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OS EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MASSAGEM TERAPEUTICA EM BEBÊS QUE

RESIDEM EM ORFANATOS.

Fernanda Gagliano Alves


Profº Elizabeth Alves G. Ferreira (Orientadora)
Centro Universitário FIEO – UNIFIEO

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da massagem terapêutica no


desenvolvimento psico-motor e psico-social de bebês que residem em orfanatos,
comparando bebês massageados e não massageados em relação aos aspectos psico-
social, motor-fino, linguagem e motor grosso, bem como a interação com outras
crianças e adultos.
O estudo foi realizado com 19 crianças que residem no orfanato, com idade
entre o 1º e o 24º mês de vida, sem patologia neurológica evidente e sem receber
qualquer tipo de estimulação que fuja a rotina básica do orfanato.
No decorrer do estudo todos os bebês foram submetidos a uma avaliação com o
protocolo da Escala de Teste Denver II (ETDII), para que aspectos dos setores:
pessoal-social, motor fino adaptativo, linguagem e motor grosseiro, fossem avaliados e
depois comparados com o padrão de desenvolvimento normal segundo a Escala Teste
de Denver II. Depois da terceira avaliação, em que o grupo teste já havia sido
submetido à aplicação de dez sessões de massagem, o setor linguagem permaneceu
crítico para ambos os grupos. Os resultados do grupo controle sugerem um
comprometimento maior destas crianças em todos os setores. O grupo controle,
finalizou o estudo com aproximadamente 58% a mais de crianças com o DNPM
considerado "anormal" segundo a ETDII, se comparado ao grupo teste.
Os resultados finais sugerem que a massagem estimula a formação de vínculo e
influencia positivamente no desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

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INTRODUÇÃO
Em razão deste trabalho ter como foco principal a massagem em bebês, um
maior destaque será dado a tal técnica, apesar de Cassar (1998) afirmar que a
massagem de uma criança não é diferente da de um adulto, visto que os bebês
também são suscetíveis à tensão, às dores musculares e à ansiedade, sendo os
objetivos da massagem, portanto, os mesmos.
Massagear um recém-nascido ajuda a circulação e amplia as funções orgânicas,
mas o mais importante, segundo Cassar (1998), é que proporciona alguns momentos
agradáveis entre mãe e bebê.
No caso de bebês adotados, a massagem pode ser útil no estabelecimento de
uma ligação entre dois estranhos. Os pais adotivos tornam-se literalmente pais, pois a
massagem cria um relacionamento íntimo e infunde confiança no tratamento dos bebês
(Auckett, 1983), de tal forma que, recebê-la dá a sensação de estar sendo cuidado e
praticá-la pode dar a impressão inconsciente de ser aceito (Cassar, 1998).
Segundo Davis (1991), o contato físico ajuda a superar o medo a e sensação de
isolamento, proporcionando á criança um forte senso de segurança psicológica,
confiança, aconchego e bem estar, além do mais, a massagem proporciona uma auto
exploração que, pode ser útil na prevenção de problemas potenciais de
desenvolvimento e coordenação (Auckett, 1983).
Montagu (1998), diz da importância da estimulação tátil, definindo o tato, como
ser o sentido mais intimamente associado à pele, sendo o primeiro a desenvolver-se no
embrião humano. A sensação do tato ocorre em conseqüência do mínimo contato e
ativa os terminais nervosos apropriados, que retransmitem mensagens sensoriais ao
longo da coluna vertebral para o cérebro, sendo o contato físico fundamental para o
desenvolvimento do comportamento humano (Davis, 1991). No nascimento, existem
potencialidades que, para desenvolver-se, não requerem só a manutenção dos
processos orgânicos, mas sim, principalmente o intercâmbio com as outras pessoas (Le
Boulch, 1982), o aprendizado e a interação com o ambiente (Gallahue, 2001), bem
como as emoções, que precisam desenvolver-se, e dessa satisfação depende um
desenvolvimento físico e comportamental saudável (Davis, 1991). O desenvolvimento

