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História da criminologia

Quando surgiu, a criminologia tratava de explicar a origem da delinquência (crime),


utilizando o método das ciências naturais, a etiologia, ou seja, buscava a causa do delito. Pensou-se
que erradicando a causa se eliminaria o efeito, como se fosse suficiente fechar as maternidades para
o controle da natalidade.

A criminologia é dividida em escola clássica (Beccaria, séc XVIII), escola positiva


(Lombroso, séc, XIX) e escola sociológica (final do séc XIX).

Academicamente a Criminologia começa com a publicação da obra de Cesare Lombroso


chamada "L'Uomo Delinquente", em 1876. Sua tese principal era a do delinquente nato.

Já existiram várias tendências causais na criminologia. Baseado em Rousseau, a


criminologia deveria procurar a causa do delito na sociedade; baseado em Lombroso, para erradicar
o delito deveríamos encontrar a eventual causa no próprio delinquente e não no meio. Enquanto um
extremo que procura todas as causas de toda criminalidade na sociedade, o outro, organicista,
investigava o arquétipo do criminoso nato (um delinquente com determinados traços morfológicos,
influência do Darwinismo). (Veja Rousseau, Personalidade Criminosa).

Isoladamente, tanto as tendências sociológicas, quanto as orgânicas fracassaram. Hoje


em dia fala-se no elemento bio-psico-social. Volta a tomar força os estudos de endocrinologia, que
associam a agressividade do delinquente à testosterona (hormônio masculino), os estudos de
genética ao tentar identificar no genoma humano um possível conjunto de "genes da criminalidade"
(fator biológico ou endógeno), e ainda há os que atribuem a criminalidade meramente ao ambiente
(fator mesológico), como fruto de transtornos como a violência familiar, a falta de oportunidades,
etc.
Lombroso é considerado o marco da Escola Positivista. Baseado nas ideias Iluministas
ele propõe a humanização das penas, além disso, critica a Escola Clássica no que diz respeito a
utilização de uma metodologia lógico-dedutiva, metafísica, onde não existia a observação empírica
dos fatos.
Ele aborda o delinquente através de um caráter plurifatorial, para ele o indivíduo é
compelido a delinquir por causas externas, as quais não consegue controlar, assim, as penas teriam
o objetivo de proteção da sociedade e de reeducação do delinquente.

Como em outras ciências, também em criminologia se tem tentado eliminar o conceito


de "causa", substituindo-o pela ideia de "fator". Isso implica no reconhecimento de não apenas uma
causa mas, sobretudo, de fatores que possam desencadear o efeito criminoso (fatores biológicos,
psíquicos, sociais...). Uma das funções principais da criminologia é estabelecer uma relação estreita
entre três disciplinas consideradas fundamentais: a psicopatologia, o direito penal e a ciência
político-criminal.

Outra atribuição da criminologia é, por exemplo, elaborar uma série de teorias e


hipóteses sobre as razões para o aumento de um determinado delito. Os criminólogos se encarregam
de dar esse tipo de informação a quem elabora a política criminal, os quais, por sua vez, idealizarão
soluções, proporão leis, etc. Esta última etapa se faz através do direito penal. Posteriormente, outra
vez mais o criminólogo avaliará o impacto produzido por essa nova lei na criminalidade.

Interessam ao criminólogo as causas e os motivos para o fato delituoso. Normalmente


ele procura fazer um diagnóstico do crime e uma tipologia do criminoso, assim como uma
classificação do delito cometido. Essas causas e motivos abrangem desde avaliação do entorno
prévio ao crime, os antecedentes vivenciais e emocionais do delinquente, até a motivação
pragmática para o crime.

EPISTEMOLÓGICO
Conceito de Política Criminal

Mireille Demas-Marty se inspira no conceito de Feuerbach, no qual a Política


Criminal compreende ao "conjunto de procedimentos através dos quais o corpo social organiza as
respostas ao fenômeno criminal", e se caracteriza como "a teoria e prática das diferentes formas do
controle social". Dessa forma, a Política Criminal se tornou uma disciplina independente que, ao
contrário da Criminologia e da Sociologia Criminal, implica uma pesquisa principalmente jurídica,
mas não se limita unicamente ao Direito Penal, o seu estudo abrange outras formas de controle
social.

Jorge de Figueiredo Dias acentua que a Política Criminal, baseada nos conhecimentos
da realidade criminal, naturalística e empírica oriundos da Criminologia, tem o objetivo de dirigir
ao legislador recomendações e propor-lhe diretivas em tema de reforma penal. Para o autor , o
objeto da política criminal não é constituído apenas pela infração penal, mas por todos os
fenômenos de patologia social substancialmente aparentados com aquela, sejam de marginalidade
social, sejam em último termo – numa palavra criada pela Criminologia americana – de deviance ou
"desvio social". Nas suas conclusões, Jorge de Figueiredo Dias assinala que a política criminal tem
competência para definir, tanto no plano do Direito constituído, como do Direito a constituir, os
limites da punibilidade. Afirma ainda que a dogmática jurídico-penal não pode evoluir sem atenção
ao trabalho prévio de índole criminológica e mediação político-criminal. (Grifos deste trabalho).
HISTORIA
FERNANDES, Newton & FERNANDES Valter. Criminologia Integrada. 2ª ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2002. Pg.45 a 48

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