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PORTAL TERCEIRA VISÃO

Curso de Naturoterapia Integral


:: Musicoterapia ::

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Ensino Multidisciplinar em Terapias Naturais,
Holísticas e Complementares
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MUSICOTERAPIA

“A música expressa a harmonia do céu e da terra”, reza o memorial da música chinês.

Desde tempos remotos, a música tem estada ligada ao relaxamento e ao alívio da angustia.
Mas, só recentemente a utilização da música como instrumento terapêutico foi pesquisada e
considerada válida.

Antigamente se acreditava que a música era capaz de renovar a divina harmonia e o ritmo do
corpo , das emoções e do espírito do homem. Todas as formas de doença, mental ou física,
eram consideradas como sendo basicamente problemas musicais. O homem doente perdera a
harmonia interior; permitira que a dissonância lhe penetrasse a sinfonia do ser. Já não se
harmonizava com o universo e suas leis; usava-se, portanto, a musica exterior, audível, para
reanimar o homem com o som universal, segundo o pesquisador britânico David Tame.

O mesmo diz ainda que tem sido fácil para o homem moderno, nascido e educado numa
sociedade impregnada de filosofia do materialismo e reducionismo, cair na armadilha de ter a
musica na conta de um aspecto não essencial e até periférico da vida humana.

Algo imensamente fundamental na música... Era exatamente a isso que se dirigia Pitágoras na
pesquisa através da qual descobriu que toda música pode ser reduzida a números matemáticos.

A musicoterapia, uma das técnicas ligadas ao uso das leis naturais, tem suas raízes na
sabedoria cujas origens se perdem no tempo. O homem antigo desconhecia métodos
organizados de “terapia dos sons”, mas, na verdade, nem precisava deles, pois conhecia e
vivenciava espontaneamente a influencia dos sons.

O terror provocado pelos trovões, a tranqüilidade gerada pelo ruído de uma chuva fina, o
enlevo produzido pelo canto de um pássaro, o êxtase a que se á conduzido pelo som de uma
flauta: todos esses sentimentos são fruto de efeitos inexplicáveis, mas que sempre atraíram e
exerceram forte influencia sobre o ser humano.

Sã muitas as referências e numerosos os escritos relacionados à aplicação da musica e dos


sons na medicina. Na região próxima a Kahum, no Egito, foi descoberto em 1889 um papiro de
aproximadamente 4500 anos que revelava a aplicação de um sistema de sons e de musicas,
instrumentais ou vocais, para o tratamento de problemas emocionais e espirituais. Esse sistema
incluía até mesmo indicações para algumas doenças físicas.

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A mitologia grega também é rica em informações sobre técnicas terapêuticas de caráter


musical. Asclépio, ou Esculápio para os romanos, filho de Apolo e deus da medicina – do qual,
acreditavam os gregos, descendia o próprio Hipocrates – tratava seus doentes fazendo-os
ouvir cânticos considerados mágicos.

Homero, por sua vez, famoso historiador que precedeu Platão, afirmava que a musica foi uma
dádiva divina para o homem: com ela, poderia alegrar a alma e assim apaziguaras perturbações
de sua mente e de seu corpo.

Uma musicoterapeuta, Julienne Brown, escreve: o objetivo do musicoterapeuta é estabelecer


contato com o paciente através da musica e da personalidade, de modo que se possa construir
um profundo relacionamento pessoal e musical. Depois que isso acontece, ou mais exatamente,
enquanto isso está acontecendo, o terapeuta pode guiar o paciente através das musicas e
emocionalmente dependentes para um liberação das emoções. Se a terapêutica estiver
alcançando seus objetivos, o paciente começará a funcionar melhor como pessoa completa.
Nisso se inclui o ajudá-lo a lograr seu pleno potencial musical e a fortalecer-lhe a identidade
pessoal.

Os musicoterapeutas, que tem formação musical, observam e utilizam essas expressões. A


terapia depende das reações mutuas do terapeuta e do cliente. Fazer musica em conjunto dá a
este a liberdade de revelar sentimentos profundos.

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A pessoa não precisa ter experiência musical. Tem-se obtido resultados notáveis
com pessoas que afirmam não ter ouvido para música ou que alegam nunca ter aprendido a tocar
instrumentos.

A MÚSICA E O TEMPERAMENTO

Os gregos antigos chegaram a desenvolver um sistema bem organizado de musicoterapia,


baseado na influencia de certos sons, ritmos e melodias sobre o psiquismo e o somatismo do ser
humano. Esse poder que atribuía ao som, ou a música, denominava-se ethos e dividia-se em
quatro tipos baseados nas quatro formas de temperamento humanos.

Que são:

Etho frígio – que excita, gera coragem e mesmo furor;

Etho eólio – que gera sentimentos profundos e amor;

Etho lídio – que produz sentimentos de contrição, de arrependimento, de compaixão e de


tristeza.

Etho dórica – que gera estados mais profundos, de recolhimento e de concentração.