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emocional age como o preparador para todos os outros desenvolvimentos perceptivos
durante a infância (Spitz, 1973).
A operação do principio céfalo-caudal de desenvolvimento é geralmente
aparente no progresso seqüencial do bebê, a partir da posição deitada para uma
postura sentada e, eventualmente, para uma postura em pé ereta. O ato de caminhar e
outras formas de locomoção ereta são influenciados por fatores ambientais, além da
maturação e do aprendizado ( Gallahue, 2001).
A aprendizagem, citando o que Vigostsky (1984) denominou de “zona de
desenvolvimento proximal”, desperta vários processos internos capazes de operar
somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente, e quando em
cooperação com seus companheiros. Uma vez internalizados, estes processos tornam-
se parte das aquisições de desenvolvimento independentes da criança. Mais uma vez,
portanto, destaca-se o valor do interlocutor, daquela que dialoga com a criança no
desenvolvimento desta (Oliveira,1992).
Cada meio ambiente estabelece determinadas condições (meios) de
desenvolvimento para a criança e esta vai selecionar, dentre os elementos nele
disponíveis, aqueles que seriam condições para a realização de seus objetivos (Wallon,
1973). Essas diferenças individuais nas experiências sensoriomotoras respondem por
uma significativa parte da variação existente entre indivíduos nas habilidades motoras
subjacentes e na aquisição das habilidades (Sullivam, 1993).
Visto o contato físico, e, as condições de estímulos e ambiente em que a criança
está inserida, ser uma condição preponderante para um adequado desenvolvimento,
tanto físico, bem como mental, se questiona o tema deste estudo em crianças órfãs.
Auckett (1983), deixa claro, ser desejável considerar de modo geral, as
circunstâncias que fizeram que as crianças fossem criadas nessas instituições e seus
antecedentes. Aparentemente, a incapacidade de sustentá-los é a principal razão pela
qual as mães não podem cuidar de seus filhos (Spitz, 1973).
Nessas instituições os bebês podem receber alimentação adequada, alojamento
e cuidados médicos adequados. Porém, deve-se levar em consideração que cada
berçarista cuida de várias crianças simultaneamente, e por isso as crianças na maior

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parte do tempo não tem o contato humano. Tais crianças também vivem em cubículos,
e muitas vezes tem como brinquedos os seus pés e mãos (Auckett, 1983).
Spitz (1973), em estudos feitos, constatou que crianças nessas circunstâncias
demoram mais a falar, andar, alimentar-se sozinhas, além da mortalidade que
aumentou significativamente em relação à crianças que gozam dos afetos e contatos
físicos. No Hospital da Universidade da Reserva de Case Western, voluntários tocam,
afagam e aconchegam bebês doentes regularmente. Após um período de contato físico
constantes, as crianças ganham peso e tornam alertas e vigorosas além de
aumentarem a resistência a doenças (Morse, 1973).
A estimulação básica de relação humana parece ser a condição preliminar para o
crescimento normal da criança (Davis, 1991).
O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos da massagem terapêutica no
desenvolvimento psico-motor e psico-social, de bebês que residem em orfanatos,
comparando bebês massageados e não massageados em relação aos aspectos como
psico-social, motor-fino, linguagem e motor grosso, bem como a integração com outras
crianças e adultos.

METODOLOGIA
Participaram deste estudo 19 crianças residentes neste orfanato, sendo 12
meninos (63,16%) e 7 meninas (36,84%), sendo que as idades variaram entre o
primeiro mês de vida e o 24 mês de vida (média 10,21).
O critério de escolha para a inclusão das crianças no estudo foi a idade (criança
estar entre o primeiro e o 24º mês de vida), não possuir nenhuma patologia neurológica
aparente e não receber qualquer tipo de atendimento fisioterapêutico ou de outro
profissional da saúde, além do médico.
O espaço físico utilizado para coleta de dados foi uma sala de brinquedos do
abrigo, reservada para prática de Fisioterapia e Psicopedagogia.
Foram utilizados para a realização deste estudo brinquedos, tapetes e almofadas
apropriados para avaliação e desenvolvimento do estudo. Óleo para massagem,
toalhas e música relaxante também foi providenciado para uso durante o estudo.

