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Olá pessoal!
Estamos aqui, mais uma vez, dessa vez para debatermos sobre um tema que é constante
alvo de dúvidas por parte dos concurseiros:
. O objetivo deste artigo
é mostrar como elaborar uma prova discursiva , isto é, aquela em que o
elaborador lhe pede para dissertar sobre um dos temas específicos de T.I. contidos no
edital. Ao final responderemos perguntas freqüentemente feitas sobre o assunto.
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Questionário.
Por incrível que pareça, esta é uma dúvida que vez ou outra surge. A resposta é: tanto
faz. Faça do jeito que você se sente mais confortável. O importante, como diz o edital é
que seja feita em letra
Obviamente, se houver comandos específicos no edital
quanto a este aspecto, você deve segui-los.
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Mais uma vez, fica a seu critério. Normalmente, para provas do CESPE pedisse para
abordar quatro assuntos completamente diferentes, eu provavelmente teria feito quatro
parágrafos falando de coisas que não tem absolutamente nada a ver entre si. Não há
problema nisso. Inclusive, note como o espelho de correção está estruturado justamente
por tópicos. Você facilita a vida do corretor ao separá-los por parágrafo, para ele saber
exatamente onde você abordou o que foi pedido pela questão.
Como eu falei no início, a escolha de forma depende de você. Claro que se você
conseguir achar alguma lógica entre os temas, e desenvolver um texto com começo,
meio e fim, melhor ainda! Apenas note que isso não é estritamente necessário, e pode
lhe tomar um tempo precioso enquanto você pensa na melhor forma de estruturar o
texto.
Finalmente, gostaria de lembrar que isso vale para discursivas de natureza técnica, como
essa do STJ e a maioria aplicada pelo TCU 2008).
A minha opinião (e essa foi a estratégia que segui nesta prova) é que você deve dar uma
³importância´ igualitária aos tópicos, a não ser que algum deles seja obviamente mais
proeminente do que os outros, o que não era o caso nesta prova. Note como, para cada
tópico, eu dediquei uma média de 6 linhas (um parágrafo) para abordá-lo. Isto acabou
me dando certa segurança, pois, como eu não sabia qual seria a pontuação atribuída a
cada parágrafo, achei melhor dar um tratamento nivelado a eles. Por coincidência, o
tópico cuja pontuação foi diminuída na correção, foi, justamente, aquele ao qual atribuí
menos linhas. Não obstante, creio que, neste caso, foi mais por falta de conhecimento
mesmo ± dei uma enrolada no último parágrafo.
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Neste ponto, eu prefiro pecar por excesso do que omissão. Não é uma regra: conheço
pessoas que escrevem pouco e conseguem tirar notas boas. Eu costumo escrever,
, até, pelo menos, a penúltima linha, a não ser que eu não tenha a menor idéia do
que estou falando e minha capacidade de encher lingüiça tenha se esgotado.
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É por isso que eu recomendo que você escreva o máximo de linhas que conseguir (sem
começar a falar bobagens, claro). Caso o contrário, se você quiser escrever poucas
linhas (o que, de forma alguma lhe impedirá de tirar uma boa nota) esteja seguro do que
está falando e seja muito bom em português, para garantir que nenhum erro seja
cometido.
Bem, este é tópico para outro artigo, onde darei umas dicas de como contestar a
correção de uma prova discursiva, via recurso ± feito que não é nada fácil ± além de
apresentar uma redação nota 10!
É isso, pessoal. Espero que este artigo tenha ajudado a quem tinha bastante dúvida sobre
o assunto. Podemos usar este post para montar um FAQ sobre questões discursivas, com
perguntas e respostas de fácil acesso.
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Estamos aqui, mais uma vez, como prometido, para darmos continuidade às nossas
conversas sobre provas discursivas. Primeiramente, gostaria de agradecer todos os
comentários positivos quanto ao último artigo. Fico muito feliz, pois meu objetivo era
esse mesmo: ajudar todos os concurseiros de T.I em sua jornada.
Da última vez eu tinha prometido apresentar uma Redação nota 10 para vocês. Bem, na
verdade é mais de uma. São as, já famosas, redações do TCU 2007 feitas por Klauss
Henry, que respondiam ao segundo dia de provas discursivas ± uma de 20 linhas e a
outra de 50. As provas valiam 20 e 40 pontos, respectivamente. Klauss conseguiu o
feito impressionante de tirar a nota máxima: 60 pontos somados em ambas as provas.
Realmente algo nunca antes visto neste país =P.
Sem mais delongas, aqui estão os comandos das questões e, logo após, as provas.
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mais sentido, de fato, ligar as idéias com começo, meio e fim. E isso o Klauss fez de
forma magistral.
Podem ser feitas várias outras observações, pois os textos são muito ricos. Estude-os
com atenção e você entenderá um pouco melhor o que o avaliador do CESPE. É raro ela
reconsiderar pontos em provas discursivas, e, quando o faz, atribui poucos pontos no
final das contas. As chances de você ganhar dois ou três pontos em uma prova que vale
dez são muito pequenas, a não ser que o avaliador tenha cometido um tremendo engano,
o que não é comum.
Considerações:
1. Seja realista. Antes de tudo, muita calma nessa hora. Analise sua prova e o
espelho de correção. Veja se o seu texto realmente abordou o que o avaliador esperava
que você abordasse. Tente encontrar algum ponto onde você achou que foi injustiçado.
Este passo é básico, não adianta se enganar ± se o seu texto está realmente ruim, talvez
seja melhor poupar o seu tempo fazendo outras coisas. Certa vez, houve uma prova em
que eu precisava de alguns poucos pontos para entrar nas vagas, e estava decidido a
brigar por eles na discursiva. Ao pegar o meu texto e o espelho de correção, notei que
tive sorte em, sequer, atingir o mínimo ± eu não havia falado quase nada que o avaliador
esperava que eu falasse (achei que era para falar sobre um assunto e acabei falando de
outro). Desisti e fui malhar, jogar bola, ao cinema. Foi melhor. Mas claro que você tem
todo o direito de,
, recorrer ± fica a seu critério.
2. Caso, após essa primeira análise, você decida redigir seu recurso, observe os
seguintes pontos:
b. Mostre ( onde você abordou o que foi pedido pela questão. Seja .
Expressões vagas do tipo ³É possível verificar claramente que existe um respeito à
ordenação das ideias e dos argumentos.´ não significam nada para o avaliador. Ele fica
no escuro, a não ser que você mostre onde foi injustiçado. Melhor seria se você
argumentasse nesse estilo: ³Olha, Avaliador, )*++*trecho aqui do texto, eu citei o
que vocês queriam´, e então você cita o trecho em análise. Quanto à argumentação
lógica, você deve mostrar a seqüência de idéias, como por exemplo: ³Essa ideia (cita o
trecho) se conecta com essa (cita outro trecho) que, por sua vez, acaba nesta conclusão
(cita a conclusão)´. Enfim, a ideia é ser explícito, e não ficar divagando muito no seu
recurso. Facilite a vida do avaliador.