Em todas as culturas antigas, sejam elas egípcias, persa, grega, indiana, chinesa, japonesa ou
qualquer outra, existem importantes referências sobre terapia musical sobre a conexão entre
música e transformação do estado de espírito. Entre os gregos, ainda, a flauta do semideus Pã
ficou famosa não só por encantar as pessoas como também porque eliminava os maus
sentimentos acumulados no organismo.

Platão revelou especial admiração pelo estudo dos efeitos da música sobre os seres humanos e,
em particular, por seus efeitos terapêuticos. Afirmava que “a música é o remédio da alma” e

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que chega ao corpo por intermédio dela. Ainda segundo o filósofo, a alma pode ser
condicionada pela música assim como o corpo pela ginástica.

Demócrito, outro filósofo grego, afirmava com a convicção que o som melodioso da flauta doce
conseguia combater os efeitos da picada de serpentes venenosas. Esse poder da flauta, cuja
melodia encanta as próprias serpentes na Índia desde os tempos mais remotos, ganhou a fama
na Europa

Durante a Idade Média: acreditava-se, então, que o som da flauta doce era capaz de curar
crises de dor ciática, como o confirmam registros da época.
Hoje, medicina natural, além de aplicar esse mesmo recurso em crises de ciática, estendeu seu
uso a manifestações agudas de outras doenças nevrálgicas.

MÚSICA, ALIMENTO DO AMOR

Esse interesse pelos efeitos terapêuticos da música não se limita aos filósofos e aos médicos.
O escritor e pensador alemão Goethe costumava passar horas e horas ouvindo sinfonias que
considerava inspiradoras e que segundo suas palavras, “representavam a fonte do pensamento e
do sentimento puro”. Antes dele, na abertura da peça Noite de Reis, Shakespeare já havia
colocado na voz do Duque de Orsino um pedido aos instrumentistas: ‘Se a música é o alimento
do amor, continuem tocando”.

São infinitas as citações em que a música aparece ligada a sentimentos, emoções,


pensamentos, e essa relação é a mais intensa e está mais enraizada nas culturas do que se
imagina. Ainda na Índia, por exemplo, o velho hábito de se pendurar sinos nas vacas – animais
sagrados para os indianos – tem por objetivo afugentar os maus espíritos, causadores de
doenças; já os japoneses mantêm o habito milenar de pendurar, nas portas e janelas,
instrumentos que produzem sons à passagem do vento. Desse modo “purificam-se” as vibrações
dos ambientes, cirando-se uma atmosfera de calma, de paz, propícia à concentração, à
interiorização e mesmo ao convívio harmonioso. Não há como negar a influência dos sons da
natureza anímica e mental do ser humano; esses recursos, aliás, têm sido cada vez mais
aproveitados pela moderna musicoterapia.

Modernamente, a musicoterapia é largamente empregada no tratamento de diferentes


anomalias psicofísicas como a esquizofrenia e em problemas tipicamente neurológicos, como a
afasia ( perda total ou parcial da fala). Também exerce excelente influência no tratamento de
neuroses e no autismo infantil.

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Recentemente, clínico norte americano divulgou os efeitos benéficos de certas


músicas no tratamento da crise asmática e da colite nervoso. Mesmo as neuroses de guerra
têm sido tratadas com música, e existem relatos comoventes de crises de choro intenso
provocadas pela audição de sinfonias Beethoven, nos alojamentos dos soldados no Vietnã.

De modo mais genérico, muitos profissionais ligados à psicoterapia vêm utilizando os sons para
estimular a autoconfiança em seus pacientes, desenvolver a concentração e aliviar tensões,
através da música ambiental instalada em consultórios ou ambulatórios. O mesmo vem
acontecendo em muitos hospitais, onde uma suave música ambiente gera tranqüilidade e
confiança, tanto nos pacientes como nos funcionários. Clínicas e hospitais especializados em
musicoterapia, porém, aplicam suas técnicas como auxiliares no tratamento de doenças
específicas. O Horton Hospital de Epson, Inglaterra, por exemplo, obteve bons resultados ao
incluir concertos musicais no tratamento de doentes mentais com profundas tensões nervosas,
em casos de neuroses, depressão, choque provocado pela perda de parentes queridos, estupro
e traumatismo por acidentes.

OS INSTRUMENTOS MUSICAIS E SEU EFEITO

Baseado nos estudos da musicoterapia clássica, o psiquiatra inglês Robert Shauffer observou
os seguintes efeitos dos instrumentos sobre o organismo:

• Piano: combate a depressão e a melancolia;


• Violino: combate a sensação de insegurança;

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• Flauta doce: combate nervosismo e ansiedade;


• Violoncelo: incentiva a introspecção, a sobriedade;
• Metais de sopro: inspiram coragem e impulsividade.
• Percussão: Motivam e instigam à atitude e movimento.

