. A proposta ecumênica, onde todos os credos religiosos, mesmos os
mais heterodoxos, se unem é, portanto, uma falácia.

Mas, se não podemos sacrificar a verdade em nome do amor, também não podemos sacrificar o amor para
sustentar a verdade. Aqueles que se escondem atrás de suas fortalezas doutrinárias para atacar
impiedosamente os irmãos que discordam deles em pontos secundários estão em desacordo com a Palavra de
Deus. Os fariseus atacaram o próprio Jesus pelo fato deste não viver de acordo com as suas estreitas regras.
Para os fariseus, quebrar os preceitos que eles mesmos estabeleceram era a mesma coisa que violar a Palavra
de Deus. Na verdade, os fariseus tornaram-se mais zelosos de suas tradições do que da própria verdade.
Conseqüentemente, tornaram-se os mais radicais inimigos de Cristo e se mancomunaram com os herodianos
para levá-lo à morte.

O amor cristão não é complacente com o erro nem conivente com o pecado. O amor, entretanto, não se assenta
no tribunal, arrogando a posição de juiz, para condenar impiedosamente os fracos. O amor não esmaga a cana
quebrada nem apaga a torcida que fumega. O amor não labora para condenar, mas para restaurar. O amor não
se alegra em ver os que tropeçam sendo arrastados para a vala do ostracismo, mas luta para levantá-los e com
alegria conduzi-los de volta ao aprisco seguro.

Jesus disse que o critério para sermos conhecidos como seus discípulos é o amor. Jesus lidou com grande
severidade com os críticos fariseus e foi amável sem deixar de ser firme com os publicanos e pecadores. Jesus
acolheu em seus braços hospitaleiros todos aqueles que eram condenados pela intolerância dos fariseus, não
para que seguissem a sinuosa estrada do pecado, mas para guiá-los pelas veredas da justiça.
O mundo está olhando para a igreja. É impossível deixar de vê-la uma vez que ela é como uma cidade no alto
de um monte. Se o amor for a marca distintiva que nos caracteriza como cristãos, isso produzirá impacto nas
pessoas. Se o amor for apenas um discurso vazio, uma caricatura desta suprema virtude, então, seremos causa
de tropeço para aqueles que olham para nós. É tempo de sondarmos o nosso próprio coração e examinarmos a
nossa própria vida, a fim de saber, se de fato, estamos sendo conhecidos pelo critério do amor verdadeiro, como
discípulos daquele que nos amou e a si mesmo se entregou por nós.

Fonte: Hernandes Dias Lopes

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