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Tribologia
2. Conceitos de Lubrificação
Tópicos
2.1 – Regimes de lubrificação
- formas de geração da película
- coeficiente de atrito versus condições de funcionamento
- espessura da película versus coeficiente de atrito
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Tribologia Parte B: Contacto Lubrificado MIEMec (3º ano/2º sem.)
2. Conceitos de Lubrificação
• Introdução
O atrito depende directamente da área real de contacto entre as superfícies em movimento.
A área real de contacto depende do regime de lubrificação.
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2. Conceitos de Lubrificação
Efeito hidrostático
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2. Conceitos de Lubrificação
Por seu lado, a área real de contacto está relacionada com a espessura de película e com a rugosidade
superficial.
Normalmente estes dois factores são relaccionados através da rugosidade ‘c.l.a.’
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2. Conceitos de Lubrificação
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2. Conceitos de Lubrificação
• Lubrificação limite [R ≤ 1] f
2. Conceitos de Lubrificação
• Lubrificação limite [R ≤ 1] f
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• Lubrificação limite [R ≤ 1] f
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2. Conceitos de Lubrificação
• Lubrificação limite [R ≤ 1] f
• Estes fenómenos químicos são usualmente propiciados pela geração de energia calorífica no
contacto, ocorrendo a temperaturas determinadas, conforme os reagentes em questão.
A Figura ilustra um exemplo típico da influência no
coeficiente de atrito, com a variação da temperatura.
• Sob a forma de aditivos, dão aos óleos lubrificantes
as chamadas características de extrema pressão [EP],
para aplicações de carga/velocidade severa, em que
podem reduzem drasticamente quer o atrito quer o
desgaste.
(óleos aditivados com características ‘EP’ tornam-se
essenciais na lubrificação de engrenagens, rolamentos, etc.)
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• Lubrificação seca [R ≈ 0] f
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2. Conceitos de Lubrificação
• Lubrificação seca [R ≈ 0] f
Vantagens:
• substituem os lubrificantes líquidos em situações em que o
emprego destes seja indesejável, pouco económico ou mesmo
impossível (de equipamentos para a indústria alimentar, têxtil
ou de medicamentos, até sistemas espaciais, por exemplo); 1 4a5 10
Desvantagens:
• desgaste contínuo (=> vida limite para o componente);
• baixa capacidade de dissipação do calor gerado;
• coeficiente de atrito mais elevado do que um lubrificante líquido.
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• Lubrificação seca [R ≈ 0] f
Limitações práticas:
• A principal prende-se com a elevada taxa de desgaste;
para pressões de contacto baixas (<7 MPa), o desgaste é predo-
minantemente do tipo adesivo, e a vida previsível, uma vez que
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o volume de desgaste proporcional à carga e à distância percorrida;
(contudo, na prática, não são utilizadas espessuras superiores a 80 µm)
para pressões mais elevadas, um valor empírico de 8 mm no máximo é aconselhável.
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• Aplicação
Chumaceiras são componentes mecânicos de apoio de peças móveis, que permitem movimento:
• rotativo, em torno de um eixo ► veios rotativos sujeitos a esforços radiais
• rotativo, num plano fixo ► veios rotativos sujeitos a esforços axiais
• de translacção linear ► guias de deslizamento longitudinal
• Classificação
segundo o modo de operação
• chumaceira não-lubrificadas (dry rubbing bearing)
• “ parcialmente lubrificada (partially lubricated/impregnated bearing)
• “ hidrodinâmica (hydrodynamic bearing);
• “ hidrostática (hydrostatic bearing)
• “ de rolamentos (roller bearing)
segundo a direcção da carga
• chumaceira radial (journal bearing)
• “ axial (thrust bearing)
segundo a geometria do contacto
• chumaceira lisa (plain bearing)
• “ de superfícies inclinadas (inclined planes slider bearing)
• “ de patins pivotantes (tilting pads bearing)
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• Tipos de chumaceiras
radiais axiais
bronze poroso bronze c/ grafite Hidrodinâmicas, de Patins (fixos ou pivotantes)
Radiais, Auto-lubrificadas
Esférica
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Carga (W)
contacto admissível – isto é, o limite elástico do material a
menos resistente;
e a curva (b) o limite imposto pelo factor PV, ou seja, a
carga por área projectada x a velocidade de escorregamento,
que determina a taxa de desgaste admissível para uma vida
b
projectada.