O PODER DA MÚSICA

As ondas sonoras são captadas pelo pavilhão auricular e chegam ao conduto auditivo e ao
tímpano, cujas vibrações atingem o ouvido médio, onde são convertidas em impulsos nervosos.
Esses impulsos viajam até o cérebro pelo nervo ótico e ali são interpretados por células
nervosas altamente diferenciadas, que “entendem” tais estímulos como som. O deslocamento
das vibrações sonoras no líquido cerebrospinal e nas cavidades de ressonância do cérebro
determina um tipo de massagem sônica que, segundo a qualidade harmônica do som, produz
efeitos positivos ou negativos, benéficos ou não ao sistema psicobioenergético. As fibras
nervosas convertem o som captado em estimulo nervoso propriamente dito.

O encadeamento de estímulos produz, então, efeitos específicos mo organismo. No caso da


dor, a música melodiosa, tenra e serena, determina efeito analgésico. Através de complexos
mecanismos, os neurônios atingem um estado de harmonia, que se traduz como repouso da
célula; o efeito oposto ocorre com sons estridentes, muito fortes, desarmônicos, que
determinam hiper-estimulação das células nervosas e stress neuronial.

Músicas de ritmo muito marcado, como o samba, ou dissonantes, como o rock, embora
funcionem como estimulantes, exercem efeito dispersivo sobre o sistema nervoso, impedindo a
concentração e o relaxamento.

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Assim, conforme sua qualidade, intensidade e quantidade, o som pode beneficiar


ou agredir o organismo. O ouvido humano está preparado para resistir a ruídos de alta
intensidade apenas durante curtos períodos. Após 100 decibéis, o sistema nervoso necessita de
cerca de 40 horas para se recuperar completamente dessa espécie de “trauma”.

Diante disso, é fácil imaginar os danos provocados pela vida numa cidade grande ou em locais
com freqüentes ruídos fortes, constantes e desagradáveis.

A musicoterapia se torna cada vez mais necessária, já que é uma das técnicas capazes de
restabelecer a paz e a harmonia interior do ser humano, hoje tão prejudicado pelo barulho,
pelo sons agressivos, pela música dissonante ouvida em volume excessivamente alto.

OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA

Segundo os especialistas, a música harmônica pode provocar, nos seres humanos, oito tipos de
efeito:

1 – anti- neurótico
2 – antidistônico
3 – anti-stress
4 – sonífero e tranqüilizante
5 – reguladores psicossomáticos
6 – analgésico e/ou anestésico
7 – equilibrador do sistema cardiocirculatório
8 – equilibrador do metabolismo profundo

Para os estudiosos, a influência da música atinge diversos órgãos e sistemas do corpo humano:
o cérebro, com suas estruturas especializadas, como o hipotálamo, a hipófise, o cerebelo; o
córtex cerebral, o tálamo, plexo solar, os pulmões , todo o aparelho gastrintestinal, o sangue e
o sistema circulatório (com ação vaso constritora e vasodilatadora, agindo, portanto, na
pressão sanguínea), a pele e as mucosas, os músculos e o sistema imunológico.

O médico polonês Andrzes Janicki, especialista em musicoterapia, após realizar muitas


experiências nesse campo, concluiu também positivamente a respeito da influência da música no
sistema nervoso central, no sistema endócrino, no sistema nervoso autônomo (simpático e
parassimpático), nas funções de numerosos órgãos internos, na função psíquica e na memória.
Tais influências se revelam diretamente nos seguintes aspectos:

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● Ritmo cardíaco
● Pressão arterial
● Secreção do suco gástrico
● Tonicidade muscular
● Equilíbrio térmico
● Metabolismo geral
● Volume do sangue
● Redução do impacto dos estímulos sensoriais
● Funcionamento das glândulas sudoríparas
● Redução da sugestionabilidade e do medo.

Segundo o neuropsiquiatra francês Jacques Baoudoresque, o excesso e a freqüência de ruídos


podem provocar desordens psico-orgânicas como:

● úlceras e distúrbios gerais do estomago;


● elevação da pressão arterial
● perda temporária ou redução da capacidade auditiva (quando acima de 65
decibéis);
● agravamento de doenças cardíacas;
● redução do campo e da acuidade visual;
● redução do tempo de sono normal;
● Dificuldade de percepção das cores;
● aumento da sudorese;
● redução da capacidade de concentração;
● tendência a cãibras, vertigens e espasmos ou cólicas;
● aumento do consumo de oxigênio
● maior tendência a neuroses;
● perturbações circulatórias do feto na gravidez;
● desequilíbrios nas reações neuropsíquicas e orgânicas.

TÉCNICAS TERAPÊUTICAS DE APLICAÇÃO DA MÚSICA

A música pode ser usada de diversas formas como tratamento: desde a simples música
ambiental constante, passando pela audição individual ou grupal, ou então no ambiente dos
centros de terapia, associada a tratamentos clínicos ou a outras técnicas como a cromoterapia,
a aromaterapia, a bioenergética, a reflexologia, a ioga, a meditação, a alimentação natural, a
ginástica e a dança.

