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PADRÃO DE QUALIDADE: CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Ana Paula Sá Leitão Van Der Geest

Holambra - SP
CLASSIFICAR

• Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao


padrão e qualidade, caracterizados separadamente.

• O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação


entre toda a cadeia de produção

• Produtores, atacadistas, varejistas, consumidores precisam seguir os


mesmos critérios para determinar a qualidade do produto. Assim,
haverá mais transparência na comercialização, valorização do melhor
produto, maior qualidade e maior consumo.
PADRÃO: SÃO AS CARACTERÍSTICAS MENSURÁVEIS
DO PRODUTO
Por exemplo:
• Crisântemo: a altura, diâmetro da planta, número de flores abertas e
ponto de abertura.

• Azaléia: a altura, formação da planta e ponto de abertura.

• O controle do padrão é feito através de amostragem, inspecionando-


se a camada do produto. No Kalanchoe são “olhados” 48 vasos para
pote 11 e 24 vasos para o pote 15.
PADRÃO: SÃO AS CARACTERÍSTICAS MENSURÁVEIS
DO PRODUTO
• Lírio vaso deverá apresentar 90% de uniformidade quanto à altura e
quantidade de botões por vaso, ou seja, o equivalente a até 07 vasos
em desacordo com o padrão.

OU SEJA,

• Um lote padronizado é aquele que possui “uniformidade” quanto a


essas características.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!!!

Tamanho não é qualidade, é padrão!!!


AINDA FALANDO DE PADRÃO...
Altura da planta

• É determinada pelo tamanho da planta desde a borda do vaso até a


média final das flores, medido pelo centro do vaso.

• Para dar uniformidade, recomenda-se a observação da diferença


entre o vaso mais alto e o mais baixo.

• Seguem algumas observações importantes:


AINDA FALANDO DE PADRÃO...
• Crisântemo: recomenda-se uma diferença entre o vaso mais alto e o mais
baixo de 8,0 cm, dentro dos seguintes parâmetros:
Tamanho do vaso Comprimento da planta
Pote 15 e VB 23 a 35 cm

• Azaléia: Altura da planta


É determinado a partir da borda do vaso até a média final das hastes florais.
Para a montagem do lote, recomenda-se ao produtor uma diferença de até 6,0
cm entre o vaso mais alto e o mais baixo para que não haja desuniformidade
do lote quanto à altura.
Tamanho do Vaso Altura da Planta
Pote 14 15 a 30 cm
LÍRIO
Altura da haste
É determinado a partir da borda do vaso até a ponta do último botão inserido na
haste principal. O vaso de Lírio deverá apresentar de 35 a 60 cm de altura, para
as variedades do grupo Oriental.
Para as variedades do grupo Asiático, variam de 30 a 60 cm.
Obs. 1: Para a montagem do lote ou camada, recomenda-se ao produtor uma diferença de até 10,0
cm entre o vaso mais alto e o mais baixo para que não haja desuniformidade do lote quanto à altura.
Obs. 2: A haste do Lírio tem que estar firme. No caso da haste não apresentar sustentação, esta
deve ser tutorada individualmente.
Obs. 3: O lote que estiver abaixo ou exceder os limites de altura, poderão ser comercializados
desde que apresentem firmeza e uniformidade de altura. O produtor poderá especificar a altura
usando os código de observação: 154 fora do padrão de altura.
ALTURA DA PLANTA
Jibóia:
A altura é determinada pelo tamanho da planta a partir da borda do vaso,
obedecendo a tabela abaixo:
Classe Altura da planta
1 20 a 23 cm
2 24 a 28 cm
3 29 a 32 cm

Os produtos poderão medir desde 20 cm (classe 1) até 32 cm (classe 3), o que


equivale a 2 cm abaixo e 10 cm acima do final da estaca, mas para que o lote
fique homogêneo, dividimos essa altura em 3 classes diferentes, assim na
montagem da camada, não se deve misturar diferentes classes para garantir
uniformidade no padrão de altura.
ALTURA DA PLANTA
Kalanchoe:
A altura é determinada a partir da borda do vaso até a média final das flores,
medido pelo centro do vaso. O vaso de Kalanchoe classificado deve estar
dentro do intervalo descrito na tabela abaixo, sendo aceitável na
montagem do lote 10cm de variação entre o vaso mais alto e o mais
baixo para que não haja desuniformidade do lote.
Tamanho do Vaso Altura
Pote 11 12 a 26 cm
Pote 15 15 a 32 cm

Obs: Admite-se a montagem da camada em “escada”, com o objetivo de


formar “mix” de cores na camada.
FORMAÇÃO DA PLANTA
Ex: CRISÂNTEMO
A formação da planta é medida pela projeção das laterais do vaso. O vaso de
Crisântemo classificado deve medir:

Tamanho do vaso Diâmetro da planta


Pote 15 e VB 25 a 30 cm

As hastes devem estar firmes e com boa sustentação, as plantas devem estar
bem formadas, com boa massa folhear e as mudas no mesmo estágio de
maturação.
FORMAÇÃO DA PLANTA
Ex: KALANCHOE

O Kalanchoe classificado deverá apresentar uma constituição folhear


homogênea, devendo preencher o vaso quando visto de cima para baixo. Será
aceito 01 vaso por porta vaso fora do padrão.