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A Escala de Denver II foi escolhida como método de avaliação para nosso
estudo.
Foi aplicado questionário de ananmese dos bebês em estudos. Para
preenchimento deste, utilizou-se da análise de documentos e análise de prontuários
médicos fornecidos pela instituição. Outro questionário sobre os bebês em estudo foi
preenchido com a ajuda das berçaristas, com informações sobre os atuais
comportamentos, atitudes e recebimento de visitas familiares das crianças na
Instituição.
De forma aleatória as 26 crianças em estudo foram divididas em dois grupos, no
qual o único critério de escolha para a divisão dos grupos, foi equiparar a idade, bem
como o sexo, entre as crianças dos grupos, sendo determinado um grupo como sendo
grupo teste e outro grupo como grupo controle.
O grupo teste foi composto por 9 crianças sendo, 6 meninos (66,67%) com a
idade média de 8,3 meses e 3 meninas (33,33%) com a idade média de 11,3 meses. O
grupo controle foi composto por 10 crianças, formado por 6 meninos (60%) com a idade
média de 12,16 meses e 4 meninas (40%) com a idade média de 9,25 meses.
As 19 crianças em estudo foram submetidas ao teste de avaliação da Escala de
Denver II, de maneira a avaliar os setores psico-social, motor fino, linguagem e motor
grosso de cada criança em estudo. A maneira de aplicar as atividades propostas para
o teste, foi baseada no "Manual-Workbook for Nursing e Paramedical Personnel"
(Frankenburg, et al, 1973).
Uma adaptação foi feita para que a criança também pudesse ser avaliada por
setores de uma forma isolada, podendo portanto, detectar seu real setor problemático e
não apenas, como a possibilidade de uma qualificação geral do DNPM da criança,
como indica o Manual original da Escala de Denver II.
Todas as crianças foram submetidas à primeira avaliação e, concluída esta
primeira fase de avaliação das crianças em estudo, iniciou-se a fase de aplicação das
dez sessões de massagem no grupo teste, sendo estas sessões com o tempo médio de
duração de 30 min, em dias intercalados, sendo a freqüência de 2 vezes por semana. A
técnica utilizada para a prática da massagem foi a técnica "Toque de Borboleta",
associada aos exercícios finais da técnica de massagem "Shantala". Para maiores

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informações sobre tais técnicas, recomenda-se a leitura da bibliografia: “Toque de
Borboleta”, ( GIANNOTTi, M.), e " Shantala: Massagem para bebês", (LEBOYER, F.,
1995).
Para a realização da técnica, utilizou-se óleo mineral, não sendo este aplicado
sobre a região do rosto da criança. Para a prática da massagem, as crianças ficavam
deitadas sobre um tapete, recoberto com um cobertor do tipo ededrom e sobre uma
toalha. Música relaxante estava presente durante a sessão de massagem e na sala do
procedimento, permanecia apenas o terapeuta e a criança massageada no momento.
Para as crianças mais velhas, já mais hiperativas, a técnica era adaptada e realizada
com a criança sentada, quando esta não aceitava ficar deitada.
A pós cinco sessões de massagem, todas as crianças em estudos, ou seja, tanto
o grupo teste, quanto o grupo controle, foram reavaliadas com a Escala de Denver II,
seguindo-se o mesmo critério para análise de resultados da avaliação anterior.
Concluída esta segunda fase de reavaliação das crianças em estudo, reiniciou-
se a fase de aplicação das massagens no grupo teste.
A última avaliação do teste da Escala de Denver II foi reaplicada ao grupo teste
e ao grupo controle, analisando se então, os últimos resultados para a conclusão do
estudo. Os dados obtidos foram utilizados tanto para comparar os resultados iniciais e
os resultados finais do mesmo grupo, bem como para comparar os resultados entre os
dois grupos.

RESULTADOS
Segundo dados coletados a partir da análise de documentos e prontuários
médicos fornecidos pela instituição, 68,42% das crianças chegaram na instituição com
menos de 3 meses de idade, não possuindo informações dobre o parto desta criança
em 89,47% dos casos. As berçaristas, descreveram que 47,37% das crianças
apresentam-se irritadas com freqüência e 47,37 % das crianças choram no momento do
banho e 31,58% choram no momento da troca de fraldas. 57,89% das crianças não
recebem visitas de familiares. Conforme análise de questionários de anamnese
aplicado às berçaristas, nenhuma possui qualquer curso na área da saúde, e todas
mostram-se insatisfeitas com o salário.

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A seguir, seraão apresentadas as tabelas com os resultados obtidos da avaliação
segundo a Escala Teste de Denver II.

Tabela 1: RESULTADO DA PRIMEIRA AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS DO GRUPO


TESTE USANDO A ESCALA DE DENVER II

SETORES
Psico Social Motor Fino Linguagem Motor Grosso
Nota
(n) % (n) % (n) % (n) %
A 3 33,33 1 11,11 6 66,6 3 33,33
B 2 22,22 2 22,22 - - - -
C 1 11,11 1 11,11 - - 1 11,11
D 3 33,34 5 55,55 3 33,3 5 55,55

* Referencias de nota: A : desempenho muito ruim, B: desempenho ruim, C: desempenho


regular, D: desempenho normal

Como resultado geral da primeira avaliação do DNPM das crianças do grupo


teste, 5 crianças (55,56%) apresentaram um resultado "anormal" de desenvolvimento,
segundo a ETDII. 2 crianças (22,22%) apresentaram um resultado "questionável" e o
mesmo valor foi o resultado para as crianças com o desenvolvimento" normal".