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Atualmente, a musicoterapia também tem sido associada a varias formas oficiais de


tratamento em particular a psiquiatria, a fisioterapia e a medicina psicossomática.
Na França, um dos países pioneiros nos estudos da musicoterapia, foi criado um Centro de
pesquisas e aplicações psicomusicais, cujos terapeutas sistematizaram a terapia musical em
dois grandes grupos:

● a musicoterapia passiva, em que o paciente apenas ouve a música especifica


para seu tratamento;
● a musicoterapia ativa, em que o paciente passa a tocar um instrumento, em
grupo ou isoladamente, segundo suas necessidades terapêuticas.

Em ambos os casos, a música ou o conjunto de peças musicais utilizadas no tratamento são


escolhidas após entrevistas que definem os diagnósticos e as técnicas mais adequadas.

MUSICOTERAPIA: COMO UTILIZAR

As obras dos compositores clássicos vêm sendo utilizadas e aplicadas há longo do tempo pelos
musicoterapeutas, com resultados comprovados.

Siga atentamente as instruções e deixe a música lhe ajudar a buscar o equilíbrio da mente e do
corpo:

Para combater a ansiedade:

● Os 4 improvisos, de Chopin;
● Canção Sem Palavras, Andante cantabile, Primeiro Quarteto para Cordas em Ré, de
Tachaikovski;

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● Sono de Uma Noite de Verão, de Mendelsshn;


● Ária para a Quarta Corda, de Bach

Inicialmente, ouça as peças – uma a cada dia – e identifique aquela que produz maior impacto no
plano dos sentimentos. Escute-a então diariamente, durante meia hora, em ambiente silencioso.
É recomendável usar fones de ouvido.

Para estimular a energia vital:


● Marcha Eslava, de Tchaikovski;
● Marcha de Festa, do Tannhauser, de Wagner;
● Marcha Triunfal, da Opera Aída, de Verdi.

As peças acima são particularmente recomendadas no tratamento de doenças crônicas,


debilitantes, nas quais ocorre profunda redução da vitalidade.

Em casos de fraqueza profunda, anemias e depressões com acometimento físico pronunciado e


em casos terminais de câncer, essas musicas devem ser continuamente tocadas no quarto do
paciente, sempre em volume suave.

Para produzir harmonia, equilíbrio emocional e mental:


● Consolação N.° 3, de Liszt;
● Sonata ao Luar, de Beethoven;
● Canção Noturna, de Schumann;
● Trio em Dó Menor, segundo movimento, de Chopin.

Recomendadas àqueles que perderam pessoas queridas e nos estados de inconformismo, as


peças musicais acima têm sido aplicadas com bons resultados em certos tipos de esquizofrenia
e no retardamento mental.

Devem ser ouvidas com freqüência, no mínimo durante uma hora todos os dias, em ambiente
tranqüilo, ou então continuadamente na residência, no local de trabalho, no carro.

Para combater a depressão e o medo excessivo:


● Sonho de Amor, de Liszt
● Serenata, de Schubert;
● Noturno, Opus 48, de Chopin;
● Chacona, de Bach.

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O ideal é uma sessão diária de meia hora pela manhã, ao levantar; se necessário,
repita no decorrer do dia.

Para combater insônia, tensão e nervosismo:


● Sonata ao Luar, de Beethoven
● Sonho de Amor, de Liszt;
● Movimentos Musicais N.° 3, de Schubert.

Depois de ouvir todas as peças indicadas, escolha a que deu melhores resultados e escute-a
diariamente, antes de dormir. No inicio, os efeitos são leves: é preciso um pouco de paciência e
persistência para notar progressos.

Em casos mais acentuados, o efeito terapêutico pode diminuir com o tempo. Se isso acontecer,
escolha outra música do grupo.

Para favorecer a interiorização e à meditação:


● Concerto N° 1, para piano, de Tachaikovsky;
● Concerto N° 2, para piano, de Rachmaninov;
● Concerto em Lá Menor, para piano, de Grieg.

Prepara-se bem para a pratica da meditação ouvindo qualquer uma das peças acima durante
cerca de 10 minutos.

Para pessoas de caráter pessimistas:


● Abertura 1812, de Tchaikovski;
● Mestres Cantores, de Wagner;
● Dança Húngara N° 5. de Brahms;
● Bacanal, de Sansão e Dalila, de Strauss;
● Bolero, de Ravel;

Estas peças devem ser ouvidas freqüentemente pelas pessoas que tendem a negatividade e ao
pessimismo. Conforme sua sensibilidade, a própria pessoa vai descobrir qual delas é a mais
indicada.

Para casos de debilidade muscular, apatia, sensação de fraqueza, obesidade com prostração,
desequilíbrios nervosos e doenças debilitantes dos músculos em geral:
● Danças Eslavas, de Dvórak;
● Dança Húngaras N°5, de Brahms;

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● Valsa da Ópera Aída, de Verdi;


● Pavana, de Debussy;
● Valsa da Ópera Eugéne Onéquine, de Tchaikovsky.

