Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Seminário
Discentes Docentes
2 Objectivos ...................................................................................................................... 3
3 Armazenamento de alimentos........................................................................................ 4
O caminho que o alimento percorre para chegar até ao consumidor, começa na produção
primaria, por meio de criação de animais ou plantio de culturas comestíveis, cuidados com as
culturas e colheita. Após a colheita, deve se ter cuidado no armazenamento e o transporte
até ao consumidor por venda directa ou por processo intermediário de industrialização onde
os mesmos produtos beneficiaram de embalagens (Lamke e Amorim, 2013).
Todas as indústrias de alimentos são obrigadas a seguir normas e padrões que estabeleçam
condições higiênico-sanitárias para manipulação e processamento de alimentos. A garantia
da segurança dos produtos alimentares é fundamental para a manutenção da competitividade
e sobrevivência das empresas no mercado nacional e internacional (Machado, 2000).
Para garantir uma boa conservação dos géneros alimentícios é importante assegurar que as
condições de armazenamento são ideais, e estas variam em função do alimento (Silva, 2012).
Para o armazenamento de alimentos no geral, é preciso tomar em consideração que devem
estar perfeitamente frescos e com boa qualidade, isentos de deterioração, contaminação,
distúrbios fisiológicos e sem sinais visíveis de ataque de fungos e bactérias (Girardi et al.,
S.d)
A refrigeração é uma das técnicas mais usadas para o controlo da temperatura dos alimentos
perecíveis durante a sua distribuição e armazenagem (Agapito e Prudêncio, 2008).
1
Este trabalho, aborda de forma célere e resumida sobre a distribuição e armazenagem de
alimentos dando enfoque nas condições e comportamentos chaves em relação a estes
processos com objectivo de evitar alterações de qualidade dos gêneros alimentares.
2
2 OBJECTIVOS
2.1 Geral
2.2 Específicos
3
3 ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS
De acordo com o Instituto de Nutrição Annes Dias- INAD (2009), dos aspectos mais
importantes no armazenamento de alimentos destacam-se a questão de que após a sua
recepção, principalmente os “perecíveis” devem ser armazenados o mais rápido possível e
os que não forem utilizados na totalidade devem ser adequadamente fechados e etiquetados
com a data de abertura e de validade de acordo com a indicação do fabricante, não se deve
usar recipientes de produtos de limpeza para acondicionar alimentos e a limpeza dos locais
de armazenamento de alimentos deve ser efectiva.
Azevedo et al (2006) adiciona a esses aspectos o facto de que não se deve armazenar
produtos alimentares próximos a detergentes e materiais de limpeza e que deve se organizar
os alimentos de acordo com o seu vencimento. Horizonte (2010), Silva (2012) e Mártires (s.d)
destacam para além dos factores acima referidos como uma boa pratica de armazenagem
de alimentos a organização dos alimentos em prateleiras de acordo com as suas
características, o afastamento das caixas ou recipientes de armazenamento da parede e do
chão para evitar a umidade e facilitar a ventilação, a realizacao correcta de rotação de stocks,
ou seja, é importante garantir que os primeiros produtos a entrar no armazém sejam os
primeiros a sair tal como o descrito no sistema FIFO ( first in first out), a utilizacao de materiais
específicos para guardar os alimentos, como vasilhames plásticos com tampa, monoblocos,
saco plástico apropriado bem como filme de PVC transparente, o controlo diario da entrada
e da saída dos produtos fazendo o registro em impressos adequados e a garantia de uma
identificação e separação física dos produtos conformes dos não conformes
4
3.1.1 Condições de armazenagem
Também conhecido como "estoque seco" é usado para armazenar alimentos que não
necessitam de refrigeração nem congelamento, esses devem ser organizado de acordo com
data de validade e tipo de produto, se armazenados em caixas elas devem estar distantes do
chão e pelo menos 10 cm de distância da parede (manual de boas práticas, 2010).
Girardi et al., (s.d) classifica o armazenagem sob condicoes controladas como um sistema
de armazenamento em que utilizam-se câmaras frias de grande capacidade, e que baseia se
no controle das condições de temperatura e umidade e da circulação.
