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Projeto de Transcrição Faringotonsilites – Prof Thiago Bezerra – 2017.

Obs.: Começa a aula falando que vai cair coisas que não foram dadas na aula, inclusive dos outros
professores, indicando estudar pela bibliografia recomendada e alertando para que não nos
surpreendamos quando chegar na prova e só saber metade dela; Olhar slides.

Plaut-Vincent:

Disfagia dolorosa unilateral, Halitose fétida, bem comprometido, ALTO POTENCIAL DE FORMAR
ABCESSO CERVICAL. Tem duas coisas que chama atenção que faz com que não pensemos tanto em
faringotonsilite por SBHA: Úlcera em tonsila, geralmente unilateral, e em gengiva na região molar
(causado por bacterias relacionados a mal cuidado dentário). Além disso, ele não tem febre,
apesar do quadro tão florido. Então temos que começar a pensar em Plaut-Vincent, e se não tratar
logo, pode voltar no outro dia com abcesso cervical (submentoniana ou submandibular). A disfagia
pode ser discreta, e não tem febre.

Difteria:

Definição clássica: pseudomembranas acinzentadas, que não estão apenas na tonsilla, mas
também no palato mole, úvula e faringe; Tem risco de obstrução respiratória, se essas
pseudomembranas se desprenderem, visto que são muito aderentes como um plástico, e se cair
na glote vai ter dificuldade de respirar. Quando passa o abaixado de língua sobre as
pseudomembranas, elas se soltam, porém é necessário esforço, e deixam a região sangrando
(diferetemente da mononucleose, que são facilmente removíveis e não deixam sangrando).

- Infrequente, devido a vacinação, mudando o perfil epidemiológico. Devido a mudança do perfil


epidemiológico, sendo mais diagnósticado na vida adulta/velhice, se tem menos casos de angina
pseudomembranosa, por outro lado, mais casos de endocardite, pneumonias e osteomielite. Talve
a solução seja revacinar os pacientes com a DTP.

Faringotonsilites agudas:

- Uma das doenças mais comuns no consultório


- 5-15% dos casos que são SBHGA, logo, mesmo nos casos de faringotonsilite de repetição, o
menos provável é que seja SBHGA.

a)Virais

- Causa mais frequente, mesmo nos casos recorrentes.


- até os 3 e após os 15, mais comum q seja viral
- Curso limitado e autoresolutivo. (adenovirus - febre faringoconjuntival)
- Sintomas de leve intensidade: disfonia devido ao edema que pode afetar as cordas vocais,
deixando o paciente rouco, o que não é sinal de gravidade. Diarréia e mialgia mais em crianças.

b) Bacterianas
-SBHA é o mais comum (75% dos 5-15 anos, que é uma faixa etária muito vulnerável às
complicações tardias)
QC? início súbito, febre alta, dor, queda do estado geral (doente rápido); acordou bem e acabou o
dia muito mal, ou dormiu bem e acordou mto mal.
- na oroscopia pode se encontrar apenas hiperemia, mas pode encontrar hipertrofia de tonsilas
com exsudado
-Adenomegalia jugulo digástrica (sinal importante, acima de 2cm ipsilateral), só presente em 60%,
se soma, mas não define;
- Otalgia referida devido ao cruzamento da inervação do IX e X com o VIII, podendo ter otalgia sem
nenhum achado na otoscopia.
Trismo (dificuldade de abrir a boca): causado pelo processo inflamatorio envolvendo os musculos
da mastigação, sugerindo que o processo está se expandindo para áreas adjacentos, evoluindo
provavelmente para a complicação de um abcesso periamigdaliano.
- Crianças apresentam com mais frequência náuseas, vômitos e dor abdminal (pois criança é mais
susceptível a fazer adenopatia entérica, podendo fazer diagnóstico diferencial, inclusive, com
apendicite).
2 critérios: 1 Centor (falei)
Febre alta, incio abrupto
Ausência de tosse (geralmente quando não tem tosse, não tem sintoma viral, pode evoluir com
Linfonodomegalia (maior que 2cm, unilateral ipsilateral, ou bilateral mais proeminente ipsi)
Exsudato
Idade (menor q 3 anos 0 pontos; 3-15 anos; 15-45 0 pontos; +45 anos, perde 1 ponto)
ALTO VALOR PREDITIVO NEGATIVO; se pontuar até 1, baixa probabilidade