Recomenda-se ouvir as peças continuamente, como música de fundo, durante todo o dia e
também à noite, mesmo dormindo.

Durante a gravidez e para facilitar o parto:


● As quatro Estações, de Vivaldi;
● Concerto Tríplice, de Beethoven;
● Concerto para violino, de Brahms;
● Concerto para Violino, de Tchaikovsky.

Ouvidas alternadamente, por períodos, durante a gravidez e nos dias que precedem o parto,
estas peças musicais geram bem estar e contribuem para o nascimento de crianças mais
tranqüilas.
Para obter efeito analgésico e anestésico em cirurgias:
● Estrela Noturna e Murmúrio no Bosque, de Wagner;
● Clair de Lune, de Debussy;
● Sonata ao Luar, de Beethoven.

Devem ser ouvidas algumas horas antes e durante a cirurgia.

Para melhorar e estimular a memória:


● Concerto em Dó Maior para Bandolim, de Vivaldi;
● Largo do Concerto em Dó Maior para Calvicórnio, de Bach;
● Largo do Concerto em Fá Menor, de Bach.

Faça sessões de uma hora, de preferência pela manhã, ao acordar. Escute uma peça por dia,
alternado-as.

Para acalmar ambientes tumultuados:


● Sonho, de Debussy;
● Tema de Amor da Abertura de Romeu e Julieta, de Tchaikovsky;
● Pavana para uma Infanta Defunta, de Ravel;
● Morte do Amor, de Tristão e Isolda, de Wagner.

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Como música de fundo, estas peças podem ser tocadas seguidamente em


escritórios, lares tumultuados, hospitais, fábricas, salas de espera, bancos, etc. Os resultados
têm se revelado notáveis. Também já se comprovou que, aplicadas em casas comerciais de
grande porte, além de criarem uma atmosfera harmoniosa entre os funcionários, leva os
clientes a realizarem suas compras com maior tranqüilidade.

Para combater o stress e doenças correlatas:


● Clair de Lune, de Debussy;
● Canção da Estrela da Tarde, do Tannhause, de Wagner;
● Estudo Opus 10, N° 3, de Chopin.

Todas as manhãs, antes de iniciar o trabalho, faça uma sessão de meia hora, ouça cada uma das
peças durante uma semana. São muito eficazes contra o stress, o cansaço por excesso de
trabalho ou de preocupações, a tensão nervosa, a impulsividade, a preocupação exagerada com
pequenas coisas, as explosões de irascibilidade em crianças rebeldes e mimadas.

Também produzem resultados satisfatórios nos casos de doenças orgânicas psicossomáticas


decorrentes do stress, desde que associadas a tratamentos médicos, como nos casos de
úlceras gástricas e duodenais, colite, soluções e outros distúrbios de origem nervosa. Eficazes
também nas crises histéricas, na falta de estimulo sexual, com impotência ou frigidez, e na
enurese infantil(micção noturna).

AS SINFONIAS DE BEETHOVEN

A música dos grandes mestres sempre foi um importante instrumento utilizado nas escolas
iniciáticas para elevar a capacidade de percepção. Em musicoterapia não é diferente, e a
música de Beethoven, em particular, tem o dom de gerar profundas mudanças na vida de seus
ouvintes, através de um dialogo sutil que constantemente se renova.

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A seguir, uma síntese dos efeitos das principais sinfonias de Beethoven:

● Primeira Sinfonia: estimula a motivação e a autoconfiança;


● Segunda Sinfonia: gera grande força de vontade, poder de decisão: pode promover
profundas transformações em mentes passivas;
● Terceira Sinfonia: contribui para equilibrar o sistema nervoso: combate a tensão, o
pessimismo, a incerteza e o desânimo;
● Quarta Sinfonia: transmite forte carga de sentimentos altruístas; ajuda eliminar
sentimentos negativos como o ódio, o egoísmo, a inveja, o desejo de vingança e a luxúria.
● Quinta Sinfonia: estimula a reflexão existencial, levando o ouvinte a pensar em seu
processo dialético e na própria vida;
● Sexta Sinfonia: desperta a criatividade, particularmente no plano artístico, estimula a
esperança, a autoconfiança e a busca de novos caminhos;
● Sétima Sinfonia: propicia a auto-análise e, conseqüentemente, amplia o
autoconhecimento; permite maior aprofundamento no inconsciente e encoraja o caminho da
espiritualidade;
● Oitava Sinfonia: eleva o discernimento, abrindo os campos da consciência a formas
superiores de ser e perceber;
● Nona sinfonia: induz à devoção mística e permite o contato com estados mais
refinados de consciência.

A “Décima Sinfonia”. Acredita-se, nos meios esotéricos, que Beethoven teria composto
mais uma sinfonia que nunca publicou. Tal decisão seria devida ao caráter insólito e aos efeitos
excessivamente intensos e profundos que sua audição poderia provocar gerando reações
inusitadas e sentimentos estranhos em pessoas menos preparadas para o contato com as

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esferas mais sutis da realidade. Assim, a Décima Sinfonia teria sido reservada
apenas para alguns discípulos especiais das escolas iniciáticas.