Tabela 2: RESULTADO DA PRIMEIRA AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS DO GRUPO


CONTROLE USANDO A ESCALA DE DENVER II

SETORES
Psico Social Motor Fino Linguagem Motor Grosso
Nota
(n) % (n) % (n) % (n) %
A 6 60 5 50 9 90 5 50
B 0 0 0 0 0 0 0 0
C 2 20 1 10 0 0 0 0
D 2 20 4 40 1 10 5 50

Como resultado geral da primeira avaliação do DNPM das crianças do grupo


controle, 8 crianças (80%) apresentaram um resultado "anormal" de desenvolvimento,
segundo a ETDII. 2 crianças (20%) apresentaram um resultado "questionável".

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Tabela 3: RESULTADO DA SEGUNDA AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS DO GRUPO
TESTE USANDO A ESCALA DE DENVER II

SETORES
Psico Social Motor Fino Linguagem Motor Grosso
Nota
(n) % (n) % (n) % (n) %
A 2 22,22 0 0 5 55,56 3 33,3
B 0 0,00 0 0 0 0 0 0
C 6 66,67 0 0 2 22,22 2 22,22
D 1 11,11 9 100 2 22,22 4 44,44

Como resultado geral da segunda avaliação do DNPM das crianças do grupo


teste, 2 crianças (22,22%) apresentaram um resultado "anormal" de desenvolvimento,
segundo a ETDII. 4 crianças (44,45%) apresentaram um resultado "questionável" e 3
crianças (33,33%) apresentaram como resultado um desenvolvimento" normal".

Tabela 4: RESULTADO DA SEGUNDA AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS DO GRUPO


CONTROLE USANDO A ESCALA DE DENVER II

SETORES
Psico Social Motor Fino Linguagem Motor Grosso
Nota
(n) % (n) % (n) % (n) %
A 6 60 5 50 9 90 5 50
B 0 0 0 0 0 0 0 0
C 2 20 1 10 0 0 0 0
D 2 20 4 40 1 10 5 50

Como resultado geral da segunda avaliação do DNPM das crianças do grupo


controle, 9 crianças (90%) apresentaram um resultado "anormal" de desenvolvimento,
segundo a ETDII. 1 criança (10%) apresentou um resultado "questionável".

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Tabela 5: RESULTADO DA TERCEIRA AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS DO GRUPO
TESTE USANDO A ESCALA DE DENVER II

SETORES
Psico Social Motor Fino Linguagem Motor Grosso
Nota
(n) % (n) % (n) % (n) %
A 1 11,11 0 0 5 55,56 3 33,3
B 1 11,11 0 0 0 0 0 0
C 4 44,44 1 11,11 3 33,33 3 33,33
D 3 33,33 8 88,89 1 11,11 3 33,33

Como resultado geral da terceira avaliação do DNPM das crianças do grupo


teste, 2 crianças (22,22%) apresentaram um resultado "anormal" de desenvolvimento,
segundo a ETDII. 4 crianças (44,45%) apresentaram um resultado "questionável" e 3
crianças (33,33%) apresentaram como resultado um desenvolvimento" normal".

Tabela 6: RESULTADO DA TERCEIRA AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS DO GRUPO


CONTROLE USANDO A ESCALA DE DENVER II

SETORES
Psico Social Motor Fino Linguagem Motor Grosso
Nota
(n) % (n) % (n) % (n) %
A 5 50 2 20 9 90 5 50
B 0 0 0 0 0 0 1 10
C 2 20 3 30 0 0 2 20
D 3 30 5 50 1 10 2 20

Como resultado geral da terceira avaliação do DNPM das crianças do grupo


controle, 8 crianças (80%) apresentaram um resultado "anormal" de desenvolvimento,
segundo a ETDII. 1 criança (10%) apresentou um resultado "questionável" e outra 1
criança (10%) um desenvolvimento "normal".