Ex: AZALÉIA
O vaso de Azaléia deverá apresentar suas mudas bem distribuídas para que
haja uma formação compacta, tanto para folhas como para as flores, sem
falhas, caracterizando uma formação mais redonda possível, de maneira que o
menor diâmetro não seja inferior a 20 cm.
Exemplos de vasos A1

AZALÉIAS
Exemplos de vasos A2

AZALÉIAS
PONTO DE ABERTURA PARA COMERCIALIZAÇÃO

Refere-se à porcentagem com a qual o vaso se encontra coberto por flores


abertas. Deverão estar bem distribuídos pelo vaso.
Ex: CRISÂNTEMO
Tamanho do vaso Nº flores abertas
Pote 15 e VB Mín. 50 % da área do vaso

O lote deverá estar uniforme em ponto 1- aberto, ponto 2- médio ou ponto 3-


fechado, sendo:
Ponto 1 – acima de 80 % da área do vaso com flores abertas;
Ponto 2 – 30 a 80 % da área do vaso com flores abertas;
Ponto 3 – até 30 % da área do vaso com flores abertas.
Ponto 1 (normal) Ponto 3

Ponto 2 Ponto 4
O Veiling considera uniforme o lote (camada ou carrinho) formados pela
combinação dos pontos de abertura. Pontos 1 com 2 , 2 com 3, 3 com 4 como
mostra a seguir:

Ponto 1 com Ponto 2 Ponto 2 com Ponto 3

Será considerado desuniforme em ponto de abertura, o lote que misturar pontos “não vizinhos” ,
como por exemplo, 1 com ponto 3.
CONTINUANDO A FALAR DE PADRÃO...
Excesso de maturação – Ex: Crisântemo
Excesso de maturação é o vaso que apresenta um avançado estágio de
maturação. O lote de Crisântemo vaso será desclassificado por excesso de
maturação quando apresentar mais de 50 % do miolo aberto, para as
variedades margarida ou para as variedades decorativas, pétalas centrais
muito abertas ou descoloração da flor, o que corresponde ao ponto mais aberto
do que o ponto 1.

Ponto 1 (normal)
FALTA DE MATURAÇÃO
Ex: Crisântemo
A falta de maturação é quando ocorre precocidade do botão, podendo
comprometer a sua abertura. Não serão aceitos produtos que sejam enviados
no estágio imaturo, correspondente ao ponto mais fechado do que o ponto 4.

Ponto 4
QUALIDADE

De forma simples e objetiva, QUALIDADE é a


AUSÊNCIA DE DEFEITOS.

A categoria de classificação (A1 ou A2) caracteriza a


qualidade do lote e deverá ser estabelecida conforme
limites de tolerâncias para defeitos graves e leves.
OBSERVAÇÃO QUANTO AO PROCEDIMENTO DE
CLASSIFICAÇÃO
Ex: CRISÂNTEMO

A amostra inspecionada será de até 03 caixas por lote. Se detectado problema,


o classificador inspecionará outra amostra para confirmação da categoria, dentro
do mesmo lote.

Será desclassificado o lote inspecionado através da amostra, que exceder as


tolerâncias discriminadas na tabela de defeitos como A1.

A amostragem dos carrinhos será de 30 % do lote total.


TAB. 1 -TABELA PARA DETERMINAÇÃO DA CATEGORIA DE
QUALIDADE DE ACORDO COM A TOLERÂNCIA AOS DEFEITOS
Defeitos
Defeitos Graves (nº vasos / carrinho) A1 A2
Danos de doenças (ferrugem, pitium, rhizoctonia) Pt. 15 / VB Até 04 Até 14
Danos de pragas (trips, ácaro, mosca minadora) Pt. 15 / VB Até 04 Até 08
Dano mecânico Pt. 15 / VB 0 Até 04
Folhas amarelas na base Pt. 15 / VB 0 Até 08
Folhas secas na base Pt. 15 / VB 0 Até 08
Botões/ flores deformadas Pt. 15 / VB Até 08 Até 20
Haste “mole” Pt. 15 / VB 0 Até 04
Falta de folhas Pt. 15 / VB Até 04 Até 08
Desidratação Pt. 15 / VB 0 0
Defeitos Leves (nº vasos / carrinho) A1 A2
Queima por fitotoxidez Pt.15 / VB 0 Até 08
Resíduo químico Pt.15 / VB 0 Até 04
DEFEITOS GRAVES

Depreciam a aparência e desvalorizam a qualidade do produto, podendo


aumentar de intensidade com o tempo, restringindo ou inviabilizando sua
comercialização.