Quando alguém ouve uma peça de Beethoven e se identifica com ela, sentindo-se tomado
por sentimentos intensos, porém sutis, quase indefiníveis, pode-se inferir que nessa pessoa há
um aspecto cultivado da alma que ultrapassa os limites comuns do plano mais grosseiro da vida.
Este é o poder da música clássica, particularmente a de Beethoven: promover o contato com a
essência universal.

Quando existe essa identificação, amplia-se o contato com a universalidade, que


transforma o ouvinte, tornando-o mais sensível e perceptivo; se, no entanto, não ocorre de
imediato nenhuma identificação, o simples ato de ouvir e a atenção interessada podem produzir
um efeito próximo da magia: abre-se o campo da percepção à medida que o contato se torna
mais freqüente.

Se as doenças, tensões e neuroses são basicamente causadas pelas pressões da vida


superficial, pela busca ansiosa promovida pelo egoísmo, pelos descaminhos marcados por
desejos equivocados, enfim, pelos condicionamentos aos falsos valores ditados por numa
sociedade massificante, a solução está em transcender, em superar a identificação com esses
valores que nos aprisionam, que tolhem nossa verdadeira liberdade de ser.

E a música de Beethoven é capaz disso. Ao nos despertar para a sutileza de um mundo


sem palavras, ela nos permite o mergulho no absoluto. Não é sem razão que muitos, por temer o
desconhecido, preferem o contato aparentemente seguro com a superficialidade, que na
verdade perpetua a dor e o sofrimento, retardando a evolução individual e mesmo coletiva.

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SONS DA NATUREZA

A música do futuro não é música: desde os anos 70 vêm sendo produzida nos Estados Unidos
fitas cassetes com sons ambientais, destinadas a uma importante e bem especifica utilização
psicológica. Segundo a psicoacústica – ciência que investiga de que maneira o ser humano
processa o som em sua mente -, muita gente sofre uma carência de sons da natureza. Básicos
para o equilíbrio do homem desde que o mundo é mundo, os sons naturais não são mais ouvidos
por quem vive nas cidades. E isso gera uma necessidade, uma “saudade” subconsciente.

As fitas podem ser ouvidas com um “fundo ambiental”, mas também são úteis para
mascarar ruídos perturbadores ou para estimular a interação e a conversa. Devem ser
escolhidas de acordo com as condições psicológicas: uma fita com cantos de pássaros, por
exemplo, é ideal para acordar de manhã, mas não funciona a noite. O executivo que chega em
casa tenso e esgotado já pode pegar no sono no embalo do suave marulhar das ondas numa praia
deserta...

Entre outros best sellers do som natural destacam-se o vento nas arvores, uma noite no campo,
um riacho correndo sobre as pedras, uma tempestade de neve nas montanhas, a chuva leve
numa floresta de pinheiros.

MÚSICA DO TERCEIRO MILÊNIO

O movimento “New Age” ou Nova Era ganha cada vez mais adeptos no mundo inteiro. Esse
renascimento filosófico, espiritual e cultural do planeta se expressa através de uma visão

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holística, integradora do mundo e do ser humano. Engloba a preocupação com o


meio ambiente, o respeito pela natureza, as terapias alternativas de auto ajuda e sobretudo a
expansão da consciência humana e a passagem para um nível espiritual mais elevado.

O termo “new age music” foi criado na década de 70, na Califórnia, pelo compositor
Stephen Halpern, um dos mais respeitados estudiosos dos efeitos do som e da música nos
seres humanos. Essa nova tendência musical reúne passado e futuro, integrando sons tão
variados como mantras indianos, percussão africana, instrumentos japoneses e sons acústicos
produzidos por sintetizadores. Também incorpora influencias de impressionistas do inicio do
século, como Debussy, Ravel e Satie.

Suave e harmônica. A música Nova Era trabalha com grandes extensões melódicas. Os
efeitos relaxantes e inspiradores, atuando de forma a expandir a consciência do ouvinte.

COMO FAZER UMA SESSÃO INDIVIDUAL

O que acontece numa sessão varia segundo as necessidades indivíduos, mas a abordagem geral
é a mesma. O terapeuta observa em primeiro lugar a sensibilidade musical do individuo, faz
perguntas destinadas a descobrir suas necessidades e avalia o programa de que melhor se
adaptaria a elas.

Esse é um momento importante para que o terapeuta e paciente se conheçam


mutuamente e se sintam à vontade. O paciente poderá usar uma grande variedade de
instrumentos, e o terapeuta também terá um instrumento.

A música pode ser utilizada para motivar a movimentação das pessoas que têm problemas
físicos. No caso das que têm problemas emocionais ou físicos, mas não intelectuais, o terapeuta
poderá falar sobre a música, para tentar descobrir de que a pessoa gosta e chegar a um acordo
quanto ao ponto de partida da terapia.