DISCUSSÃO
A função de fatores psicossociais no desenvolvimento do bebê são mais
notáveis em suas conseqüências para o desenvolvimento do que em qualquer outro
período posterior da infância. Em nenhum outro período o desenvolvimento é tão

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rápido, tão agitado e tão notável (Spitz, 1973). Com base nos resultados obtidos na
anamnese das crianças em estudo, no qual 68,42% das crianças estudadas chegaram
na Instituição antes mesmo dos 3 meses de vida, notou-se a perda do processo de
maternagem muito precocemente, e consequentemente, tais vivências satisfatórias
citadas por Degenszajn (2002), que inclui uma suposição de que o outro pode dar algo
que falta ao bebê, no caso a mãe. Outra peculiaridade na fase de bebê é que nela o
ambiente, no sentido mais amplo do termo, é extraordinariamente restrito. O raio do
ambiente físico do bebê extremamente limitado. O ambiente social na vida do bebê
limita-se, praticamente a uma única pessoa: a sua mãe (spitz, 1973).
Comparando tal citação à instituição onde realizamos a coleta de dados deste
estudo, podemos dizer que o ambiente reservado aos bebês limita-se à área de seu
berço e ao espaço reservado para a higiene dos bebês. Já os bebês maiores, podem
explorar a área ao redor dos berços no quarto em que permanecem, ficando por algum
tempo do dia soltos no chão. Porém, em ambos os casos o ambiente social limita-se
praticamente à berçarista, que se alterna diariamente conforme escala de trabalho da
instituição, o que pode parecer uma perda ainda maior no que diz respeito à vinculo
afetivo.
Spitz (1973) fez um estudo em 2 instituições diferiam apenas quanto a um fator;
a quantidade de interação emocional permitida. Na instituição n.º 1, que Spitz
denominou "Casa das crianças", estas eram criadas por suas mães. Na instituição n.º 2,
denominada de "Casa dos Rejeitados. A resposta a essa variável apresentou-se de
várias formas. As médias mensais de quociente de desenvolvimento das crianças nas
duas instituições, durante um período de doze meses, mostraram que ao final desse
período as crianças pertencentes à "Casa das crianças" estavam avaliadas com um QD
médio de 100, contrastando com as crianças da "Casa dos rejeitados" que obtiveram
um QD de 70. Porém, as crianças na "Casa dos rejeitados" continuaram sua queda e,
no fim do segundo ano, chegaram a um QD de 45. Isso, segundo Spitz, é um exemplo
expressivo da maneira pela qual a ausência de um fator psicossocial, o da interação
emocional com a mãe, provoca uma inversão completa de uma tendência de
desenvolvimento.

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Relacionando estes dados com o nosso estudo podemos perceber que num
período curto de tempo em que ocorreu este estudo, não houve um queda de
desenvolvimento das crianças do grupo controle na avaliação inicial, comparado aos
resultados da avaliação final. Tanto a primeira, como a terceira avaliação do grupo
controle, apresentaram como resultado 80% das crianças com um DNPM "anormal",
segundo a ETDII. Em contrapartida, o grupo teste, que recebeu a massagem, como um
meio de interação social, teve uma diferença de 60% a menos nos resultados de DNPM
considerado "anormal", entre a primeira e a terceira avaliação da ETDII.
Spitz (1973), coloca que, ao escolher o fator relação mãe-criança, como variável
independente, pode observar sua importância vital. Enquanto as crianças na "Casa das
Crianças" se desenvolveram em bebês normais, uma observação de dois anos da
"Casa dos Rejeitados" mostrou que as crianças sem apoio emocional nunca
aprenderam a falar, a andar e alimentar-se sozinhas. Num período de observação de
cinco anos, durante o qual, Spitz, observou um total de 239 crianças, cada uma das
quais durante um ano ou mais, a "Casa das Crianças" não perdeu uma só criança por
morte. De outro lado, na "Casa dos Rejeitados", 37 % das crianças morreram durante
um período de dois anos de observação.
A falta de independência das crianças de nosso estudo em se relacionar e
interagir com as atividades de vida diária, como alimentação e troca de roupa, também
foi uma questão bem notada e observada em nosso estudo, justificada pelas
berçaristas como falta de tempo para que possam ensinar às crianças a realizar estas
atividades sozinhas, além da sujeira que fariam, o que atrapalharia o decorrer de suas
tarefas.
A partir dessas afirmações, torna-se importante salientar que os cuidados
oferecidos à criança institucionalizada não eqüivalem à dedicação total de uma mãe,
principalmente na faixa etária a ser estudada.
No caso das crianças avaliadas, a relação se dá entre criança-berçarista, que
segundo resultados, supõe-se, que não existe um real vínculo, de forma que esta
busque a satisfação de todas as necessidades da criança que fujam da rotina de banho
e alimentação. Segundo resultados, 100% das berçaristas não possuem nenhum curso
ou formação na área da saúde, além do que, 62,5% das berçaristas trabalham há