Durante a armazenagem, para além dos processos de retirada de calor, utiliza- se controle e
modificação da composição gasosa (atmosfera controlada e atmosfera modificada), a
atmosfera controlada consiste no prolongamento da vida dos produtos através da
modificação e controle dos gases no meio de armazenamento, no armazenamento em
atmosfera modificada, a atmosfera ambiental é geralmente alterada pelo uso de filmes
plásticos, permitindo que a concentração de CO2 proveniente do próprio produto aumente, e
a concentração de O2 diminua, à medida que o mesmo é utilizado pelo processo respiratório
(Bezerra, 2003).
5
Os dois processos de armazenamento diferenciam se pelo controle das concentrações de O2
e CO2 que em atmosfera modificada não são controladas e variam com o tempo,
temperatura, tipo de filme e com a taxa respiratória do produto.
A armazenagem de FLV ocorre sob temperatura controlada, pois o controlo adequado das
condições de armazenagem para estes produtos é muito importante, uma vez que suas
atividades biológicas (respiração e transpiração) continuam em funcionamento após a
colheita (Foscaches et al., 2012). Em termos de vida útil, é evidente que como em muitos
alimentos perecíveis, a vida útil das FLV diminui quanto mais elevada estiver a temperatura,
pois as velocidades das reações bioquímicas aumentam, dessa forma o produto torna-se
mais propenso a deterioração.
Uma característica peculiar do leite e seus derivados é a sua elevada pericibilidade, estando
intimamente associada ao seu elevado conteúdo de água o que gera a necessidade de
controlo rígido, principalmente no tocante a temperatura de armazenamento (Agapito e
Prudêncio, 2008). Ainda segundo este autor, o leite em temperatura ambiente é um excelente
meio de cultura para os microrganismos, pois eles encontram fatores nutricionais favoráveis
ao seu crescimento, como os lipídios, proteínas, carboidratos, água e pH próximo da
neutralidade. Desta forma, a manutenção da cadeia do frio durante o armazenamento destes
é de fundamental importância para assegurar que as características dos produtos não sejam
alteradas, e assim garantir a sua segurança (Agapito e Prudêncio,2008).
Durante a armazenagem dos produtos lácteos deve observar alguns fatores, tais como o
controle da temperatura, a velocidade do ar, a disposição dos produtos dentro da câmara de
refrigeração, a identificação (lote, data de validade, entre outros) e a gestão de stocks
6
(Agapito e Prudêncio, 2008). O controlo da velocidade do ar torna-se relevante pois este
possibilita a manutenção da temperatura uniforme dentro da câmara, bem como a
manutenção da temperatura dos produtos recém-introduzidos.
A cadeia de frio consiste basicamente em resfriar o produto desde a sua produção e mantê-
lo frio ao longo de toda a sequência de processamento até o consumo final visando a
manutenção das condições de refrigeração e consequentemente sua conservação e
adequação ao consumo (Silva, 1998). Esta técnica é aplicável para produtos sensíveis a
variações de temperaturas estando em destaque o leite e derivados. Assim, utiliza-se a
técnica de refrigeração para a manutenção da cadeia do frio objetivando manter as
qualidades do produto até a hora do consumo e esta inclui ambientes refrigerados e
climatizados, o controle de temperaturas em transporte bem como no armazenamento do
leite e derivados (Agapito e Prudêncio,2008).
De acordo com Roça, (1993) a forma mais usada para armazenar carne e seus derivados é
a refrigeração e congelamento, as carcaças são normalmente mantidas às baixas
temperaturas de congelamento nas indústrias de alimentos, e os cortes de carne em locais
de venda podem são conservados em congelamento, este processo pode também ser usado
na casa do comprador.
De acordo com Empório no Porto (2017) O armazenamento adequado carnes deve obedecer
aos seguintes aspectos:
Para o pescado, a armazenagem pode ocorrer com base na utilização do gelo ou em câmaras
frias, o local de armazenamento deve estar limpo, coberto e protegido com material
apropriado como equipamentos de aço inox e tanques para lavagem do pescado (Pereira et
al., 2009).