Critério com maior acurácia: Fever PAIN? A febre é um critério muito importante; Purulência
(exsudato); Iniciar rapidamente (geralmente vai ao médico em 3 dias); Tonsilas inflamadas e
Ausência de coriza; Se tiver só até 1 desses critérios, não faz ATB; Se mais que 4 -> ATB; Entre 2-3,
faz SNAP (Safe Network Antibiotic Prescription; dá a receita pro paciente, dizendo que não precisa,
mas avisa que se aumentar os sinais, ele pode comprar e tomar esses antibióticos).

Alto grau de suspeita, mas não consegue fechar:


- Teste rápido
- Exame laboratorial (que quase não faz)
- Cultura de orofaringe, principalmente nos casos de amigdalite de repetição (que vc já sabe que
vai evoluir, e esse paciente geralmente vem no começo, podendo dar tempo de sair o resultado e
se usar o ATB mais apropriado)
- Cultura pré-tratamento: pacientes de 3-15 anos, com teste rápido negativo, e sem úlceras orais e
disfonia (pois é sugestivo de viral)
- Cultura pós-tratamento: apenas pacientes com alto risco de FR (histórico familiar, comunidades
com alta prevalencia)
- Cultura dos contactantes: na literatura, não necessário se não tem doença. Em alguns casos, em
que há alto risco de FR de alguma criança...)
TTO: Primeira escolha: Penicilina benzatina e amoxicilina.

Quem interna:
- imunocomprometido
- diabético e descompensado
- quadro pulmonar associado (dispneia/estertores)
- Sinais de choque séptico ou desidratação

Suspeita de abcesso periamigdaliano:


- paciente que mesmo com ATB tem piora abrupta, de quadro unilateral, dor intensa, trismo;
INDICAR PARA OTORRINO para avaliar necessidade de drenar, pra não fazer abcesso cervical
profundo. No começo é facil, se for profundo, tem que fazer cervicotomia.

Mononucleose
Quando penso?
- Primeiramente excluir as outras causas.
- Dor de garganta, não consegue se alimentar, pode ter mononucleose como infecção bacteriana
secundária, apresentando exsudato. Não melhora com beta lactâmico;
- mais frequente na juventude (15-25 anos) -> entre ano novo e carnaval, dois meses depois do
carnaval.
- incubação de 30-45 dias e transmissibilidade de até 1 ano. 37:50

Tríade clínica:
- Febre, pode ser alta
- Astenia
-Em menores de 4 anos: Poliadenomegalia difusa (é o que mais diferencia, mas é incomum no
adulto), esplenomegalia 50% das pessoas (no E.F. é dificil, mas na USG) e hepato 10%
- Tonsilas com pseudomembranas (poupa úvula).
Exames Laboratoriais:
- linfocitose maior que 50%, com atípicos (>10%)
- Sorologia positiva bem precoce, com pico em 4-6 semanas
- Alguns pacientes apresentam aumento de transaminases
- Anticorpo heterófilos não se usa mais na prática (apenas 10-20 dias do início)

Como a evolução é favorável e tratamento é suporte com sintomáticos, deve se acompanhar o


paciente e esperar pelos resultados dos exames, evitando dar ATB sem necessidade para esses
pacientes.
Lembrar sempre que há grande prevalência de esplenomegalia (fazer USG, se possível), e se tiver,
evitar exercício por 1 mês.

Aumento assimétrico de tonsila, sem sintomas associados, pode ser neoplasia.

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