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menos de 1 ano na Instituição, com 50% delas declarando se sentirem cansadas após
a jornada de trabalho, sendo que 62,5% justifica ser o cansaço físico o mais
desgastante e 100% delas relataram trabalharem insatisfeitas com o salário alegando
que trabalham pelo fato de precisarem do emprego e 62,5% não disseram ter
preferência por alguma das crianças a quem cuidam. A jornada de trabalho das
berçaristas é de 12 horas trabalhadas, com 36 de folga, tendo 1 hora livre para almoço
e 15 minutos de intervalo no período da manhã e outro à tarde, para o café. A
berçarista é responsável sozinha pelo quarto em que está cuidando, portanto, cabe a
ela os cuidados de higiene e alimentação de todos os bebês do quarto (em média 13
crianças por quarto).
Visto tais resultados e afirmações, torna-se bem relevante a necessidade de se
pensar em estudos como o de Chiarello (1998), adaptados às berçaristas, em que as
mães de um grupo de experimentação demonstraram um aumento no tempo em que
seguram e pegam suas crianças no colo, comparadas ao grupo controle que mostraram
um decréscimo em tais atividades.
Uma forma de analisar a importância do ambiente, no que diz respeito a
estimulação e desenvolvimento da maturação, é pensar na criança pré -termo , que tem
o sistema neuromotor imaturo.(Ramey, 1984).
De uma amostra de 1010 bebês muito prematuros ( com menos de 32 semanas
de gestação) que foram estimulados, Ouden e colaboradores (1991), realizaram uma
pesquisa nacional com 555 bebês holandeses sem nenhuma evidência de qualquer
incapacidade. O estudo foi realizado para determinar se a correção etária para o
nascimento pré-termo (acréscimo da diferença entre um nascimento normal e o
nascimento pré-termo à idade gestacional do bebê) deveria ser aplicada no diagnóstico
desenvolvimentista. Os resultados desse estudo sugerem que bebês normais pré-termo
podem alcançar os marcos desenvolvimentistas, antes do que bebês de termo total, por
causa da estimulação precoce extra-uterina. Isso fundamenta a análise de que o
desenvolvimento precoce não é puramente um processo de maturação cortical, mas é
afetado também por estímulos ambientais (Gallahue, 2001).
Infelizmente, das 19 crianças estudadas, em 89,47% não temos dados e
referências sobre o parto, bem como a idade gestacional em que estas crianças

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nasceram, ficando assim, a dúvida da existência ou não de um comprometimento ou
atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor em decorrência da prematuridade. Em
contrapartida, sabe-se que 21,05% das crianças são portadoras e filhos de mães HIV+
Procurando relacionar a imunodeficiência ao atraso motor, Oliveira (2000),
explica a existência de um complexo cognitivo motor ligado ao HIV (CCMHIV), sendo
este, um quadro neurológico do tipo demencial, exclusivamente ligado à presença do
HIV no SNC e suas repercussões. É uma manifestação clínica do próprio vírus não
dependente de outras infecções oportunistas; também chamada de encefalopatia viral
primária e complexo demencial da AIDS.
Outro problema de saúde, também apresentado em 10,53% dos casos
estudados,que pode estar afetando o DNPM das crianças, é a desnutrição.
Segundo Marcondes (2002), a desnutrição grave que ocorre no período pós-
natal pode ocasionar lesões cerebrais permanentes, diretamente proporcional ao grau
de desnutrição. Estas lesões são responsáveis pelo retardo no DNPM de crianças
desnutridas. Este autor coloca ainda, que o retardo do desenvolvimento é reversível se
a recuperação da desnutrição se fizer em condições socioculturais favoráveis, com
estimulação psicomotora, pois, segundo seus estudos, percebeu-se que crianças que
se recuperavam da desnutrição, mas que continuavam em um ambiente com a falta de
estimulação adequada, citando uma Instituição como exemplo, permaneciam com um
retardo importante do desenvolvimento.
Outro aspecto desagradável de não se ter acesso à história pregressa das
crianças estudadas é em relação ao nascimento, se foi ou não uma criança nascida a
termo, e quais os estímulos aos quais esta criança foi submetida no período pós parto.
Segundo Ulrich (1984), citado em Gallahue (2001), estudos nesta área procuram
explicar como o ambiente pós-natal e os cuidados neonatais infantis intensivos
influenciam o desenvolvimento subsequente. Muitos pesquisadores acreditam que o
ambiente no qual se inserem os bebês de alto risco pode, de fato, aumentar o risco de
deficiências desenvolvimentistas posteriores. As pesquisas de Ulrich (1984)
demonstram que a estimulação de alto risco dos bebês acontece quando estes são
acalentados, movidos, há muita conversa entre eles e crescente contato físico. Alguns
dos progressos observados foram o crescente ganho de peso, o melhor funcionamento