Para alguém que tenha dificuldade em falar e compreender o discurso, o relacionamento


deve começar pela produção de música, o que pode corresponder à descoberta de um
instrumento depois tocado em conjunto, ou à troca de “mensagens” mútuas com instrumentos
de percussão.

A música é vista não como um fim de si mesma, mas como uma forma de reforçar a
confiança e o amor próprio e de enfrentar e liberar os conflitos emocionais.

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Escolha um lugar calmo, de preferência sem ruídos, isolado, onde você pode
se garantir de que não será perturbado nem interrompido. Deixe-o na penumbra.

Deite-se confortavelmente e, ainda sem música, faça um pequeno exercício de


relaxamento: estique-se e tencione todos os músculos; depois os solte. Faça isso algumas vezes,
enquanto respira suave e profundamente, em ritmo lento, inspirando e exalando sempre pelo
nariz. Procure manter sua mente livre de tensão. Para isso, basta não dar nenhuma atenção aos
pensamentos que tiver: deixe que eles venham, mas não se ocupe deles. Mantendo essa
disposição mental, coloque a música que escolheu, em volume moderado.

Continue deitado, feche os olhos e deixe que a melodia envolva. Imagine que ela o invade,
inudando seu cérebro e todas as suas células, percorrendo a medula espinhal e espalhando-se
pelo peito, como se fosse uma luz. Imagina ainda que, suavemente, ela penetra no tórax, chega
aos pulmões e depois ao coração, cujas pulsações distribuem essa “luz sonora” por todo o
organismo. Continue respirando suavemente, sempre pelo nariz.

Estabeleça um tempo mínimo de 20 minutos para essas sessões diárias de musicoterapia.


No caso de estar trabalhando um paciente, siga os mesmo procedimentos ou associe a outras
terapias, como cromoterapia, aromaterapia, Reiki, reflexologia, que proporcionará ao paciente
um relaxamento completo.

OS CHÁKRAS E A MÚSICA

1° - Básico ou Cháckra da Raiz: Este cháckra é a base, a raiz, a força da fecundação, o


equilíbrio, o “estar na real”, é a realização, a força da construção. É o cháckra que tem por
finalidade o principio, a força de estar ligado com a terra, com a certeza de estar seguro,
atento, esperto e principalmente equilibrado.
Nota musical: Dó – Instrumento: Tambor.

2° - Esplênico ou Genital: Este cháckra é a ligação que temos com a vida, com as pessoas,
com o todo. É a nossa ligação com tudo o que está a nossa volta. É a satisfação, a felicidade e
os impactos. A força deste cháckra está ligada à água, pois localiza-se a frente dos principais
órgãos, que trabalham no processo de filtração, digestão, isto é, tudo o que precise ser
expelido do nosso corpo, através de matéria orgânica. Envolve principalmente a aceitação.
Nota musical: Ré – Instrumento: Violão, flauta e sax.

3° - Plexo Solar: Este cháckra é a fundamentação da nossa auto-estima, do amor próprio. É a


conexão do eu interior através de uma força para nos motivar a dar o primeiro passo. É o

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estímulo aos impulsos, à força da conquista. Está ligado ao fogo que os impulsiona
para conseguir mudar qualquer princípio que esteja influenciando negativamente alguma
situação, pois precisamos acreditar primeiro em nós mesmo, para depois partir para qualquer
decisão ou situação.
Nota musical: Mi – Instrumento: Piano, flauta e violão.

4° - Cardíaco ou Cháckra do Coração: Este cháckra é que divide os três inferiores dos
superiores, nos dando dois pontos fundamentais: Razão: canalizando a própria razão lógica, a
verdadeira concepção de tudo o que nos envolve. Emoção: definição de novos sentimentos,
sensações e as formas ou costumes que temos de nos identificar com o todo. Está ligado ao ar,
pois através dele, fazemos um trabalho de oxigenação para purificação de todo o nosso corpo
físico.
Nota musical: Fá – Instrumento: Violino, harpa.

5° - Laríngeo ou Cháckra da Garganta: Este é o cháckra da comunicação, da fala, ou seja, do


poder do verbo. É a manifestação dos sons e está ligado à tudo que envolva criatividade e
expressão.
Nota musical: Sol – Instrumento: Harpa, flauta.

6° - Frontal ou Cháckra do Terceiro Olho: Este cháckra está ligado às nossas metas,
caminhos, direcionamentos, visão do futuro, que são todos os objetivos que queremos atingir. É
o nosso terceiro olho, onde prevalece a clarividência e as intuições. É a força da manifestação,
é a busca de idéias, prevalece o direcionamento.
Nota musical: Lá – Instrumento: Sax, piano, violino, harpa.

7° - Coronário ou Cháckra da Coroa: Este cháckra está ligado à nossa psique, ao mental, às
formas de pensamentos. É a nossa maior fonte de vibração energética, pois tudo envolve e se
desenvolve neste cháckra. É a partir deste que iremos buscar tudo em nossas vias, desde a
Terra até o Universo. É o cháckra que nos liga à Fonte Superior de Energia (Deus)
Nota musical: Si – Instrumento: Flauta.