Os defeitos graves são aqueles que podem continuar a evoluir durante o


processo de comercialização. O produtor deverá selecionar o produto,
eliminando os defeitos antes do embalamento, assegurando requisitos
mínimos de qualidade, abaixo dos quais o produto não poderá ser
comercializado.
DANOS DE DOENÇAS (EX: FERUGEM, PITIUM,
RHIZOCTONIA)

Danos de diferentes características causadas pela infecção de agentes


patogênicos. Será desclassificado o produto que apresentar o sintoma
Imediatamente visualizado na inspeção. Só serão aceitos no A1,
produtos com pouquíssimos pontos de infecção.
PHYTHOPHTORA
PHYTHOPHTORA
BOTRYTIS
BOTRYTIS
DANOS DE PRAGAS (EX: TRIPS, ÁCARO,
MOSCA MINADORA)

• Danos de diferentes características causadas pela infestação de


insetos ou ácaros.

• Será desclassificado o produto que apresentar o sintoma


imediatamente visualizado na inspeção.
DANO MECÂNICO NAS FLORES

• Dano com rompimento ou deformação superficial do tecido da flor


provocada por ação mecânica.
FOLHAS AMARELAS NA BASE

• Depreciação da qualidade causada por início de amarelecimento


nas folhas da base do vaso. Será desclassificado quando sugerir
que o produto terá sua comercialização comprometida ao longo da
cadeia.
FOLHAS SECAS NA BASE

• Depreciação da qualidade causada por folhas secas na base do


vaso. Será desclassificado quando sugerir que o produto terá sua
comercialização comprometida ao longo da cadeia.
BOTÕES / FLORES DEFORMADOS
Alteração visível na conformação do botão ou pétalas
PLANTA MAL FORMADA
PLANTA BEM FORMADA
GRANDE NÚMERO DE BOTÕES
PLANTA MAL FORMADA “DESBALANÇO” NUTRICIONAL
HASTA “MOLE”
Vaso sem embalagem que apresenta separação entre as mudas caindo para
os lados.
HASTA “MOLE”
HASTA “MOLE”
HASTA “MOLE”
FALTA DE FOLHAS

Vaso com retirada proposital de folhas.

Ex: No crisântemo, para “esconder” a ferrugem.


DESIDRATAÇÃO
Falta de turgidez aparente do tecido da flor ou folhas
VASO BEM HIDRATADO
VASO BEM HIDRATADO

Vaso com substrato seco


O TRANSPLANTE RECENTE É UM DEFEITO GRAVE NO
KALANCHOE
DEFEITOS LEVES
São aqueles que depreciam a qualidade, mas não evoluem com o tempo
causando mudança na aparência até o destino final.

São exemplos de defeitos leves:


• -----------------------------

• -----------------------------
DEFEITOS LEVES
São aqueles que depreciam a qualidade, mas não evoluem com o tempo
causando mudança na aparência até o destino final.

São exemplos de defeitos leves:


• Queima por fitotoxidez

• -----------------------------
DEFEITOS LEVES
São aqueles que depreciam a qualidade, mas não evoluem com o tempo
causando mudança na aparência até o destino final.

São exemplos de defeitos leves:


• Queima por fitotoxidez

• Resíduo químico
DEFEITOS LEVES

• Queima por fitotoxidez. Mancha de diferentes características


decorrentes da toxidez, geralmente apresenta aspecto de queima nas
bordas. Desclassificável quando o sintoma está em 5% do lote,
atingindo até 10% da folha.
DEFEITOS LEVES

• Resíduo químico. Manchas difusas leves que recobrem as folhas e


botões dando um aspecto esbranquiçado à planta.
FLORES MANCHADAS

Pode ser um DEFEITO LEVE se for resíduo, ou um DEFEITO GRAVE se


for doença. Como diferenciar????
FLORES MANCHADAS
Geralmente o resíduo sai quando pressionado pela mão com o auxilio
de uma luva, por exemplo.

Sugestão:

Os critérios de Padrão e Qualidade devem ser


discutidos entre os produtores e a área comercial.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO

Ana Paula Sá Leitão van der Geest


anapaula@flortec.com.br

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