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motor e visual e o desempenho melhorado em testes desenvolvimentistas de
funcionamento mental. Relacionando a prematuridade com a massagem infantil,
Lindrea (2000), em seu estudo descreveu um caso de massagem infantil para um
neonato dentro de uma unidade de cuidados intensivos neonatal (NICU), justificando
que as experiência táteis da criança na NICU podem ser incômodas e dolorosas,
podendo conduzir o toque à aversão. Sendo assim, a experiência do toque, através da
massagem , pode ajudar a desenvolver a sua aceitação. Aversão ao toque foi uma
característica também bastante presente durante as primeiras sessões de massagem
no grupo teste deste presente estudo. Essa é uma característica importante quando se
fala sobre criança institucionalizadas, visto que, várias delas hoje estão presentes na
Instituição em decorrência de abusos e maus tratos vindo de pais ou familiares. Essa
aversão ao toque pode estar presente também na rotina diária das crianças estudadas,
visto que, segundo as berçaristas, 47,37% das crianças do grupo deste estudo choram
no momento do banho e 31,58% das crianças também choram durante as trocas de
fraldas. Segundo Lindrea (2000), o objetivo da massagem nesses casos, é anular os
significados negativos de toque, criando mensagens novas aos bebê de um toque
relaxante e confortável
Estudos comparativos, também citados por Lindrea (2000), mostraram efeitos
positivos de massagem em crianças pré-termo., além de que, os estudos também
mostram que as crianças que eram massageadas não demonstraram diferenças
calóricas das crianças controle, não massageadas. Ao contrário, mostraram ganho de
peso mais rápido e um período menor de internação hospitalar (Campo, 1995;
Paterson, 1990; Scafidi, 1996). As crianças massageadas também mostraram
desempenhos melhorados em habilidades e atividades motoras, além de promover
maior oportunidade de interação social com os pais.
Criança massageada, diminui a transcrição de impulsos de dor para a memória
(Campo, 1995; Paterson, 1990), citado em Lindrea (2000), que deixa claro ressaltar a
idéia de que a massagem infantil também é uma habilidade realizada para estabilizar a
criança frágil, pois até agora, a massagem infantil era utilizada apenas como uma
prática relaxante. Davis (1991), afirma que a estimulação tátil e as emoções podem
controlar a endorfina, um hormônio natural que alivia a dor e assim proporciona uma

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sensação de bem estar. Evidência e pesquisa agora apoiam a massagem infantil como
benefício aos pais e às crianças (Auckett, 1983). Dentre os benefícios aos pais , citados
por Auckett, está o prazer e a alegria da permissão para tocar, o relaxamento e o alívio
da ansiedade, a possibilidade de fazer algo positivo pelo bebê, e principalmente, o
compartilhamento da energia entre mãe, pai e bebê. De outro lado, os benefícios ao
bebê em receber a massagem, Auckett cita o prazer e a alegria de ser tocado, a
proximidade com os pais, a confiança através do contato da pele, a melhora do padrão
do sono, melhora da digestão, atenção para o próprio corpo, e principalmente, é o
momento de compartilhar da energia entre bebê, papai e mamãe.
É importante deixar claro, que não é somente para questões de vínculo, afeto ou
relaxamento que a massagem está sendo enfatizada neste trabalho, mas sim , pelo fato
da massagem de bebês ser conhecida como um meio ideal de promoção de
comunicação tátil, interagindo estímulo externo e interpretação cortical, exercendo um
efeito benéfico sobre o desenvolvimento, agilidade e estado emocional, já que o contato
com a pele propicia o incentivo ao desenvolvimento da percepção corporal e
tranqüilidade (Domênico, 1998). Sob o ponto de vista psicomotor, a estimulação tátil na
criança é o elemento fundamental para a formação do esquema corporal, sendo este,
definido como a organização das sensações relativas ao seu próprio corpo em relação
ao mundo exterior. Esta organização é o ponto de partida para diversas possibilidades
de ação da criança, que apenas saberá utilizar bem o seu corpo se tiver percepção,
conhecimento e consequentemente domínio (Guimarães et al., 1996, citado em
Sciammarella 2002).
Pesquisas em Oxford, estudaram 257 crianças que não estavam andando aos 18
meses e que não tinham suspeitas da causa para este atraso. Metade delas andaram
com 19.5 meses e 97% aos 2 anos de idade. Neste estudo, sabia-se que as crianças
tinham um exame neurológico normal e uma desenvolvimento normal segundo a Escala
teste de Denver II. Isto informa que crianças começam a andar em diferentes idades
devido a vários fatores. Por exemplo, algumas crianças são tímidas por natureza e
medrosas para andar (Stein, 2001).
Em nosso estudo , o setor linguagem permaneceu crítico para ambos os grupos,
resultado este, relatado do início ao fim do trabalho . Isto pode ser explicado por Anna