Segundo Santos (2006) os grãos de cereais são armazenados a granel em silos, em sacos e
em paiol. Na armazenagem tem-se adotado tecnologias adequadas no combate às pragas e
7
na prevenção da ocorrência de fungos, o uso de espiga no armazenamento de milho, origina
perdas de peso causadas por insetos e roedores que podem atingir até 15% do milho
armazenado nestas condições. Por esta consequência, foram desenvolvidas técnicas
conservação de grãos que tem obedecido os seguintes factores:
Em termos econômicos os silos metálicos são mais baratos, para além de que os silos de
concreto necessitam de um terreno com capacidade de suportar para além da carga, o peso
do concreto.
8
arejados e longe de paredes, de preferência em paletes elevadas do chão de tal maneira que
permita um armazenamento eficiente do produto, facilite a circulação de maquinas
empilhadeiras que levam os produtos ao armazém ou fazem a saída deste para a posterior
distribuição e comercialização, Silva Filho (2012).
As bebidas não alcoólicas podem ser armazenadas à temperatura ambiente, evitando abusos
no binômio tempo e temperatura de conservação para garantir a qualidade do produto final,
Silva Filho (2012).
Para a conservação de bebidas não alcoólicas também pode ser usado armazenamento em
refrigeração para permitir o prolongamento da vida útil do produto e garantir a manutenção
da qualidade sensorial e nutricional (Fellows, 2000). O inconveniente deste método é o facto
de ser muito dispendioso em termos econômicos e requer manutenção frequente dos
equipamentos.
9
4 DISTRIBUICAO DE ALIMENTOS
De acordo com a OMS (2006) os alimentos devem estar devidamente protegidos durante o
transporte e os meios de transporte ou os recipientes exigidos dependem da natureza do
alimento e das condições em que ele deve ser transportado.
O transporte deve apresentar qualidade, atingindo objetivos como entregar a carga intacta,
com as embalagens sem deformações no local de destino, dentro do prazo contratado (Pinto,
2004). As embalagens de transporte são as terciarias, quaternária e do quinto nível, sendo
que o ultimo nível é considerada de preservação especial e transporte a longas distâncias
(Rezende, 2011)
Segundo Foscaches et al., (2012) alguns procedimentos simples podem ajudar a conservar
os alimentos em boas condições durante o transporte como:
Realizar o transporte nas horas mais frias do dia, ou então transportá-los à noite
Amarrar as caixas firmemente para evitar quedas e, consequentemente, danos aos
produtos,
Deixar um espaço para a ventilação interna e distribuir a carga na ordem inversa de
descarga. Além disso, recomenda-se não transportar simultaneamente produtos
incompatíveis para que a carga não seja prejudicada.
10
Não contaminem os alimentos ou as embalagens;
Possam ser limpos de forma eficaz e quando necessário desinfetados;
Permitam separação efetiva entre diferentes alimentos,
Proporcionem proteção eficaz contra qualquer tipo de contaminação;
Possam manter de forma eficaz a temperatura, umidade, atmosfera e outras
condições necessárias para proteger os alimentos contra a multiplicação de
microrganismos prejudiciais ou indesejáveis e contra a deterioração que
provavelmente possam torná-los inadequado são consumo.
De acordo com Agapito e Purdêncio (2008), a distribuição de produtos láteos inicia com rápido
carregamento para que a temperatura seja mantida de acordo com a necessidade de cada
produto. Para estes produtos, os veículos de transporte apresentam sistemas de refrigeração
necessário para que o produto seja mantido em temperaturas adequadas e construídas de
material ideal que facilite a limpeza (Banco de alimentos, 2003).