Segundo a Canadian Association for Music Therapy a musicoterapia é “a utilização da música


para auxiliar a integração física, psicológica e emocional do indivíduo e para o tratamento de
doenças ou deficiências.

Ela pode ser aplicada a todos os grupos etários em uma grande variedade de settings. A música
possui a qualidade de ser não-verbal, mas oferece muitas oportunidades para a expressão oral
e verbal. Como membro de uma equipe terapêutica, o musicoterapeuta participa da avaliação

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das necessidades do cliente, da formulação da abordagem e do programa


terapêutico, desenvolvendo então atividades musicais específicas para alcançar os objetivos.

A natureza da musicoterapia enfatiza uma abordagem criativa no trabalho terapêutico,


possibilitando uma abordagem humanista e viável que reconhece e desenvolve recursos internos
geralmente reprimidos do cliente. Os musicoterapeutas desejam ajudar o indivíduo a mover-se
em direção a uma maior autoconsciência e, em um sentido mais amplo, a levar cada ser humano
ao seu maior potencial.

PRINCIPAIS OBJETIVOS A SEREM ATINGIDOS NO ATENDIMENTO


MUSICOTERAPÊUTICO

‾Livre expressão sonora: vocal, corporal e instrumental;


‾ Melhora na comunicação;
‾ Integração grupal;
‾ Estabelecimento de limites;
‾ Percepção do outro e de si mesmo;
‾ Socialização;
‾ Percepção sensorial;
‾ Coordenação rítmica e motora;
‾ Orientação espaço-temporal;
‾ Memória, atenção, concentração;
‾ Percepção sonora, corporal e ambiental;
‾ Sensibilização;
‾ Criatividade e improvisação;
‾ Respiração e relaxamento;
‾ Diminuição do estresse.

A APLICAÇÃO CLÍNICA DA MUSICOTERAPIA PODE SER EM DIVERSAS ÁREAS COMO:

‾ Profilaxia:(Gestantes; Crianças; Adolescentes e Terceira idade);


‾ Distúrbios de Conduta na infância e adolescência;

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‾ Estresse;
‾ Recursos Humanos: empresas;
‾ Área social;
‾ Idosos: geriatria e gerontologia;
‾ Área da saúde mental:(..Autismo; Psicoses; Esquizofrenia;..Neuroses;..
.....Fobias;.Síndrome do pânico; Depressão, etc);
‾ Deficiências Mentais; Físicas; Sensoriais e Múltiplas;
‾ Dependência química;
‾ Distúrbios Neurológicos;
‾ Pacientes em coma;
‾ Pesquisas Científicas;
‾ Retardo Neuropsicomotor;
‾ Síndromes com comprometimento do desenvolvimento;
‾ Área institucional e Educacional;
‾ Adultos “normais” que buscam um auto conhecimento, auto controle,
.....entre outros.

É importante enfatizar que a música não é um curativo eficaz em si mesmo, mas que seus
efeitos terapêuticos resultam de uma aplicação profissional durante um processo
terapêutico.

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PAZ

Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor
representasse a paz.
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar
acariciadas por uma brisa suave.
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do
céu.
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em
meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava
a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de
desempate:
- Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do
rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?
E os pintores sem entender responderam: sim, mas...
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite
repousar tranqüilos.
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade,
mas não é tão difícil de entender.
Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está
tranqüila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que
repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência.
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode
acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não
conseguiremos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta
ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens
exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas à dentro da sua intimidade.
Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita.

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Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e


assustadoras.
Agredido, manteve-se sereno.
Caluniado, exemplificou tranqüilidade.
Diante da tempestade no mar, pediu calma.
Pregado na cruz, permaneceu em paz.
Todavia, antes de partir teve ensejo de dizer:
A minha paz vos deixo, como exemplo.
A minha paz vos dou, como modelo a ser copiado.
Fique com Deus!

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BIBLIOGRAFIA:

Bang, C. (1986). Um mundo de som e de música. IN E. Ruud, Musica e saúde. São Paulo: Summus
Editorial;

Borchgrevink, H. M. (1986). O cérebro por trás do potencial terapêutico da música. IN E. Ruud,


Musica e saúde. São Paulo: Summus Editorial;

Carvalho, E. (??). A Canção de embalar: aspectos psicológicos. Lisboa: Boletim da Associação


Portuguesa de Educação Musical;

Costa, C. M. (1995). Musicoterapia na reabilitação das pessoas com deficiência. Integrar, 6, 41-
45;

Einon, D. (1999). Aprender cedo. Lisboa: Editorial Estampa;

Gomes Pedro, J. (1988). Desenvolvimento psicomotor, conceito e aplicabilidade. Revista do


Desenvolvimento da Criança, vol. VI, n° 1 e 2, 23-32.

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