Velocidade (N)
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2. Conceitos de Lubrificação
Carga (W)
contacto admissível do material menos resistente;
a
a curva (b) o limite imposto pela quantidade de calor
gerado (função de μ·PV) que determina a degradação da b
lubrificiência do fluido e/ou das características mecânicas
das superfícies;
a curva (c), que representa a velocidade correspondente à c
temperatura máxima admissível no contacto.
Velocidade (N)
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Carga (W)
a curva (b) a limitação à quantidade de fluido passível de
ser transportado (que, em termos relativos, diminuiu com
a velocidade, devido aos efeitos centrífugos);
b
a curva (c), que representa a velocidade correspondente à
temperatura máxima admissível no contacto.
c
(que depende da capacidade de dissipação de calor da
chumaceira e de remoção daquele pela circulação do fluido,
bem como das características deste e dos materiais-base) Velocidade (N)
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Carga (W)
De notar que: a
► as condições de equilíbrio ocorrem devido ao facto de b
uma maior velocidade produzir elevação da temperatura,
por aumento da dissipação por atrito viscoso o que, por
sua vez, induz uma diminuição da viscosidade do fluido;
► a partir de certo ponto, por limitação da possibilidade
de extracção de calor, observa-se uma diminuição da
capacidade de carga por impossibilidade de garantir Velocidade (N)
um valor mínimo de espessura da película.
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Carga (W)
a curva (a) representa o limite de capacidade de carga, a
imposto pela pressão de alimentação segundo o princípio b
hidrostático (W = palim.·Área);
a curva (b) reflecte o efeito da velocidade na geração de
calor por atrito viscoso e, assim, a queda deste último
com o aumento de temperatura.
Velocidade (N)
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Esboços ilustrativos…
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Carga (W)
de oscilação, a carga limite depende apenas da força
de contacto (ou C0 na nomenclatura dos fabricantes) a
a curva (b) corresponde ao limite de carregamento que,
para uma dada velocidade, se traduz numa (usualmente b
pré-fixada, em projecto) vida-limite à fadiga.
há ainda a assinalar um limite de velocidade, imposto pela
dinâmica de aceleração dos corpos rolantes
Velocidade (N)
(resistência mecânica versus força de aceleração normal)
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• Critérios de selecção
A escolha do tipo de chumaceira mais adequado é uma condição inicial de projecto.
sendo de ressalvar que são meramente indicativos, uma vez que na aplicação concreta outros
parâmetros podem ser preponderantes e condicionar ou modificar, a anteriori ou a posteriori, esta
mesma escolha.
Notas:
• a informação contida nos Diagramas é apenas orientativa, uma vez que se baseia em valores típicos
dos diferentes parâmetros geométricos e de funcionamento;
• Os Diagramas fornecem a capacidade de carga espectável, de acordo com a velocidade de rotação
e em função do diâmetro nominal, para diferentes tipos de chumaceira com uma razão largura/
/diâmetro, b/d=1 (excepto para rolamentos), lubrificação por óleo mineral de média viscosidade e uma
vida nominal expectável de 10 000 horas em funcionamento à temperatura ambiente.
• os Diagramas não incluem curvas de aplicabilidade para chumaceiras hidrostáticas – estas podem, no entanto, ser
utilizadas em toda a gama de variação de carga e de velocidade neles consideradas.
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• Critérios de selecção
chumaceiras
radiais:
não lubrificadas
parcialm/ lubrif.
hidrodinâmicas
de rolamentos
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• Critérios de selecção
chumaceiras
radiais:
não lubrificadas
parcialm/ lubrif.
hidrodinâmicas
de rolamentos
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• Critérios de selecção
chumaceiras
axiais:
não lubrific. e
parcialm/ lubrif.
hidrodinâmicas
de rolamentos
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• Critérios de selecção
chumaceiras
axiais:
não lubrific. e
parcialm/ lubrif.
hidrodinâmicas
de rolamentos
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