A portaria brasileira 304/1996 (Portaria No 304, de 22 de Abril de 1996), citada por Sousa
(2015), prevê as seguintes condições consideradas adequadas durante processo de
distribuição da carne de açougue:
As carnes deverão ser obtidas dos estabelecimentos de abate com a temperatura até
7oC;
As carnes deverão apenas ser distribuídas em cortes padronizados (peças),
devidamente embalados (a vácuo; atmosfera controlada) e identificados (carimbos
oficiais e rótulos de identificação);
O transporte e distribuição devem ser feitos sob refrigeração (câmaras frigoríficas);
11
Pardi et al., (1993) afirmam que o tratamento pelo frio constitui a técnica geral de conservação
que garante a preservação das suas propriedades durante o seu transporte e distribuição.
Neste método, as carnes são agrupadas da seguinte forma:
De acordo Pereira et al., (2009) a distribuição do pescado é especial, isto é, tem exigências
especiais tais como:
De acordo com Silva Filho (2012), a distribuição de bebidas é feita da fábrica para os centros
distribuidores (CD) cuja atividade principal foco é a atividade de coleta de produtos. Os CD’s
são pontos de apoio rápido ao atendimento às necessidades dos clientes de uma
determinada área geográfica.
Os centros de distribuição são projetados para que o produto esteja em movimento e não
apenas armazenado, minimizando custos com a logística. Estes centros distribuidores
apenas armazenam as bebidas em paletes que permitem circulação das maquinas
empilhadeiras para facilitar a expedição do produto e circulação de ar entre as paletes para
garantir a manutenção da qualidade do produto (Castro et al., (2011))
12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
13
Referencias Bibliográficas
14
armazenamento e transporte em pequenas cidades brasileiras. Informações
Econômicas. SP
Girardi, C.L; Brackmann, A; Parussolo, A (s.d). Colheita e Armazenamento. Brasil
Horizonte. B (2010). Higiene, Armazenamento e Conservação dos Alimentos. 33p
Instituto de Nutrição Annes Dias- INAD (2009).Recebimento e armazenamento de
gêneros alimentícios. Controlo de qualidade
Machado, R.L. P (2000). Boas práticas de armazenagem na indústria de
alimentos. EMBRAPA. Rio de Janeiro. 28p
Manual de boas práticas (2010).
Marins, B.R; Tancredi, R.C.P; Gemal, A.L.O (s.d). Segurança alimentar no contexto
de vigilância sanitária. Escola politécnica de saúde Joaquim Venâncio
OMS (2006). Higiene dos alimentos. Comissões do códex alimentarius.
Pereira, D. S; Julião, L; Sucasas, L. F.A; Silva, L. K.S; Galvão, J. A; Oetterer, M (2009).
Boas Práticas para Manipuladores de Pescado: O Pescado e o Uso do Frio.
Universidade de São Paula-departamento de agroindústria, alimentação e nutrição
Pinto, N. N. (2004). Logística e distribuição de alimentos. Goiás-Brasil
Rampini, E. (2006). Apostila de tecnologia da produção de carnes e derivados.
UTFPR-Brasil. Disponível em:
https://www.researchgate.net/.../282326344_TECNICAS_DE_ARMAZENAMENTO_
E DISTRIBUICAO_. Acesso em Novembro de 2017
Rezende, A, C. (2007). Cuidados com distribuição de alimentos. Brasil. Disponível
em.
http://newslog.com.br/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&Subsec
aoID=627271&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=609935&Titulo=Cuida
dos%20com%20a%20distribui%E7%E3o%20de%20alimentos%20perec%EDveis.
Acesso em outubro de 2017
Rezende, A, C. (2011). Logística De distribuição de alimentos perecíveis. BRASIL.
Disponível em https://www.imam.com.br/logistica/noticias/movimentacao/107-
logistica-de-distribuicao-de-alimentos-pereciveis. Acesso em outubro de 2017.
Roca, O (1993). Cura de carnes. UNESP - Campus de Botucatu. Departamento de
Gestão e Tecnologia Agroindustrial.
Santos, J, P. (2006). Inovações técnicas para armazenamento de milho na
propriedade familiar. MG-Brasil.
15
Brasil. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-
9C4JVX/monografia_ufmg.pdf?sequence=1 Acesso em Novembro de 2017.
Silva, G.B (1998). Cadeia do frio soluções e tecnologia. Brasil. Disponível em:
http://cadeiadofrio.com.br/entenda/
16