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Freud, Goldfarb e outros, citado em Stone (1973), que tem indicações de que o
tratamento institucional tem efeitos permanentes e muito perniciosos no
desenvolvimento da linguagem. Em resumo, existem muitas indicações de que, tal
como ocorre com tecidos embriológicos, as funções que estão em desenvolvimento
mais ativo são mais vulneráveis a prejuízo provocado por deficiência nesse momento.
Stone (1973), descreve as observações feitas pelo historiador Salimbene, que
escreveu, no século XIII, a respeito do imperador Frederico II, que desejava verificar
que tipo de linguagem e que maneira de falar teriam as crianças, depois de grandes, se
não tivessem com quem falar. Por isso, mandou que as mães adotivas e as enfermeiras
alimentassem as criança, lhes dessem banho, mas de maneira alguma tagarelassem ou
falassem com elas, pois desejava saber se falariam o hebraico, que é a língua mais
antiga, o grego, o latim, o árabe ou talvez a língua de seus pais, de quem tinham
nascido. Mas trabalhou em vão, porque todas as crianças morreram. Não poderiam
viver sem os agrados, e as palavras de suas mães adotivas.
No setor Motor -grosso e motor-fino ambos os grupos não mostraram alterações
significantes. Este dado encontra respaldo na afirmação de Stein (2001) de que o
desenvolvimento motor grosso é o domínio de desenvolvimento menos afetado por
eventos ambientais ou psicossociais, mas por outro lado, segundo o autor, variações
normais são muito mais claras e mais típicas no desenvolvimento motor grosso do que
no desenvolvimento motor fino.
Um estudo publicado por Nordberg e colaboradores, em 1989, que tem como
ponto principal testar a hipótese, ou seja, estudar e analisar em detalhes, os efeitos no
desenvolvimento de crianças, cujos pais, apresentam fatores de risco como vícios,
desajuste mental e criminalidade. Nordberg pressupõe que, as habilidades da fala e as
habilidades sociais são as mais dependentes do ambiente familiar, comparado ao
desenvolvimento motor. O autor sugere que notas baixas no setor social e linguagem
está relacionado com inadequado envolvimento dos pais, bem como inadequada
estimulação das crianças.
Dentre alguns dos estudos realizados sobre fatores de risco infantil, Sameroff
(1975) chegou a conclusão que, exceto as crianças que sofrem de injúrias orgânicas, o
ambiente em que a criança vive é o fator de maior conseqüência do desenvolvimento

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da criança. Deficiência da linguagem e no desenvolvimento social são muito mais
vulneráveis a anomalias por erro dos pais (Stein, 2001).
Ramey, 1984, esforçou-se para determinar se o atraso mental poderia ser
causado por inadequado ambiente familiar e se poderia ser prevenido com programas
intensivos de qualidade pré-escolar, incluindo acompanhamento médico e nutricional,
seguido desde o nascimento até o final da idade pré- escolar. As conclusões deste
estudo mostram que uma educação precoce, pode melhorar consideravelmente a
performance intelectual das crianças, bem como sua vida escolar.
Nossas instituições sociais não estimulam a mãe a passar muito tempo com o
seu filho, como é o caso da Instituição em estudo, em que os pais tem direito à visita de
15 em 15 dias, por um período de 3 horas.
Podemos estar certos de que as conseqüências de tais medidas socio-
econômicas serão sentidas na deformação do desenvolvimento psicológico dessas
crianças, embora se passe uma dezena de anos antes de as mudanças se tornarem
evidentes (Spitz, 1973).

CONCLUSÃO
Com os resultados deste estudo concluiu-se que as crianças massageadas
demonstraram resultados significativos de melhora nos setores psico-social e motor-
fino, demonstrando que a massagem terapêutica pode ser um importante veículo de
interação emocional, interferindo no desenvolvimento psicossocial e psicomotor das
crianças.
Já no aspecto da linguagem, concluiu-se que massagem mostrou-se limitada,
não interferindo na evolução do desenvolvimento da linguagem, atribuindo isto ao fato
da linguagem estar diretamente relacionada à interação da criança ao cuidador e seu
ambiente, sem especificamente a necessidade do toque.

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